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Informativo_stf_1047

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25 DE MARÇO DE 2022
Edição 1047/2022
DADOS DO 
INFORMATIVO
25 de Março de 2022
Edição 1047/2022
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/informativoSTF/anexo/Informativo_Dados/Dados_InformativosSTF.xlsx
Secretaria-Geral da Presidência
Pedro Felipe de Oliveira Santos
Gabinete da Presidência
Patrícia Andrade Neves Pertence
Diretoria-Geral
Edmundo Veras dos Santos Filho
Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação
Alexandre Reis Siqueira Freire 
Coordenadoria de Difusão da Informação
Thiago Gontijo Vieira
Equipe Técnica
Jean Francisco Corrêa Minuzzi 
Anna Daniela de Araújo M. dos Santos 
Diego Oliveira de Andrade Soares 
João de Souza Nascimento Neto
Luiz Carlos Gomes de Freitas Júnior 
Mariana Bontempo Bastos
Renan Arakawa Pamplona
Ricardo Henrique Pontes
Tays Renata Lemos Nogueira
Capa e projeto gráfico
Flávia Carvalho Coelho Arlant
Diagramação
Gabriela Alves
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Supremo Tribunal Federal — Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal)
Informativo STF [recurso eletrônico] / Supremo Tribunal Federal. N. 1, (1995) – . Brasília : STF, 1995 – .
Semanal.
O Informativo STF, periódico semanal do Supremo Tribunal Federal, apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e 
conclusões dos principais julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas –, em ambiente presencial e virtual. 
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
ISSN: 2675-8210.
1. Tribunal supremo, jurisprudência, Brasil. 2. Tribunal supremo, periódico, Brasil. I. Brasil. Supremo Tribunal Federal (STF). Secretaria de 
Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação. 
CDDir 340.6
Permite-se a reprodução desta publicação, no todo ou em parte, sem alteração do conteúdo, desde 
que citada a fonte.
ISSN: 2675-8210
INFORMATIVO STF. Brasília: Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da 
Informação, n. 1047/2022. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF. 
Data de divulgação: 25 de Março de 2022. 
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
EDIÇÃO 1047/2022 | INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
MINISTRO
LUIZ FUX
Presidente [3.3.2011]
MINISTRA 
ROSA MARIA PIRES WEBER
Vice-presidente [19.12.2011]
MINISTRO 
GILMAR FERREIRA MENDES
Decano [20.6.2002]
MINISTRO 
ENRIQUE RICARDO LEWANDOWSKI
[16.3.2006]
MINISTRA 
CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA
[21.6.2006]
MINISTRO 
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
[23.10.2009]
MINISTRO 
LUÍS ROBERTO BARROSO
[26.6.2013]
MINISTRO 
LUIZ EDSON FACHIN
[16.6.2015]
MINISTRO 
ALEXANDRE DE MORAES
[22.3.2017]
MINISTRO 
KASSIO NUNES MARQUES
[5.11.2020]
MINISTRO 
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
[16.12.2021]
EDIÇÃO 1047/2022 | INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
Nota
Explicativa
Colegiado
1 INFORMATIVO
O Informativo STF, periódico semanal de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal 
(STF), apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e conclusões dos 
principais julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas 
–, em ambiente presencial e virtual. A seleção dos processos noticiados leva em 
consideração critérios de relevância, novidade e contemporaneidade da temática 
objeto de julgamento.
1.1 PLENÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL – ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
Prerrogativa de foro: defensor público e procurador 
de Estado 
 
AMICUS
CURIAE
ÁUDIO
DO TEXTO
TESE FIXADA
Nos termos do artigo 102, I, r, da Constituição Federal (CF) (1), é competência exclusiva 
do Supremo Tribunal Federal (STF) processar e julgar, originariamente, todas as ações 
ajuizadas contra decisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional 
do Ministério Público (CNMP) proferidas no exercício de suas competências constitu-
cionais, respectivamente, previstas nos artigos 103-B, § 4º, e 130-A, § 2º, da CF (2).
RESUMO
Possui plausibilidade e verossimilhança a alegação de que constituição estadual 
não pode atribuir foro por prerrogativa de função a autoridades diversas daque-
las arroladas na Constituição Federal (CF).
As normas que estabelecem hipóteses de foro por prerrogativa de função são 
excepcionais e, como tais, devem ser interpretadas restritivamente (ADI 2.553) (1). 
Ramo do Direito 
Tese oficial
Notícia do jul-
gamento com 
ênfase nas 
conclusões e 
nos principais 
fundamentos 
Título do resumo
INFOGRÁFICO
Indica
a realização 
de audiência 
pública no STF
AUDIÊNCIA
PÚBLICA
Estudo bibliográ-
fico relacionado 
ao processo
LEITURAS
EM PAUTA
Indica
a participação 
de “amigos 
da Corte”
AMICUS
CURIAE
Vídeo da sessão 
de julgamento
VÍDEO DO
JULGAMENTO
Áudio 
da notícia
ÁUDIO
DO TEXTO
Objetivo de 
Desenvolvimento 
Sustentável 
com o qual 
o processo
se relaciona
Resumo 
em síntese
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
EDIÇÃO 1047/2022 | INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1 INFORMATIVO
1.1 PLENÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL
 » Direitos e Garantias Fundamentais; Poder Judiciário
• Interceptação telefônica e prorrogações sucessivas - RE 625263/PR (Tema 
661 RG)
 » Ordem Social
• FUNDEF/FUNDEB: precatório e pagamento de pessoal - ADPF 528/DF
DIREITO DA SAÚDE
• COVID-19: observância das decisões proferidas pelo STF em relação à 
obrigatoriedade de vacinação - ADPF 754 16ª TPI-Ref/DF
DIREITO TRIBUTÁRIO
 » Contribuições Sociais
• PIS e COFINS: parcela não dedutível da base de cálculo - RE 1049811/SE 
(Tema 1024 RG)
 » Imunidade Tributária
• Caracterização das entidades religiosas como instituições de assistência social 
para fins de imunidade tributária - RE 630790/SP (Tema 336 RG)
 » IPI
• Incidência de IPI sobre bacalhau seco e salgado e questão infraconstitucional 
- RE 627280/RJ (Tema 502 RG)
 » Procedimento Administrativo Fiscal
• Art. 38 da Lei 9.430/1996: representação fiscal para fins penais e crimes 
contra a Previdência Social - ADI 4980/DF
EDIÇÃO 1047/2022 | INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2 PLENÁRIO VIRTUAL EM EVIDÊNCIA
2.1 EVOLUÇÃO DO AMBIENTE VIRTUAL
2.2 PASSO A PASSO DAS SESSÕES VIRTUAIS
2.3 PROCESSOS SELECIONADOS
• Notificação pessoal do consumidor por meio de AR para vistoria do medidor 
de energia elétrica - ADI 3703/RJ
• Prorrogação da competência do STF em caso de mandatos cruzados - 
Inq 4342 QO/PR
• Compensação de títulos de empresa pública com débitos de ICMS - ADI 
5882/SC
• Isenção a combustível na Zona Franca de Manaus - ADPF 893/DF
• Proibição da substituição de trabalhador da iniciativa privada em greve por 
servidor público - ADI 1164/DF
3 INOVAÇÕES NORMATIVAS STF
EDIÇÃO 1047/2022 | 
8
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
1 INFORMATIVO
O Informativo, periódico semanal de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), 
apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e conclusões dos principais 
julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas –, em ambiente 
presencial e virtual. A seleção dos processos noticiados leva em consideração critérios 
de relevância, novidade e contemporaneidade da temática objeto de julgamento.
1.1 PLENÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL – DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS; 
PODER JUDICIÁRIO
DIREITO PROCESSUAL PENAL – PROVA; INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA
Interceptação telefônica e prorrogações 
sucessivas - RE 625263/PR (Tema 661 RG) 
AMICUS
CURIAE 
REPERCUSSÃO
GERAL 
ÁUDIO
DO TEXTO 
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 
Parte 1 Parte 2
TESE FIXADA:
“São lícitas as sucessivas renovações de interceptação telefônica, desde que, veri-
ficados os requisitos do artigo 2º da Lei 9.296/1996 e demonstrada a necessidade 
da medida diante de elementos concretos e a complexidade da investigação, a 
decisão judicial inicial e as prorrogações sejam devidamente motivadas, com jus-
tificativa legítima, ainda que sucinta, a embasar a continuidade das investigações. 
São ilegais as motivações padronizadas ou reproduções de modelos genéricos 
sem relação com o caso concreto.”http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=3906320
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3906320&numeroProcesso=625263&classeProcesso=RE&numeroTema=661
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3906320&numeroProcesso=625263&classeProcesso=RE&numeroTema=661
https://drive.google.com/file/d/1YAZfCBYfrhQ7sd_IfIyPKijIOdyhJ5-7/view?usp=sharing
https://www.youtube.com/watch?v=istjoBZYW_M&list=PLippyY19Z47vXyceiJ7aDVm3r83Qz1Za0&index=1
https://www.youtube.com/watch?v=mEPEWqpYVG4&list=PLippyY19Z47vsfv2GY11GMDbfLA7cXptq&index=1
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
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9
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
RESUMO:
A interceptação telefônica pode ser renovada sucessivamente se a decisão judicial 
inicial e as prorrogações forem fundamentadas, com justificativa legítima, mesmo 
que sucinta, a embasar a continuidade das investigações.
Para tanto, devem estar presentes os requisitos do art. 2º da Lei 9.296/1996 (1) e ser 
demonstrada a necessidade concreta da interceptação, bem assim a complexidade 
da investigação. Em qualquer hipótese — decisão inicial ou de prorrogação —, a moti-
vação deve ter relação com o caso concreto. No tocante às prorrogações, não precisa 
ser, necessariamente, exauriente e trazer aspectos novos. 
Cumpre observar que a ausência de resultado incriminatório obtido com eventual 
interceptação de comunicações telefônicas não impede a continuidade da diligência. 
Quanto à duração total de medida de interceptação telefônica, atualmente não se reco-
nhece a existência de um limite máximo de prazo global a ser abstratamente imposto. 
Por oportuno, o prazo máximo de duração do estado defesa (CF, art. 136, § 2º) (2) não 
é fundamento para limitar a viabilidade de renovações sucessivas.
Com esses entendimentos, ao apreciar o Tema 661 da repercussão geral, o Plenário, 
por maioria, deu provimento a recurso extraordinário, para declarar a validade, no 
caso concreto, das interceptações telefônicas realizadas e de todas as provas delas 
decorrentes. Vencidos os ministros Gilmar Mendes (relator), Dias Toffoli, Nunes Marques 
e Ricardo Lewandowski.
(1) Lei 9.296/1996: “Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer 
qualquer das seguintes hipóteses: I – não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração 
penal; II – a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; III – o fato investigado constituir infração penal 
punida, no máximo, com pena de detenção. Parágrafo único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com 
clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo 
impossibilidade manifesta, devidamente justificada.”
(2) CF/1988: “Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de 
Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos 
e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional 
ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. § 1º O decreto que instituir o estado de 
defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos 
termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I – restrições aos direitos de: 
(...) c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; (...) § 2º O tempo de duração do estado de defesa não 
será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões 
que justificaram a sua decretação.”
RE 625263/PR, relator Min. Gilmar Mendes, redator do acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgamento 
em 17.3.2022
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3906320&numeroProcesso=625263&classeProcesso=RE&numeroTema=661
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=3906320
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=3906320
EDIÇÃO 1047/2022 | 
10
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL – ORDEM SOCIAL
FUNDEF/FUNDEB: precatório e pagamento 
de pessoal - ADPF 528/DF 
AMICUS
CURIAE 
ÁUDIO
DO TEXTO 
RESUMO:
O caráter extraordinário dos valores de complementação do FUNDEB pagos pela 
União aos estados e aos municípios, por força de condenação judicial, justifica o 
afastamento da subvinculação prevista nos arts. 60, XII, do ADCT (1) e 22 da Lei 
11.949/2007 (2).
Isso porque a observância à regra da subvinculação implicaria em pontual e insus-
tentável aumento salarial dos professores do ensino básico, que, em razão da regra 
de irredutibilidade salarial, teria como efeito pressionar o orçamento público munici-
pal nos períodos subsequentes — sem que houvesse receita subsequente proveniente 
de novos precatórios inexistentes —, acarretando o investimento em salários além do 
patamar previsto constitucionalmente, em prejuízo de outras ações de ensino a serem 
financiadas com os mesmos recursos.
É inconstitucional o pagamento de honorários advocatícios contratuais com recur-
sos destinados ao FUNDEB, o que representaria indevido desvio de verbas cons-
titucionalmente vinculadas à educação.
O comando constitucional é claro ao afirmar que os recursos recebidos por meio do 
FUNDEB devem ser destinados exclusivamente à educação básica pública. Dessa forma, 
a utilização de tais verbas para pagamento de honorários advocatícios contratuais 
caracterizaria violação direta ao texto constitucional (3). Por outro lado, é admissível o 
pagamento de honorários advocatícios contratuais com verbas provenientes dos juros 
moratórios incidentes sobre o valor do precatório devido pela União.
Com base nesses entendimentos, o Plenário, por unanimidade, julgou improcedente 
arguição de descumprimento de preceito fundamental.
(1) ADCT: “Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta Emenda Constitucional, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 
da Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação básica e à remuneração condigna 
dos trabalhadores da educação, respeitadas as seguintes disposições: (…) XII - proporção não inferior a 60% 
(sessenta por cento) de cada Fundo referido no inciso I do caput deste artigo será destinada ao pagamento 
dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício.”
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5497412
https://drive.google.com/file/d/1EMobUT5qTY_E9dnsdY4GIhmLFQsBFa14/view?usp=sharing
EDIÇÃO 1047/2022 | 
11
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
(2) Lei 11.494/2007: “Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundos 
serão destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em 
efetivo exercício na rede pública. Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-
se: I – remuneração: o total de pagamentos devidos aos profissionais do magistério da educação, em 
decorrência do efetivo exercício em cargo, emprego ou função, integrantes da estrutura, quadro ou tabela de 
servidores do Estado, Distrito Federal ou Município, conforme o caso, inclusive os encargos sociais incidentes; 
II – profissionais do magistério da educação: docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico direto 
ao exercício da docência: direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação 
educacional e coordenação pedagógica; III - efetivo exercício: atuação efetiva no desempenho das atividades 
de magistério previstas no inciso II deste parágrafo associada à sua regular vinculação contratual, temporária 
ou estatutária, com o ente governamental que o remunera, não sendo descaracterizado por eventuais 
afastamentos temporários previstos em lei, com ônus para o empregador, que não impliquem rompimento 
da relaçãojurídica existente.”
(3) Precedente citado: ARE 1.066.281 AgR.
ADPF 528/DF, relator Min. Alexandre de Moraes, julgamento virtual finalizado em 18.3.2022 (sexta-
feira), às 23:59
DIREITO DA SAÚDE – VIGILÂNCIA SANITÁRIA E EPIDEMIOLÓGICA
COVID-19: observância das decisões proferidas 
pelo STF em relação à obrigatoriedade de 
vacinação - ADPF 754 16ª TPI-Ref/DF 
AMICUS
CURIAE 
ÁUDIO
DO TEXTO
RESUMO:
As notas técnicas objeto de análise (1), ao disseminarem informações matizadas 
pela dubiedade e ambivalência, no concernente à compulsoriedade da imunização, 
podem desinformar a população, desestimulando a vacinação contra a Covid-19.
Considerada a ambiguidade com que foram redigidas no tocante à obrigatoriedade 
da vacinação, as notas técnicas podem ferir, dentre outros, os preceitos fundamentais 
que asseguram o direito à vida e à saúde, além de afrontarem entendimento consoli-
dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento das ADIs 6.586/DF e 6.587/
DF e do ARE 1.267.879/SP.
Nesses termos, o Ministério da Saúde (MS) e o Ministério da Mulher, da Família e dos 
Direitos Humanos (MMFDH) devem fazer constar de suas respectivas notas técnicas (1) 
a interpretação conferida pelo STF ao art. 3°, III, d, da Lei 13.979/2020 (2), no sentido 
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5239739
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5497412
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5497412
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6034102
https://drive.google.com/file/d/1UddyYxApd-gullNUknwoy2KEaLFAFvz4/view?usp=sharing
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=755517337
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=755517731
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=755520674
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
EDIÇÃO 1047/2022 | 
12
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
de que: (i) “a vacinação compulsória não significa vacinação forçada, por exigir sem-
pre o consentimento do usuário, podendo, contudo, ser implementada por meio de 
medidas indiretas, as quais compreendem, dentre outras, a restrição ao exercício de 
certas atividades ou à frequência de determinados lugares, desde que previstas em 
lei, ou dela decorrentes”, esclarecendo, ainda, que (ii) “tais medidas, com as limitações 
expostas, podem ser implementadas tanto pela União como pelos estados, Distrito 
Federal e municípios, respeitadas as respectivas esferas de competência”, dando ampla 
publicidade à retificação ora imposta. 
É vedado ao governo federal a utilização do canal de denúncias “Disque 100” do 
MMFDH para recebimento de queixas relacionadas à vacinação contra a Covid-19, 
bem como para o recebimento de queixas relacionadas a restrições de direitos 
consideradas legítimas pelo STF (3). 
Esse canal é um serviço de disseminação de informações sobre direitos de grupos vul-
neráveis e de denúncias de violações de direitos humanos (4). A sua utilização, fora de 
suas finalidades institucionais, configura desvirtuamento do canal.
Com base nesse entendimento, o Plenário, referendou a medida cautelar pleiteada. 
(1) Notas Técnicas 2/2022/SECOVID/GAB/SECOVID/MS e 1/2022/COLIB/CGEDH/SNPG/MMFDH.
(2) Lei 13.979/2020, art. 3º. “Para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional 
de que trata esta Lei, as autoridades poderão adotar, no âmbito de suas competência, entre outras, as seguintes 
medidas: (...) III - determinação de realização compulsória de: (...) d) vacinação e outras medidas profiláticas;”
(3) Precedentes: ADI 6.586; ADI 6.587 e ARE 1.267.879.
(4) Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/servicos/denunciar-violacao-de-direitos-humanos.
ADPF 754 16ª TPI-Ref/DF, relator Min. Ricardo Lewandowski, julgamento virtual finalizado em 18.3.2022 
(sexta-feira), às 23:59
DIREITO TRIBUTÁRIO – CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
PIS e COFINS: parcela não dedutível 
da base de cálculo - RE 1049811/SE 
(Tema 1024 RG) 
REPERCUSSÃO
GERAL 
ÁUDIO
DO TEXTO 
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/vacinas/plano-nacional-de-operacionalizacao-da-vacina-contra-a-covid-19/notas-tecnicas/2022/nota-tecnica-02-2022-vacinacao-de-5-11-anos.pdf/@@download/file/Nota%20T%C3%A9cnica%2002.2022%20-%20Vacina%C3%A7%C3%A3o%20de%205-11%20anos.pdf
https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2022/janeiro/NotaTcnicaSEI_MDH2723962.pdf
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=755517337
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=755517731
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=755520674
https://www.gov.br/pt-br/servicos/denunciar-violacao-de-direitos-humanos
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6034102
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6034102
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5193219
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=5193219&numeroProcesso=1049811&classeProcesso=RE&numeroTema=1024
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=5193219&numeroProcesso=1049811&classeProcesso=RE&numeroTema=1024
https://drive.google.com/file/d/1lv_7kg1MbqAx1OdbIrjGmeIE6xZ5-K1i/view?usp=sharing
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
EDIÇÃO 1047/2022 | 
13
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
TESE FIXADA:
“É constitucional a inclusão dos valores retidos pelas administradoras de cartões 
na base de cálculo das contribuições ao PIS e da COFINS devidas por empresa 
que recebe pagamentos por meio de cartões de crédito e débito.”
RESUMO:
O valor total recebido por empresa, mediante venda por meio de cartão de cré-
dito ou débito, ainda que uma parte desse montante seja repassado à adminis-
tradora do cartão, se insere na base de cálculo das contribuições para o PIS e 
para a COFINS.
As taxas retidas pelas administradoras de cartões de crédito e débito constituem cus-
tos operacionais do contribuinte, repassados aos clientes no momento da venda ou da 
prestação dos serviços, integrando, dessa forma, o conceito de faturamento. Nesses 
termos, eventual interpretação que retire os custos operacionais do conceito legal de 
faturamento acaba por esvaziar a base de cálculo da incidência fiscal.
Ademais, não existindo em nosso ordenamento jurídico previsão que autorize a hipótese 
de não incidência pretendida pelo recorrente, descabe ao Poder Judiciário desempe-
nhar a função de legislador positivo.
Com base nesse entendimento, o Plenário, por maioria, ao apreciar o Tema 1024 da 
repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário.
RE 1049811/SE, relator Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgamento 
virtual finalizado em 18.3.2022 (sexta-feira), às 23:59
DIREITO TRIBUTÁRIO – IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
Caracterização das entidades religiosas como 
instituições de assistência social para fins de 
imunidade tributária – RE 630790/SP (Tema 336 RG) 
AMICUS
CURIAE 
REPERCUSSÃO
GERAL 
ÁUDIO
DO TEXTO
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=5193219&numeroProcesso=1049811&classeProcesso=RE&numeroTema=1024
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=5193219&numeroProcesso=1049811&classeProcesso=RE&numeroTema=1024
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5193219
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5193219
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=3958617
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3958617&numeroProcesso=630790&classeProcesso=RE&numeroTema=336
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3958617&numeroProcesso=630790&classeProcesso=RE&numeroTema=336
https://drive.google.com/file/d/1jMKGmmxKWUtujiL0UjoVp5xguF5arEjp/view?usp=sharingEDIÇÃO 1047/2022 | 
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
TESE FIXADA:
“As entidades religiosas podem se caracterizar como instituições de assistência 
social a fim de se beneficiarem da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, 
‘c’, da Constituição, que abrangerá não só os impostos sobre o seu patrimônio, 
renda e serviços, mas também os impostos sobre a importação de bens a serem 
utilizados na consecução de seus objetivos estatutários.”
RESUMO:
As organizações assistenciais religiosas podem ser abrangidas pela imunidade 
prevista no art. 150, VI, “c”, da CF/1988 (1).
Essas entidades desempenham um papel extremamente relevante, não sendo raras 
as que possuem um componente social que, para além de colaborar com o Estado, 
muitas vezes substituem a ação estatal na assistência aos necessitados. Nesse sentido, 
as ações assistenciais exercidas por entidades religiosas são plenamente compatíveis 
com o modelo constitucional brasileiro de assistência social.
Além disso, a Corte vem conferindo amplitude à norma constitucional imunizante (2), 
de modo a abranger todos os impostos que de alguma forma possam desfalcar o 
patrimônio, prejudicar as atividades ou reduzir as rendas da entidade imune, ainda 
que estejam apenas indiretamente relacionados com as suas finalidades essenciais. A 
condição é que os recursos obtidos sejam vertidos ao implemento de tais fins. 
Havendo correspondência entre o recurso obtido e a aplicação nas finalidades essen-
ciais, restará configurado o liame exigido pelo texto constitucional. Dessa forma, o 
alcance da imunidade é determinado pela destinação dos recursos auferidos pela 
entidade, e não pela origem ou natureza da renda.
Com base nesse entendimento, o Plenário, por unanimidade, apreciando o Tema 336 
da repercussão geral, conheceu do recurso extraordinário e deu-lhe provimento.
(1) CF, art. 150. “Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, 
ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) VI - instituir impostos sobre: (...) c) patrimônio, renda ou serviços dos 
partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de 
educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;”
(2) Precedentes: RE 237.718; RE 611.510 (Tema 328 RG); Enunciado 52 da Súmula Vinculante.
RE 630790/SP, relator Min. Roberto Barroso, julgamento virtual finalizado em 18.3.2022 (sexta-
feira), às 23:59
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3958617&numeroProcesso=630790&classeProcesso=RE&numeroTema=336
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3958617&numeroProcesso=630790&classeProcesso=RE&numeroTema=336
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=255915
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=755785041
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3858787&numeroProcesso=611510&classeProcesso=RE&numeroTema=328
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/seq-sumula811/false
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=3958617
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=3958617
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
DIREITO TRIBUTÁRIO – IPI
DIREITO PROCESSUAL CIVIL – REPERCUSSÃO GERAL
Incidência de IPI sobre bacalhau seco e 
salgado e questão infraconstitucional – 
RE 627280/RJ (Tema 502 RG)
REPERCUSSÃO
GERAL 
ÁUDIO
DO TEXTO
TESE FIXADA:
“É infraconstitucional, a ela se aplicando os efeitos da ausência de repercussão 
geral, a controvérsia relativa à incidência de IPI sobre o bacalhau seco e salgado 
oriundo de país signatário do GATT.”
RESUMO:
Não possui repercussão geral, diante de sua natureza infraconstitucional, a dis-
cussão sobre a incidência de IPI sobre o bacalhau seco e salgado vindo de país 
signatário do GATT. 
Em razão da natureza infraconstitucional da controvérsia posta no recurso extraordiná-
rio, que demandaria o reexame do acervo probatório dos autos e da legislação infra-
constitucional pertinente (Código Tributário Nacional, Lei 4.502/1964, Lei 10.451/2002, 
Decreto 4.070/2001 e Decreto 4.544/2002), cabe a revisão do reconhecimento da 
repercussão geral, nos termos do art. 323-B do Regimento Interno do Supremo Tribunal 
Federal (RI/STF) (1) (2).
Com base nesse entendimento, o Plenário, por unanimidade, após rever o reconheci-
mento da repercussão geral quanto ao Tema 502 da repercussão geral, não conhe-
ceu do recurso extraordinário.
(1) Precedentes citados: RE 660970; AI 235708 AgR; AI 708736 AgR; AI 845360 AgR; ARE 916075 AgR; AI 
711909 AgR; RE 362596 AgR; ARE 804350 AgR; AI 651473 Edv-AgR; ARE 1279288 AgR.
(2) RI/STF: “Art. 323-B. O relator poderá propor, por meio eletrônico, a revisão do reconhecimento da repercussão 
geral quando o mérito do tema ainda não tiver sido julgado.” (Incluído pela Emenda Regimental 54, de 1º.7.2020)
RE 627280/RJ, relator Min. Roberto Barroso, julgamento virtual finalizado em 18.3.2022 (sexta-
feira), às 23:59
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=3920968
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3920968&numeroProcesso=627280&classeProcesso=RE&numeroTema=502
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3920968&numeroProcesso=627280&classeProcesso=RE&numeroTema=502
https://drive.google.com/file/d/1uxxXbtO9Skr0DADaXKn4_nfaalI__ppS/view?usp=sharing
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3920968&numeroProcesso=627280&classeProcesso=RE&numeroTema=502
http://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15346315621&ext=.pdf
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=614255
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=566825
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=626305
http://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=312638949&ext=.pdf
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=585188
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=585188
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=605942
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=6883397
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2500936
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=754298298
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=3920968
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=3920968
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
DIREITO TRIBUTÁRIO – PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO FISCAL
Art. 38 da Lei 9.430/1996: representação 
fiscal para fins penais e crimes contra 
a Previdência Social - ADI 4980/DF 
AMICUS
CURIAE 
ÁUDIO
DO TEXTO 
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 
Parte 1 Parte 2
RESUMO:
A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes de apropriação indébita 
previdenciária e de sonegação de contribuição previdenciária será encaminhada 
ao ministério público depois de proferida a decisão final, na esfera administrativa, 
sobre a exigência fiscal do crédito tributário correspondente.
Não se vislumbra inconstitucionalidade formal ou material do art. 83 da Lei 9.430/1996 
(1). A alteração normativa condiciona o momento de envio da representação fiscal, para 
fins penais — no tocante aos crimes de apropriação indébita previdenciária e de sone-
gação de contribuição previdenciária —, à necessidade de exaurimento do processo 
administrativo de constituição do crédito. Logo, o dispositivo impugnado confere line-
aridade ao procedimento administrativo, ao estender àqueles delitos idêntica solução 
prevista para os demais crimes contra a ordem tributária. 
O preceito tem como destinatários os agentes fiscais. Ele não cuida do momento de 
consumação de delitos, tampouco versa sobre condição de procedibilidade paraa 
persecução penal. Portanto, é inapropriada a discussão sobre a natureza dos crimes 
envolvidos, especialmente por se tratar de clara opção política do legislador. Ademais, 
o entendimento pela constitucionalidade da norma encontra apoio na jurisprudência 
do STF (2). 
Com esses entendimentos, o Plenário conheceu de ação direta de inconstitucionalidade 
e, por maioria, julgou improcedentes os pedidos nela formulados.
(1) Lei 9.430/1996: “Art. 83. A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes contra a ordem tributária 
previstos nos arts. 1º e 2º da Lei 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e aos crimes contra a Previdência Social, 
previstos nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), será 
encaminhada ao Ministério Público depois de proferida a decisão final, na esfera administrativa, sobre a 
exigência fiscal do crédito tributário correspondente.”
(2) Precedentes citados: ADI 1.571; HC 81.611; e ADI 4.974.
ADI 4980/DF, relator Min. Nunes Marques, julgamento finalizado em 10.3.2022
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4425229
https://drive.google.com/file/d/1kpxOhAd1Zsp8lWG8iusYlMqlSvKzhVLo/view?usp=sharing
https://www.youtube.com/watch?v=pBQTel2cB9M&list=PLippyY19Z47tJ4IMmlkiLdY_yh6jNkdoL&index=2
https://www.youtube.com/watch?v=SKBTXwzgeVA&list=PLippyY19Z47tJ4IMmlkiLdY_yh6jNkdoL&index=4
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1662828
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1990524
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4425210
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4425229
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2 PLENÁRIO VIRTUAL EM EVIDÊNCIA
O Plenário Virtual em Evidência consiste na seleção e divulgação dos principais 
processos liberados para julgamento pelos colegiados do STF em ambiente virtual, 
com destaque especial para as ações de controle de constitucionalidade e processos 
submetidos à sistemática da Repercussão Geral.
O serviço amplia a transparência das sessões virtuais do Supremo Tribunal Federal 
(STF) por meio da difusão de informações sobre os processos que foram apresentados 
para julgamento nesse ambiente eletrônico.
As informações e referências apresentadas nesta edição têm caráter meramente 
informativo e foram elaboradas a partir das pautas e calendários de julgamento 
divulgados pela Assessoria do Plenário, de modo que poderão sofrer alterações 
posteriores. Essa circunstância poderá gerar dissonância entre os processos divulgados 
nesta publicação e aqueles que vierem a ser efetivamente julgados pela Corte.
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2.1 EVOLUÇÃO DO AMBIENTE VIRTUAL
2007
CRIAÇÃO DO PLENÁRIO VIRTUAL (PV) PARA 
APRECIAÇÃO SOBRE A EXISTÊNCIA DE 
REPERCUSSÃO GERAL (RG) 
• Permitiu aos ministros do STF 
deliberarem se determinada matéria 
apresenta ou não RG; 
• Requisito introduzido pela Emenda 
Constitucional (EC) 45/2004 (Reforma 
do Judiciário) para admissibilidade de 
Recurso Extraordinário (RE); 
• Celeridade na análise de temas de 
RG: o Plenário Virtual funciona 24 
horas por dia e é possível que os 
ministros o acessem de forma remota, 
permitindo a votação mesmo estando 
fora de seus gabinetes; 
• Inicialmente, apenas os ministros 
e os tribunais cadastrados tinham 
acesso ao sistema. 
2010
Emenda Regimental 42 
(2/12/2010)SS
O MÉRITO DE TEMAS DE REPERCUSSÃO 
GERAL PASSOU A SER JULGADO NO 
PLENÁRIO VIRTUAL 
• Requisito: manifestação do relator 
pela reafirmação de jurisprudência 
dominante da Corte; 
• Aumento da celeridade no julgamento 
de mérito de temas de RG.
1 Art. 323-a. O julgamento de mérito de questões com repercussão
geral, nos casos de reafirmação de jurisprudência dominante da
Corte, também poderá ser realizado por meio eletrônico. (Incluído
pela Emenda Regimental n. 42, de 2 de dezembro de 2010)
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL042-2010.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL042-2010.PDF
EDIÇÃO 1047/2022 | 
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2019
Resolução 642 
(14/06/2019) 
• Dispôs sobre o julgamento de 
processos em listas, virtuais ou 
presenciais;
• Definiu que as sessões virtuais serão 
realizadas semanalmente, com 
início, em regra, às sextas-feiras;
• Previu que o ministro relator 
inserirá ementa, relatório e voto no 
ambiente virtual;
2020
Emenda Regimental 53 
(18/03/2020)
• Todos os processos de competência 
do Tribunal poderão, a critério 
do relator ou do ministro vistor 
com a concordância do relator, 
ser submetidos a julgamento em 
listas de processos em ambiente 
presencial ou eletrônico, observadas 
as respectivas competências das 
Turmas ou do Plenário.
2016
CRIAÇÃO DO AMBIENTE 
DAS SESSÕES VIRTUAIS
Emenda Regimental 51
(22/06/2016)2
Resolução 587
(29/07/2016)3
Ambiente eletrônico de 
julgamento em Plenário e Turmas
Competência: apreciação de agravos 
internos e embargos de declaração. 
2 Art. 21-b. O Relator poderá liberar para julgamento listas de 
processos em ambiente presencial ou eletrônico. (Incluído pela 
Emenda Regimental n. 52, de 14 de junho de 2019) Parágrafo 
único. A critério do Relator, poderão ser submetidos a julgamento 
em ambiente eletrônico, observadas as respectivas competências 
das Turmas ou do Plenário, os seguintes processos: 
I – agravos internos, regimentais e embargos de declaração; 
II – medidas cautelares em ações de controle concentrado; 
V – demais classes processuais cuja matéria discutida tenha 
jurisprudência dominante no âmbito do STF. 
3 Art. 1º Os agravos internos e embargos de declaração 
poderão, a critério do relator, ser submetidos a julgamento em 
ambiente eletrônico, por meio de sessões virtuais, observadas 
as respectivas competências das Turmas ou do Plenário. (...)
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/Resolucao642alterada.pdf
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/Resolucao642alterada.pdf
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL053-2020.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL053-2020.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL051-2016.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL051-2016.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO587-2016.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO587-2016.PDF
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
Resolução 675 
(22/04/2020) 
• Atualização do sistema implementada 
em maio de 2020 permitiu que o 
relatório e os votos dos ministros sejam 
disponibilizados no sítio eletrônico do 
STF durante a sessão de julgamento 
(alterou a Resolução 642); 
• As sustentações orais por meio 
eletrônico serão automaticamente 
disponibilizadas no sistema de 
votação dos Ministros e ficarão 
disponíveis no sítio eletrônico do 
STF durante a sessão de julgamento 
(alterou a Resolução 642).
• Iniciada a sessão virtual, os 
advogados e procuradores 
poderão realizar esclarecimentos 
exclusivamente sobre matéria 
de fato, por meio do sistema de 
peticionamento eletrônico do STF, 
os quais serão automaticamente 
disponibilizados no sistema de 
votação dos Ministros."Resolução 684 
(21/05/2020) 
• Iniciado o julgamento, os demais 
ministros têm até seis dias úteis 
para se manifestar (alterou a 
Resolução 642).
• As sessões em ambiente virtual 
do Supremo Tribunal Federal (STF) 
passaram a ter duração de 6 dias 
úteis. Início: sexta-feira, à 0h; Término: 
sexta-feira seguinte, às 23h59.
PAINEL COVID
PAINEL JULGAMENTOS VIRTUAIS
Resolução 690 
(1º/06/2020)
• O ministro que não se pronunciar 
terá sua não participação registrada 
na ata do julgamento (alterou a 
Resolução 642).
• Não alcançado o quórum de votação 
ou havendo empate na votação, o 
julgamento será suspenso e incluído 
na sessão virtual imediatamente 
subsequente, a fim de que sejam 
colhidos os votos dos ministros 
ausentes (alterou a Resolução 642).
Resolução 669 
(19/03/2020)• Medidas cautelares em ações de 
controle concentrado, referendo 
de medidas cautelares e de 
tutelas provisórias e demais 
classes processuais, inclusive 
recursos com repercussão 
geral reconhecida, cuja matéria 
discutida tenha jurisprudência 
dominante no âmbito do STF, 
puderam ser submetidos a 
julgamento virtual no STF (alterou a 
Resolução 642).
• Nas hipóteses de cabimento de 
sustentação oral previstas no 
regimento interno do Tribunal, 
faculta-se aos habilitados nos autos 
o encaminhamento das respectivas 
sustentações por meio eletrônico 
após a publicação da pauta e 
até 48 horas antes de iniciado o 
julgamento em ambiente virtual 
(alterou a Resolução 642). 
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/Resolucao675.pdf
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/Resolucao675.pdf
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO684-2020.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO684-2020.PDF
http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=448822&ori=1
http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=448822&ori=1
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO690-2020.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO669-2020.PDF
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21
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2.2 PASSO A PASSO DAS SESSÕES VIRTUAIS
No âmbito do Supremo Tribunal Federal, o sistema colegiado de julgamento em 
ambiente eletrônico ocorre por meio de sessões de julgamento realizadas em tempo 
real, por videoconferência e sessões de julgamento inteiramente realizadas em ambiente 
eletrônico (sessões virtuais). 
As inovações reforçaram as medidas adotadas pelo STF para reduzir a circulação interna 
de pessoas e o deslocamento laboral como forma de prevenção ao novo coronavírus.
INCLUSÃO EM PAUTA PARA 
JULGAMENTO VIRTUAL
O ministro relator pode submeter a 
julgamento em sessão no ambiente 
virtual qualquer classe e incidente 
processual, a seu critério.
1
SUSTENTAÇÃO ORAL
Após a publicação da pauta e até 48 
horas antes do início do julgamento, 
os advogados, os procuradores e 
demais habilitados podem encaminhar 
sustentação oral. 
O envio das mídias é feito pelo Sistema 
de Peticionamento Eletrônico, que gera 
um protocolo de recebimento e registro 
no andamento processual. 
Além disso, os arquivos são 
disponibilizados imediatamente aos 
gabinetes dos ministros.
3
PUBLICAÇÃO DA PAUTA E DO 
CALENDÁRIO DE JULGAMENTO
As listas dos processos liberados para 
julgamento são divulgadas no site do 
STF, e a pauta é publicada no Diário 
de Justiça Eletrônico (DJe), respeitado 
o prazo de 5 dias úteis entre a data 
da publicação da pauta e o início do 
julgamento (art. 935 do CPC).
2
RELATOR: INCLUSÃO 
DO RELATÓRIO E VOTO
O relator insere, no sistema virtual, 
relatório e voto, que são disponibilizados 
no site do STF durante toda a sessão de 
julgamento virtual.
4
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL: 
VOTAÇÃO
Iniciado o julgamento virtual, os demais 
ministros têm até 6 dias úteis para 
votar. As possibilidades de manifestação 
são: acompanhar o relator, com ou sem 
ressalva de entendimento; divergir do 
relator; ou acompanhar a divergência, 
com ou sem ressalvas.
Assim como no Plenário físico, não 
há qualquer impedimento para que 
um ministro modifique seu voto até 
o fim da sessão. Caso um ministro 
modifique seu voto, a alteração 
aparecerá em vermelho, indicando 
novo posicionamento.
As partes, os advogados e toda a 
sociedade podem acompanhar, em 
tempo real, a sessão de julgamento 
e visualizar os votos dos ministros 
e demais manifestações, que ficam 
disponíveis no site do STF durante toda 
a sessão de julgamento virtual (on-line 
e em tempo real).
5
PEDIDO DE VISTA
Os ministros podem ainda pedir vista 
ou destaque para julgamento no 
ambiente presencial. 
As devoluções de vistas de processos 
iniciados em sessão presencial, a 
critério do ministro vistor e com a 
concordância do relator, também 
podem ter seu julgamento continuado 
em ambiente virtual.
7
QUESTÕES DE FATO E 
MEMORIAIS
Os advogados, os procuradores e 
demais habilitados podem realizar 
esclarecimentos sobre matéria de 
fato e apresentar memoriais durante 
a sessão de julgamento, que serão 
automaticamente disponibilizados no 
sistema de votação dos ministros.
6
DESTAQUE PARA JULGAMENTO 
NO AMBIENTE PRESENCIAL
No caso de pedido de destaque feito por 
qualquer ministro, o relator encaminhará 
o processo ao órgão colegiado 
competente para julgamento presencial, 
com a publicação de nova pauta e 
reinício do julgamento, desconsiderando-
se os votos já proferidos.
8
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SUMÁRIO
QUÓRUM
No Plenário, não alcançado o quórum 
de votação mínimo de seis votos, 
ou havendo empate na votação, o 
julgamento será suspenso e incluído 
na sessão virtual imediatamente 
subsequente, a fim de que sejam 
colhidos os votos dos ministros ausentes.
No julgamento de habeas corpus ou de 
recurso de habeas corpus, proclamar-
se-á, na hipótese de empate, será 
proclamada a decisão mais favorável 
ao paciente.
A declaração de constitucionalidade 
ou inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo deverá ser pronunciada por 
maioria qualificada de 6 votos em um 
mesmo sentido.
9
PLACAR DE VOTOS
O acesso ao placar, inclusive parcial, 
de determinado julgamento pode 
ser feito por meio da aba “Sessão 
Virtual”, disponível na página de 
acompanhamento processual dos 
processos que estiverem em pauta.
11
AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO
O ministro que não se pronunciar no prazo 
regimental terá sua não participação 
registrada na ata do julgamento.
10
12CONCLUSÃO DO JULGAMENTO
Finalizado o julgamento virtual e 
alcançados os quóruns regimentais, o 
resultado será computado às 23h59 do 
dia previsto para o término da sessão. 
A decisão de julgamento será divulgada 
no andamento processual, e o respectivo 
acórdão publicado no DJe.
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SUMÁRIO
2.3 PROCESSOS SELECIONADOS
Julgamento Virtual: 25/03/2022 a 01/04/2022 
ADI 3703/RJ 
Relator(a): EDSON FACHIN 
 
Notificação pessoal do consumidor por meio de AR para vistoria do 
medidor de energia elétrica
Constitucionalidade ou não de lei estadual que impõe às concessionárias de 
energia elétrica a expedição de notificação prévia, com aviso de recebimento, 
para realização de vistorias técnicas. Jurisprudência: ADI 3874 
Inq 4342 QO/PR 
Relator(a): EDSON FACHIN 
Prorrogação da competência do STF em caso de mandatos cruzados 
Controvérsia referente à prorrogação da competência do STF nos casos 
em que parlamentar é eleito para a outra casa legislativa do Congresso 
Nacional, sem solução de continuidade entre os mandatos. 
ADI 5882/SC 
Relator(a): GILMAR MENDES 
 
Compensação de títulos de empresa pública com débitos de ICMS
Análise da constitucionalidade ou não de lei estadual que concede incentivo 
fiscal de ICMS sem autorização do CONFAZ. Jurisprudência: ADPF 198, ADI 5127
LEITURAS
EM PAUTA
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2377442
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2499596
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5090101
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5341922
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur433133/false
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur347865/false
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF&pagina=Leituras_Em_Pauta
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SUMÁRIO
ADPF 893/DF 
Relator(a): CÁRMEN LÚCIA 
Isenção a combustível na Zona Franca de Manaus 
Discussão sobre a validade jurídica de veto presidencial a projeto de lei 
relacionado à isenção do Imposto de Importação (II) e do Imposto sobre 
Produtos Industrializados (IPI) sobrea importação de petróleo e seus derivados 
no âmbito da Zona Franca de Manaus. Jurisprudência: ADI 1254 MC 
ADI 1164/DF 
Relator(a): NUNES MARQUES 
Proibição da substituição de trabalhador da iniciativa privada em greve 
por servidor público 
Constitucionalidade ou não de lei distrital, que veda a substituição, por servidor 
público, de trabalhadores da iniciativa privada em greve. Jurisprudência: 
ADI 4142, ADI 3848, ADI 5087, ADI 4154 
3 INOVAÇÕES NORMATIVAS STF
Portaria 45, de 21.3.2022 — Designa os integrantes do Comitê Executivo de Proteção 
de Dados (CEPD) do Supremo Tribunal Federal.
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6281983
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur118048/false
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1604011
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur419263/false
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur294793/false
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur432134/false
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur179476/false
http://www.stf.jus.br/arquivo/norma/portariapr045-2022.pdf
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – STF
Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação – SAE 
Coordenadoria de Difusão da Informação – CODI
codi@stf.jus.br
	1.1 Plenário
	2.1 EVOLUÇÃO DO AMBIENTE VIRTUAL
	2.2 PASSO A PASSO DAS SESSÕES VIRTUAIS

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