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Visagismo Tricologia Gerontologia Biofotônica Biossegurança e Boas práticas laboratoriais Msc, Bárbara Vieira Objetivo: Entender e aplicar os conceitos de biossegurança, conhecer riscos biológicos e previní-los. Conceito: É o conjunto de ações voltadas para a prevenção minimização ou a eliminação de riscos inerentes as atividades da pesquisa, produção, ensino e desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços visando a saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados - 1996 Conceito de Biossegurança Conjunto de medidas técnicas e administrativas, educacionais, médicas e psicológicas empregadas para prevenir acidentes em ambientes biotecnológicos. (1996) Conceito biossegurança Procedimentos adotados para evitar os riscos das atividades da biologia (1998) Mas como começou essa história ? Histórico da Biossegurança 1941- 74 casos de brucelose associados a laboratório, aerossol 1949- 222 infecções virais, 1951 – 1342casos de brucelose, tuberculose, tifo, Histórico da Biossegurança Década de 70 – Conferência de Asilomar na Califórnia. Marco na história, primeira vez que se discutiu proteção aos pesquisadores e profissionais. Suspensão de pesquisas que envolviam DNA recombinante, reconhecendo como potencial perigo. É precursora do princípio da precaução. 1974- Classificação de riscos de agentes etiológicos pela CDC. O que é o CDC? Centro de controle de prevenção de doenças, dos Estados Unidos. Trabalha na proteção da saúde publica e da segurança da população, provendo informações para embasar decisões quanto à saúde e promove esta através de parcerias com departamentos estaduais de saúde e outras organizações. Histórico da Biossegurança Anos 80, precauções para manipulação de fluidos biológicos (HIV). 1983 – primeiro produto biológico na medicina, insulina recombinante. Década de 90 – 1ª Planta transgênica. 1996 – primeiro mamífero clonado – ovelha dolly. 1999 – protocolo Cartagena – Disciplina o estudo, a manipulação e o transporte de OGM entre os países membros. 2001 – sequenciamento do genoma humano. Legislações - Brasil 1984 – primeiro workshop de biossegurança em laboratórios – FIOCRUZ. 1986- primeiro levantamento de Riscos em laboratórios FIOCRUZ 1995 – Lei da biossegurança, Lei 8974/95, estabelece regras para o uso de DNA recombinante. Riscos tradicionais Agente biológico Risco Homem. Novos riscos : Tecnologia Risco Homem. Biossegurança Saúde do trabalhador Controle de infecção hospitalar Segurança e medicina do trabalho Vigilância epidemiológica Resoluções: Anvisa... Engenharia clínica Risco Risco é a probabilidade de ocorrência de um evento desfavorável Risco em saúde é caracterizado como sendo o perigo potencial de ocorrer uma reação adversa à saúde das pessoas expostas a ele. Avaliação de risco pelo dano/ocorrência Princípio da precaução Em noite de chuva, bruxa mineira não sai de vassoura! Sai de rodo !!! Princípio da precaução Afirma que na ausência de certeza científica formal, a existência de um RISCO de um dano sério ou irreversível requer a implementação de medidas que possam prever este dano. É a garantia contra riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não podem ser ainda identificados. Lei de Murphy. Se existe a possibilidade ainda que mínima ou remota de uma coisa dar errado, dará. Classificação de organismo, quanto ao risco biológico Critérios: Patogenicidade. Alteração genética Capacidade de disseminação no meio ambiente Estabilidade Modo de transmissão Existência ou não de medidas profiláticas Existência ou não de tratamentos. Classificação de risco biológico Classe de Risco 1: Baixo risco individual e para coletividade. Agentes que não possuem capacidade comprovada de causar doenças em pessoas ou animais sadios. Ex: Escherichia coli não enteropatogênica. Classificação de risco biológico Classificação de risco 2: moderado risco individual e limitado risco para a comunidade – agentes que podem causar doenças porem não apresentam riscos sérios para profissionais de laboratórios, para comunidade, para os animais e para o meio ambiente. Ex: Bactérias: Listeria, Salmonela spp, Fungos: Candida albicans Virus: para sorologia: HIV1 e HIV2. Sarampo. Classificação de risco biológico Classificação de risco 3: Alto risco individual e moderado para comunidade. Agentes que podem causar doença grave no homem ou nos animais, mas que podem ser tratadas por medidas terapêuticas gerais ou medicamentos. Ex: Bactéria: Mycobacterium bovis, Brucella spp. Vírus e príons: retrovírus (incluindo o manejo HIV1 e HIV2). Prions, vírus da raiva. Classificação de risco biológico Classificação de Risco 4: alto risco individual e alto risco para comunidade. Agentes de alto risco biológicos que causam doenças no homem e nos animais e são capazes de disseminar no ambiente. Ex: Virus ebola e da aftosa. Sarscov2 Classificação de risco biológico Classe de risco especial: alto risco de causar doença animal grave e de disseminação no meio ambiente. Agentes de doenças animais não existente no país e que podem gerar grandes perdas econômicas e na produção de alimentos. Ex: Virus da gripe aviária e da doença de Newcastle (cepas asiáticas). Níveis de Biossegurança Níveis de biossegurança NB1 NB3 NB2 NB4 Laboratórios Básicos Laboratórios Com contenção Tipos de laboratórios quanto ao NB Existem quatro níveis de biossegurança: NB1, NB2, NB3 e NB4. O nível de biossegurança será determinado de acordo com o organismo de maior classe envolvido. Nível de Biossegurança 1 – NB1 É adequado ao trabalho que envolva agentes com o menor grau de risco para o pessoal do laboratório e para o meio ambiente. O laboratório não é separado das demais dependências do edifício O trabalho pode ser conduzido em bancadas. Equipamentos de contenção específico não são exigidos. As pessoas do laboratório deverão ter treinamentos específico nos procedimentos do laboratório Nível de Biossegurança -1 PRATICAS MICROBIOLÓGICAS EXIGIDAS PARA NB1 O acesso ao laboratório deve ser limitado As superfícies do laboratório devem ser descontaminadas uma vez ao dia ou se ocorrer derramamento. Deve-se utilizar equipamento mecânica para pipetagem. É proibido comer, beber, fumar e aplicar cosméticos nas áreas de trabalho. Alimentos devem ser guardados em áreas específicas, fora do trabalho. Antes do laboratório deve-se lavar as mãos. Deve-se usar jaleco. Nível de biossegurança 1 PRATICAS LABORATORIAIS ESPECIAIS PARA O NB1 Materiais contaminados só podem ser retirados em recipientes rígidos e à prova de vazamentos. Deve ser providenciado um programa de controle de insetos e roedores. EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO QUE SÃO EXIGIDOS PARA O NB1 Não são exigidos Instalações laboratoriais para o NB1 Desenhado para permitir fácil limpeza e descontaminação Superfície das bancadas ser impermeáveis e resistente a ácidos, álcalis, solventes orgânicos e a calor moderado Os espaços entre as bancadas, cabines e equipamentos devem ser suficientes: acesso fácil para limpeza Cada laboratório deve possuir um pia para limpeza das mãos. Laboratorio NB1 Nível de segurança -2 NB2 Difere do NB1 nos seguintes aspectos. O pessoal deve ter treinamento especifico para manejo dos agentes patogênicos Procedimentos que exista a formação de aerossóis devem ser conduzidos em equipamento com contenção Resíduo liquido ou sólido deve ser descontaminado antes de ser descartado. PRATICAS MICROBIOLGICAS EXIGIDAS. São as mesmas do NB1. Nível de Biossegurança 2 NB2 PRATICAS ESPECIAIS PARA O NB2 O responsável deve estabelecer procedimentos (Manual de Biossegurança, incluso manual de BPL) Jalecos, gorros, mascaras... Ao sair a roupa protetora deve ser descartada. Requisitos especiais para a entrada do pessoal (por exemplo vacinação) Aviso de sinalização de risco Agulhas e seringas devem ser descartadas imediatamente após ao uso e colocadasem recipiente resistente e descontaminados Todo resíduo (liquido ou solido) deve ser descontaminado antes do descarte Nivel Biossegurança 2 – NB2 Equipamentos de contenção para o NB2 Devem ser utilizada Cabine de segurança Biológica (Classe 1 ou2) ou outro dispositivo sempre que: Criação de aerossóis, como centrifugação, trituração, homogeneização, agitação vigorosa, ultra-som, recipientes com pressão interna. Tais materiais só poderão ser centrifugados fora das cabines de segurança se forem utilizada centrifugadas de segurança e frascos lacrados. Estes só deverão ser abertos no interior da Cabine de Biossegurança Laboratorio NB2 Laboratorio NB2 Instalações laboratoriais par ao NB2 Iguais NB1, acrescidas das seguintes exigências Autoclave disponível para descontaminação . (no interior ou próximo ao laboratório) Cabine de Biossegurança 1 ou 2 Lixeira pra resíduos biológicos (descontaminados) Nível de biossegurança NB3 Semelhante ao NB2. Portas e janelas hermeticamente fechadas. Sala com pressão negativa Autoclave de parede. Roupa de pressão positiva: Laboratório NB3 Nível de Biossegurança 4 – NB4 O nível de Biossegurança 4 é indicado para o trabalho que envolva agentes exóticos e perigosos que exponham o indivíduo a um alto risco de contaminação de infecções que podem ser fatais, além de apresentarem um potencial relevado de transmissão por aerossóis, classificados como microrganismos da classe de risco 4. Os trabalhadores devem ser treinados, e os laboratórios devem ser separados de outros prédios ou em um área controlada dentro do edifício. O trabalho deve ser realizado em duplas, e evitado o uso de agulhas. Ex: vírus Ebola, vírus de febre hemorrágica Grupo de risco Nível de segurança biológica Tipo de laboratório Praticas de laboratório Equipamento de proteção 1 Básico, nível 1 de biossegurança Ensino básico, pesquisa BPL Nenhum. Mesa de trabalho. bancada 2 Básico, nível 2 de biossegurança Serviços básicos de saúde, serviços de diagnostico, pesquisa BPL e jalecos de proteção, sinal de perigo biologico Bancada de trabalho e Cabine de segurança biológica para aerossóis potenciais 3 Confinamento: nível 3 de biossegurança Serviços especiais de diagnostico e pesquisa Como nível 2. Mais: roupa especial, acesso controlado e fluxo de ar dirigido Cabine de biossegurança e outros dispositivos primários para todas as atividades 4 Confinamento máximo: nível 4 de biossegurança Serviço de manipulação de agentes patogênicos perigosos. Como nível 3: mais entrada hermética saída com ducha, eliminação especial de resíduos Cabine de segurança biológica classe 3 ou roupas de pressão positiva em conjunto com cabine de segurança nível 2. autoclave duas portas (através da parede) e ar filtrado Boa noite ! Estão Biosseguros? Segurança no Trabalho NR32 – segurança e saúde no trabalho e em serviços de saúde. Portaria: TEM, nº 485, de 11 de novembro de 2005 Riscos biológicos, riscos químicos, resíduos, Segurança no trabalho NR6- Equipamentos de proteção individual – EPI, Portaria GN, nº 3214, de 8 de junho de 1978. (anexo 1 consta a lista de EPI) EPI: equipamento de proteção individual – todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. EPIs EPIs Roupas protetora: Uniforme ou jalecos. Não devem ser usadas em outros locais É necessário que haja um local, próximo a porta para guardar os jalecos e outros EPIs EPIs Calçado fechados; Óculos de segurança e protetores faciais: Execução de tarefas que produzam aerossóis e contra o impacto de objetos. Touca descartáveis: barreira contra gotículas ou aerossóis e ainda queda de fios de cabelo Luvas máscara. Sapato fechado. Básicas Luvas: são descartáveis, não devendo ser lavadas e reutilizadas. Não devem tocar superfícies (teclados de computador...). Não devem ser utilizadas fora do laboratório. O tipo de luva deve ser determinado de acordo com o material a ser manipulado. Jaleco: deve ser sempre utilizado, independente da utilização da roupa branca (quando exigido), pois o mesmo constitui uma barreira de proteção para roupas pessoais. Deve possuir mangas longas, com punho ajustável podendo ser de tecido ou descartável. Após a utilização deve ser acondicionado em sacos plásticos e somente retirado para lavagem. Máscaras: devem também serem escolhidas de acordo com o material a ser manipulado, por exemplo manipulação dos agentes biológicos patogênicos com geração de aerossóis, utilizar máscara N95; Nos óculos de segurança: devem possuir vedação periférica Após o uso devem ser desinfetados com substancias que não ataquem o acrílico e lavados com água detergente neutro. EPCs – Equipamentos de proteção Coletiva Extintores: devem ser colocados em locais fáceis, visíveis e de fácil acesso onde o fogo não vai bloquear o acesso. Não devem ter sua parte superior a 1,60m acima do piso e não podem estar localizados na parede de escadas. Combate a incêndio Pequeno porte: Desligar o quadro de energia e fechar os gases Evacuar o local Usar o extintor, se souber exatamente como usar, caso contrário, chamar os bombeiros Grande porte: Desligar o quadro de energia, fechar os gases Evacuar o local e se houver fumaça se manter o mais próximo possível do solo. Chamar os Bombeiros. Chuveiro e lava-olhos de emergência O chuveiro de emergência deverá ter aproximadamente 30cm de diâmetro, seu acionamento deverá ser através de alavancas. Sua instalação deve ser em local de fácil acesso para toda equipe técnica. A manutenção destes equipamentos deverá ser constante, obedecendo a periodicidade semanal. Laboratórios devem ter uma caixa de primeiros socorros. Doenças ocupacionais em laboratórios: O risco de infecção por HIV pós exposição ocupacional percutânea com sangue contaminado é de aproximadamente, 0,3%. E após exposição de mucosa, aproximadamente 0,09% No caso de exposição ocupacional ao vírus da hepatite B, o risco de infecção varia de 6 a 30%, podendo chegar até 60% dependendo do estado paciente fonte. Risco ocupacional. Grande variedade de agentes. Transmissão: inalação, penetração (parental), contato com a pele, mucosas. Ou ingestão. Medidas profiláticas pré e pós exposição: imunização e quimioprofilaxia. Plano de gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. (PGRSS) No final da década de 1980, cresceu a preocupação com a disposição de resíduos, inicialmente nos países desenvolvidos. Estima-se que sete milhões de casos na anuais de infecções microbianas ocorridos nos EUA sejam veiculados através de agua contaminada com resíduos infectantes. Garantir a segurança do analista, proteger o meio ambiente e a saúde da coletividade. Legislação: Resoluções do CONAMA. Quem está obrigado a implementa-lo? Serviços que prestam assistência à saúde humana ou animal, incluindo assistência domiciliar (hospitais, clinicas, ambulatórios médicos e odontológico, veterinários) Serviços de ensino e pesquisa na área de saúde Serviços de atendimento radiológico, de radioterapia, de medicina nuclear e tratamento quimioterápico Serviços de hemoterapia e unidade de produção de hemoderivados. Laboratórios de análises clinicas e de anatomia patológica. Serviços de acupuntura e tatuagem Quem está obrigado a implementa-lo? Necroterios e serviços que realizam atividade de embalsamento e medicina legal. Drogarias, farmácias, inclusive as de manipulação Unidades de controle de zoonoses Industrias farmacêuticas e bioquímicas Unidades moveis de atendimento de saúde Demais serviços relacionados a saúde que gerem resíduos perigosos. Manejo. Passo a passo! Identificação dos tipos de resíduos Segregação e acondicionamento Coleta e transporte interno dos resíduos Armazenamento temporário Tratamento Armazenamento externo Coleta e transporte externo Disposição final do resíduo. Identificação dos tipos de resíduos Grupo A: resíduos com a possível presençade agentes biológicos, podem apresentar risco de infecção. Grupo B: Resíduos químicos Grupo C: Rejeitos Radioativos Grupo D: Resíduos comuns Grupo E: perfurocortantes. Resíduos em análises clinicas Grupo A: resíduos biológicos Grupo B: Resíduos químicos Grupo D: Resíduos Comuns Grupo E: Perfurocortantes PODEM SER TRATADOS!! SEGREGAÇÃO ACONDICIONAMENTO Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração. A capacidade dos recipientes devem respeitar os limites. Coleta e transporte interno Consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo coma finalidade de apresentação para a coleta Armazenamento temporário Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados em local próximo aos pontos de geração. Não é permitido o armazenamento temporário dos sacos de lixo. TRATAMENTO Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos dos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento, observadas as condições de segurança para o transporte. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a resolução CONAMA, 237/1997 Tratamentos Opções de tratamento: Autoclavação Desinfecção rápida Radiação Incineração Mistura de resíduos Autoclavação: Para os esporos bacterianos a temperatura mínima é de 121ºC. O tempo de contato teórico é de 20 minutos. E O CDC recomenda que a esterilização de extratos de cérebros de roedores com príons seja realizada a 132ºC por 4,5horas. DESINFECÇÃO QUIMICA Mais adequada para o tratamento de resíduos líquidos, como sangue, urina, efluentes hospitalares. Também resíduos sólidos, incluindo cultura microbiolgogica Parasitas como a Giardia e Cryptosporidium spp, são significativamente resistente a desinfecção química. Armazenamento externo Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa em um ambiente exclusivo com acesso facilitado para veículos coletores Coleta e transporte externo Consiste na remoção dos resíduos até a unidade de tratamento ou disposição final, garantido condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente. Disposição final Consiste na disposição dos resíduos no solo previamente preparado para recebe-los, obedecendo os critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com CONAMA.
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