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Minissimulado - Direito Constitucional - Comentado

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Minissimulado 
GRATUITO 
 Constitucional 
 
 
 
 
 
 
“Se eu tivesse 8 horas para cortar uma árvore, 
gastaria seis afiando meu machado” - Abraham Lincoln 
O presente minissimulado contém 25 questões AUTORAIS de Direito 
Constitucional. Trata-se de um compilado de questões que retiramos das nossas 
turmas de simulados (selecionamos questões de todas as turmas). 
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Sobre o Projeto em Delta 
 
O Projeto em Delta é especialista em turmas de simulados para concursos de Delegado 
de Polícia. Hoje somos a melhor plataforma do Brasil nesse segmento, com simulados 
elaborados e comentados por professores especialistas no ramo. 
 
 
 
 
 
 
 
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01) (Questão autoral Projeto em Delta – 2020) 
John Churchil nasceu nos Estados Unidos, filho 
de pai e mãe brasileiros. John não foi registrado 
em repartição brasileira competente e aos 19 anos 
de idade, se muda para o Brasil e passa a residir 
em Natal/RN, fazendo a opção pela nacionalidade 
brasileira ao completar 21 anos. 
Com base no conhecimento das leis e da 
jurisprudência dos tribunais superiores acerca do 
tema em discussão, assinale a alternativa correta: 
A) John poderá exercer o cargo de Presidente 
da República do Brasil. 
B) John poderá exercer o cargo de Deputado 
Federal, mas não poderá ser Presidente da 
Câmara dos Deputados. 
C) John não poderá exercer o cargo de 
Presidente do Senado Federal. 
D) John não poderá exercer o cargo de 
Ministro da Defesa. 
E) John poderá ser militar do Exército 
Brasileiro, mas não poderá ser oficial do 
Exército. 
 
COMENTÁRIOS: Vejamos o que diz o art. 12, inc. I, 
alínea c, da CF/88: 
“ Art. 12. São brasileiros: 
I - natos: 
(...) 
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de 
mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição 
brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de 
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; “ 
E agora, vejamos o art. 12, § 3º da CF/88: 
“§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa. “ 
Após a leitura atenta dos artigos acima, vamos à questão: 
1) John é filho de pai e mãe brasileiros, apesar de ter 
nascido no estrangeiro – Logo, John preenche o 
primeiro requisito exposto no art. 12, inc. I, alínea c 
da CF/88. O requisito de ter nascido no estrangeiro 
e ser filho de pai brasileiro ou de mãe brasileira. 
2) Apesar de não ter sido registrado em repartição 
brasileira competente assim que nasceu, John 
passou a residir no Brasil, aos 19 anos de idade, e 
fez a opção pela nacionalidade brasileira – 
Portanto, John preencheu mais um requisito 
disposto no art. 12, inc. I, alínea c da CF/88. O 
requisito de residir na República Federativa do 
Brasil e optar, em qualquer tempo, depois de 
atingida a maioridade (que significa: possuir 18 
anos de idade ou mais), pela nacionalidade 
brasileira; 
3) Ou seja, após preencher os requisitos acima, John é 
considerado pela Constituição Brasileira, um 
brasileiro NATO. 
Com base no exposto acima, podemos afirmar que John é 
brasileiro nato e pode assumir qualquer cargo que seja 
privativo de brasileiro nato, ou seja, ele poderá assumir 
qualquer um dos cargos previstos no art. 12, § 3º da CF/88 
(acima transcrito). Portanto, a única alternativa correta é a 
letra a. 
Gabarito A 
 
 
Direito Constitucional 
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02) (Questão autoral Projeto em Delta – 2020) 
Sobre o Mandado de Segurança, sua lei e os 
entendimentos jurisprudenciais dos Tribunais 
Superiores sobre o assunto, assinale a alternativa 
correta: 
A) A impetração de mandado de segurança por 
terceiro contra ato judicial não se 
condiciona a interposição do eventual 
recurso em razão de o impetrante ter tido a 
ciência da decisão que lhe prejudicou. 
B) De acordo com a jurisprudência do 
Tribunal da Cidadania, a teoria da 
encampação é aplicada no mandado de 
segurança quando presentes, 
cumulativamente a existência de vínculo 
hierárquico entre a autoridade que prestou 
informações e a que ordenou a prática do 
ato impugnado; a manifestação a respeito 
do mérito nas informações prestadas; e a 
ausência de modificação de competência 
estabelecida na Constituição Federal. 
C) O mandado de segurança somente é cabível 
contra atos discrionários e não contra atos 
vinculados, justamente porque nesses 
últimos não há margem para o agente e, por 
agir conforme a lei, não poderá jamais 
desobedecê-la. 
D) Caso eventual mandado de segurança seja 
impetrado perante juízo absolutamente 
incompetente e tendo havido esgotamento 
do prazo decadencial dos 120 dias, será 
impossível impetrar novo mandado. 
E) É possível que um contribuinte tributário 
impetre eventual mandado de segurança 
com pedido liminar para compensar 
eventual crédito tributário que tenha contra 
o fisco caso possua prova pré-constituída 
materialmente documentada. 
 
Comentários: 
a) Errado. Muita atenção. Apesar de a Súmula 202 do STJ dizer 
que “A impetração de segurança por terceiro, contra ato 
judicial, não se condiciona à interposição de recurso.”, a 
impetração de segurança por terceiro fica afastada na hipótese 
em que a impetrante teve ciência da decisão que lhe 
prejudicou e não utilizou o recurso cabível, isso porque o 
mandado de segurança não é substituto de recurso (ed. 43, 
tese 9, STJ). 
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Deste modo, a súmula protege o terceiro que não teve ciência 
da decisão que lheprejudicou e, portanto, caso esse saiba, de 
qualquer modo, deve utilizar o respectivo recurso cabível. 
b) Correto. Primeiramente atenção à nomenclatura, FGV adora 
essas coisas. O STJ é o chamado tribunal da cidadania, por 
sua origem na “Constituição cidadã” de 1988. Além disso, a 
alternativa reproduz o entendimento da Súmula 628 do 
respectivo tribunal que anota: 
“Súmula 628-STJ: A teoria da encampação é aplicada no 
mandado de segurança quando presentes, cumulativamente, os 
seguintes requisitos: 
1) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que 
prestou informações e a que ordenou a prática do ato 
impugnado; 
2) manifestação a respeito do mérito nas informações 
prestadas; e 
3) ausência de modificação de competência estabelecida na 
Constituição Federal.” 
Lembrando: o que é teoria da encampação no MS? (não 
confunda com a encampação para fins de serviços públicos). 
A teoria da encampação em MS é uma construção 
jurisprudencial. Em finas palavras, considera como parte 
passiva legítima para o MS a autoridade que, em vez de 
simplesmente declarar sua ilegitimidade, adentrar no mérito 
da questão, "encampando" as alegações que caberiam a seu 
subordinado hierarquicamente. É como se “avocasse” para 
si uma questão de um subordinado hierarquicamente. É o 
caso, por exemplo, Secretário Municipal de Saúde que 
apontado erroneamente como autoridade coatora em MS por 
ato praticado por um subordinado sem ser sua a referida 
ordem do ato (secretário, p.ex), defende o mérito da questão e, 
com isso, passa a assumir o pólo passivo no MS. 
c) Errado. O mandado de segurança é cabível tanto contra atos 
discricionários quanto atos vinculados. Isso porque cabe MS 
tanto contra ilegalidade quanto abuso de poder, se ilegalidade 
é uma situação em que a autoridade coatora não age em 
conformidade com a lei, temos vício próprio dos atos 
vinculados; já no caso de abuso de poder há uma extrapolação 
da competência e, portanto, próprio de atos discricionários. 
Assim, mesmo que os atos vinculados tenham menor margem 
de ação do agente, este poderá agir em desconformidade com 
a lei e, portanto, fundamentar eventual direito a impetração do 
MS. 
d) Errado. Caso o MS seja impetrado perante juízo 
absolutamente incompetente, não há decadência de direito, 
não havendo razão em se falar na necessidade de novo 
mandado de segurança. Assim, o posicionamento do STF a 
respeito do tema é no seguinte sentido: 
"É posição pacífica da jurisprudência desta Suprema Corte 
que o prazo decadencial para ajuizamento do mandado de 
segurança, mesmo que tenha ocorrido perante juízo 
absolutamente incompetente, há de ser aferido pela data em 
que foi originariamente protocolizado" (MS 26792 AgR/PR. 
Rel. Min. Dias Toffoli. Julgamento em 04/09/2012). 
e) Errado. É preciso entender essa afirmativa. São dois pontos 
distintos em relação ao mandado de segurança em matéria 
tributária em razão de compensação. Primeiro, há vedação na 
própria lei do mandado de segurança quanto a concessão de 
liminar para compensação de créditos tributários (art. 7º § 2º 
da Lei do MS): 
“§ 2° Não será concedida medida liminar que tenha por 
objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de 
mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação 
ou equiparação de servidores públicos e a concessão de 
aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de 
qualquer natureza.” 
Da mesma forma, o STJ proíbe pela Súmula 460: “É incabível 
o mandado de segurança para convalidar a compensação 
tributária realizada pelo contribuinte.” 
Assim temos duas vedações: 1. Não pode ser concedida 
liminar pra compensar crédito tributário e 2. Não pode 
mandado de segurança para CONVALIDAR compensação 
tributária realizada PELO CONTRIBUINTE. 
Mas, calma, não cabe mandado de segurança em qualquer 
caso de compensação? Não é isso. 
Olha aqui: Súmula STJ 213 – “O mandado de segurança 
constitui ação adequada para a declaração do direito à 
compensação tributária.” 
Não entendeu? Vou explicar. O MS é ação adequada pra 
DECLARAR um direito à compensação tributária – ou seja- o 
judiciário diz: o sujeito tem direito a essa compensação 
tributária aqui (ele tem créditos contra o fisco e o fisco tem 
débitos contra ele). Agora, é muito diferente afirmar que por 
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meio desse MS é cabível uma liminar (o juiz em um juízo de 
verossimilhança já diz que há direito à compensação) e 
também não seria possível CONVALIDAR (seria o caso que 
o próprio contribuinte já faz essa compensação por ele mesmo 
– seria o caso, pex, que o contribuinte via que tinha crédito de 
R$ 10 mil de ICMS, deveria recolher R$ 15 mil e chega no 
dia e paga apenas R$ 5 mil alegando que tem crédito) e esse 
caso não é possível. 
Muito cuidado! 
Gabarito: B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
03) (Questão autoral Projeto em Delta – 2020) 
Em relação ao tema Poder Legislativo, com base 
em seus conhecimentos legais e jurisprudenciais, 
assinale a opção CORRETA: 
A) O Deputado ou Senador investido em 
cargo de Ministro de Estado não deixa de 
gozar integralmente de suas imunidades 
parlamentares. 
B) Recebida a denúncia contra o Senador ou 
Deputado, por crime ocorrido após a 
diplomação, o Supremo Tribunal Federal 
dará ciência à Casa respectiva, que, por 
iniciativa de partido político nela 
representado e pelo voto da maioria de 
seus membros, poderá, até a decisão final, 
sustar o andamento da ação. 
C) Os Deputados e Senadores não poderão, 
desde a expedição do diploma, ser 
proprietários, controladores ou diretores de 
empresa que goze de favor decorrente de 
contrato com pessoa jurídica de direito 
público. 
D) As CPIs detêm prerrogativas que 
compreendem a decretação direta de 
interceptação telefônica, bem como quebra 
de sigilo bancário, fiscal e de dados. 
E) A iniciativa popular pode ser exercida pela 
apresentação à Câmara dos Deputados de 
projeto de lei subscrito por, no mínimo, 
um por cento do eleitorado nacional, 
distribuído pelo menos por sete estados, 
com não menos de três décimos por cento 
dos eleitores de cada um deles. 
 
Comentários: 
a) INCORRETA. Nos termos do Informativo nº 406 do 
STF (MS 25.579 de 2005 – cobrado para Delta em 
2017): Deputado ou Senador quando assume o cargo de 
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Ministro de Estado não carrega o bônus das 
imunidades, mas carrega o ônus de poder perder o 
mandato por quebra de decoro parlamentar, mesmo que 
tenha praticado o ato enquanto Ministro de Estado. 
Ou seja – Congressista investido em cargo de Ministro: 
Não carrega consigo as imunidades, mas pode perder 
o mandato por quebra de decoro parlamentar. 
b) CORRETA. Assertiva correta nos termos do Art. 53, 
§3º da CF/88. A banca Instituto AOCP prefere 
cobranças referentes à letra da Lei. Por isso, importante 
conhecer determinados dispositivos fundamentais e 
frequentemente explorados. 
INCORRETA. A resposta da presente assertiva se encontra 
no Art. 54 da CF/88. Para este artigo, temos um mnemônico 
que pode ajudar bastante: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) INCORRETA. CPIs não podem decretar diretamente 
interceptação telefônica, embora possam diretamente 
decretar a quebra no sigilo bancário fiscal e de dados. 
d) INCORRETA. Mais um artigo da nossa CF e que deve 
ser dominado pelo candidato. Vejamos o erroda 
assertiva, na parte grifada em vermelho: 
Art. 61, §2º: A iniciativa popular pode ser exercida pela 
apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei 
subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado 
nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com 
não menos de três décimos por cento dos eleitores de 
cada um deles. 
Atenção ao mnemônico: 1503 
Gabarito B 
 
 
04) (Questão autoral Projeto em Delta – 2020) 
Assinale a alternativa INCORRETA acerca do 
Estado de Sítio e do Estado de Defesa: 
A) Compete privativamente ao Presidente da 
República decretar o estado de defesa e o 
estado de sítio. 
B) A Constituição não poderá ser emendada 
na vigência de intervenção federal, de 
estado de defesa ou de estado de sítio. 
C) As imunidades de Deputados ou Senadores 
subsistirão durante o estado de sítio, só 
podendo ser suspensas mediante o voto de 
dois terços dos membros da Casa 
respectiva. 
D) É da competência exclusiva do Congresso 
Nacional aprovar o estado de defesa e o 
estado de sítio. 
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E) Compete à União decretar o estado de sítio 
e o estado de defesa. 
 
Comentário: a) Correta. Compete privativamente ao 
Presidente da República decretar o estado de defesa e o 
estado de sítio, de acordo com o art. 84, IX da CF. 
b) Correta. Art. 60, A § 1º da CF: “Constituição não poderá 
ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado 
de defesa ou de estado de sítio.” 
c) Correto. Art. 53, § 8º da CF: “As imunidades de 
Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de 
sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de DOIS 
TERÇOS dos membros da Casa respectiva, nos casos de 
atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que 
sejam incompatíveis com a execução da medida.” 
d) Incorreta. É da competência exclusiva do Congresso 
Nacional APROVAR O ESTADO DE DEFESA e a 
intervenção federal, AUTORIZAR O ESTADO DE 
SÍTIO, ou suspender qualquer uma dessas medidas, 
segundo o art. 49 da CF. 
#atenção! No estado de defesa o controle pelo poder 
legislativo é POSTERIOR. 
 Já no estado de sítio o controle pelo poder 
legislativo é PRÉVIO. 
e) Correto. É competência exclusiva da União, conforme o 
art. 21 da CF: “Compete à União: (...) V - decretar o estado 
de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal”. 
Gabarito D. 
 
 
05) (Questão autoral Projeto em Delta – 2021) 
A idade mínima para poder ser eleito para o cargo 
de Governador, Senador, juiz da paz e Vereador, 
respectivamente é: 
A) 30, 35, 21 e 18 
B) 35, 30, 21 e 18 
C) 35, 35, 21 e 21 
D) 30, 30, 21 e 21 
E) 30, 35, 18 e 18 
 
Comentários: 
Letra A é o gabarito, conforme o art. 14, § 3º, VI da CF. 
Idade mínima Cargo 
35 • Presidente e Vice-
Presidente da República 
• Senador 
30 • Governador e Vice-
Governador 
21 • Deputado-Federal 
• Deputado-Estadual ou 
Distrital 
• Prefeito e Vice-Prefeito 
• Juiz de paz 
• Ministro de Estado* 
18 • Vereador 
*art. 87 da CF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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06) (Questão autoral Projeto em Delta – 2021) 
Assinale a alternativa que esteja de acordo com a 
Constituição Federal, no tocante a ordem social: 
A) O ensino religioso, de matrícula 
obrigatória, constituirá disciplina dos 
horários normais das escolas públicas de 
ensino fundamental. 
B) É uma das diretrizes das ações 
governamentais na área da assistência 
social a centralização política-
administrativa. 
C) As universidades gozam de autonomia 
didático-científica, administrativa e de 
gestão financeira e patrimonial, e 
obedecerão ao princípio de 
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e 
extensão. 
D) A União aplicará, anualmente, nunca 
menos de doze, e os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios quinze por cento, 
no mínimo, da receita resultante de 
impostos, compreendida a proveniente de 
transferências, na manutenção e 
desenvolvimento do ensino. 
E) A previdência social será organizada sob a 
forma do Regime Geral de Previdência 
Social, de caráter contributivo e de filiação 
facultativa. 
 
Comentários: 
a) Errado. Art. 210, § 1º: “O ensino religioso, de matrícula 
FACULTATIVA, constituirá disciplina dos horários 
normais das escolas públicas de ensino fundamental.” 
b) Errado. Art. 204: “s ações governamentais na área da 
assistência social serão realizadas com recursos do 
orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, 
além de outras fontes, e organizadas com base nas 
seguintes diretrizes: I - DESCENTRALIZAÇÃO 
POLÍTICO-ADMINISTRATIVA, cabendo a 
coordenação e as normas gerais à esfera federal e a 
coordenação e a execução dos respectivos programas às 
esferas estadual e municipal, bem como a entidades 
beneficentes e de assistência social (...)” 
c) Correto. Art. 207: “As universidades gozam de 
autonomia didático-científica, administrativa e de 
gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao 
princípio de indissociabilidade entre ensino, 
pesquisa e extensão.” 
d) Errado. Art. 212: “A União aplicará, anualmente, nunca 
menos de DEZOITO, e os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios VINTE E CINCO POR CENTO, no 
mínimo, da receita resultante de impostos, 
compreendida a proveniente de transferências, na 
manutenção e desenvolvimento do ensino.” 
e) Errado. Art. 201: “A previdência social será organizada 
sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de 
caráter contributivo e DE FILIAÇÃO 
OBRIGATÓRIA, observados critérios que preservem 
o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma 
da lei, a: (...)” 
Gabarito C. 
 
 
07) (Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-
PA Prova: FUNCAB - 2016 - PC-PA - 
Delegado de Polícia Civil - Prova Anulada) 
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Acerca dos direitos políticos previstos na 
Constituição Federal de 1988, assinale a 
alternativa correta. 
A) São inalistáveis os estrangeiros, os 
conscritos, durante o período militar 
obrigatório, e os analfabetos. 
B) A improbidade administrativa é causa de 
perda do direitos políticos. 
C) O alistamento e o voto são facultativos 
para os analfabetos e os maiores de 
sessenta anos. 
D) Os analfabetos são inelegíveis e 
inalistáveis. 
E) Todo inalistável é inelegível, mas nem 
todo inelegível é inalistável. 
 
Comentários: A) Incorreta. Inalistável é aquele que não 
pode ser eleitor (que não pode votar). 
Art. 14. § 1º O alistamento eleitoral e o voto são: 
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de setenta anos; 
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, 
durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. 
B) Incorreta. Em todas as hipóteses de sanções previstas na Lei nº 
8.429/1992 ao tratar dos direitos políticos refere-se à suspenção 
destes direitos por um lapso temporal determinado. A perda nestes 
casos é da função pública. 
Vejamos: 
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e 
administrativas previstas na legislação específica, está o 
responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintescominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, 
de acordo com a gravidade do fato: 
I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos 
ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, 
quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos 
políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três 
vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar 
com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou 
creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de 
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez 
anos; 
II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda 
dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se 
concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão 
dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa 
civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar 
com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou 
creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de 
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco 
anos; 
III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se 
houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos 
de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o 
valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de 
contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos 
fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por 
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo 
prazo de três anos. 
IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, 
suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e 
multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou 
tributário concedido. 
C) Incorreta. Art. 14. § 1º O alistamento eleitoral e o voto são: 
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de setenta anos; 
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, 
durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. 
D) Incorreta. Os analfabetos são inelegíveis, a eles é vedado o 
direito de ser votado, com força do comando constitucional 
abaixo: 
Art. 14. § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 
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Entretanto, como já vimos, os analfabetos podem exercer de forma 
facultativa seu direito ao voto: 
Art. 14. § 1º O alistamento eleitoral e o voto são: 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
E) Correta. Inalistável é aquele que não pode ser eleitor (que não 
pode votar). Assim, quem não pode votar, não pode também ser 
votado (os inalistáveis são inelegíveis), vide: 
Art. 14. § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 
Como foi visto um exemplo de inelegível que é alistável são os 
analfabetos, veja o quadro abaixo: 
 
Gabarito E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
08) (Ano: 2018 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI 
Prova: NUCEPE - 2018 - PC-PI - Delegado de 
Polícia Civil) 
A Constituição Federal de 1988 pode ser 
considerada: 
A) semirrígida, porque algumas matérias, 
denominads cláusulas pétreas, são 
imutáveis. 
B) sintética, porque veicula tão somente 
princípios e normas gerais. 
C) analítica, pois aborda minúcias, 
estabelecendo regras que poderiam estar 
em leis infraconstitucionais. 
D) pactuada, segundo valores e tradições 
estabelecidos e conservados pela 
sociedade. 
E) outorgada, permitiu a participação do 
povo em seu processo de elaboração. 
 
Comentários: A) Incorreta. As Constituições 
semirrígidas ou semiflexíveis são aquelas que contêm uma 
parte rígida, que somente pode ser alterada por um processo 
diferenciado, e uma parte flexível, que pode ser alterada por 
procedimento simples, semelhante àquele de elaboração das 
demais leis infraconstitucionais. 
A Constituição Federal Brasileira de 1988 é RÍGIDA, 
uma vez que exige um procedimento especial para alteração 
de suas normas, o qual está previsto no art. 60 da CF/88. 
B) Incorreta. Constituição sintética (básica, concisa, 
tópica, breve, sumária ou sucinta) é aquela que possui 
conteúdo abreviado e que versa, tão somente, sobre 
princípios gerais ou enuncia regras básicas de 
organização e funcionamento do sistema jurídico estatal, 
isto é, sobre matérias substancialmente constitucionais, em 
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sentido estrito, deixando a pormenorização à legislação 
infraconstitucional. É o caso, por exemplo, da Constituição 
dos Estados Unidos da América, composta de apenas sete 
artigos originais e vinte e sete emendas. 
C) Correta. Quanto à Extensão: Constituição analítica 
(longa, larga, prolixa, extensa, ampla ou desenvolvida) é 
aquela de conteúdo extenso, que versa sobre matérias 
outras que não a organização básica do Estado, isto é, 
sobre assuntos alheios ao Direito Constitucional 
propriamente dito. Ora cuida de minúcias de 
regulamentação, que melhor caberiam na legislação 
infraconstitucional, ora de regras ou preceitos pertencentes 
ao campo da legislação ordinária, e não do Direito 
Constitucional. 
Exemplo de Constituição analítica é a Constituição 
Federal de 1988, que, nos seus mais de trezentos artigos 
(entre disposições permanentes e transitórias), exagera no 
regramento detalhado de determinadas matérias, não 
substancialmente constitucionais, que nada têm a ver com a 
organização política do Estado. 
D) Incorreta. Constituições pactuadas ou dualistasn nos 
remetem as monarquias, são aquelas que resultam de um 
acordo entre o rei (monarca) e o parlamento, buscando 
desenvolver um equilíbrio entre o princípio monárquico e o 
democrático. 
E) Incorreta. As constituições outorgadas se caracterizam 
por serem elaboradas sem a participação do povo, mas são 
impostas (outorgadas) por alguém ou um grupo que não 
recebeu do povo o poder constituinte originário. Podemos 
citar como exemplos as constituições brasileiras de 1824, 
1937 e 1967. 
A nossa Constituição atual (de 1988) é promulgada 
(democrática, popular ou votada), foi elaborada por um 
órgão eleito pela vontade popular, chamado normalmente de 
Assembleia Constituinte, que assim delibera e aprova o 
documento como representante da vontade do povo. 
Gabarito C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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09) (Questão autoral Projeto em Delta – 2021) 
O mandado de segurança é um remédio 
constitucional de natureza mandamental, que visa 
resguardar direito líquido e certo. 
A respeito do mandado de segurança, considere as 
afirmativas a seguir com base no entendimento 
sumular do STF: 
I- Não cabe mandado de segurança contra 
lei em tese. 
II- Não cabe mandado de segurança contra 
decisão judicial sem trânsito em 
julgado. 
III- Não cabe mandado de segurança contra 
ato judicial passível de recurso ou 
correição. 
IV- Não cabe mandado de segurança como 
substitutivo de ação de cobrançaou de 
ação popular. 
Pode-se afirmar: 
A) Apenas o item II está errado. 
B) Apenas o item IV está correto. 
C) Apenas os itens III e IV estão corretos. 
D) Apenas os itens II e III estão errados. 
E) Apenas os itens I, II e III estão corretos. 
 
Comentários: I- Certo. Súmula 266 do STF. 
A lei em tese, como norma abstrata de conduta, não lesa qualquer 
direito individual, razão pela qual, na forma da Súmula 266 do 
Supremo Tribunal Federal, não é passível de impugnação por 
mandado de segurança. 2. O mandado de segurança não pode ser 
utilizado como mecanismo de controle abstrato da validade 
constitucional das leis e dos atos normativos em geral, posto não 
ser sucedâneo da ação direta de inconstitucionalidade. MS 34432 
AgR, rel. min. Luiz Fux, P, j. 07-03-2017, DJE 56 de 23-03-
2017. 
II- Errado. Súmula 268 do STF: Não cabe mandado de segurança 
contra decisão judicial COM trânsito em julgado. 
“Inviável, pois, a pretensão mandamental, pois as partes ora 
agravantes buscam rediscutir ato tornado irrecorrível, postulando, 
de maneira absolutamente imprópria, o reexame do fundo da 
controvérsia, que já foi objeto de resolução judicial, com trânsito 
em julgado. Essa circunstância - que se acha plenamente 
configurada no caso - bastaria, por si só, para inviabilizar, por 
completo, o processo mandamental em referência, pois a ação de 
mandado de segurança não constitui sucedâneo de ação rescisória 
(RTJ 168/174-175 - RTJ 182/194-195 - MS 22.748-AgR/RJ, Rel. 
Min. Moreira Alves, v.g.). Mostra-se importante ter presente, no 
ponto, ante a pertinência de sua invocação, que a Lei 12.016/2009, 
que "Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo 
(...)", dispõe, em seu art. 5º, inciso III, que "Não se concederá 
mandado de segurança quando se tratar: (...) de decisão judicial 
transitada em julgado". O "writ" constitucional em questão, por 
isso mesmo, não pode ser utilizado como ação autônoma de 
impugnação tendente à desconstituição da autoridade da coisa 
julgada. Incide, pois, na espécie, como precedentemente 
enfatizado, um insuperável obstáculo jurídico representado 
pela Súmula 268 do Supremo Tribunal Federal, que proclama não 
caber mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito 
em julgado. Cumpre destacar, por oportuno, que essa orientação 
jurisprudencial foi reiterada, agora sob a vigência da nova Lei do 
Mandado de Segurança, no julgamento, em 16/09/2009, do MS 
27.335-ED/DF, Rel. Min. Ayres Britto.[MS 30.523 AgR, rel. 
min. Celso de Mello, P, j. 9-10-2014, DJE 216 de 4-11-2014.]” 
III- Certo. Súmula 267 do STF. Atenção aqui! Excepcionalmente, 
o STF tem admitido, vejamos: Possibilidade excepcional de 
mandado de segurança: ato jurisdicional passível de 
recurso sem efeito suspensivo e situação de dano efetivo 
ou potencial 
“O exame do remédio constitucional do mandado de segurança tem 
levado a doutrina e a jurisprudência dos Tribunais em geral, 
notadamente a do Supremo Tribunal Federal, a admitirem a 
possibilidade de impetração mandamental contra atos de conteúdo 
jurisdicional, sempre que, presente situação de dano efetivo ou 
potencial, tais atos comportarem recurso destituído de eficácia 
suspensiva, como sucede, p. ex., com o recurso extraordinário, que 
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https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/seq-sumula266/false
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=53556
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=53556
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=325641
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12016.htm
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/seq-sumula268/false
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12016.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12016.htm
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=604063
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=604063
http://www.stf.jus.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?idDocumento=7122277
 
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possui efeito meramente devolutivo. É por isso que esta Suprema 
Corte, ao destacar a cognoscibilidade da ação de mandado de 
segurança ajuizada contra decisões judiciais, tem reconhecido, de 
longa data, que o 'writ' constitucional terá inteira admissibilidade, 
ainda que excepcionalmente, desde que, caracterizada situação de 
dano irreparável (ou de difícil reparação), o recurso delas cabível 
não tenha efeito suspensivo: (...) Esse entendimento, no sentido da 
excepcional admissibilidade de mandado de segurança contra 
decisão judicial impugnável mediante recurso desprovido de efeito 
suspensivo, sempre teve, como ora referido, o beneplácito da 
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (RTJ 36/651 - RTJ 
42/714 - RTJ 47/716 - RTJ 70/516 - RTJ 71/876 - RTJ 136/287, 
v.g.), mesmo nos casos em que cabível, tão somente, o recurso 
extraordinário (RMS 2.417/SP, Rel. Min. AFRÂNIO COSTA, "in" 
RT 243/576): (...) Tal orientação jurisprudencial, por sua vez, veio 
a ser formalmente positivada em texto normativo hoje inscrito no 
art. 5º, inciso II, da Lei 12.016/2009.” [RMS 26.265 AgR, rel. 
min. Celso de Mello, 2ª T, j. 16-9-2014, DJE de 13-10-2014.] 
IV- Certo. Súmula 101 do STF: O mandado de segurança não 
substitui a ação popular. Súmula 269 do STF: O mandado de 
segurança não é substitutivo de ação de cobrança. 
“(...) Ao examinar a pretensão mandamental e a pertinência do 
"writ" constitucional em questão, reconheci a inviabilidade da 
utilização, na espécie, da presente ação de mandado de segurança, 
eis que a parte impetrante, ora agravante, postula, na realidade, em 
nome próprio, nesta sede mandamental, a defesa de direito alheio 
(o direito dos cidadãos em geral, de um lado, e as prerrogativas 
institucionais do Congresso Nacional, de outro). (...) Como se sabe, 
o ordenamento jurídico pátrio estabelece que "Ninguém poderá 
pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado 
por lei" (CPC, art. 6º- grifei). (...) Não obstante o relevo de tais 
objetivos, cumpre ressaltar que o mandado de segurança não pode 
ser utilizado como sucedâneo de ação popular, consoante esta 
Suprema Corte tem advertido em sucessivos julgamentos (...) 
valendo referir, por necessário, a existência, neste Tribunal, 
da Súmula 101, cujo enunciado tem o seguinte conteúdo: (...).” 
[MS 33.844 MC-AgR, rel. min. Celso de Mello, P, j. 28-10-
2015, DJE 236 de 24-11-2015.] 
“Ressalto que, conforme jurisprudência do Tribunal 
consubstanciada nas súmulas 269 e 271, o mandado de segurança 
não se presta aos fins de ação de cobrança, de forma que a 
concessão da segurança não produz efeitos patrimoniais em relação 
ao período anterior à impetração.” 
[MS 27.565, rel. min. Gilmar Mendes, 2ª T, j. 18-10-
2011, DJE 221 de 22-11-2011.] 
Gabarito A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10) (Questão autoral Projeto em Delta – 2021) 
Miguel Garcia, de 49 (quarenta e nove) anos de 
idade, é Governador do Estado X, onde estão 
situados os Municípios Y e Z, cumprindo seu 
segundo mandato consecutivo no cargo. Sofia 
Gimenes, esposa de Miguel e com 35 (trinta e 
cinco anos de idade) anos de idade, atualmente é 
Prefeita do Município Y, estando cumprindo seu 
primeiro mandato em tal função. Gustavo Garcia, 
filho de Miguel Garcia, com 25 anos de idade e 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12016.htm
http://www.stf.jus.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?idDocumento=6930843http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5869.htm
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/seq-sumula101/false
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur330645/false
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/seq-sumula269/false
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/seq-sumula271/false
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com domicílio eleitoral no Município Z, não 
detém cargo eletivo atualmente. Nas próximas 
eleições, Miguel pretende se candidatar a 
Governador do Estado X, Sofia Gimenes pretende 
se candidatar à Prefeita do Município Y e Gustavo 
pretende se candidatar a vereador do Município Z. 
Poderão concorrer, nos termos pretendidos: 
A) Apenas Miguel Garcia e Sofia Gimenes; 
B) Miguel Garcia, Sofia Gimenes e Gustavo 
Garcia; 
C) Apenas Sofia Gimenes; 
D) Apenas Miguel Garcia e Gustavo Garcia; 
E) Apenas Sofia Gimenes e Gustavo Garcia. 
 
COMENTÁRIOS: Inicialmente, vale destacar as 
seguintes idades mínimas, como condições de elegibilidade 
aos respectivos cargos: (i) trinta anos para Governador; (ii) 
vinte e um anos para Prefeito; (iii) dezoito anos para 
vereador. Verifica-se que Miguel tem 49 anos, Sofia tem 35 
anos e Gustavo tem 25 anos de idade. Dessa forma, quanto 
ao requisito idade em específico, todos os envolvidos na 
situação seriam elegíveis. 
Contudo, deve ser aplicado ao caso o art. 14, § 7º, da 
Constituição Federal, que dispõe que “são inelegíveis, no 
território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes 
consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, 
do Presidente da República, de Governador de Estado ou 
Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os 
haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, 
salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à 
reeleição”. 
Quanto à Sofia, verifica-se que a mesma seria candidata à 
reeleição, visto que já titular de mandado eletivo no 
Município Y, enquadrando-se a mesma, portanto, na 
exceção trazida no final do dispositivo citado. Dessa forma, 
em que pese ser esposa do Governador do Estado X, 
Sofia poderá concorrer à reeleição na Prefeitura. 
Gustavo, por outro lado, não é titular de nenhum mandado 
eletivo e pretende se candidatar à Câmara de Vereadores do 
Município Z. Em razão do seu pai Miguel ser 
Governador do Estado no qual se situa o Município, 
Gustavo incorrerá na hipótese de inelegibilidade trazida 
acima, não podendo se candidatar à função pretendida. 
Por fim, quanto à Miguel, verifica-se que o mesmo já 
cumpre o seu segundo mandato consecutivo enquanto 
Governador do Estado X. Não poderá, dessa forma, se 
eleger para um terceiro mandato consecutivo, visto que, 
nos termos do art. 14, § 5º, da Constituição Federal, “o 
Presidente da República, os Governadores de Estado e do 
Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou 
substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos 
para um único período subsequente”. 
Ante os requisitos constitucionais postos, apenas Sofia 
poderá concorrer ao cargo pretendido, estando correta a 
assertiva C. 
OBS: SABEMOS QUE PROVAVELMENTE ALGUM(NS) ALUNO(S) 
IRIA(M) INDAGAR QUE A QUESTÃO POSSUI UM ERRO TÉCNICO, 
HAJA VISTA QUE SOFIA NÃO PODERIA, EM TESE, SER PREFEITA 
NO MUNICÍPIO “Y”, JÁ QUE SEU ESPOSO, MIGUEL, JÁ OCUPAVA 
O CARGO DE GOVERNADOR NO ESTADO ONDE ESTÁ SITUADO 
O REFERIDO MUNICÍPIO (MIGUEL JÁ ESTAVA NO SEGUNDO 
MANDATO, DE MODO QUE SOFIA SEQUER PODERIA 
CONCORRER AO PRIMEIRO MANDATO DE PREFEITA NO 
MUNICÍPIO “Y”, POR CONTA DA INELEGIBILIDADE REFLEXA). 
PORÉM, ESSA NÃO É A INDAGAÇÃO DA QUESTÃO, A QUAL SÓ 
PEDE PARA QUE SEJA ANALISADO EM RELAÇÃO AS PRÓXIMAS 
ELEIÇÕES, AFIRMANDO QUE SOFIA JÁ OCUPA O CARGO DE 
PREFEITA NO MUNÍCIPIO “Y” (E ISSO É POSSÍVEL!! BASTA 
IMAGINAR UMA SITUAÇÃO EM QUE SOFIA E MIGUEL SÓ SE 
CONHECERAM E SE CASARAM QUANDO ELES JÁ OCUPAVAM 
OS CARGOS DE PREFEITA E GOVERNADOR, 
RESPECTIVAMENTE). DICA: NÃO VÁ ALÉM DO QUE A QUESTÃO 
PEDE!!!! 
Gabarito C 
 
 
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11) (Questão autoral Projeto em Delta – 2021) 
Acerca dos sentidos e das classificações da 
Constituição, assinale a alternativa correta: 
A) Escritor da obra “Teoria da Constituição”, 
Ferdinand Lassalle asseverou que uma 
Constituição não pode ser apenas uma 
folha de papel, uma vez que se forma a 
partir de uma decisão política 
fundamental. 
B) Quanto a origem, são consideradas Cartas 
Constitucionais em razão de terem sido 
outorgadas as Constituições de 1824, 
1937, 1967 e 1988. 
C) Em matéria constitucional, regras são 
normas de conteúdo objetivo, 
determinado, e devem ser aplicadas 
integralmente. Em contrapartida, 
princípios são normas de conteúdo amplo 
e, enquanto mandamentos de otimização, 
são aplicados na maior intensidade 
possível. Desta forma, a Constituição de 
1988 é considerada preceitual, por 
apresentar mais regras que princípios. 
D) Na obra “Teoria pura do Direito”, Hans 
Kelsen classificou o sentido Jurídico de 
Constituição em sentido lógico-jurídico, 
sendo a Constituição uma norma posta e 
suprema; e sentido jurídico-positivo, em 
que a Constituição representa a norma 
fundamental hipotética. 
E) Classificada como Dirigente, a 
Constituição de 1988 garante, além dos 
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direitos e garantias fundamentais, metas 
estatais para direcionar o Estado, em 
oposição as Constituições Garantia, que 
apenas apresentam direitos e garantias 
fundamentais. 
 
Comentários: A – INCORRETA: Ferdinand Lassalle, autor 
da obra “O que é Constituição?”, realmente asseverou que uma 
Constituição não pode ser uma mera folha de papel. Constituição, 
com base no sentido Sociológico de Lassalle, é a soma dos fatores 
reais de poder que emanam da população, sendo que uma 
Constituição escrita só terá eficácia se refletir a Constituição real. 
B – INCORRETA: São consideradas Cartas Constitucionais em 
razão de terem sido outorgadas as Constituições de 1824, 1937, 
1967. Contudo, a Carta Magna de 1988 foi democraticamente 
promulgada. 
C – INCORRETA: De fato, em matéria constitucional, regras são 
normas de conteúdo objetivo, determinado, e devem ser aplicadas 
integralmente. Em contrapartida, princípios são normas de 
conteúdo amplo e, enquanto mandamentos de otimização, são 
aplicados na maior intensidade possível. O erro da alternativa está 
em afirmar que a CF/88 é classificada como preceitual, uma vez 
que, por apresentar mais princípios que regras, a classificação 
correta é Principiológica. 
D – INCORRETA: A alternativa inverte os conceitos 
apresentados por Kelsen em sua obra “Teoria pura do Direito”, 
sendo o sentido lógico-jurídico a norma fundamental hipotética e o 
sentido jurídico-positivo a Constituição como norma posta e 
suprema. 
E – CORRETA: Alternativa correta, uma vez que a Carta Magna 
de 88 é classificada como Dirigente porque garante, além dos 
direitos e garantias fundamentais, metas estatais para direcionar o 
Estado. Em sentido oposto, as Constituições Garantia apenas 
apresentam direitos e garantias fundamentais. 
Gabarito E 
 
 
12) (Questão autoralProjeto em Delta – 2021) 
No que se refere à defesa do Estado e das 
instituições democráticas, sob a ótica do Direito 
Constitucional, assinale a alternativa CORRETA: 
A) a Polícia Civil do Distrito Federal é 
organizada e mantida pelo Distrito 
Federal, embora a instituição seja 
subordinada ao Chefe do Poder Executivo 
da União. 
B) A polícia Penal Estadual trata-se de órgão 
diretamente subordinado às polícias civis 
dos Estados. 
C) Os órgãos constitucionalmente 
responsáveis pelo exercício da segurança 
pública são, exclusivamente, a Polícia 
Federal, Polícia Rodoviária Federal, 
Polícia Ferroviária Federal, polícias civis e 
polícias militares. 
D) À Polícia civil, além das atribuições 
definidas em lei, compete a execução de 
atividades de defesa civil. 
E) Ao policial civil é permitido o direito à 
sindicalização, mas vedado o direito à 
greve. 
 
Comentários: 
a) INCORRETA. Na realidade, o que ocorre é 
exatamente o inverso. A PCDF é organizada e mantida 
pela União, embora seja subordinada ao Governador do 
Distrito Federal. 
Art. 144, §6º: As polícias militares e os corpos de 
bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército 
SUBORDINAM-SE, juntamente com as polícias civis e as 
polícias penais estaduais e distrital, aos 
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GOVERNADORES dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Territórios. 
b) INCORRETA. As polícias penais foram inseridas no 
rol de órgãos autônomos da segurança pública pela 
Emenda Constitucional de nº 104/2019. Desse modo, 
não se subordinam a quaisquer dos outros órgãos 
definidos pelo Art. 144 da CF/88. 
c) INCORRETA. A assertiva está incorreta pois esquece 
de mencionar outros órgãos que também estão previstos 
no Art. 144 da CF/88: 
Art. 144. A segurança pública, DEVER do Estado, 
DIREITO E RESPONSABILIDADE de todos, é exercida 
para a preservação da ordem pública e da incolumidade 
das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (EC nº 
104/2019) 
Obs: Os Estados membro não podem criar órgãos de 
segurança pública distinto desses estabelecidos no Art. 
144. 
d) INCORRETA. A execução de atividades de defesa 
civil é de incumbência dos bombeiros militares, nos 
termos do §5º, art. 144 da CF: 
Art. 144, § 5º Às POLÍCIAS MILITARES cabem a 
polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; 
aos CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES, além 
das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de 
atividades de defesa civil. 
e) CORRETA. Os servidores públicos da segurança 
pública são proibidos de fazer greve, isso é fato, mas 
apenas aos militares é vedada a sindicalização (Art. 
142, IV). Por essa razão, policiais civis podem sim 
filiar-se a sindicatos. 
Tenha atenção ao seguinte julgado: 
- Policiais são proibidos de fazer greve. O exercício do 
direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é 
vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos 
que atuem diretamente na área de segurança pública. É 
obrigatória a participação do Poder Público em mediação 
instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança 
pública, nos termos do art. 165 do CPC, para vocalização 
dos interesses da categoria. 
STF. Plenário. ARE 654432/GO, Rel. orig. Min. Edson 
Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado 
em 5/4/2017 (repercussão geral) (Info 860). 
Gabarito E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13) (Questão autoral Projeto em Delta – 2021) 
Sobre os direitos e garantias fundamentais 
assinale a alternativa correta: 
A) Para que as associações possam ser 
dissolvidas é necessário decisão judicial 
transitada em julgado. 
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19 
 
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B) Os direitos fundamentais são 
personalíssimos e, por isso, somente a 
própria pessoa pode renunciá-los. 
C) A orientação do STF é que o consumo de 
droga ilícita em passeata que reivindique a 
descriminalização do uso dessa substância 
faz-se assegurado pela liberdade de 
expressão. 
D) É cabível o HC contra decisão que tenha 
indeferido liminar em outro HC. 
E) Não é cabível o HC caso o objetivo seja o 
reconhecimento da decadência. 
 
Comentários: 
a) Correto. Conforme nota o art. 5º, XIX da CF: 
“XIX - as associações só poderão ser 
compulsoriamente dissolvidas ou ter suas 
atividades suspensas por decisão judicial, 
exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em 
julgado;” 
b) Errado. Os direitos fundamentais têm como 
característica a “irrenunciabilidade” (É personalíssimo, 
mas irrenunciável!). Essa é, inclusive, uma das 
principais características dos direitos fundamentais. 
Nesse sentido - Irrenunciabilidade: o titular dos direitos 
fundamentais não pode deles dispor, embora possa 
deixar de exercê-los. É admissível, entretanto, em 
algumas situações, a autolimitação voluntária de seu 
exercício, num caso concreto. Seria o caso, por 
exemplo, dos indivíduos que participam dos conhecidos 
“reality shows”, que, temporariamente, abdicam do 
direito à privacidade. 
c) Errado. O que temos garantido é a liberdade de 
expressão com relação a passeata, porém não é possível 
que essa própria passeata possa assegurar o consumo de 
droga ilícita. Isso quer dizer que a expressão da ideia é 
livre, porém não pode o consumo, que é crime, ser 
justificado pela defesa das ideias. Assim, o STF 
consignou que a marcha pela descriminalização é sim, 
constitucional, mas o uso das substâncias, não. Assim, 
na ADPF 187 (Marcha da Maconha/2011), o STF 
formou opinião que passeata ao defender a legalização 
do uso de substâncias entorpecentes (informalmente 
conhecida como "Marcha da Maconha'') é a legítima 
manifestação de duas liberdades individuais revestidas 
de caráter fundamental: o direito de reunião (como 
liberdade-meio) e o direito à livre expressão do 
pensamento (como liberdade-fim). É, pois, um legítimo 
"debate que não se confunde com incitação prática de 
delito nem se identifica com apologia de fato 
criminoso". 
d) Errado. Não é cabível HC nesse caso. Isso porque o HC 
não poderá ser utilizado como substitutivo de recurso. 
Nesse caso temos a súmula 691 do STF que determina: 
“Súmula 691 Não compete ao Supremo Tribunal 
Federal conhecer de habeas corpus impetrado 
contra decisão do relator que, em habeas corpus 
requerido a tribunal superior, indefere a liminar.” 
Deste modo, não há habeas corpus substitutivo de 
recurso, isso é inadmissível pelos tribunais. De 
acordo com AVENA (2020): 
“Considerem-se as seguintes 
hipóteses: 
1) Determinada pessoa impetra habeas corpus 
perante o juiz de direito contra ato do delegado de 
polícia, sendo, porém, denegada a ordem. 
Irresignada, poderá impugnar essa decisão do juiz 
por meio de recurso em sentido estrito, com 
previsão no art. 581, X, do CPP, a ser julgado por 
órgão colegiado do Tribunal de Justiça. 
2) O paciente impetra habeas corpus perante 
o Tribunal de Justiça contra ato do juiz de direito, 
operando-se a denegação da ordem pela Câmara 
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julgadora. Inconformado com o acórdão, poderá o 
impetrante dele recorrer por meio do recurso 
ordinário constitucional para o STJ, previsto no art. 
105, II, “a”, da Constituição Federal. 
Em ambos os casos, como se vê, existe via recursal 
adequada para o insurgimento contra a decisão que, 
julgando o writ impetrado, manteve a decisão 
impugnada. 
Entretanto, jurisprudencialmente, construiu-se 
a figura do habeas corpus substitutivo, 
consistente na faculdade outorgada ao 
interessado, sendo-lhe negado habeas corpus 
anterior, de optar, em vez do recurso previsto 
em lei, pela impetração de outro habeas corpus, 
dirigido este a uma instância superior. 
Considerava-se, pois, que a circunstância de um 
órgão jurisdicional denegar o writ contra ato 
considerado pelo impetrante como um 
constrangimento ilegal contaminava-se com essa 
ilegalidade, fazendo que o prolator da decisão 
desfavorável assuma a posição de coator. Destarte, 
na primeira das hipóteses citadas, podia o 
sucumbente optar entre o ingresso de recurso em 
sentido estrito contra a decisão do juiz ou impetrar 
novo habeas corpus junto à instância superior 
competente em face da decisão que lhe indeferiu o 
habeas corpus anteriormente ajuizado. Situação 
análoga ocorria no segundo caso ilustrado, em que 
é facultado ao prejudicado optar entre a 
interposição de recurso ordinário constitucional 
contra o acórdão que deseja atacar, ou deduzir, 
contra esse, outro habeas corpus, a ser ingressado 
na esfera jurisdicional competente. 
Não obstante esse entendimento estivesse 
consagrado, o Supremo Tribunal Federal, a 
partir do julgamento do HC 109.956/PR (DJ 
11.09.2012), passou a não mais admitir o habeas 
corpus substitutivo. Igual posição foi adotada no 
âmbito do Superior Tribunal de Justiça (HC 
169.556/RJ, DJ 23.11.2012). Com isso, percebe-se 
que os Tribunais Superiores, visando combater o 
excessivo alargamento da admissibilidade da 
ação constitucional do habeas corpus, passaram 
a rechaçar a sua utilização em substituição das 
vias recursais ordinárias (apelação, agravo em 
execução, recurso em sentido estrito, recurso 
ordinário constitucional etc.). 
e) Errado. Há possibilidade de HC quando busca o 
reconhecimento da decadência. O artigo 648 do CPP, 
em seu inciso VII, considera como hipótese de 
cabimento do Habeas Corpus a extinção da 
punibilidade. Se recorrermos ao artigo 107 do Código 
Penal para verificarmos as hipóteses de extinção da 
punibilidade encontraremos, em seu inciso IV, 
justamente a previsão da Decadência. Assim, o HC é 
instrumento hábil para o reconhecimento da decadência. 
Ou seja, o HC é instrumento ábio para o 
reconhecimento da decadência: 
“Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal: 
VII - quando extinta a punibilidade.” 
 Por essa razão, alternativa incorreta. 
Gabarito A 
 
 
14) (Questão autoral Projeto em Delta – 2021) 
Sobre a Administração Pública na ordem 
constitucional, assinale a alternativa correta: 
A) De acordo com o art. 37, caput, são 
princípios da Administração Pública a 
legalidade, impessoalidade, moralidade, 
proporcionalidade e eficiência. 
B) Somente por lei específica poderá ser 
criada autarquia ou instituição de empresa 
pública, de sociedade de economia mista e 
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21 
 
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de fundação, cabendo à lei complementar, 
nos casos da sociedade de economia 
mista, definir as áreas de sua atuação. 
C) A lei estabelecerá os casos de contratação 
por tempo determinado para atender a 
necessidade permanente de excepcional 
interesse público. 
D) O servidor público poderá perder a 
estabilidade em virtude de processo 
administrativo em que lhe é assegurada 
ampla defesa. 
E) O princípio da impessoalidade decorre da 
EC 19/98 e estabelece a necessidade de a 
Administração ter uma visão gerencial da 
coisa pública, primando por qualidade 
aliada à economia. 
 
Comentários: 
a) Errado. Cuidado com a pegadinha, normalmente o 
candidato decora LIMPE, mas esquece o que, 
exatamente, significa cada uma das letras. 
Em verdade o princípio não é proporcionalidade, 
mas publicidade. 
Segundo o caput do art. 37 da CF: 
“Art. 37. A administração pública direta e indireta 
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao 
seguinte:” 
Alternativa incorreta. 
b) Errado. Pessoal muito cuidado. Somente há criação por 
lei da autarquia, todas as outras espécies são autorizadas 
por lei, exceto a fundação de direito público (capital 
totalmente público), esses são casos em que a lei cria os 
referidos entes. Já nos casos de entes de direito privado 
há apenas autorização por lei. Assim está a CF disposta: 
“Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá 
ser criada autarquia e autorizada a instituição de 
empresa pública, de sociedade de economia mista e 
de fundação, cabendo à lei complementar, neste 
último caso, definir as áreas de sua atuação;” 
 É importante saber todos os detalhes desse inciso 
pois são muito cobrados em prova. 
 Errado. A necessidade não é permanente, mas 
temporária, de excepcional interesse público. 
Assim, temos o art. 37, IX da CF: 
“IX - a lei estabelecerá os casos de contratação 
por tempo determinado para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse público;” 
Portanto, alternativa incorreta. 
c) Correto. Trata de uma das hipóteses previstas no art. 41 
da CF: 
“Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo 
exercício os servidores nomeados para cargo de 
provimento efetivo em virtude de concurso público. 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 
I - em virtude de sentença judicial transitada em 
julgado; 
II - mediante processo administrativo em que lhe 
seja assegurada ampla defesa; 
III - mediante procedimento de avaliação periódica 
de desempenho, na forma de lei complementar, 
assegurada ampla defesa.” 
Perceba algumas coisas: a sentença deve ser 
transitada em julgado e não admite a perda na 
condenação em qualquer instância. 
Para que tenha a perda da estabilidade por processo 
de avaliação periódica de desempenho é necessária 
a garantia da ampla defesa. 
Assim, alternativa correta. 
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d) Errado. Tal justificativa trata do princípio da eficiência, 
ou seja, o princípio da eficiência é quem decorre da 
EC19/98 e estabelece a necessidade de a Administração 
ter uma visão gerencial da coisa pública, primando por 
qualidade aliada à economia. 
No tocante ao princípio da impessoalidade ele liga-
se ao interesse da coletividade de maneira que se 
entende que a Administração não deve, como regra 
geral, beneficiar ou prejudicar ninguém, mas atuar 
de maneira impessoal. 
 Alternativa incorreta. 
Gabarito D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15) (Questão autoral Projeto em Delta – 2020) 
No que se refere aos Direitos e Garantias 
Individuais e Coletivos previstos no artigo 5° da 
Constituição Federal de 1988, assinale a assertiva 
incorreta: 
A) é livre a manifestação do pensamento, 
sendo vedado o anonimato. 
B) a casa é asilo inviolável do indivíduo, 
ninguém nela podendo penetrar sem 
consentimento do morador, salvo em caso 
de flagrante delito ou desastre, ou para 
prestar socorro, ou, durante odia, por 
determinação judicial. 
C) é plena a liberdade de associação para fins 
lícitos, vedada a de caráter paramilitar. 
D) todos podem reunir-se pacificamente, sem 
armas, em locais abertos ao público, 
independentemente de autorização, desde 
que não frustrem outra reunião 
anteriormente convocada para o mesmo 
local, sendo apenas exigido prévio aviso à 
autoridade competente. 
E) a lei estabelecerá o procedimento para 
desapropriação por necessidade ou 
utilidade pública, ou por interesse social, 
sempre mediante justa e prévia indenização 
em dinheiro. 
 
Comentários: A) Correta. CF, art. 5º IV – “é livre a 
manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.” 
A manifestação tem o significado de exteriorização de 
ideias, e abrange todas as formas de comunicação, não 
podendo o estado impor censura ou exigir licença. O Estado 
não pode proibir ninguém de expressar seu pensamento, 
porém, uma vez expresso, será sempre possível o controle 
de sua legalidade, através do Poder Judiciário. 
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A liberdade de expressão está condicionada à identificação 
do autor, para que se evitem manifestações levianas que 
ofendam terceiros e para que se possa responsabilizar 
aqueles que os fizerem. 
B) Correta. CF, art. 5º XI – “a casa é asilo inviolável do 
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem 
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito 
ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por 
determinação judicial.” 
Como regra, ninguém – nem mesmo a polícia ou 
representantes da Justiça ou mesmo o Presidente da 
República – pode entrar no domicílio alheio sem permissão 
do proprietário. 
No entanto, existem 4 exceções: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Importante observar que, de acordo como o STF, a 
expressão domicílio abarca não somente a residência, mas 
qualquer local que constitua um recinto fechado ou de 
acesso controlado, como um escritório de advocacia, um 
consultório médico ou um ateliê, uma vez que se busca 
proteger é a privacidade do indivíduo. 
C) Correta. CF, art. 5º XVII – “é plena a liberdade de 
associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.” 
Quando a Constituição diz que é plena a liberdade de 
associação, quer dizer que as pessoas podem se associar para 
os fins que desejarem, desde que NÃO SEJA PARA FINS 
PARAMILITARES. 
D) Correta. CF, art. 5º XVI – “todos podem reunir-se 
pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, 
independentemente de autorização, desde que não frustrem 
outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, 
sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade 
competente.” 
Como pode observar, nossa constituição garante que todos 
podem reunir-se em locais públicos sem a necessidade de 
solicitar autorização ao ente público. 
Porém, impõe algumas condições: 
» A reunião deve ser pacífica 
» Os manifestantes não podem portar armas 
» Não devem frustrar outra reunião anteriormente 
convocada para o mesmo local; 
» E deve haver prévio aviso a autoridade competente para 
que possa, por exemplo, verificar se já não há outra reunião 
marcada para o mesmo local e horário, organizar o trânsito 
local, garantir a proteção dos que participarão. 
Esse direito de reunião pode ser restringido nos casos de 
guerra, estado de defesa e estado de sítio. 
E) Incorreta. CF, art. 5º XXIV – “a lei estabelecerá o 
procedimento para desapropriação por necessidade ou 
utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e 
prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos 
previstos nesta Constituição.” 
Observa-se que o ao final o dispositivo há ressalvas quanto 
ao pagamento justo, prévio e em dinheiro nos casos de 
desapropriação, vejamos duas exceções previstas na 
Constituição Federal: 
Art. 182. § 4º - “É facultado ao Poder Público municipal, 
mediante lei específica para área incluída no plano diretor, 
exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo 
urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que 
promova seu adequado aproveitamento, sob pena, 
sucessivamente: 
I - parcelamento ou edificação compulsórios; 
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana 
progressivo no tempo; 
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da 
dívida pública de emissão previamente aprovada pelo 
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Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, 
em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o 
valor real da indenização e os juros legais.” 
Art. 184.- “Compete à União desapropriar por interesse 
social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que 
não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia 
e justa indenização em títulos da dívida agrária, com 
cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo 
de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e 
cuja utilização será definida em lei.”. 
A desapropriação é um ato administrativo pelo o qual o 
Estado retira a propriedade de alguém. 
Como pode observar, o referido inciso traz às razões pelas 
quais isso pode ser feito: 
● Necessidade Pública: a administração está diante de uma 
situação de risco iminente. 
● Utilidade Pública: a desapropriação é conveniente ao 
atendimento do interesse público. 
● Interesse Social: finalidade de reduzir as desigualdades 
sociais. 
Requisitos em relação à indenização: 
– Prévia (ou seja, deve ser disponibilizado ao proprietário 
antes da efetivação da desapropriação) 
– Em dinheiro (não pode pagar em títulos públicos, como 
ocorre como a desapropriação para reforma agrária, por 
exemplo) 
– E justa, correspondendo realmente ao valor do imóvel 
desapropriado. 
A desapropriação não se confunde com a requisição 
administrativa, uma vez que, nesta última, diferente da 
desapropriação, o dono do imóvel NÃO PERDE A 
PROPRIEDADE. 
A requisição administrativa trata-se da possibilidade de a 
Administração Pública utilizar-se temporária e 
compulsoriamente de um imóvel particular, cabendo 
somente em caso de IMINENTE PERIGO (desabamento, 
inundação, etc), conforme prevê o inciso XXV do art. 5º, da 
CF/88. 
Ainda se diferenciando da desapropriação, como pode 
observar, na requisição administrativa SOMENTE 
HAVERÁ INDENIZAÇÃO POSTERIOR, CASO HAJA 
DANO (ex.: deterioração do imóvel, etc). 
Gabarito E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16) (Ano: 2018 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI 
Prova: NUCEPE - 2018 - PC-PI - Delegado de 
Polícia Civil) 
A Constituição Federal de 1988 inovou, ao 
estabelecer princípios que governam as relações 
internacionais, marque a alternativa que NÃO 
contempla os princípios fixados pela CF. 
A) Independência nacional, prevalência dos 
direitos humanos, defesa da paz. 
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B) Concessão de asilo político, solução 
pacífica de conflitos, defesa da paz, 
igualdade entre os Estados. 
C) Não intervenção, autodeterminação dos 
povos, igualdade entre os Estados. 
D) Cooperação entre os povos para o 
progresso da humanidade, não-intervenção, 
prevalência de direitos humanos. 
E) Integração econômica entre os povos, 
prevalência dedireitos humanos, 
erradicação das desigualdades. 
 
Comentários: CF/88, Art. 4º A República Federativa do 
Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos 
seguintes princípios: 
X - CONcessão de asilo político; 
VI - DEfesa da paz; 
II - PREvalência dos direitos humanos; 
VII - SOlução pacífica dos conflitos; 
IV - NÃO-intervenção; 
VIII - REpúdio ao terrorismo e ao racismo; 
I - INdependência nacional; 
III - Autodeterminação dos povos; 
IX - COOPERAção entre os povos para o progresso da 
humanidade; 
V - IGUALdade entre os Estados. 
CON – DE – PRE – SO – NÃO – RE – IN – A – 
COOPERA – IGUAL. 
Em todas as alternativas temos alguns desses princípios, 
exceto na alternativa E, uma vez que integração econômica 
entre os povos e erradicação das desigualdades não se 
encontram no presente artigo. 
Gabarito E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17) (Questão autoral Projeto em Delta – 2021) 
A interpretação das normais constitucionais é a 
atividade prática que se dispõe a determinar o 
sentido e alcance dos enunciados normativos. 
Atualmente a interpretação se obtém a partir de 
um conjunto de métodos distintos, porém 
complementares. A respeito dos métodos 
interpretativos, analise a primeira coluna em 
relação à segunda: 
I- Método científico-espiritual 
II- Método Tópico-problemático. 
III- Método jurídico. 
IV- Método normativo-estruturante 
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V- Método Hermenêutico-concretizador 
A) A interpretação constitucional leva a um 
processo aberto de argumentação entre os 
vários partícipes ou intérpretes, para se 
adaptar a norma constitucional ao problema 
concreto para, só ao final, se identificar a 
norma adequada. 
B) Parte da ideia de que a leitura da 
Constituição deve se iniciar pela pré-
compreensão do seu sentido através de uma 
atividade criativa do intérprete. 
C) A interpretação constitucional deve levar 
em consideração a compreensão da 
Constituição como uma ordem de valores e 
como elemento do processo de integração. 
D) Parte da premissa de que existe uma relação 
necessária entre o texto e a realidade. O 
texto é apenas a ponta do iceberg, não 
compreendendo a norma apenas o texto, 
mas também um pedaço da realidade social. 
E) A interpretação da Constituição deve se dar 
conforme interpretação de uma lei, 
utilizando os elementos clássicos da 
hermenêutica como o gramatical, o 
histórico, o sistemático, o teleológico e o 
genético. 
A alternativa que traz a correta associação do 
método ao conteúdo correspondente é: 
A) I - C, II – A, III – E, IV – D, V- B. 
B) I - B, II – C, III – A, IV – D, V- E. 
C) I – C, II – B, III – E, IV – A, V- D. 
D) I – B, II – A, III – D, IV – C, V- E. 
E) e) I – E, II – D, III – A, IV – C, V- B. 
 
Comentários: 
I- Método científico-espiritual: Só o recurso à ordem de 
valores obriga a uma captação espiritual desse conteúdo 
axiológico último da Constituição. Método científico-
espiritual (Rudolf Smend). 
II- Método Tópico-problemático: Parte-se do problema 
(caso concreto) para a norma, fazendo caminho inverso dos 
métodos tradicionais, que buscam a solução do caso a partir 
da norma. Método Tópico-problemático (Theodor 
Viehweg). 
III- Método jurídico: Tese da interpretação constitucional e 
interpretação legal. Método jurídico ou hermenêutico 
clássico (Savigny). 
IV- Método normativo-estruturante: É um método 
concretista também, diferenciando-se dele, porém, na 
medida em que a norma a ser concretizada não está 
inteiramente no texto, sendo o resultado entre este e a 
realidade. Método normativo-estruturante (Friederich 
Muller). 
V- Método Hermenêutico-concretizador: O método 
considera a interpretação constitucional como uma atividade 
de concretização da Constituição, circunstância que permite 
ao intérprete determinar o próprio conteúdo material da 
norma. Método Hermenêutico-concretizador (Concretista – 
Hesse). 
Gabarito A. 
 
 
18) (Questão autoral Projeto em Delta – 2021) 
No tocante ao controle de constitucionalidade, é 
possível afirmar: 
A) Segundo o sistema austríaco de controle de 
constitucionalidade, por regra, o vício de 
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inconstitucionalidade produz efeitos ex 
tunc (retroativos). 
B) A inconstitucionalidade formal, também 
chamada de nomoestática, é dividida em 
inconstitucionalidade formal orgânica, 
formal propriamente dita e formal por 
violação a pressupostos objetivos do ato. 
C) É aplicado ao processo objetivo de controle 
abstrato de constitucionalidade a norma que 
concede prazo em dobro à Fazenda Pública. 
D) A cláusula de reserva do plenário é 
aplicada também nas Turmas Recursais dos 
Juizados Especiais. 
E) A concessão da medida cautelar em ação 
direta de inconstitucionalidade torna 
aplicável a legislação anterior acaso 
existente, salvo expressa manifestação em 
sentido contrário. 
 
Comentários: 
A) Errado. Segundo o sistema austríaco de controle de 
constitucionalidade, por regra, o vício de inconstitucionalidade 
produz efeitos ex nunc (prospectivos). 
SISTEMA AUSTRÍACO - 
KELSEN 
SISTEMA NORTE-
AMERICANO – 
MARSHALL 
Decisão tem eficácia 
constitutiva. 
Decisão tem eficácia 
declaratória. 
A inconstitucionalidade produz 
efeitos ex nunc. 
A inconstitucionalidade produz 
efeitos ex tunc. 
Lei inconstitucional é ato 
anulável. 
A lei inconstitucional é ato 
nulo. 
 
B) Errado. A inconstitucionalidade formal também é 
chamada de nomodinâmica. 
A inconstitucionalidade material que é a nomoestática. 
C) Errado. Não se conta em dobro o prazo recursal para a 
Fazenda Pública em processo objetivo, mesmo que seja 
para interposição de recurso extraordinário em processo de 
fiscalização normativa abstrata. As prerrogativas processuais 
dos entes públicos, tal como prazo recursal em dobro e 
intimação pessoal, não se aplicam aos processos em sede de 
controle abstrato. Não se aplica ao processo objetivo de 
controle abstrato de constitucionalidade a norma que 
concede prazo em dobro à Fazenda Pública. Assim, por 
exemplo, a Fazenda Pública não possui prazo recursal em 
dobro no processo de controle concentrado de 
constitucionalidade, mesmo que seja para a interposição de 
recurso extraordinário. STF. Plenário. ADI 5814 MC-AgR-
AgR/RR, Rel. Min. Roberto Barroso; ARE 830727 AgR/SC, 
Rel. para acórdão Min. Cármen Lúcia, julgados em 
06/02/2019 (Info 929). 
D) Errado. A cláusula de reserva do plenário NÃO é 
aplicada nas Turmas Recursais dos Juizados, isso porque as 
turmas de Juizados não são consideradas Tribunais. 
E) Correto. Art. 11, § 2o : “A concessão da medida cautelar 
torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo 
expressa manifestação em sentido contrário.” – Efeito 
repristinatório expresso. 
Gabarito E. 
 
 
19) (Questão autoral Projeto em Delta – 2021) 
Considere a seguinte situação hipotética: 
José, prefeito do município de Macau/RN, em seu 
segundo mandato, com o intuito de que seu 
companheiro Ademar, que não é detentor de 
nenhum mandato eletivo, pudesse concorrer a 
vaga de Prefeito de Macau nas próximas eleições, 
resolve renunciar ao cargo faltando seis meses 
para o pleito. 
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