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18/05/23, 21:36 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/1 (FCC/2015 - Adaptada) - O Código de Defesa do Consumidor é o diploma legal responsável por regular as relações de consumo. Segundo ele: (TRF - 3ª REGIÃO/2013 - Adaptada) - O Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo no país. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. 3. pode ser considerada consumidora por equiparação uma coletividade de indivíduos, que tenha intervindo nas relações de consumo, ainda que tais indivíduos não sejam determinados. é considerada consumidora a pessoa que adquire o produto como destinatária �nal, mas não a que meramente o utiliza nessa condição. somente entes personalizados (isto é, pessoas físicas ou jurídicas) podem ser considerados fornecedores. a pessoa jurídica não pode ser considerada consumidora. as pessoas jurídicas de direito público não podem ser consideradas fornecedoras. Data Resp.: 18/05/2023 20:57:42 Explicação: A assertiva correta se ajusta perfeitamente ao comando previsto no artigo 2º, parágrafo único do CDC, segundo o qual "equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo". O entendimento da doutrina e da jurisprudência é que, com base nessa norma, toda e qualquer coletividade de pessoas pode ser tutelada em juízo por meio de ações coletivas pautadas no CDC, conforme previsões dos artigos 81 e seguintes do Código Consumerista. Pessoas jurídicas de direito público podem ser consideradas fornecedoras - a lei não faz essa distinção, abrangendo todas as pessoas jurídicas. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário �nal. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. 4. A prestação de serviço público con�gura relação de consumo mesmo quando tal serviço prestado diretamente pelo Estado e custeado exclusivamente por meio de receitas tributárias, sem cobrança de tarifas. Os pro�ssionais liberais não podem ser considerados fornecedores segundo a disciplina do Código de Defesa do Consumidor. Para que se con�gure a �gura do "fornecedor", exige-se, principalmente, a constatação de habitualidade e pro�ssionalismo. Por tal razão, estará con�gurado o conceito de fornecedor, ainda que o comerciante haja fora de sua atividade-�m. Não só os participantes da relação contratual de consumo, mas todos aqueles que sofrerem danos decorrentes da prestação de serviço ou da colocação do produto no mercado gozarão da proteção do CDC. Por não possuírem personalidade jurídica, os entes despersonalizados não podem ser considerados fornecedores sob a ótica do CDC, mesmo que desenvolvam atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. Data Resp.: 18/05/2023 21:00:31 Explicação: O art. 17 do CDC prevê que todos aqueles que são vitimizados por danos decorrentes de defeitos em produto ou serviços fornecidos no âmbito de relações de consumo ("acidentes de consumo") serão considerados consumidores equiparados, mesmo que não tenham efetivamente celebrado qualquer contrato para adquirir ou utilizar serviços. O intuito do dispositivo é justamente permitir que essas vítimas tenham acesso à proteção do CDC, para que possam ser indenizadas, por meio de reparação de danos que poderão reclamar diretamente em face dos fornecedores dos produtos ou serviços de foram vítimas. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. A habitualidade é necessária para a con�guração da relação de consumo. Sendo assim, o comerciante fora de sua atividade-�m não encaixa no requisito da habitualidade. Também podem ser fornecedores os pro�ssionais liberais, como os médicos, apesar das diferenças de tratamento dadas pelo CDC a esses sujeitos, principalmente em casos de possível responsabilização por defeitos em seus serviços. Se forem eles consumidores, não há que se falar em responsabilidade subjetiva.