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EDUARDO SABBAG mapas mentais DIREITO tributário u e e df m IPVA: Estado = 50% Município = 50% itr: União = 50% Município = 50%* ICMS: Estado = 75% Município = 25% 100% para a entidade política a que se vincular o servidor público. IRRF: (Imposto de renda retido na fonte) A repartição ocorre da União em direção aos Estados, DF e Municípios, numa “descendente”. Isso revela que os impostos municipais não serão compartilhados com ninguém. Por razões óbvias, o mesmo ocorrerá com o DF. * Esse percentual pode chegar a 100% para os municípios, desde que eles façam a arrecadação e a fiscalização do imposto federal (art. 153, §4°, III, CF c/c art. 158, II, parte final, CF - EC 42/2003) Impostos Reparticao de receita Iluminação Pública: não pode haver taxa de iluminação pública no Brasil, uma vez sendo geral tal serviço (Súmula 670 STF, hoje ratificada pela Súmula Vinculante n. 41 do STF) Com a derrota dos municípios no Judiciário, esses conseguiram politicamente alterar a CF (EC 39/2002). Contribuição para o Serviço de Iluminação Pública (COSIP ou CIP, prevista no art. 149-A, CF). É uma contribuição municipal, de competência dos municípios e DF, cuja cobrança pode ser feita na conta de luz (Art. 149-A, parágrafo único, CF). contribuicao para o servico de iluminacao publica - COSIP Dação em pagamento: Art. 156. “Extinguem o crédito tributário: (...) XI - a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei”. Só vale para bem imóvel no Direito Tributário. É o ato de dar em pagamento algo distinto da pecúnia. Depende de lei autorizativa. O próprio artigo 3º do CTN, ao conceituar tributo, deixou um “espaço” para isso: “(...) prestação pecuniária ou em cujo valor nela se possa exprimir”. Tal permissão legitimou a inserção desse inciso XI no CTN (LC 104/2001). (...) dacao em pagamento no direito tributario CTN: Art. 185, Caput. MARCO TEMPORAL PARA A FRAUDE: DATA DA INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa. (Redação dada pela LC n. 118, de 2005) Se o débito já está regularmente inscrito como dívida ativa, a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo pelo sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, poderá ser considerada fraudulenta (Ponderação no parágrafo único do dispositivo) (máxima latina “pecunia non olet”: arts. 118 e 126 do CTN) DISPOSITIVOS RELEVANTES PARA A INTERPRETAÇÃO OBJETIVA DO FG “Historia do menor” “Historia do falso médico” “Historia do comércio informal” PECUNIA NON OLET (máxima latina na acepção de “tributo não tem cheiro”) QUADROS SINÓPTICOS Diálogo célebre entre o Imperador Vespasiano e seu filho Tito (Roma Antiga); Contexto: a tributação sobre a utilização dos mictórios públicos (cloacas). A capacidade tributária passiva é plena (art. 126, caput, CTN), desconsiderando-se quaisquer aspectos externos à hipótese de incidência e, verdadeiramente, típicos do mundo dos fatos: ilicitude do ato, incapacidade civil, irregularidade na constituição formal da PJ, etc. Art. 126, I, CTN - História do “Menininho”. O menor tem capacidade tributária Art. 126, II, CTN - O exercício irregular da profissão não exime o infrator do dever de pagar o imposto correspondente. Art. 126, III, CTN - História do “Comércio informal” A prática do comércio clandestino não inibe a exigência do imposto (ICMS) Art. 126, CTN ART. 126. A CAPACIDADE TRIBUTÁRIA PASSIVA INDEPENDE: de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios; da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. da capacidade civil das pessoas naturais; dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. ART. 118. A DEFINIÇÃO LEGAL DO FATO GERADOR É INTERPRETADA ABSTRAINDO-SE: Art. 118, CTN Interpretacao objetiva do FG “U, E, M e DF so podem instituir e majorar o tributo por meio de lei”. Que lei é essa que cria e aumenta o tributo? LEI ORDINÁRIA. Pergunta-se, ainda: E a LEI COMPLEMENTAR? Ela está explícita na CF como a lei hábil a instituir QUATRO tributos federais: O Poder Executivo pode, sim, ter uma atuação mitigada ou atenuada (art. 153, §1º, CF): há QUATRO impostos federais cujas alíquotas poderão ser alteradas por ato do Poder Executivo (por exemplo, por portarias, decretos etc.). Temos, ao todo, SEIS tributos (5 federais; 1 estadual) que se enquadram como exemplos de mitigação ou atenuação (“exceção”) do princípio da legalidade tributária: Dois verbos: instituir e majorar (lei) (ART. 150, I, CF c/c ART. 97, I e II, CTN) 1. Imposto sobre grandes fortunas (art. 153, VII, CF); 2. Imposto residual (art. 154, I, CF); 4. Contribuições residuais da seguridade social (art. 195, §4º, CF c/c art. 154, I, CF). 3. Empréstimo compulsório (art. 148, caput, CF); LISTA DE IMPOSTOS: II, IE, IPI e IOF. CIDE-COMBUSTÍVEL ICMS-COMBUSTÍVEL II IE IOF IPI O Poder Executivo pode, sim, ter uma atuação mitigada ou atenuada (art. 153, §1º, CF): há QUATRO impostos federais cujas alíquotas poderão ser alteradas por ato do Poder Executivo (por exemplo, por portarias, decretos etc.).ALÍNEAS “B” e “C”: QUADRO DAS EXCEÇÕES À ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA: 2. Anterioridade NONAGESIMAL (alínea “c”): a lei que cria/aumenta o tributo vai incidir no nonagésimo primeiro dia a contar da data da criação/aumento (veio com a EC 42/03) 1. Anterioridade ANUAL (alínea “b”): a lei que cria/aumenta o tributo vai incidir no primeiro dia do ano seguinte ao da criação/aumento; II II Paga já, já IMPORTANTE: devemos aplicar cumulativamente as duas anterioridades, na detecção da data da incidência da lei criadora ou majoradora do tributo. IOF IOF Paga já, já IEG IEG Paga já, já Paga já, já IE IE Paga já, já IPI *** 90 dias após o aumento 90 dias após o aumento *** IR 1º de Janeiro do ano seguinte *** 1º de Janeiro do ano seguinte fixação da Base de Cálculo do IPTU *** 1º de Janeiro do ano seguinte fixação da Base de Cálculo do IPVA Exceções à anterioridade anual Exceções à anterioridade nonagesimal Quando deverá ser pago o tributo? EC- CALA/ GUERRA EC- CALA/ GUERRA CIDE- COMB *** 90 dias após o aumento ICMS- COMB *** (ART. 150, iiI, "b" e "c", cf) ART. 195. § 7º, CF ART. 184. § 5º, CF São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. (Grifo nosso) São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária. (Grifo nosso) DISPOSITIVOS NA CF - “FALSAS” ISENÇÕES: SÃO VERDADEIRAS IMUNIDADES! Falsas isencoes na CF SUGESTÃO DE CONCEITO PARA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA: Vetor Axiológico: pacto federativo; isonomia entre as pessoas políticas; ausência de capacidade contributiva; LER TAMBÉM: - Art. 150,§ 2º, CF : A NÃO INCIDÊNCIA, para o STF... Veda, porexemplo, que Estados-membros cobrem IPVA de veículos pertencentes a Municípios; que Municípios cobrem IPTU relativamente à propriedade de prédio pertencente à União etc. “Norma constitucional de exoneração tributária, que, justificada no conjunto de caros valores proclamados na Carta Magna, inibe negativamente a atribuição de competência impositiva e credita ao beneficiário o direito público subjetivo de ‘não incomodação’ perante o ente tributante”. (SABBAG, Eduardo de Moraes. Manual de Direito Tributário. 11 ed., São Paulo: Saraiva, 2019, p. 308) Art. 150,§ 2º, CF - A vedação do inciso VI, “a”, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 1. INFRAERO 2. CAERD 3. ENTIDADES HOSPITALARES (SOC. EC. MISTA) 4. CORREIOS SUGESTÃO DE CONCEITO PARA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA: “Norma constitucional de exoneração tributária, que, justificada no conjunto de caros valores proclamados na Carta Magna, inibe negativamente a atribuição de competência impositiva e credita ao beneficiário o direito público subjetivo de ‘não incomodação’ perante o ente tributante”. (SABBAG, Eduardo de Moraes. Manual de Direito Tributário. 11 ed., São Paulo: Saraiva, 2019, p. 308) e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013) ESTÚDIO Gravação (sempre houve ISS: ver itens 13.02 e 13.04 da lista anexa à LC 116/2003) COMÉRCIO Distribuição e venda (sempre houve ICMS) INDÚSTRIA Replicação da “matriz” (sempre houve IPI) Etapa 1 Produção Etapa 2 Industria- lização Etapa 3 Comercia- lização Agora: sem ISS Ainda: com IPI Agora: sem ICMS Imunidade para a musica Pontos em comum entre ISENÇÃO e ANISTIA: isenção ANISTIA I - A isenção e a anistia são institutos jurídicos de desoneração ($). II - Ambas, a isenção e a anistia, dependem de lei. IV - Se atingem o ato de pagar, significa dizer que a isenção e a anistia afetam a OT principal, permanecendo inalteradas as OTs acessórias (art. 175 parágrafo único, CTN). Ambas, para o STF, inibem o lançamento: portanto, a isenção e a anistia são causas obstativas ou inibitórias do lançamento (visão do STF). III) A lei, em tela, será a “específica” (art. 150, §6º, CF). TRIBUTOS PENALIDADES (MULTAS) LEI ESPECÍFICA (Art. 150, §6º, CF) LEI ESPECÍFICA (Art...) EXCLUI O CT EXCLUI O CT INTERPRETAÇÃO LITERAL (ART. 111, I, CTN) INTERPRETAÇÃO LITERAL (ART. 111, I, CTN) AFETA A OT-PRINCIPAL, MAS NÃO A OT-ACESSÓRIA. (Art. 175, parágrafo único, CTN) AFETA A OT-PRINCIPAL, MAS NÃO A OT-ACESSÓRIA. (Art. 175, parágrafo único, CTN) STF (VEM ANTES DO LANÇAMENTO) STF (VEM ANTES DO LANÇAMENTO) ART. 176 a 179, CTN ART. 180 a 182, CTN Art. 150. § 6º, CF: Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) Observação: as isenções de ICMS são veiculadas por CONVÊNIOS interestaduais, celebrados no âmbito do CONFAZ (Conselho de Política Fazendária). Os representantes dos Estados-membros (Secretários de Fazenda) reúnem-se no Conselho para a deliberação acerca desse benefício no tocante ao ICMS. Em tese, tais convênios precisariam ser ratificados por decreto legislativo, mas não é o que ocorre. Exclusao do Credito Tributario Isencao e Anistia
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