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Células Natural Killer e Vigilância Imunológica
RESUMO
As células natural killer (termo oriundo do inglês Natural Killer Cell), também conhecidas como células exterminadoras naturais ou células NK são definidas como células citotóxicas não específicas que são importantes na resposta precoce às células tumorais e infecções virais.
As células NK desempenham papéis fundamentais para o corpo humano, especialmente na ação de defesa contra doenças, como cânceres, a herpes e a hepatite. As células NK ficam em diversos tecidos do corpo humano e são importantes nessa vigilância imunológica. Fazem parte da imunidade inata e correspondem a cerca de 10 a 20% dos linfócitos circulantes. Representa um dos principais mecanismos de vigilância e ataque contra células estranhas, isto é, contra agentes externos ao organismo, do sistema imunológico. São, ainda, citotóxicas, ou seja, possuem a capacidade de destruir outras células. Os pequenos grânulos em seu interior possuem substâncias que atacam, quando percebem um mau funcionamento em alguma unidade do organismo.Para isso, as células NK não precisam ter um reconhecimento prévio do agente externo. É parte das ações de imunidade inata do organismo, isto é, já nascem com as pessoas e não necessitam de substâncias exteriores para agir. É papel do sistema imune, afinal, destruir a evolução de patologias e, nesse contexto, as células cumprem essa função. Assim que nota a presença de agentes estranhos, as células NK agem e evitam a progressão. Os agentes estranhos não precisam ser, necessariamente, vírus e outras infecções. As células NK também podem atacar unidades de órgãos transplantados e até do próprio corpo humano, na hipótese de modificações que podem levar a um câncer. Quando as células NK percebem que uma molécula específica na superfície das células apresenta uma alteração, elas ativam um receptor capaz de liberar proteínas que matam a unidade infectada e, assim, evita a proliferação. Diferem funcionalmente dos integrantes da imunidade adaptativa por reagirem de maneira rápida, talvez em poucas horas, durante a invasão do organismo por vírus e bactérias. Ao contrário, os linfócitos T podem levar dias até iniciarem a resposta imune efetiva, embora apresentem muito em comum com as células NK, especialmente pela presença de marcadores de superfície. As células NK são independentes, e os pacientes com ausência das NK sofrem de infecções virais persistentes. Nessa situação, esses agentes só podem ser eliminados com a ação de drogas antivirais, embora apresentem resposta imune adaptativa. A imunidade inata e as células NK são de grande importância em pediatria.  A imunidade inata é a primeira linha de defesa contra os patógenos e é composta pela resposta de granulócitos, monócitos, macrófagos, células dendríticas e natural killer. Alguns patógenos responsáveis pelas infecções intraútero, intraparto e pós-parto estimulam a resposta imune fetal e neonatal. As células NK dos recém-nascidos apresentam função reduzida com menos ação citotóxica contra vírus, embora sejam equivalentes em números às dos adultos. Muitas doenças infecciosas são combatidas efetivamente enquanto o sistema imune adaptativo ainda não estiver definitivamente desenvolvido. Os progenitores linfoide e mieloide, que estão no saco vitelino desde a quarta semana de gestação, migram para o fígado, principal órgão hematopoiético durante esse período, no qual proliferam sofrendo somente discreta diferenciação. Posteriormente, são encontrados no baço, timo e medula óssea. A imunidade pode ser classificada em inata (inespecífica) ou adquirida (específica), que, por sua vez, é dividida em imunidade humoral e celular.
Imunidade inata
A imunidade inata é a primeira linha de defesa na exposição a um agente infeccioso e é ativada independente do contato prévio com antígenos. Ela é composta de barreiras epiteliais (pele e mucosas), citocinas, proteínas do sistema complemento e das células circulantes (fagócitos e células natural killer)
Imunidade adaptativa
O déficit na imunidade inata acarreta redução da ativação do sistema adaptativo, já que esses dois componentes estão interligados. A resposta imune adaptativa divide-se em resposta mediada por células e resposta mediada por anticorpos. Os linfócitos são suas células efetoras.
Imunidade celular
Os precursores das células T são identificados no fígado fetal na sétima semana de gravidez, mas ainda não expressam CD3 em sua superfície. Migram para o timo, onde completam sua proliferação. Entre 18 e 24 semanas, os linfócitos T já se encontram em número semelhante ao do adulto. É no timo que ocorre a formação do receptor de célula T, conferindo a essas células especificidade e capacidade de reconhecimento do que lhes é próprio
Conclusão 
A imunidade inata é uma barreira anti-infecciosa de importância em pediatria. O recém-nascido tem capacidade de defesa limitada contra agressões de seu meio, decorrente das características de seu sistema imunológico ao nascimento. Esse conhecimento sustenta a prevenção de agravos infecciosos, seja a partir do reconhecimento precoce e tratamento adequado das doenças já instaladas e especialmente da restrição à exposição a antígenos das crianças durante esse período de fragilidade imunológica.

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