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Evaporadores Classificação quanto ao sistema de alimentação: • Evaporadores Secos (ou de Expansão Direta). • Evaporadores Inundados. Classificação dos quanto ao fluído a resfriar: • Evaporadores para o resfriamento de ar (circulação natural e forçada). • Evaporadores para o resfriamento de líquidos • Carcaça e tubo (Shell and tube). • Carcaça e serpentina (Shell and coil). • Cascata ou Baudelot. • Evaporadores de Placas. • Evaporadores de contato Evaporadores o a p ea saQ m c T T mlo TAUQ sa ea ml m o m T T T T T T 2 a p o ea o a p 2m c UA Q T T UA 2m c Evaporadores o evap ea oQ F T T o a p ea saQ m c T T mlo TAUQ O cálculo exato, resultaria em: • Forma exata: mlo TAUQ pa saea o saeapao cm)TT( Q )TT(cmQ osa oea saea ml TT TT TT T ln osa oea papa saea o TT TT 1 AU cm AU cm )TT(AU Q ln paosa oea cm AU TT TT ln pa cm AU osa oea e TT TT osa oeasaea o TT TT 1 )TT(UA Q ln Evaporadores • Forma exata: )TT(e1cmQ oea cm AU pao pa )TT()TT(TTTT e TT saeaoeaeaeaosa cm AU oea pa pa o oea cm AU oea cm Q )TT(e)TT( pa )TT(FQ oeaevapo pa cm AU osa oea e TT TT pa cm AU paevap e1cmF Evaporadores • Forma exata: pa cm AU paevap e1cmF • Forma simplificada: pa pa cond cm2AU AUcm2 F Evaporadores Vazão de Água [m³/h] C al o r Tr o ca d o P o r D if er en ça U n it ár ia d e Te m p er at u ra [k ca l/h .º C ] Evaporador : ThermoDina / Mod. WSH-450 Evaporadores o evap ea oQ F T T Evaporadores de Expansão Direta (ou Secos) • Refrigerante entra no evaporador, de forma “intermitente”, através de uma válvula de expansão (VET) • É completamente vaporizado e superaquecido ao ganhar calor em seu escoamento pelo interior dos tubos • “Dificuldade” de alimentar de maneira uniforme os circuitos em paralelo do evaporador • Refrigerantes halogenados • Capacidades não muito elevadas. Evaporadores de Expansão Direta (ou Secos) • “Baixo” coeficiente global de transferência de calor (dificuldade de se manter a superfície dos tubos molhadas) Distribuidor de Líquido • Garantir a distribuição uniforme de líquido em todos os circuitos do evaporador (serpentina) • Em um evaporador de expansão direta, o vapor formado na expansão (flash) é direcionado ao evaporador • O vapor (flash) pode migrar para a seção superior da serpentina e, portanto, pouco líquido circulará através da mesma, tornando-a ineficaz. • Diferentes perdas de cargas nos circuitos também podem levar a não uniformidade da distribuição de refrigerante. Evaporadores Inundados • Usa de forma efetiva toda a sua superfície de transferência de calor, resultando em elevados coeficientes globais de transferência de calor • Normalmente utilizados com amônia • Seu emprego é limitado em sistemas com refrigerantes halogenados (dificuldade de retorno do óleo ao cárter do compressor). • Exigem grandes quantidades de refrigerante • Possuem um maior custo inicial • Alimentação: gravidade, bomba (recirculação) e injeção direta Evaporadores Inundados Amônia: há separação do óleo Halogenados: • “Parcialmente” solúveis • Refrigerantes líquidos podem ser mais densos que o óleo Cuidado!!! Evaporadores Inundados Com Recirculação de Líquido Evaporadores Inundados x Expansão Direta O uso de evaporadores de expansão direta introduz uma perda “significativa” de energia, pois a máxima temperatura de evaporação é limitada pela diferença (approach) entre a temperatura de admissão do ar e a temperatura do refrigerante na saída do evaporador Evaporadores com circulação forçada de ar • Draw-Through (ventilador succionando): maior alcance do fluxo de ar frio, porém o calor dissipado pelo motor do ventilador não é retirado imediatamente. • Blow-Through (ventilador soprando): menor alcance, porém calor dissipado pelo motor do ventilador é retirado do ar imediatamente após a sua liberação. Evaporadores com circulação forçada de ar Evaporadores com circulação forçada de ar • Perfis hipotéticos considerando a mesma temperatura de evaporação Evaporadores com circulação forçada de ar • Perfis hipotéticos considerando o mesmo diferencial terminal de temperaturas Comportamento em Função de Parâmetros Dimensionais e Operacionais. LEI DA LINHA RETA Comportamento em Função de Parâmetros Dimensionais e Operacionais. Área de Face (produto da altura pela largura) • Determina a velocidade de face • Aumentando-se a área de face, aumente-se a área de transferência de calor, reduzindo a temperatura da superfície exposta ao ar • A temp. do ar na saída de serpentina diminui • O conteúdo de umidade do ar na saída da serpentina diminui. • Valores usuais: 2,0 a 4,0 m/s. • Se for necessário evitar o arraste de gotas de água, VF não deve ser superior a: • 3,0 m/s para serpentinas simples • 3,5 m/s caso sejam usadas serpentinas com eliminadores de gotas. Número de aletas por unidade de comprimento • Aumentando-se o número de aletas por unidade de comprimento: • A temp. do ar na saída da serpentina diminui • O conteúdo de umidade do ar na saída da serpentina diminui. • Para temperaturas acima de 0 °C, o número de aletas de serpentinas para câmaras frigoríficas varia de 4 a 6 aletas por polegada • Para temperaturas abaixo de 0 °C, o número está próximo de 2,5 aletas por polegada. • Para condicionamento de ar, onde se trabalha com temperaturas elevadas, usa-se de 12 a 15 (ou até 18) aletas por polegada. Comportamento em Função de Parâmetros Dimensionais e Operacionais. Profundidade da serpentina (No de Rows ou Filas) • O no de rows influencia na remoção de calor latente. • Qto. maior este número maior a redução de umidade do ar ao atravessar a serpentina. • O no de rows normalmente varia de 3 a 8, sendo limitado pela temp. do refrigerante. Vazão de Ar A redução da vazão de ar diminui a velocidade de face: • A temp. do ar na saída de serpentina diminui • O conteúdo de umidade do ar na saída da serpentina diminui. Comportamento em Função de Parâmetros Dimensionais e Operacionais. Temperatura do refrigerante • Menores temperaturas do refrigerante implicarão em menores temp. da superfície externa da serpentina: • A temp. do ar na saída de serpentina diminui • O conteúdo de umidade do ar na saída da serpentina diminui. Comportamento em Função de Parâmetros Dimensionais e Operacionais. • A temp. do refrigerante pode ser determinada por Comportamento em Função de Parâmetros Dimensionais e Operacionais Número de Evaporadores. • O número de evaporadores deve garantir uma distribuição uniforme do ar frio por toda a área da câmara. • Ambientes irregulares ou grandes podem necessitar de mais de um evaporador Velocidade do Ar na Câmara. • A velocidade do ar nas câmaras de conservação de produtos não deve ser superior a 0,5 m/s (evitar a desidratação excessiva) Evaporadores Carcaça e Tubo (Shell and tube) • Utilizados na indústria de refrigeração para o resfriamento de líquidos. • São fabricados em uma vasta gama de capacidades • Podem ser do tipo: • Inundado, com alimentação por gravidade (refrigerante na carcaça) • Expansão direta • Recirculação por bomba (refrigerante nos tubos) Cascata ou Baudelot. • Utilizados para o resfriamento de líquidos, normalmente água para processo, até uma temperatura em torno de 0,5 °C acima do seu ponto de congelamento. • São projetados de forma a não serem danificados com o congelamento do líquido. • Industria de bebidas (cervejarias) e para o resfriamento de leite Evaporadores de Placas • Construção idêntica a dos condensadores a placas Coeficientes globaisde transferência de calor de alguns evaporadores para líquidos Evaporadores de Contato • Utilizados para o congelamento de produtos sólidos, pastosos ou líquidos. • Serpentinas de prateleiras em congeladores. • Refrigerante circula através de canais existentes nas placas e o produto a congelar é colocado entre (ou sobre) as placas. Seleção de Um Evaporador • Tipo de Degelo: Elétrico • TCAM = 0 ºC • UR = 90 % (exigência do produto refrigerado) Logo • T=TCAM - TO = 5,0 ºC & TO = -5 ºC 20 [ ]opt horas 632 vent vent op vent W Q inf 0 trn prod ilum pes vent op Q Q Q Q Q Q Q • Do Cálculo da Carga Térmica (neste exemplo é hipotético) (Venturini e Pirani, 2005). • Flecha:12 [m] inf 0 trn prod ilum pes vent op Q Q Q Q Q Q Q Cálculo da Carga Térmica Parcial inf 0, trn prod ilum pes parcial op Q Q Q Q Q Q • Adotando como estimativa inicial 0,5 [cv/TR], com base na faixa recomendada de 0,25 a 0,50 [cv/TR] (Venturini e Pirani, 2005). (Venturini e Pirani, 2005). TR02,3h/kcal9125dia/kcal182500Q parc,o cv51,102,3x5,0Wvent 632 W Q op vent vent dia/kcal2445063220 78,0 51,1 Qvent Cálculo da Carga Térmica Estimada h/kcal10348dia/kcal20694524450182500Qo Primeira Tentativa para Seleção do Evaporador FBA 6530E (6 aletas/in) possui Tevap de 6 ºC Assim, constata-se que a capacidade do evaporador está abaixo do valor de projeto (carga térmica) em cerca de 3,2%. Porém ainda há que se verificar a potencia do ventilador nas condições de catálogo → do catálogo: WVENT = 728 W = 0,998 cv (havia sido considerado 1,51 cv) A capacidade deste evaporador será então de: C.ºh/kcal2005 6 12030 FEVAP h/kcal100250,5x2005Qo • Corrigindo a potência para o modelo selecionado: Primeira Tentativa para Seleção do Evaporador dia/kcal1787563220 70,0 99,0 Qvent h/kcal10018dia/kcal20037517875182500Qo • Como a capacidade do evaporador é de 10.025 kcal/h o modelo selecionado FBA 6530E (6 aletas/in) pode ser utilizado • Observar que o alcance deste evaporador é de 13 m e o alcance necessário é de 12 Sistemas de Degelo • Em evaporadores que trabalham com temperaturas inferiores a de congelamento pode ocorrer o acúmulo de gelo sobre superfície aletada. • Efeitos do Acúmulo de gelo: • Bloqueia a passagem do ar, restringindo o seu fluxo • Dificulta a transferência de calor. • Reduz a capacidade e eficiência do sistema frigorífico. • A taxa de acumulo de gelo aumenta com a redução da temperatura de evaporação e com a taxa de utilização do ambiente refrigerado. • Tipos de degelo: • Por ar • Aspersão de água • Elétrico • Gás quente Degelo a Ar (ou Natural) • Somente pode ser utilizado quando a temperatura da câmara é superior a de congelamento (geralmente para temperaturas superiores a +2 oC ) • Durante o ciclo de degelo os ventiladores do evaporador continuam operando derretendo o gelo formado sobre a superfície dos evaporadores • Podem necessitar de longos períodos de degelo, provocando uma variação excessiva da temperatura da câmara • Deve ser efetuado durante os períodos nos quais a câmara não necessita de resfriamento (sistema frigorífico está desligado.) • Este sistema de degelo é normalmente controlado por timer. • Parte da umidade formada sobre a superfície do evaporador durante o degelo será transferida para a câmara. • Não é recomendado para câmaras que devem ser mantidas com baixa umidade relativa. Degelo a Água • Utilizado principalmente em câmaras com temperatura elevada (geralmente superiores a +1 oC ). • Água é aspergida sobre a superfície do evaporador . • Durante o ciclo de degelo interrompe-se o suprimento de refrigerante • Em alguns sistemas, tanto a bandeja de condensado, quanto os drenos, são aquecidos por meio de resistências elétricas. • Instalar drenos na tubulação que conduz a água até os evaporadores Degelo a Água • Custo inicial baixo • Mantém a superfície dos evaporadores limpas (vantajoso para câmaras de armazenagem de carnes e frutas). • Há necessidade de água limpa em abundância • A água deve ser suprida com temperaturas superiores a 4 C • Resulta em ciclos de degelo relativamente longos. • Opção: aspersão contínua de salmoura (cloreto de sódio) ou propileno-glicol sobre a superfície aletada do evaporador • Salmoura => até -12 C • Propileno-glicol => até -35 C. • A salmoura (ou propileno-glicol) absorve umidade reduzindo a sua concentração • Prever um meio de corrigir a concentração regularmente (adição de sal ou evaporação da umidade absorvida) Degelo Elétrico • Os evaporadores são construídos de forma que possam ser inseridas resistências elétricas entre a superfície aletada ou dentro de tubos • As resistências são acionadas durante o ciclo de degelo. • Fácil construção e operação • Ciclos rápidos de degelo • Pode ser utilizado para baixas temperaturas • Custo inicial e operacional podem ser elevados. Degelo Elétrico Aquecimento da Superfície Aquecimento do Interior da Serpentina Degelo Elétrico Degelo Por Gás Quente • Utiliza-se o vapor da descarga do compressor para aplicar calor diretamente sobre a superfície dos evaporadores (e na badeja de condensado) • Utilizado para câmaras de baixa temperatura • Resultam em ciclos de degelo bastante curtos. • Deve-se instalar uma serpentina de re-evaporação e/ou um acumulador de sucção para evitar a aspiração de refrigerante líquido pelo compressor Degelo Por Gás Quente • Utilizar uma válvula redutora de pressão na linha de sucção => prevenir elevadas pressões de sucção (sobrecarga no motor) • Esta válvula deve ser ajustada para permanecer completamente aberta durante o ciclo de resfriamento (atua somente durante o ciclo de degelo.) • Alguns projetistas alegam que o stress térmico das serpentinas e tubulações pode provocar vazamentos, principalmente nas conexões. • Verificar regularmente as conexões nas linhas de líquido e sucção, de forma a minimizar possíveis vazamentos. Degelo Por Gás Quente Alimentação de gás quente pela linha de líquido Degelo Por Gás Quente Alimentação de gás quente pela linha de sucção Controle do Sistema de Degelo • O início do ciclo de degelo deve sempre ser automático, podendo se empregar: • Timer • Manômetro diferencial entre entrada e saída do ar do evaporador • Sensores infravermelho • Fibra ótica • O ciclo de degelo deve ser o mais curto possível e seu término também deve ser automático. • Sensor determina a temperatura da serpentina e interrompe o degelo quando a mesma atinge valores da ordem de 2 a 4 C. • A partida do ventilador do evaporador deve ser retardada até que a temperatura da serpentina tenha atingido valores normais de operação. sem gelo com gelo receptores LED