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Noções sobre microscopia – aula 02 
➢ A biologia molecular surge no último século, alterando a forma como o homem lida com 
a seleção artificial e melhoramento de espécies animais e vegetais, com aplicação muito 
utilizada no cultivo de alimentos geneticamente modificados, como milho, soja, trigo, 
entre outros. 
➢ Os técnicos moleculares também desempenham função inerente nos diagnósticos de 
diversas áreas da saúde, como oncologia, imunologia, etc. 
Que tipos de equipamentos são utilizados? 
1. Microscopia de luz 
2. Microscopia de contraste 
3. Microscopia confocal 
4. Microscopia d Fluruorescência 
5. Microscopia eletrônica de transmissão 
6. Microscopia eletrônica de varredura 
 
1. Microscopia de luz 
➢ O microscópio óptico ou microscópio ótico é um instrumento óptico que faz uso da 
refração da luz oriunda de uma série de lentes, dotadas ou não de filtro multicoloridos 
e/ou ultravioleta, para ampliar a imagem de objetos invisíveis a olho nu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Microscopia de contraste 
➢ A microscopia de contraste de fase é uma técnica de microscopia óptica que converte 
mudanças de fase na luz que passa por uma amostra. 
➢ A microscopia de contraste de fase é uma técnica que permite visualizar amostras 
biológicas transparentes ou pouco contrastantes sob um microscópio óptico. Ela funciona 
convertendo as diferenças de fase da luz que passa através da amostra em diferenças de 
amplitude, o que resulta em uma imagem com contraste que permite a visualização das 
estruturas internas da amostra. 
 
3. Microscopia confocal 
Permite a obtenção de imagens de alta resolução através de cortes ópticos, posteriormente 
agrupados para se fazer a reconstrução. 
 
 
 
 
 
- A idéia básica que levaria ao desenvolvimento do microscópio confocal teve origem nas 
observações de Marvin Minsky que na década de 1950 tentava estudar as conexões entre as 
células do sistema nervoso central e percebeu que a iluminação de um volume relativamente 
grande de material era o que levava ao aumento do espalhamento da luz utilizada. 
4. Microscopia de fluorescência 
É usada em vários campos para reunir imagens de alta qualidade de pequenos espécimes, 
como células. Na microscopia de fluorescência, a amostra é tratada com fluoróforos para 
reemitir luz após ser excitada por uma fonte, criando uma imagem de alta resolução. 
 
 
 
 
 
 
 
➢ O intuito da microscopia de fluorescência é permitir a visualização de estruturas celulares 
e moléculas específicas dentro de células vivas e tecidos, utilizando a propriedade de alguns 
compostos químicos de emitir luz fluorescente. Essa técnica é amplamente utilizada em 
biologia celular e molecular, neurociência, genética, imunologia e ciências médicas. 
➢ A microscopia de fluorescência é especialmente útil para observar e estudar estruturas e 
processos biológicos em nível molecular e celular, que não seriam visíveis com outras 
técnicas de microscopia óptica. Além disso, a técnica permite a observação em tempo real 
e o estudo de processos dinâmicos em células e tecidos vivos. 
 
5. Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET). 
➢ A formação da imagem em um microscópio eletrônico de transmissão baseia-se na 
interação de um feixe de elétrons. 
➢ A Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET) é uma técnica de microscopia que utiliza 
um feixe de elétrons em vez de luz para obter imagens de alta resolução de amostras 
biológicas e materiais. A formação da imagem em um microscópio eletrônico de 
transmissão baseia-se na interação do feixe de elétrons com a amostra. 
➢ O feixe de elétrons é produzido por um filamento de tungstênio aquecido e acelerado 
através de um campo elétrico em direção à amostra. Quando o feixe de elétrons atinge a 
amostra, ele sofre diferentes tipos de interações, incluindo espalhamento elástico e 
inelástico, reflexão, difração e absorção. 
Obs: Com a melhoria da microscopia, foi feita uma nova classificação de tecido. 
 
Por que isso aconteceu? 
 
A melhoria da microscopia permitiu que os cientistas observassem estruturas celulares e tecidos 
em muito mais detalhes do que anteriormente. Isso permitiu uma melhor compreensão das 
características e funções dos diferentes tipos de células e tecidos, e levou a uma nova 
classificação dos tecidos com base em critérios mais precisos e detalhados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coloração 
Corantes são compostos químicos com radicais ácidos ou básicos que possuem cor e 
apresentam afinidade com estruturas básicas ou ácidas; 
➢ Hematoxilina: Corante básico que se liga aos radicais ácidos dos tecidos (Basófilos); 
➢ Eosina: corante ácido que tem afinidade por radicais básicos (Acidófilos). 
Os tecidos possuem diferenças nas suas células, especializadas em diversas funções, tais 
como: irritabilidade, condutibilidade, contratilidade, absorção e assimilação, secreção, 
excreção, respiração, crescimento e reprodução. 
Quanto as classificações: quatro os tecidos básicos que apresentem subdivisões. 
 
 
 
➢ Os estudos da histologia moderna integram, uma série de áreas do conhecimento 
biomédico, como Biologia celular, bioquímica, genética, imunologia, patologia e 
fisiologia. 
➢ Um fator muito importante para a interpretação correta dos cortes histológicos é atentar 
para a direção dos cortes. 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Uma mesma célula pode fornecer imagens completamente diferentes, e inclusive se 
mostrar anucleada. 
➢ Em geral, o sentido do corte é indiferente para a produção de imagens das células sem 
polaridade nítida, como ocorre com os glóbulos sanguíneos ou então multipolares, por 
exemplo, as nervosas. 
➢ O mesmo, contudo, não acontece com as células bipolares, isto é, as que possuem dois 
polos bem evidentes (basal e apical), característicos das células epiteliais, sobre – tudo 
glandulares e dos epitélios de revestimento. 
➢ As variações são tanto mais acentuadas quanto maiores forem as diferenças entre o 
comprimento e a largura das células, como é o caso da fibra muscular cortada longitudinal 
e transversalmente. 
Será que as células apresentam características diferentes? 
➢ Sim, as células apresentam características diferentes dependendo do tipo celular e da 
função que desempenham no organismo. Existem muitos tipos diferentes de células, cada 
um com uma aparência e função distintas. Por exemplo, as células musculares são 
diferentes das células nervosas, que são diferentes das células do fígado, e assim por 
diante. 
➢ As células também podem variar em tamanho, forma, estrutura interna, organelas e 
componentes celulares. Por exemplo, as células musculares têm fibras contráteis que 
permitem a contração e o relaxamento do músculo, enquanto as células nervosas têm 
longos prolongamentos que transmitem sinais elétricos e químicos através do corpo.

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