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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR 36 Neste módulo é apresentado algumas técnicas de estudo e identificação das estruturas celulares; Técnicas de Estudos das Estruturas Celulares. Os conhecimentos sobre as células se dão pelo aprimoramento e aperfeiçoamento dos métodos de investigação e estudo destas. O microscópio óptico e também conhecido como microscópio de luz possibilitou o descobrimento e o estudo das células e de sua constituição. Além deste tipo de microscópio, a tecnologia em torno deste equipamento tem evoluído muito, e hoje os cientistas, estudantes e professores, podem contar com diversos aparelhos mais modernos de estudo, como por exemplo, microscópio eletrônico de varredura, Para que os estudos através do microscópio do sejam possíveis, se faz necessário algumas técnicas e fixação e coloração de estruturas celulares, conhecidas como técnicas de fixação, histoquímicas ou citoquímicas, ou técnicas que visam marcar determinadas estruturas ou moléculas, conhecidas como técnicas de fluorescência. O microscópio óptico ou microscópio de luz. Existem duas configurações básicas do microscópio óptico convencional: o microscópio simples e o microscópio composto. O microscópio simples, usa uma lente ou conjunto de lentes para ampliar um objeto através de ampliação angular sozinho, dando ao espectador uma imagem virtual ampliada A utilização de uma única lente convexa ou grupos de lentes ainda se encontram em dispositivos de ampliação simples, tais como a lupa, e oculares como telescópios e microscópios. Os primeiros estudos da célula com microscópio foram realizados por Galileu. O microscópio composto é constituído por três sistemas de lentes: o condensador, a objetiva e a ocular. O condensador tem como finalidade MÓDULO 8 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR 37 projetar um cone de luz sobre as células que estão sendo examinadas no microscópio, a objetiva projeta a imagem, e a ocular amplia novamente. O que determina a riqueza de detalhes da imagem neste tipo de sistema óptico é o seu limite de resolução, e não o seu poder de aumentar o tamanho dos objetos. A propriedade de aumentar apenas tem valor prático se acompanhada de um aumento paralelo do poder resolutivo. O limite de resolução depende essencialmente da objetiva. A ocular não pode acrescentar detalhes à imagem; sua função é apenas aumentar de tamanho a imagem, que é projetada em seu plano de foco pela objetiva. Os microscópios ópticos possuem poder de resolução, ou seja, uma capacidade e limite de separar imagens e detalhes desta, e das células ou estruturas em análise. Dependendo do poder de resolução de um microscópio, do feixe de luz empregado, do conjunto de sistema óptico em questão, e das técnicas de fixação, ou do interesse do estudo, poderá ser empregado no estudo o microscópio de óptico de polarização, microscópio de contraste de fase ou microscópio confocal. São diferentes tipos de microscópios que possuem finalidades variadas no estudo das células. E existe ainda o microscópio digital, que tem sido muito empregado em aulas e laboratórios de pesquisa e estudos diversos sobre celular. O microscópio digital é aquele que apresenta uma câmera digital que permite a observação da amostra com o auxílio de um computador. Outras partes do microscópio também podem ser controladas por computadores atingindo maiores e mais complexos níveis de automação. A partir da digitalização obtém-se uma melhor análise das imagens como, por exemplo, medição de tamanhos e quantificação de manchas. Microscópio de Eletrônico de Varredura. Quando pensamos em avançar um pouco mais nos estudos das dimensões celulares, suas estruturas em forma tridimensional, pode ser utilizado o microscópio eletrônico de varredura (MEV), é um tipo de microscópio eletrônico capaz de produzir imagens de alta resolução da superfície de uma amostram, também é útil https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsc%C3%B3pio_eletr%C3%B4nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Resolu%C3%A7%C3%A3o_de_imagem CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR 38 para verificar a composição e outras características do material que compõem as amostras. O princípio de funcionamento do microscópio eletrônico de varredura consiste na utilização de um feixe de elétrons, guiado por um sistema de bobinas de deflexão, que "varre" a superfície da amostra ponto a ponto e transmite o sinal do detector a uma tela catódica. A varredura é sincronizada com aquela do feixe incidente. Este tipo de microscópio possui diversos avanços tecnológicos e aplicações, e por isso, atualmente existe uma variação grande de opção de modelos, como por exemplo, podemos contar com a Microscopia eletrônica de varredura convencional, Microscopia eletrônica de varredura de baixo vácuo (LVSEM) Microscopia eletrônica de varredura criogênico (Cryo-SEM),Microscópio eletrônico de varredura com feixe focado de íons, Microscópio eletrônico de varredura ambiental (ESEM)Microscópio eletrônico de varredura a baixa voltagem (MEVBV). Técnica de Citoquímica. A Citoquímica é uma técnica de coloração usada em exames citopatológicos ou em estudo e pesquisas científicas, e quando usado em exames histopatológicos chamada histoquímica. A coloração básica de rotina consiste em substâncias conhecidas como: Hematoxilina & Eosina, o H&E na histopatologia ou o Panótico rápido na citopatologia. São diversos tipos de colorações especiais, quando elas entram em contato com determinadas estruturas da amostra, passam por uma reação e tem sua cor alterada Por exemplo, t uma amostra que em coloração de rotina mostrou se tratar de uma granuloma, mas não fica evidente a causa desse processo, pode-se selecionar outros métodos para confirmar a causa da lesão, ou suspeita fúngica, fazer a aplicação do método de Grocott, que vai marcar esses microrganismos na cor preta e outras estruturas em outras cores. Outra coloração que pode ser utilizada em processo fúngico é o Ácido Periódico Schiff (PAS), que é também aplicado para marcar glicoproteínas. Outra coloração bastante utilizada é o May-Gruenwald-Giemsa, em amostras de medula óssea e muito utilizado em amostras citopatológicas de tumores como https://pt.wikipedia.org/wiki/Composi%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica https://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9tron https://pt.wikipedia.org/wiki/Indutor https://pt.wikipedia.org/wiki/Detector https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_de_raios_cat%C3%B3dicos CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR 39 Mastocitoma, pois cora muito bem os grânulos dessas células. Ziehl-Neelsen é uma coloração muito utilizada para marcação de Bacilos Álcool-Ácido Resistentes (BAAR), as micobactérias como por exemplo Mycobacterium tuberculosis, agente da tuberculose, e pode ser utilizada em citopatologia e histopatologia. Técnica de Microscopia de fluorescência. A fluorescência é a propriedade que algumas substâncias possuem, que após serem excitadas com radiação de baixo comprimento de onda, resulta na emissão de radiação de maior comprimento de onda. Assim, determinadas substâncias absorvem a energia da luz ultravioleta e emitem depois radiação dentro do espectro de luz visível. Um dos equipamentos que permite a observação da fluorescência denomina- se microscópio de fluorescência e a sua descoberta constituiu um enorme progresso nos estudos das estruturas celulares e dos seus constituintes. A imagem observada é o resultado da radiação eletromagnética emitida pelas moléculas que absorveram a excitação primária e reemitiram uma luz com maior comprimento de onda. Usa-se para detectar substâncias com autofluorescência(vitamina A) ou substâncias marcadas com fluorocromos. Os fluorocromos, que poderão ser conjugados com anticorpos, tornam possível a localização e identificação de moléculas individuais que reagem com o anticorpo. Esta aplicação, é designada por imunofluorescência, sendo uma das mais importantes no contexto da microscopia de fluorescência. A preparação de amostras para microscopia de fluorescência é semelhante à preparação das amostras para os restantes tipos de microscópio. Contudo, existem alguns aspectos que devem ser tomados em consideração para a obtenção de bons resultados. De ressalvar que é importante evitar usar reagentes ou materiais que sejam fluorescentes ou que possam estar contaminados com materiais fluorescentes. A técnica de preparação das amostras depende essencialmente do tipo de material. O material biológico é geralmente seccionado, em secções muito finas (na ordem das 3μm) que são colocadas em lâminas. ATIVIDADE 8 https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluoresc%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz_ultravioleta https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz_vis%C3%ADvel https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz_vis%C3%ADvel https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluoresc%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_electromagn%C3%A9tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Mol%C3%A9cula https://pt.wikipedia.org/wiki/Vitamina_A https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluor%C3%B3foro https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticorpo https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunofluoresc%C3%AAncia CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR 40 Após a leitura, retire do texto as informações mais importantes. Esse é o seu RESUMO das ideias principais. PARA CONTINUAR SEUS ESTUDOS, POSTE NO ITEM “APRIMORANDO CONCEITOS – RESUMO 8”. Observação: Após o término deste módulo, o aluno deverá apresentar o questionário 1 e 2 resolvidos na plataforma. E após a apresentação destes questionários, realizar a avalição final do módulo. Técnica de Citoquímica.
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