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APG 01 
1. Recordar a anatomofisiologia do sistema cardiovascular 
2. Entender as manifestações adrenérgicas do sist. Cardiovascular 
3. Compreender os mecanismos neuro-hormonais da regulação da PA 
 
1 Recordar a anatomofisiologia do sistema cardiovascular 
O sistema cardiovascular transporta nutrientes, hormônios, oxigênio, gás carbônico, 
excreta e células de defesa, além de colaborar na homeostase na manutenção da 
temperatura corporal. 
É constituído no coração: O coração (bomba cardíaca), vasos sanguíneos (rede de 
circulação) e pelo sangue (líquido circulante). 
Ademais, o coração é encontrado no meio da caixa torácica, no mediastino, é formado 
de músculo estriado cardíaco, o miocárdio (com membrana dupla externa, o pericárdio; 
e membrana única interna, o endocárdio) e está dividido em quatro cavidades, que são 
dois átrios e dois ventrículos, separados pelo septo central. O coração funciona por 
impulsos elétricos (potenciais de ação), vindos da contração do nó sinoatrial, que 
também é chamado de marca-passo. O lado direito do coração recebe sangue dos 
tecidos e envia para os pulmões, caso inverso acontece no lado esquerdo no qual recebe 
sangue arterial e envia para os tecidos. 
As valvas são comunicações de átrios com ventrículos. A vala tricúspide é formada por 
três válvulas; já a valva bicúspide ou mitral é apenas por duas válvulas. O sangue só 
consegue atravessas essas valvas no sentido do átrio para o ventrículo, pois sua pressão 
fecha a passagem sentido contrário. Ocorre uma situação semelhante na passagem dos 
ventrículos para as artérias, onde ficam as valvas semilunares (Aortica e pulmonar). 
Além disso, o coração exerce uma pressão contra as paredes das artérias, que pode ser 
chamada de sístole (contração da câmara cardíaca) e a diástole (relaxamento da 
cavidade). Por exemplo, quando temos uma sístole ventricular, temos uma diástole 
atrial, e assim inversamente. 
 - Arco da aorta, aorta descendente. 
 
 Vasos Sanguíneos: 
São divididos em artérias, veias e capilares. 
1. As artérias são vasos calibrosos, com endotélio grosso e reforçado, tem 
afinidade de suportar a alta pressão sanguínea que sai do coração. 
 
Metarteríolas: menos calibrosas que as artérias, e se ramificam em arteríolas, que ligam 
aos capilares. 
 
 
2. As veias são uniões de pequenas vênulas, que carregam o sangue a uma baixa 
pressão, geralmente 80 mm Hg. 
 
Já os capilares são vasos sanguíneos muito finos, na qual fazem a junção entre 
vasos sanguíneos mais calibrosos. Os capilares permitem a passagem de 
nutrientes e troca de gases entre o sangue e os tecidos, através da conexão da 
rede arterial à rede venosa. 
 
 
 
 
 
 Sangue 
O sangue em 55% é formado pelo plasma, composto de água, aminoácidos, sais 
minerais, gases respiratórios, nutrientes e excretas metabólicas; e cerca de 45% 
corresponde a parte corpuscular, isto é, células (leucócitos e hemácias) e 
fragmentos celulares (plaquetas), que em conjunto são denominados elementos 
figurados do sangue. 
A coagulação sanguínea ocorre de uma sequência complexa de reações 
químicas, sendo uma parte da hemostasia. Ao ser lesado, o endotélio expõe o 
colágeno, e com isso as células liberam tromboxano, que acaba por unir vários 
fragmentos celulares, as plaquetas, que se unem e formam um tampão 
plaquetário. Temos a participação da protrombina e fibrinogênio, proteínas 
inativas, que são convertidas em trombina e fibrina, sendo também fatores de 
coagulação, pois forma os coágulos (o cálcio e a vitamina K são cofatores da 
coagulação, já que estão presentes em vários pontos da cascata de coagulação). 
Após formado o tampão plaquetário, ocorre o processo de fibrinólisse, sendo 
uma resposta ao deposito de fibrina formado no organismo do indiivíduo, sendo 
produzida pelo plasminogênio liberado pelo endotélio, convertido em plasmina 
cuja a função é degradas a fibrina formada, evitando os problemas de 
tromboembolias. 
A circulação sanguínea é tida como dupla, já que temos a circulação pulmonar e 
sistêmica. 
 
1. A circulação pulmonar vai do VD-Pulmões- AE, leva o sangue saturado de CO2 
aos pulmões, onde acontece a hematose nos alvéolos e devolve o sangue arterial 
(rico em oxigênio) ao coração. 
2. Circulação sistêmica na qual vai do VE-corpo- AD, leva o sangue rico em O2 
aos tecidos e traz para o coração o sangue venoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quais as cavidades e valvas do coração? E sua relação com a pequena e grande 
circulação? 
1. Átrio direito- recebe o sangue rico em CO2 através da VCI e VCS em suas 
paredes há a fossa oval, crista terminal e músculos pectíneos. 
2. Valva tricúspide – uma valva atrioventricular, entre o átrio direito e o ventrículo 
direito. 
3. Ventrículo direito – Bombeia para a pequena circulação, em suas paredes há 
músculos papilares e trabéculas cárneas. 
4. Tronco pulmonar – Tem uma válvula pulmonar, encaminha o sangue venoso 
para as artérias pulmonares, e em seguida para os pulmões onde irá ocorrer a 
hematose, e o sangue segue pelas veias pulmonares para o átrio esquerdo. 
5. Átrio esquerdo – Recebe o sangue rico em oxigênio, representa a maior parte da 
base do coração, e sua parede em maior parte é lisa, com músculos pectíneos 
somente na aurícula. 
6. Valva mitral – É uma valva atrioventricular, entre o átrio esquerdo e o ventrículo 
esquerdo. 
7. Ventrículo esquerdo – Recebe o sangue para encaminhar para o restante do 
corpo, impulsionando o sangue para a valva aórtica, e assim para a aorta e para o 
resto do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Região que a A. coronária direita supre? Ela supre o átrio direito, a maior 
parte do ventrículo direito, a porção do ventrículo esquerdo que se encontra em 
contato com o diafragma, áreas dos septos interatrial e interventricular, o nó 
sinoatrial em cerca de 60% da população e o nó atrioventricular, de forma geral. 
2. Região que a A. coronária esquerda supre? Ela fornece sangue ao átrio 
esquerdo, uma grande parte do ventrículo esquerdo, uma pequena parte do 
ventrículo direito, o septo interventricular e o nó sinoatrial em aproximadamente 
40% da população. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual a drenagem do tecido cardíaco? 
Principalmente pelo seio coronário, com auxílio secundário das veias cardíacas 
anteriores, que entram diretamente no átrio direito, e das veias cardíacas menores, que 
se abrem diretamente no interior das câmaras cardíacas. O seio coronário recebe sangue 
dos seguintes vasos: 
- Veia cardíaca maior 
- Veia cardíaca média 
- Veias cardíacas menores 
- Veia marginal esquerda 
- Veias ventriculares posteriores esquerdas 
Qual a inervação do coração? 
Intrínseca- Nó sinoatrial, Ramos internodais, Nó atrioventricular, Fascículo 
atrioventricular, Ramos do fascículo, Fibras de purkinje. 
 
 
 
 
 
 
O sistema simpático é o sistema de alerta e de maior gasto de energia. SNP autônomo 
parassimpático: normaliza o funcionamento dos órgãos internos quando cessa uma 
situação de perigo. = SNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual a estrutura dos vasos? Dividida em camadas, a diferença entre os vasos se dá na 
quantidade de camadas e sua composição. 
1. Túnica íntima- endotélio, camada básica e mais interna 
2. Túnica média- formada de fibras musculares lisas com fibras de colágeno e 
elastina 
3. Túnica adventícia- formada de tecido conjuntivo com muitas fibras de colágeno 
e fibras elásticas. 
 
Qual o revestimento do coração? 
Pericárdio - tem 3 camadas, dividido em dois subtipos: fibroso (mais externa formada 
de tecido conjuntivo denso e se adere ao centro tendíneo do diafragma) e seroso 
(camada dupla: lâmina parietal e visceral, entre o coração e a parte fibrosa) 
Epicárdio – equivalente à lâmina visceral do pericárdio seroso e costuma ser infiltrada 
de gordura 
Miocárdio- camada de tecido muscular cardíaco, e o tecido conjuntivo inserido neleé o 
esqueleto fibroso do coração. 
Endocárdio- é um epitélio escamoso simples de tecido conjuntivo, reveste as câmaras e 
as valvas cardíacas. 
 
 
 
 
 
FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
 Eletrofisiologia 
O potencial de ação formado pelo nó SA, pelas células auto excitáveis, se encaminha ao 
longo da ‘Inervação intrínseca” do coração para excitar as fibras musculares contráteis. 
1. Potencial de ação na fibra auto excitável: Seu potencial de membrana é instável, 
famoso potencial marca-passo que se inicia com – 60 Mv e ascende lentamente 
até o limiar. Nesses estados os canais if, que são permeáveis a Na+ e K+, estão 
abertos. Os influxos lentos destas cargas positivas causam a despolarização 
lenta, e à medida que o potencial de membrana vai se tornando mais positivo, os 
canais if vão se fechando. E os canais de Ca+ se abrem, continuando a 
despolarização nas demais células gerando a contração muscular. 
 
2. Potencial de ação em fibra contrátil. 
 
A despolarização ocorre quando o potencial de membrana adentra nas células contráteis 
tornando o potencial de membrana positivo, os canais de Na+ que dependem de 
voltagem se abrem, permitindo assim a despolarização em massa, e quando se chega no 
limiar de + 20 Mv, estes canais se fecham. 
 
A repolarização inicial ocorre a partir de então onde as células começam a repolarizar, 
quando os canais de K+ que já estão abertos, deixam a célula menos positiva. 
No platô, ocorre uma diminuição da permeabilidade de K+, e os canais de Ca+ que 
começaram a se abrir no começo da despolarização. Achatando o gráfico. 
A repolarização rápida se dá pelo fim do platô no fechamento dos canais de Ca++, e a 
permeabilidade de K+ aumenta, rapidamente retornando ao potencial de repouso. 
 
 
 Contração muscular 
 
1. Como a marcação elétrica, que será citada nos próximos tópicos, advém do 
próprio coração, diferentemente dos demais tecidos, as células marca passo que 
são as provedoras deste potencial de ação, estimulam as células contrateis, se 
movendo até o sarcolema, onde entra no túbulo T e deforma o canal L 
dependente de voltagem de passagem de Ca+ para dentro das células, movendo-
se a partir de então de acordo com seu gradiente. 
2. Neste momento ocorre uma diferença gritante com a contração da musculatura 
esquelética, chamado liberação de Ca+ induzida pelo Ca+, ocálcio que acaba de 
entrar nas células abre canais liberadores de cálcio tipo rianodínico (RyR) no 
retículo sarcoplasmático, formando um sinal de cálcio intenso que dará início a 
contração das fibras. 
3. Em suma, o cálcio se difunde até os elementos contráteis, se ligando a troponina 
e iniciando o ciclo de formação de pontes cruzadas, e em seguida o movimento, 
idêntico ao da musculatura esquelética. 
4. O relaxamento se inicia com a diminuição da concentração de cálcio, 
simultaneamente que o cálcio se desconecta da troponina, liberando assim a 
ligação entre a actina e a miosina, voltando assim para sua posição relaxada 
5. O cálcio é removido de dentro da célula pelo trocador NA+ -CA+ (NCX), E o 
sódio que entra durante essa troca é removido pela Na+ -K+ - Atpase 
Obs: A contração do músculo cardíaco pode ser graduada. 
 
Ciclo Cardíaco 
O que é um ciclo cardíaco? Corresponde ao conjunto de eventos que acontecem entre 
uma contração cardíaca e a contração sucessiva. 
Quais as principais etapas do ciclo cardíaco? 
Relaxamento isovolumétrico, enchimento, Sístole atrial, contração isovolumétrico e 
período de ejeção. 
O que é sístole? Período de contração, na qual há a ejeção do sangue. 
O que é diástole? Período de relaxamento, o qual o coração enche-se de sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERÍODO DE EJEÇÃO: 
Concomitante à fase citada acima, os ventrículos estão repolarizando e iniciando seus 
estados de relaxamento ou diástole, permitindo a entrada de sangue novamente quando 
as pressões nas veias são maiores que a pressão no átrio. Os ventrículos continuam a 
contrair, até sua pressão exceder a pressão da aorta e artéria pulmonar. Assim que isso 
ocorre as válvulas semilunares se abrem, sinalizando o começo do período de ejeção. 
Imediatamente, o sangue é lançado nas artérias, e cerca de 70% ocorre durante o 
primeiro terço, conhecido como período de ejeção rápida, e os outros 30% no período 
de ejeção lenta. Enfim, o sangue com uma alta pressão é conduzido pelas artérias, 
forçando as artérias e percorrendo longas distâncias. 
Quando o sangue é ejetado, os ventrículos relaxam subitamente, e consequentemente as 
pressões intraventriculares também caem, gerando a abertura das valvas AV, e 
consequentemente a passagem de sangue, deforma passiva dos átrios para os 
ventrículos. Ademais, quando a pressão o ventrículo se torna menor que nas artérias, o 
sangue tem a tendência de retornar, gerando um fluxo nas cúspides que leva ao 
fechamento das válvulas semilunares, e as vibrações geradas desse processo de chamada 
de segundo bulho cardíaco (S2) (TÁ). 
A maior parte do sangue se dá neste terço da diástole, conhecido como período de 
enchimento rápido. Quando possível de ouvir, a terceira bulha que pode ser ouvida 
durante este último período citado, diante do fluxo de sangue para o ventrículo 
distendido, que gera vibrações. 
B1: Fechamento das valvas atrioventriculares (tricúspide e mitral). Representa a sístole. 
(TUM) 
B2: Fechamento das valvas semilunares (aórtica e pulmonar). Representa a diástole. 
(TA) 
B3: Fase de enchimento ventricular rápido. Ruído protodiastólico. 
B4: Som de baixa frequência, pré-sistólico, corresponde à sístole atrial frente a um 
ventrículo com alteração no relaxamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regulação da PA 
O que é pressão? É a relação entre a força aplicada a uma unidade de área, ou seja, a 
pressão equivale a força/área. Mas como a força na física se define como massa x 
aceleração. 
 
O que é pressão arterial? É a força exercida pela massa sanguínea nas paredes arteriais, 
diretamente proporcional ao débito cardíaco e a resistência dos vasos. 
DC= Volume Sistólico X FC 
Basicamente, é a medica calculada em litros por minutos no fluxo sanguíneo, sendo este 
produzido pelo coração a cada batimento. 
RP= pressão exercida pelas paredes dos vasos contra o fluxo sanguíneo. Descreve a 
quantidade de (ou a falta de) “elasticidade” nas paredes dos vasos. 
 
A pressão que é gerada no nó sinoatrial, que gera a contração, ela é transformada em 
energia que vai ser enviada para o restante do sistema vascular. Como a energia se 
dissipa a pressão dentro do sistema arterial, é oscilante, tendo um valor máximo e 
mínimo, PAD e PAS, e para manter a energia permitindo a contínua vascularização de 
todos os tecidos, várias ondas de pressão são geradas a cada unidade de tempo. Sendo 
assim, mantendo o valor necessário para o sistema funcionar, denominamos esse valor 
pressórico de PAM (Pressão arterial média), o valor numérico dela está mais próximo 
da PAD do que da PAS, perante a maior duração da diástole. 
 
 
Quais os determinantes da PA? 
- Volume sanguíneo (Ingestão de líquidos, perda de líquidos) 
- Eficiência do coração (FC e Volume sistólico) 
- Resistência do sistema (Diâmetro dos vasos) 
- Distribuição do sangue nas veias (Diâmetro das veias) 
 
 
O controle local do fluxo sanguíneo pode ser dividido em duas fases: (1) controle agudo e (2) 
controle a longo prazo. 
1. O controle agudo é realizado por meio de rápidas variações da vasodilatação ou da 
vasoconstrição local das arteríolas, metarteríolas e esfmeteres pré-capilares, 
ocorrendo em segundos ou minutos para permitir a manutenção muito rápida do fluxo 
sanguíneo tecidual local apropriado. 
2. O controle agudo é realizado por meio de rápidas variações da vasodilatação ou da 
vasoconstrição local das arteríolas, metarteríolas e esfmeteres pré-capilares, 
ocorrendo em segundos ou minutos para permitira manutenção muito rápida do fluxo 
sanguíneo tecidual local apropriado. 
 
 
Obs: A Resistência Vascular Periférica corresponde a capacidade de vaso-dilatação 
(aumento no diâmetro) ou vaso-constrição (diminuição do diâmetro) da artéria, ou 
seja, à medida que a artéria se contrai a tendência é o aumento da pressão e com a 
dilatação a pressão tende a baixa. 
2. Entender as manifestações adrenérgicas do sist. Cardiovascular 
Agentes Vasoconstritores 
Norepinefrina e Epinefrina. A norepinefrina é hormônio vasoconstritor especialmente 
potente; a epinefrina é menos potente, e em alguns tecidos causa até mesmo 
vasodilatação leve. (Exemplo especial da vasodilatação causada pela epinefrina é a das 
artérias coronárias durante o aumento da atividade cardíaca.) 
mento da atividade cardíaca.) 
 
 Quando o sistema nervoso simpático é estimulado em quase todas, ou em todas as 
partes do corpo durante estresse ou exercício. 
 as terminações nervosas simpáticas nos tecidos individuais liberam norepinefrina, 
que excita o coração e contrai as veias e arteríolas. Além disso, os nervos simpáticos 
que suprem as medulas adrenais fazem com que essas glândulas secretem tanto 
norepinefrina quanto epinefrina no sangue. Esses hormônios então circulam por todas 
as áreas do corpo e provocam praticamente os mesmos efeitos sobre a circulação que 
a estimulação simpática direta, formando assim sistema duplo de controle: (1) 
estimulação nervosa direta e (2) efeitos indiretos da norepinefrina e/ou epinefrina 
pelo sangue circulante 
 A angiotensina II é uma potente substância vasoconstritora, tem o efeito de 
contrair de forma muito intensa as pequenas arteríolas. Se caso, isso acontecer em 
área tecidual isolada, o fluxo sanguíneo para essa área pode ser intensamente 
reduzido. Ela é de suma importância, pois em condições normais ela age 
tambémnas arteríolas do corpo, aumentando a resistência periférica total, sendo 
assim, elevando dessa forma a pressão arterial. Assim, esse hormônio tem um 
papel integral na regulação da PA. 
 
 A vasopressina, também chamada hormônio antidiurético, tem efeito 
vasoconstritor ainda mais intenso que a angiotensina II, sendo uma das 
substâncias constritoras vasculares mais potentes do organismo. Ela é formada nas 
células nervosas do hipotálamo no cérebro, mas é em seguida transportada por 
axônios nervosos até a hipófise posterior, de onde é por fim secretada no sangue. 
A vasopressina tem a função principal de aumentar muito a reabsorção de água 
pelos túbulos renais de volta para o sangue e assim auxiliar no controle do volume 
de líquido corporal. Esse é o motivo pelo qual esse hormônio é também chamado 
de hormônio antidiurético. 
 
Controle Vascular por íons e Outros Fatores Químicos 
 Muito Íons e outros fatores químicos diferentes podem dilatar ou contrair os vasos 
sanguíneos locais. A maioria tem pequena função na regulação geral da circulação, 
mas alguns efeitos específicos são: 
1. Aumento da concentração de íons cálcio provoca vasoconstrição. Isso resulta do 
efeito geral do cálcio de estimular a contração do músculo liso. 
 
2. Aumento da concentração de íons potássio, dentro da variação fisiológica, provoca 
vasodilatação. Isso resulta da capacidade dos íons potássio de inibir a contração do 
músculo liso. 
 
3. Aumento da concentração de íons magnésio provoca intensa vasodilatação porque 
os íons magnésio inibem a contração do músculo liso. 
 
4. Aumento da concentração de íons hidrogênio (diminuição do pH) provoca a 
dilatação das arteríolas. Ao contrário, a ligeira diminuição da concentração de íons 
hidrogênio provoca constrição arteriolar. 
 
5. Os ânions com efeitos significativos sobre os vasos sanguíneos são o acetato e o 
citrato, e ambos provocam graus leves de vasodilatação, 
 
6. Aumento da concentração de dióxido de carbono provoca vasodilatação 
moderada na maioria dos tecidos, mas vasodilatação acentuada no cérebro. Além 
disso, o dióxido de carbono no sangue agindo sobre o centro vasomotor do 
cérebro exerce intenso efeito indireto, transmitido pelo sistema nervoso 
vasoconstritor simpático, causando vasoconstrição generalizada em 
o corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso Autônomo 
 
O componente mais importante de longe do sistema nervoso autônomo na 
regulação da circulação é certamente o sistema nervoso simpático. O sistema 
nervoso paras- simpático, no entanto, contribui de modo importante para a 
regulação da função cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sobre o SNS, Fibras nervosas vasomotoras simpáticas saem da medula espinhal 
pelos nervos espinhais torácicos e pelo primeiro ou dois primeiros nervos 
lombares. Depois, passam imediatamente para as cadeias simpáticas, situadas nos 
dois lados da coluna vertebral. Daí, seguem para a circulação por meio de duas 
vias: (1) por nervos simpáticos específicos que inervam principalmente a 
vasculatura das vísceras intestinais e do coração, como mostrado no lado direito 
da Figura e (2) quase imediatamente para os segmentos periféricos dos nervos 
espinhais, distribuídos para a vasculatura das áreas periféricas. 
As fibras vasoconstritoras estão distribuídas para todos os segmentos da 
circulação, embora mais para alguns tecidos que outros. O efeito vasoconstritor 
simpático é especialmente intenso nos rins, nos intestinos, no baço e na pele, e 
muito menos potente no músculo esquelético e no cérebro. 
 
Centro Vasomotor no Cérebro e seu Controle pelo Sistema Vasoconstritor 
 A área bilateral referida como centro vasomotor (refere à contração e à dilatação dos vasos 
sanguíneos) está situada no bulbo, em sua substância reticular e no terço inferior da ponte, 
como mostrado nas imagens. Esse centro transmite impulsos parassimpáticos por meio dos 
nervos vagos até o coração, e impulsos simpáticos, pela medula espinhal e pelos nervos 
simpáticos periféricos, para praticamente todas as artérias, arteríolas e veias do corpo. 
1. Área vasoconstrito a bilateral, situada nas partes ante-rolaterais do bulbo superior. Os 
neurônios que se originam dessa área distribuem suas fibras por todos os níveis da 
medula espinhal, onde excitam os neurônios vasoconstritores pré-ganglionares do 
sistema nervoso simpático. 
2. Área vasodilatadora bilateral, situada nas partes ante-rolaterais da metade inferior do 
bulbo. As fibras desses neurônios se projetam para cima, até a área vasoconstritora 
descrita; elas inibem sua atividade vasoconstritora, causando assim vasodilatação. 
 
 
 
3. Área sensorial bilateral situada no trato solitário, nas porções póstero-laterais do 
bulbo e da ponte inferior. Os neurônios dessa área recebem sinais nervosos sensoriais 
do sistema circulatório, principalmente por meio dos nervos vago e glossofaríngeo, e 
seus sinais ajudam a controlar as atividades das áreas vasoconstritora e vasodilatadora 
do centro vasomotor, realizando assim o controle “reflexo” de muitas funções 
circulatórias. Exemplo é o reflexo barorreceptor para o controle da pressão arterial. 
Controle da Atividade Cardíaca pelo Centro Vasomotor 
O centro vasomotor ao mesmo tempo em que controla a constrição vascular regula também a 
atividade cardíaca. Suas porções laterais transmitem impulsos excitatórios por meio das fibras 
nervosas simpáticas para o coração, quando há necessidade de elevar a frequência cardíaca e 
a contratilidade. Por sua vez, quando é necessário reduzir o bombeamento cardíaco, a porção 
mediai do centro vasomotor envia sinais para os núcleos dorsais dos nervos vagos adjacentes, 
que então transmitem impulsos parassimpáticos pelos nervos vagos para o coração, 
diminuindo a frequência cardíaca e a contratilidade. Dessa forma, o centro vasomotor pode 
aumentar ou diminuir a atividade cardíaca. A frequência e a força da contração cardíaca 
aumentam quando ocorre vaso- constrição e diminuem quando esta é inibida.Controle do Centro Vasomotor por Centros Nervosos Superiores 
Grandes números de pequenos neurônios estão situados ao longo da substância reticular da 
ponte, do mesencéfalo e do diencéfalo, podendo excitar ou inibir o centro vaso motor. Os 
neurônios nas partes mais laterais e superiores da substância reticular provocam excitação, 
enquanto as porções mais mediais e inferiores causam a inibição. 
No caso do hipotálamo, ele participa especialmente no controle do sistema vasoconstritor, 
exerce fortes efeitos excitatórios ou inibitórios sobre o centro vasomotor. As porções 
posterolaterais do hipotálamo causam excitação, enquanto a anterior pode causar excitação 
ou inibição leves, de acordo com a parte do hipotálamo anterior que é estimulada. 
Partes do córtex cerebral também pode excitar ou inibir o centro vasomotor. A estimulação do 
córtex motor, por exemplo, excita o centro vasomotor por meio de impulsos descendentes 
transmitidos para o hipotálamo, e então para o centro vasomotor. Além disso, a estimulação 
do lobo temporal anterior, das áreas orbitais do córtex frontal, da parte anterior do giro 
cingulado, da amígdala, do septo e do hipocampo pode excitar ou inibir o centro vasomotor, 
dependendo das regiões estimuladas precisas dessas áreas e da intensidade do estímulo. 
Assim, diversas áreas basais dispersas pelo encéfalo podem afetar profundamente a função 
cardiovascular. 
 
Norepinefrina — A Substância Transmissora da Vasoconstrição Simpática. 
A substância secretada pelas terminações dos nervos vasoconstritores consiste quase 
inteiramente em norepinefrina, que age diretamente sobre os receptores alfa-adrenérgicos da 
musculatura vascular lisa, causando vasoconstrição. 
Medulas Adrenais e sua Relação com o Sistema Vaso- constritor Simpático 
Ao mesmo tempo em que os impulsos simpáticos são transmitidos para os vasos sanguíneos, 
também o são para as medulas adrenais, provocando a secreção tanto de epinefrina quanto 
de norepinefrina no sangue circulante. Esses dois hormônios são transportados pela corrente 
sanguínea para todas as partes do corpo, onde agem de modo direto sobre todos os vasos 
sanguíneos, causando geralmente vasoconstrição. Em alguns tecidos, a epinefrina provoca 
vasodilatação, já que ela também tem um efeito estimulador “beta”-adrenérgico que dilata os 
vasos em vez de contraí-los. 
O Papel do Sistema Nervoso no Controle Rápido da Pressão Arterial 
Uma das mais importantes funções do controle nervoso da circulação é sua capacidade de 
causar aumentos rápidos da pressão arterial. Para isso, todas as funções vasoconstritoras e 
cardioaceleradoras do sistema nervoso simpático são estimuladas simultaneamente. Ao 
mesmo tempo, ocorre a inibição recíproca de sinais inibitórios parassimpáticos vagais para o 
coração. Assim, ocorrem a um só tempo três importantes alterações, cada uma ajudando a 
elevar a pressão arterial. Essas alterações são as seguintes: 
1. A grande maioria das arteríolas da circulação sistêmica se contrai, o qual aumenta 
muito a resistência periférica total, aumentando assim a pressão arterial. 
2. 2. As veias se contraem fortemente, na qual desloca o sangue para fora dos grandes 
vasos sanguíneos periféricos, em direção ao coração, aumentando o volume nas 
câmaras cardíacas. O estiramento do coração aumenta intensamente a força dos 
batimentos, bombeando então em maior quantidade de sangue, o que também eleva 
a pressão arterial. 
3. Por fim, o coração em si é diretamente estimulado pelo SNA, aumentando mais o 
bombeamento cardíaco. Grande parte desse aumento é provocada pela elevação da 
frequência cardíaca que às vezes atinge valor três vezes maior que o normal. Além 
disso, os sinais nervosos simpáticos vão exercer efeito direto importante, aumentando 
a força contrátil do músculo cardíaco, aumentando também a capacidade de bombear 
maiores volumes de sangue. Durante estimulação simpática intensa, o coração pode 
bombear cerca de duas vezes mais sangue que nas condições normais, o que contribui 
ainda mais para a elevação aguda da pressão arterial. 
 
- O controle nervoso da pressão arterial é certamente o mais rápido de todos os 
mecanismos de controle pressórico. 
 
Aumento da PA diante de um exercício. 
 
O aumento da pressão arterial durante o exercício resulta, em sua maior parte, do 
seguinte efeito: ao mesmo tempo em que as áreas motoras do cérebro são ativadas 
para produzir o exercício, a maior parte do sistema de ativação reticular do tronco 
cerebral é também ativada, aumentando de forma acentuada a estimulação das áreas 
vasoconstritoras e cardioaceleradoras do centro vasomotor. Esses efeitos aumentam 
instantaneamente a pressão arterial para se adequar à maior atividade muscular. Em 
muitos outros tipos de estresse além do exercício muscular podem ocorrer elevação 
na pressão. Por exemplo, durante o medo extremo, a pressão arterial às vezes 
aumenta até 75 a 100 mmHg, em poucos segundos. Essa é a chamada reação de 
alarme, que gera um excesso de pressão arterial que pode suprir imediatamente o 
fluxo sanguíneo para os músculos do corpo que precisem responder de forma 
instantânea para fugir de algum perigo. 
3.Compreender os mecanismos neuro-hormonais da regulação da PA 
 
O Sistema Barorreceptor de Controle da Pressão Arterial — Reflexos Barorreceptores 
 
O reflexo barorreceptor é o mais conhecido dos mecanismos nervosos de controle 
da pressão arterial. Basicamente, esse reflexo é desencadeado por receptores de 
estira- mento, referidos como barorreceptores ou pressoreceptores, localizados em 
pontos específicos das paredes de diversas grandes artérias sistêmicas. O aumento da 
pressão arterial estira os barorreceptores, fazendo com que transmitam sinais para o 
sistema nervoso central. Sinais de “feedback” são então enviados de volta pelo 
sistema nervoso autônomo para a circulação, reduzindo a pressão arterial até seu nível 
normal. 
Os barorreceptores são terminações nervosas do tipo em buquê localizadas nas 
paredes das artérias; são estimuladas pelo estiramento. 
 Os barorreceptores são terminações nervosas do tipo em buquê localizadas nas 
paredes das artérias; são estimuladas pelo estiramento. Nas paredes de praticamente 
todas as grandes artérias nas regiões torácica e cervical existem poucos 
barorreceptores; contudo, os barorreceptores são extremamente abundantes (1) na 
parede de cada artéria carótida interna, pouco acima da bifurcação carotídea, na área 
conhecida como seio carotídeo e (2) na parede do arco aórtico. 
“barorreceptores carotídeos” são transmitidos pelos nervos de Hering para os 
nervos glossofaríngeos na região cervical superior, e daí para o trato solitário na região 
bulbar do tronco encefálico. Sinais dos “barorreceptores aórticos” no arco da aorta são 
transmitidos pelos nervos vagos para o mesmo trato solitário do bulbo. 
 
 
O reflexo Hering-Breuer é um reflexo 
que regula a taxa de respiração. 
Também está relacionado com a 
frequência cardíaca, porque os sinais 
enviados pelo sistema nervoso em 
associação com esse reflexo são 
enviados pelas mesmas vias que 
regulam a frequência cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta dos Barorreceptores à Pressão Arterial. 
Os barorreceptores respondem rapidamente às alterações da pressão arterial; de fato, 
a frequência dos impulsos aumenta em fração de segundo durante cada sístole e 
diminui novamente durante a diástole. Além disso, os barorreceptores respondem 
com muito mais rapidez às variações da pressão que à pressão estável, ou seja, se a 
pressão arterial média é de 150 mmHg, mas em dado momento aumentar 
rapidamente a frequência da transmissão de impulsos pode ser até duas vezes maior 
que quando a pressão está estacionária, em 150 mmHg. 
 
Reflexo Circulatório Desencadeado pelos Barorreceptores 
 Depois que os sinais dos barorreceptores chegaram ao trato solitário do bulbo, sinais 
secundários inibem o centro vasoconstritorbulbar e excitam o centro parassimpático vagai. Os 
efeitos finais são (1) vaso- dilatação das veias e das arteríolas em todo o sistema circulatório 
periférico e (2) diminuição da frequência cardíaca e da força da contração cardíaca. 
 Desse modo, a excitação dos barorreceptores por altas pressões nas artérias provoca a 
diminuição reflexa da pressão arterial, devido à redução da resistência periférica e do débito 
cardíaco. Ao contrário, a baixa pressão tem efeitos opostos, provocando a elevação reflexa da 
pressão de volta ao normal. 
Portanto, A capacidade dos barorreceptores de manter a pressão arterial relativamente 
constante na parte superior do corpo é importante quando a pessoa fica em pé, após ter 
ficado deitada. Imediatamente após a mudança de posição, a pressão arterial, na cabeça e na 
parte superior do corpo, tende a diminuir, e a acentuada redução dessa pressão poderia 
provocar a perda da consciência. Contudo, a queda da pressão nos barorreceptores provoca 
reflexo imediato, resultando em forte descarga simpática em todo o corpo, o que minimiza a 
queda da pressão na cabeça e na parte superior do corpo. 
Função de "Tamponamento" Pressórico do Sistema de Controle dos Barorreceptores. Como 
o sistema dos barorreceptores se opõe aos aumentos ou diminuições da pressão arterial, ele é 
chamado sistema de tamponamento pressórico, e os nervos dos barorreceptores são 
chamados nervos tampões. 
Controle da Pressão Arterial pelos Quimiorreceptores Carotídeos e Aórticos — Efeito 
da Falta de Oxigênio sobre a Pressão Arterial. 
Existe um reflexo quimiorreceptor, intimamente associado ao sistema de controle 
pressórico barorreceptor, operando da mesma maneira que este, a não ser pelo fato de a 
resposta ser desencadeada por quimiorreceptores em vez de por receptores de estiramento. 
 Os quimiorreceptores (Estão situados em pequenos e diversos órgãos quimiorreceptores, 
localizados na bifurcação de cada artéria carótida comum e geralmente um a três corpos 
aórticos adjacentes à aorta) excitam fibras nervosas que, junto com as fibras barorreceptoras, 
passam pelos nervos de Hering e pelos nervos vagos, dirigindo-se para o centro vasomotor do 
tronco encefálico. 
 Cada corpo carotídeo ou aórtico recebe abundante fluxo sanguíneo por meio de pequena 
artéria nutriente; assim, os quimiorreceptores estão sempre em íntimo contato com o sangue 
arterial. Quando a pressão arterial cai abaixo do nível crítico, os quimiorreceptores são 
estimulados porque a redução do fluxo sanguíneo provoca a redução dos níveis de oxigênio e 
o acúmulo de dióxido de carbono e de íons hidrogênio que não são removidos pela circulação. 
 Os sinais transmitidos pelos quimiorreceptores excitam o centro vasomotor, e este eleva a 
pressão arterial de volta ao normal. Entretanto, o reflexo quimiorreceptor não é controlador 
potente da pressão arterial, até que esta caia abaixo de 80 mmHg. Portanto, apenas sob 
pressões mais baixas é que esse reflexo passa a ser importante para ajudar a prevenir quedas 
ainda maiores da pressão arterial. 
Agentes Vasodilatadores 
Bradicinina, diversas substâncias chamadas cininas provocam intensa vasodilatação quando 
formadas no sangue e nos líquidos teciduais de alguns órgãos. 
 As cininas são pequenos polipeptídeos clivados por enzimas proteolíticas das alfa2-
globulinas, no plasma ou nos líquidos teciduais. Enzima proteolítica com importância especial 
para esse propósito é a calicreína, presente no sangue e nos líquidos teciduais em forma 
inativa. Ela é ativada pela maceração do sangue, por inflamação tecidual ou por outros efeitos 
químicos ou físicos semelhantes no sangue ou nos tecidos. 
 Ao ser ativada, a calicreína age imediatamente sobre a alfa2-globulina, liberando a cinina 
chamada calidina que é então convertida por enzimas teciduais em bradicinina. Uma vez 
formada, a bradicinina persiste por apenas alguns minutos, pois ela é inativada pela enzima 
carboxipeptidase ou pela enzima conversora, a mesma que desempenha papel essencial na 
ativação da angiotensina A calicreína ativada é destruída por um inibidor de calicreína, 
também presente nos líquidos corporais. 
 A bradicinina provoca intensa dilatação arteriolar e aumento da permeabilidade capilar. Por 
exemplo, a injeção de 1 micrograma de bradicinina na artéria braquial de pessoa aumenta o 
fluxo sanguíneo do braço por seis vezes, e mesmo quantidades menores quando injetadas 
localmente nos tecidos podem provocar edema acentuado, resultante do aumento de 
tamanho dos poros capilares. 
A histamina exerce potente efeito vasodilatador nas arteríolas e, como a bradicinina, tem a 
capacidade de aumentar muito a porosidade capilar, permitindo o extravasamento de líquido 
e de proteínas plasmáticas para os tecidos 
Controle Parassimpático da Função Cardíaca, Especialmente a Frequência Cardíaca. 
Embora o sistema nervoso parassimpático seja extremamente importante para muitas outras 
funções autônomas do corpo, como o controle das múltiplas ações gastrintestinais, ele 
desempenha apenas papel secundário na regulação da função vascular na maioria dos tecidos. 
Seu efeito circulatório mais importante é o controle da frequência cardíaca pelas fibras 
nervosas parassimpáticas para o coração nos nervos vagos. Dentro do centro vasomotor 
(localizado no bulbo) é importante citar que este transmite impulsos parassimpáticos por meio 
dos nervos vagos até o coração.

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