Buscar

UNIFRAN - 2018 - PROVA II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�Confira�seus�dados�impressos�neste�caderno.
 �Assine�com�caneta�de�tinta�azul�ou�preta�a�Folha�de�Respostas�apenas�no�local�indicado.
 �Esta�prova�contém�60�questões�objetivas�e�terá�duração�total�de�3h.
 �Para�cada�questão,�o�candidato�deverá�assinalar�apenas�uma�alternativa�na�Folha�de�Respostas,�utilizando�
caneta�de�tinta�azul�ou�preta.
 �O�candidato�somente�poderá�sair�do�prédio�depois�de�transcorridas�2h15,�contadas�a�partir�do�início�da�prova.
 �Os�últimos�três�candidatos�deverão�se�retirar�juntos�da�sala.
 �Ao�final�da�prova,�antes�de�sair�da�sala,�entregue�ao�fiscal�a�Folha�de�Respostas�e�o�Caderno�de�Questões.
15.10.2017 | tarde
Nome�do�candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG
Processo seletivo Medicina | 1o seMestre de 2018
002. Prova II
2UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
3 UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
Leia o poema de Álvares de Azevedo para responder às 
questões de 01 a 03.
É ela! É ela!
É ela! é ela! – murmurei tremendo,
E o eco ao longe murmurou – é ela!…
Eu a vi… minha fada aérea e pura,
A minha lavadeira na janela!
Dessas águas-furtadas onde eu moro
Eu a vejo estendendo no telhado
Os vestidos de chita, as saias brancas…
Eu a vejo e suspiro enamorado!
Esta noite eu ousei mais atrevido
Nas telhas que estalavam nos meus passos
Ir espiar seu venturoso sono,
Vê-la mais bela de Morfeu nos braços!
Como dormia! que profundo sono!…
Tinha na mão o ferro do engomado…
Como roncava maviosa e pura!
Quase caí na rua desmaiado!
Afastei a janela, entrei medroso:
Palpitava-lhe o seio adormecido…
Fui beijá-la… roubei do seio dela
Um bilhete que estava ali metido…
Oh! de certo… (pensei) é doce página
Onde a alma derramou gentis amores!…
São versos dela… que amanhã decerto
Ela me enviará cheios de flores…
Tremi de febre! Venturosa folha!
Quem pousasse contigo neste seio!
Como Otelo beijando a sua esposa,
Eu beijei-a a tremer de devaneio…
É ela! é ela! – repeti tremendo,
Mas cantou nesse instante uma coruja…
Abri cioso a página secreta…
Oh! meu Deus! era um rol de roupa suja!
Mas se Werther morreu por ver Carlota
Dando pão com manteiga às criancinhas,
Se achou-a assim mais bela… eu mais te adoro
Sonhando-te a lavar as camisinhas!
É ela! é ela! meu amor, minh’alma,
A Laura, a Beatriz que o céu revela…
É ela! é ela! – murmurei tremendo,
E o eco ao longe suspirou – é ela!
(Lira dos vinte anos, 1996.)
QUESTÃo 01 
O poema filia-se à estética
(A) naturalista na medida em que apresenta uma visão sexua-
lizada do amor, buscando uma animalização da figura 
f eminina.
(B) ultrarromântica na medida em que recorre a recursos 
como o humor e a ironia, mesclando o tom elevado e o 
baixo.
(C) árcade na medida em que o eu lírico, tomando por base 
as cantigas líricas trovadorescas, omite o nome da 
m ulher amada.
(D) realista na medida em que o eu lírico retrata a cena 
amorosa de forma objetiva, evitando-se os rompantes 
sentimentais.
(E) modernista na medida em que privilegia o verso livre e 
a irregularidade métrica em detrimento das formas fixas.
QUESTÃo 02 
Em “Como Otelo beijando a sua esposa, / Eu beijei-a a 
tremer de devaneio…” (7a estrofe), os termos destacados 
constituem, respectivamente,
(A) uma preposição, um pronome e um artigo.
(B) um pronome, um artigo e uma preposição.
(C) um artigo, um pronome e uma preposição.
(D) um pronome, um pronome e uma preposição.
(E) um artigo, um pronome e um artigo.
QUESTÃo 03 
Depreende-se do poema uma visão
(A) erótica da mulher na medida em que o eu lírico desmaia 
ao se deparar com a nudez da figura amada.
(B) idealizada da mulher na medida em que o eu lírico a 
r etrata em uma condição degradada.
(C) realista da mulher na medida em que o eu lírico trata da 
concretude do amor existente entre eles.
(D) melancólica da mulher na medida em que o eu lírico res-
salta a impossibilidade de uma união concreta entre eles.
(E) satírica da mulher na medida em que o eu lírico caçoa de 
sua ocupação profissional.
4UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
Leia o trecho do romance O cortiço, de Aluísio Azevedo, para 
responder às questões de 06 a 08.
Passaram-se semanas. Jerônimo tomava agora, todas as 
manhãs, uma xícara de café bem grosso, à moda da R itinha, 
e tragava dois dedos de parati “pra cortar a friagem”.
Uma transformação, lenta e profunda, operava-se nele, 
dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo e alando-lhe os 
sentidos, num trabalho misterioso e surdo de crisálida. A sua 
energia afrouxava lentamente: fazia-se contemplativo e 
amoroso. A vida americana e a natureza do Brasil p atentea-
vam-lhe agora aspectos imprevistos e sedutores que o como-
viam; esquecia-se dos seus primitivos sonhos de a mbição; 
para idealizar felicidades novas, picantes e violentas; tornava-
-se liberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar que 
de guardar; adquiria desejos, tomava gosto aos prazeres, e 
volvia-se preguiçoso resignando-se, vencido, às imposições 
do sol e do calor, muralha de fogo com que o e spírito eterna-
mente revoltado do último tamoio e ntrincheirou a pátria contra 
os conquistadores aventureiros.
E assim, pouco a pouco, se foram reformando todos 
os seus hábitos singelos de aldeão português: e Jerônimo 
abrasileirou-se. A sua casa perdeu aquele ar sombrio e con-
centrado que a entristecia; já apareciam por lá alguns com-
panheiros de estalagem, para dar dois dedos de palestra nas 
horas de descanso, e aos domingos reunia-se gente para o 
jantar. A revolução afinal foi completa: a aguardente de cana 
substituiu o vinho; a farinha de mandioca sucedeu à broa; 
a carne-seca e o feijão preto ao bacalhau com batatas e 
c ebolas cozidas; a pimenta-malagueta e a pimenta-de-cheiro 
invadiram vitoriosamente a sua mesa; o caldo verde, a açor-
da e o caldo de unto foram repelidos pelos ruivos e gostosos 
quitutes baianos, pela muqueca, pelo vatapá e pelo caruru; 
a couve mineira destronou a couve à portuguesa; o pirão de 
fubá ao pão de rala, e, desde que o café encheu a casa com 
o seu aroma quente, Jerônimo principiou a achar graça no 
cheiro do fumo e não tardou a fumar também com os amigos.
(O cortiço, 2011.)
QUESTÃo 06 
Ao mostrar a transformação de Jerônimo, o narrador apoia-se 
na corrente filosófica do
(A) evolucionismo, já que compara o processo pelo qual pas-
sa o personagem à metamorfose de uma borboleta.
(B) socialismo, evidenciado pela maior proximidade que o 
personagem estabelece com seus companheiros.
(C) positivismo, pois valoriza a cultura brasileira em detri-
mento da cultura portuguesa.
(D) determinismo, pois a mudança do personagem decorre 
da influência do meio físico e social no qual está inserido.
(E) pessimismo, já que condiciona as novas características 
do personagem aos vícios do fumo e da bebida.
Leia o cartum de Bruno Maron para responder às questões 
04 e 05.
(http://folha.uol.com.br, 14.05.2017.)
QUESTÃo 04 
O cartum adota uma postura
(A) contestadora, já que evidencia que a ação dos ruralistas 
é mortal para os índios.
(B) conservadora, pois manifesta apoio aos ruralistas vende-
dores de covas.
(C) crítica, pois questiona a falta de autonomia dos índios na 
busca por moradia.
(D) contraditória, pois se posiciona a favor dos índios na luta 
contra o extermínio.
(E) irônica, já que retrata os índios e os ruralistas como tra-
balhadores do mercado imobiliário.
QUESTÃo 05 
A figura de linguagem utilizada na construção da fala do per-
sonagem é
(A) a antítese.
(B) o pleonasmo.
(C) o eufemismo.
(D) o paradoxo.
(E) a metonímia.
5 UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
Leia o texto para responder às questões 09 e 10.
O capitalismo tem como uma de suas mais impressio-
nantes características a capacidade de se renovar constan-
temente, muitas vezes a partir de suas próprias contradições, 
transformando tudo em mercadoria, ou seja, em dinheiro. As 
drogas, que acompanharam a trajetória da Humanidade des-
de suas origens, só passaram a ser consumidas em mas-
sa a partir de sua associação à imagem dos jovens que as 
usavam como forma de contestação ao capitalismo na déca-da de 1960. Daí para a frente, tornaram-se o mais lucrativo 
n egócio da atualidade, movimentando estimados 320 bilhões 
de dólares por ano, segundo a ONU. (Em escala bem menor, 
vale a pena lembrar a utilização do rosto do revolucionário 
Che Guevara em camisetas, broches, ímãs de geladeira, 
cartazes, chaveiros, copos, canetas, e tantas outras tralhas, 
onipresente em todas as partes do mundo.)
De quando em quando, no entanto, o mecanismo de fun-
cionamento do sistema entra em colapso, já que a possibili-
dade de ampliação do número de consumidores não é ilimi-
tada. Nestes momentos, que são os temerosos períodos de 
crise, as empresas – a cujos interesses, a rigor, os estados 
nacionais estão submetidos – lançam mão de suas prerroga-
tivas e pressionam os governantes por uma solução rápida 
para o retorno da circulação de capital: a guerra. A guerra 
não só a umenta de maneira considerável a venda de a rmas 
– f oram 65 bilhões de dólares em 2015 –, mas principal-
mente mobiliza, em uma segunda fase, a construção civil, 
cuja c adeia produtiva envolve todos os demais setores, a 
indústria, o comércio e os serviços. De quebra, elimina os 
excedentes populacionais, reequilibrando oferta e procura. 
Se tomarmos como marco do início do capitalismo a Revo-
lução Industrial, ocorrida no fim do século XVIII na Inglaterra, 
observaremos que ciclicamente o mundo entra em conflito e 
dele o sistema sempre sai renovado e fortalecido.
(Luiz Ruffato. “Capitalismo e guerra”. http://brasil.elpais.com, 12.04.2017.)
QUESTÃo 09 
De acordo com o autor,
(A) o capitalismo funciona como uma entidade autônoma, 
agindo independente das empresas e dos governos 
n acionais.
(B) a guerra é um recurso empregado em momentos de crise 
econômica para que o capitalismo reorganize seu apa-
rato produtivo.
(C) os jovens dos anos sessenta são os responsáveis pelo 
consumo em massa de drogas e produtos estampados 
com o rosto de Che Guevara.
(D) as práticas de guerra no mundo capitalista não estão 
atreladas aos interesses econômicos, mas apenas aos 
interesses dos Estados, ainda que gerem lucros.
(E) o capitalismo, para continuar se renovando, precisa se 
afastar daquilo que lhe é contraditório.
QUESTÃo 07 
“Jerônimo tomava agora, todas as manhãs, uma xícara de 
café bem grosso, à moda da Ritinha, e tragava dois dedos de 
parati ‘pra cortar a friagem’.” (1o parágrafo)
Verifica-se no trecho destacado o emprego do
(A) discurso indireto livre, para distinguir a fala que pertence 
ao narrador da que pertence ao personagem.
(B) discurso direto, com o intuito de abolir a distância entre a 
fala do narrador e do personagem.
(C) discurso indireto livre, pois o narrador desaparece para 
dar voz única e exclusivamente ao personagem.
(D) discurso indireto, utilizado para recriar a fala que supos-
tamente Jerônimo teria proferido ao beber.
(E) discurso direto, pois a fala pode pertencer tanto ao perso-
nagem quanto à coletividade na qual este está inserido.
QUESTÃo 08 
Observa-se o emprego de um verbo no sentido figurado no 
seguinte trecho:
(A) “a couve mineira destronou a couve à portuguesa” 
(3o parágrafo).
(B) “esquecia-se de seus primitivos sonhos de ambição” 
(2o parágrafo).
(C) “Passaram-se semanas” (1o parágrafo).
(D) “já apareciam por lá alguns companheiros de estalagem” 
(3o parágrafo).
(E) “a aguardente de cana substituiu o vinho” (3o parágrafo).
6UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
QUESTÃo 12 
Na figura, o triângulo retângulo ABC possui altura e 
ângulo reto no vértice C. O ponto D está situado no cateto
, sendo .
 
Nessas condições o perímetro do triângulo ADE, destacado 
na figura, é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QUESTÃo 10 
Em “Se tomarmos como marco do início do capitalismo 
a R evolução Industrial, ocorrida no fim do século XVIII na 
I nglaterra, observaremos que ciclicamente o mundo e ntra em 
conflito e dele o sistema sempre sai renovado e fortalecido”, os 
verbos “tomar” e “observar” foram usados, respectivamente,
(A) no presente do subjuntivo e no futuro do indicativo.
(B) no futuro do subjuntivo e no futuro do indicativo.
(C) no pretérito imperfeito do subjuntivo e no futuro do pre-
térito do indicativo.
(D) no futuro do pretérito do indicativo e no futuro do indi-
cativo.
(E) no presente do indicativo e no futuro do subjuntivo.
QUESTÃo 11 
Marcos e Rui fizeram uma prova, na qual a pontuação máxi-
ma possível era n pontos. Dividindo-se o número de pon-
tos obtidos por Marcos por 9 e o número de pontos obtidos 
por Rui por 7, obtêm-se quocientes iguais. Sabendo-se que 
Marcos obteve 6 pontos a mais que Rui e que a soma dos 
pontos de ambos corresponde a 96% de n, é correto afirmar 
que o número de pontos obtidos por Marcos representa, da 
pontuação máxima possível,
(A) 42%.
(B) 60%.
(C) 54%.
(D) 48%.
(E) 38%.
7 UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
QUESTÃo 14 
Em um medicamento líquido, as doses prescritas aos pacien-
tes são expressas em números que fazem referência direta à
capacidade, total ou fracionada, do copo dosador que acom-
panha o frasco. Em certa prescrição, as doses são represen-
tadas pela sequência , cujos números estão em 
progressão geométrica decrescente. O quarto termo dessa 
sequência indica que a quantidade de medicamento a ser 
ingerida na quarta dose representa, da capacidade do copo 
dosador,
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QUESTÃo 15 
Arthur vai participar de uma competição de tiro ao alvo. Ele 
estima em a probabilidade de obter pontuação máxima no 
primeiro tiro e em a probabilidade de obter pontuação 
m áxima no segundo tiro. A probabilidade de que Arthur 
obtenha pontuação máxima no primeiro tiro e não a obtenha 
no segundo tiro é de
(A) 7,5%.
(B) 10%.
(C) 12,5%.
(D) 33%.
(E) 38%.
QUESTÃo 13 
Considere as representações gráficas da função quadrática 
f(x) = – 2x2 – 4x + 6 e da reta r feitas em um mesmo sistema 
de coordenadas cartesianas ortogonais. Sabe-se que a reta r 
intersecta a parábola no ponto B (0, 6) e o eixo das abscissas 
no ponto A, que é ponto de máximo da parábola, cujo vértice 
é o ponto V.
A área do triângulo ABV, em u.a., é
(A) 9.
(B) 6.
(C) 5.
(D) 12.
(E) 4.
8UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
QUESTÃo 17 
Considere as matrizes A = (aij)2x2, tal que aij = i
2 – j2, e 
B = (bij)2x2, tal que bij = i + 2j. Seja C = A + B. Então, o deter-
minante de C é igual a
(A) 4.
(B) – 9.
(C) 7.
(D) – 6.
(E) – 2.
QUESTÃo 18 
A montagem de certa peça é feita em uma máquina indus-
trial, que pode ser programada para operar exclusivamente 
no nível I ou no nível II. No nível I, a máquina monta 4 peças 
a cada ciclo operacional de 3 minutos. No nível II, a máquina 
monta 6 peças a cada ciclo operacional de 5 minutos. Para 
um dado tempo de funcionamento t, a máquina montará um 
total de x peças, se operar no nível I, ou um total de y peça s, 
se operar no nível II. Nessas condições, para x igual a 
1 200, y é igual a
(A) 1 000.
(B) 1 120.
(C) 1 250.
(D) 750.
(E) 1 080.
QUESTÃo 16 
Na figura, as circunferências concêntricas λ1 e λ2 têm centro 
na origem (0, 0) de um sistema de coordenadas cartesianas 
ortogonais. P é o ponto médio do segmento , e 
 determina o raio da circunferência λ2.
A área da coroa circular destacada na figura é
(A) 4π.
(B) 2π.
(C) 3π.
(D) 6π.
(E) 5π.
9 UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
QUESTÃo 21 
O processo responsável por intensificar as relações sociais, 
políticas e econômicas em escala mundial denomina-se
(A) colonização.
(B) gentrificação.
(C) planificação.
(D) conurbação.
(E) globalização.
QUESTÃo 22 
O principal discurso desse período enfatizava a inefi-
ciência do público diante do privado. Os políticos se tornaram 
representantes dos proprietários privados (inter)nacionais. 
Assim, abriam alas à hegemonia da ação do capital finan-
ceiro monopolista. Venderam terras, empresas públicas es-
tatais, substituíram direitos sociais por mercadorias e flexibili-
zaram leis trabalhistas.
(www.diplomatique.org.br)
A doutrina político-econômica responsável pelas modifica-ções apresentadas no excerto e um exemplo de sua prática 
são, respectivamente,
(A) liberalismo econômico e elevação dos gastos públicos.
(B) autoritarismo e supressão dos direitos civis.
(C) neoliberalismo e desregulamentação da economia.
(D) corporativismo e oligopolização dos setores produtivos.
(E) keynesianismo e estabelecimento de austeridade fiscal.
QUESTÃo 19 
Sejam a e k números reais. Sabendo-se que as raízes da 
função polinomial de terceiro grau p(x) = x3 – 3x2 – kx + 12 
são a, – a e 3, tem-se que k e o valor absoluto de a são iguais, 
respectivamente, a
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QUESTÃo 20 
Um prisma quadrangular regular, de volume V1, e um cilin-
dro circular reto, de volume V2, têm alturas (h) iguais, con-
forme mostram as figuras.
Se a razão entre a medida da aresta da base do prisma e a 
medida do raio do cilindro é igual a , então a razão é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
10UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
QUESTÃo 25 
O intemperismo é o processo pelo qual as rochas da super-
fície terrestre são destruídas. Sabendo que o intemperismo 
pode ser químico ou físico, é correto afirmar que
(A) poucas chuvas ampliam a ação do intemperismo físico.
(B) encostas íngremes prejudicam a ação do intemperismo 
físico.
(C) encostas suaves prejudicam a ação do intemperismo 
químico.
(D) temperaturas mais baixas ampliam a ação do intempe-
rismo físico.
(E) temperaturas mais baixas ampliam a ação do intempe-
rismo químico.
QUESTÃo 26 
Tipo de drenagem sem estruturação em bacia hidrográ-
fica, como nas áreas desérticas. Os escassos cursos d’água 
não têm competência para organizar-se na forma de redes, 
infiltrando-se rapidamente nos solos arenosos.
(Dirce Maria A. Suertegaray (org). 
Terra: feições ilustradas, 2008. Adaptado.)
O tipo de drenagem abordado pelo excerto denomina-se
(A) cárstica.
(B) exorreica.
(C) endorreica.
(D) aberta.
(E) arreica.
QUESTÃo 23 
Examine o mapa.
(http://confins.revues.org. Adaptado.)
Considerando a produção e a organização do espaço brasi-
leiro, é correto afirmar que os deslocamentos retratados cor-
respondem à formação de
(A) frentes pioneiras.
(B) terras devolutas.
(C) zonas econômicas especiais.
(D) polos industriais.
(E) áreas de segregação.
QUESTÃo 24 
Os Yanomami formam uma sociedade de caçadores-
-agricultores da floresta tropical do Norte da Amazônia. Seu 
território cobre, aproximadamente, 192 000 km2, situados 
em ambos os lados da fronteira Brasil-Venezuela na região 
do interflúvio Orinoco-Amazonas. No entanto, essa reserv a 
i ndígena brasileira enfrenta uma invasão que ameaça o modo 
de vida dos índios da região.
(www.pib.socioambiental.org. Adaptado.)
A invasão relatada no excerto corresponde
(A) à indústria de transformação.
(B) à pecuária intensiva.
(C) ao reflorestamento regular.
(D) à expansão urbana.
(E) ao garimpo ilegal.
11 UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
QUESTÃo 29 
As unidades de conservação que integram o Sistema 
N acional de Unidades de Conservação (SNUC) se dividem 
em dois grupos:
Grupo I – tem como objetivo preservar a natureza, sendo 
admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, 
com exceção dos casos previstos na lei.
Grupo II – tem como objetivo compatibilizar a conser-
vação da natureza com o uso consciente de parcela dos 
seus recursos naturais.
(Leide Takahashi. “Uso Público em Unidades de Conservação”. 
Cadernos de Conservação, outubro de 2004. Adaptado.)
Os grupos I e II são, respectivamente,
(A) Área de Proteção Ambiental e Reserva de Desenvolvi-
mento Sustentável.
(B) Área de Interesse Ecológico e Área de Proteção Ecoló-
gica.
(C) Reserva do Patrimônio Natural e Reserva do Monumento 
Natural.
(D) Unidade Ecológica Particular e Refúgio da Vida Silvestre.
(E) Unidade de Proteção Integral e Unidade de Uso Sus-
tentável.
QUESTÃo 30 
Estado de São Paulo
(www.geografia.seed.pr.gov.br)
O produto cartográfico observado foi produzido
(A) por meio de sensores, através da captação de imagens 
em diferentes faixas do espectro eletromagnético que 
d iferenciam os elementos da superfície terrestre.
(B) por meio de observações em campo, através da abstra-
ção das especificidades físicas de uma área que com-
põem um retrato da diversidade encontrada na superfície 
terrestre.
(C) por meio de cartas topográficas, através da análise da 
altimetria do relevo encontrado na superfície terrestre.
(D) por meio de tomadas oblíquas, através da composição 
de fotos aéreas que revelam a extensão das diferentes 
manchas urbanas na superfície terrestre.
(E) por meios digitais, através da montagem de mapas que 
fornecem informações para o estabelecimento dos limi-
tes territoriais na superfície terrestre.
QUESTÃo 27 
Examine a figura.
(Fillipe T. P. Torres e Pedro José de O. Machado. 
Introdução à climatologia, 2011. Adaptado.)
Considerando conhecimentos acerca da pressão atmosfé-
rica, é correto afirmar que
(A) 1 corresponde a uma área de baixa pressão, caracterís-
tica de regiões com altas temperaturas, como as zonas 
temperadas.
(B) 2 corresponde a uma área de baixa pressão, caracterís-
tica de regiões com baixas temperaturas, como as zonas 
polares.
(C) 1 corresponde a uma área de baixa pressão, caracte-
rística de regiões com altas temperaturas, como a faixa 
equatorial.
(D) 2 corresponde a uma área de alta pressão, característica 
de regiões com altas temperaturas, como a faixa equa-
torial.
(E) 1 corresponde a uma área de alta pressão, característi-
ca de regiões com baixas temperaturas, como as zonas 
temperadas.
QUESTÃo 28 
É justamente na cidade que a ação do homem se faz com 
intensidade máxima. Nela, o ritmo e a magnitude de produ-
ção e armazenamento de calor são profundamente alterados 
e diferenciados daqueles da zona rural.
(Ana Maria de P. M. Brandão. “O clima urbano da cidade do 
Rio de Janeiro”. In: Francisco Mendonça e Carlos Augusto de 
F. Monteiro (orgs). Clima urbano, 2011.)
Caracterizam exemplos da ação do homem na cidade coe-
rentes à problemática apresentada no excerto
(A) a retificação dos corpos hídricos, a construção de aveni-
das e as ações de compensação ambiental.
(B) a circulação de veículos, a impermeabilização do solo e a 
retirada da cobertura vegetal.
(C) a implantação de indústrias, o tratamento de efluentes e 
as modificações na topografia.
(D) a segregação socioespacial, a edificação em áreas de 
mananciais e o desmatamento.
(E) a expansão da mancha urbana, o processo de verticali-
zação e a implantação de zonas de amortecimento.
12UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
QUESTÃo 33 
Os comerciantes da Costa da Mina, Angola e mais partes 
da África trocam escravos pelo tabaco e mais gêneros que ali 
conduzem. E fica o dito comércio pio e católico, em razão de 
que estes miseráveis gentios trazidos a terras de cristandade 
recebem a santa fé e o sagrado batismo, com o que se livram 
da infame escravidão do demônio.
(Manuel Ribeiro Rocha. Etíope resgatado, empenhado, sustentado, 
corrigido, instruído e libertado, 2017. Adaptado.)
O livro, escrito pelo padre Manuel Ribeiro Rocha, foi publica-
do em primeira edição em 1758. O excerto contém um ponto 
de vista
(A) particular ao escritor e claramente contrário à escravidão.
(B) humanitário liberal e insiste na substituição da escravidão 
indígena pelos africanos.
(C) ideológico e entende o cativeiro como benéfico aos 
p ovos africanos escravizados.
(D) mercantilista e considera a escravidão necessária ao 
enriquecimento do Brasil.
(E) estratégico e propõe o povoamento da colônia por escra-
vos de origem africana.
QUESTÃo 34 
Para ficar no continente americano, convém lembrar 
como ao republicanismo militante e exclusivista de mui-
tos e stadistas norte-americanos repugnavam as ligações 
e uropeias da dinastia de Bragança, envolvendo compromis-
sos alheios e até adversos ao sentimento de solidariedade 
h emisférica propugnado pelos governos de Washington. Por 
sua vez, o Rio de Janeiro não se mostrou muito solícito em 
desfazer tais desconfianças, contribuindo assimpara reafir-
mar sua insularidade.
(Sérgio Buarque de Holanda. Do Império à República. 
O Brasil monárquico, 1985.)
O texto refere-se
(A) ao início do controle econômico do continente pelo capi-
talismo norte-americano, fato essencial para a queda da 
monarquia brasileira.
(B) à particularidade política do Brasil no continente america-
no, fato que foi explorado pela propaganda republicana.
(C) à disputa de fronteiras entre o Brasil e as repúblicas 
sul-americanas, fato que despertou a oposição dos 
norte-americanos.
(D) à razão da oposição brasileira ao pan-americanismo, fato 
que contribuiu para o atraso econômico do Brasil.
(E) às políticas expansionistas do Império brasileiro no 
subcontinente americano, fato que levou à Guerra do 
Paraguai.
QUESTÃo 31 
Uma iniludível necessidade se impôs a Veneza desde a 
sua fundação nas ilhotas arenosas de sua laguna, em cujo 
solo nada cresce. Para subsistir, seus primeiros habitantes 
tiveram que vender aos seus vizinhos do Continente o sal e 
os pescados que o mar lhes proporcionava, em troca de trigo, 
vinhos e a carne que não podiam obter de outra maneira. Em 
fins do século IX, Veneza reclamou o território de Verona e, 
principalmente, os do Vale do Pó, que lhe proporcionavam 
uma via fácil para penetrar na Itália.
(Henri Pirenne. História econômica e social da Idade Média, 1982. Adaptado.)
O texto alude às condições históricas de uma cidade medie-
val, no século IX, caracterizada
(A) pela permanência de trocas comerciais em um conti-
nente de economia agrícola de base feudal.
(B) pela compra e venda de especiarias orientais ao longo da 
rota de comércio do Mar Mediterrâneo.
(C) pela predominância da burguesia mercantil e bancária, 
que financiava o seu desenvolvimento artístico.
(D) pela organização, durante as Cruzadas, de um exército 
de comerciantes a caminho do Oriente.
(E) pela divisão política entre os guelfos, partidários do Papa, 
e os gibelinos, favoráveis ao Imperador.
QUESTÃo 32 
Estranhamente, nos livros da época, não vem narrada 
nenhuma outra história de descobrimento, durante o ano de 
1492, a não ser a de Colombo. […] Na realidade, tiveram 
lugar nesse ano outras expedições, pelo menos de barcos 
portugueses, com destino a África, mas ninguém fala delas.
(Jacques Attali. 1492, 1991.)
O historiador refere-se a fenômenos históricos e culturais de 
1492, como
(A) a dificuldade de impressão de livros e a predominância 
das Iluminuras confeccionadas nos mosteiros beneditinos.
(B) a Unificação Ibérica sob o domínio espanhol e a trans-
ferência de técnicas portuguesas de navegação para a 
Espanha.
(C) a rápida descoberta de metais preciosos na América 
e spanhola e a instalação da empresa agrícola no Brasil.
(D) a procura de caminhos marítimos diretos para as Índias e 
o segredo de suas realizações guardado por reinos rivais.
(E) a divisão do Novo Mundo entre os reinos ibéricos e o con-
sequente clima de guerra entre os Estados absolutistas 
europeus.
13 UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
QUESTÃo 37 
Em fins [da década de 1930], Lampião já não sobrevi-
via graças ao seu poderio guerreiro, mas muito mais porque 
l ograra tecer toda uma rede de relações de clientela e cor-
rupção no interior do Nordeste. Essa rede, entretanto, não 
pode resistir às reformas políticas impostas pelo Estado Novo 
a partir de 1937.
Para o regime de Getúlio Vargas, era inadmissível que 
Lampião pudesse continuar não só a desafiar as autorida-
des policiais como ainda a por em perigo todo o sistema 
político […] em que repousava o seu regime.
(Élise Jasmin. Lampião: Senhor do sertão: 
Vidas e mortes de um cangaceiro, 2016.)
A morte do cangaceiro Lampião e de parte de seu bando em 
1938 praticamente encerrou um fenômeno de banditismo 
r ural, que se estendeu por um longo período da história do 
Brasil. Considerando o excerto e conhecimentos sobre a his-
tória do Brasil, é correto concluir que o cangaço
(A) originava-se do cristianismo primitivo do interior nordes-
tino, apoiando-se nos líderes messiânicos.
(B) permanecia isolado nos sertões, desvinculado das lutas 
políticas que marcavam o cenário brasileiro.
(C) protegia a população camponesa, distribuindo as terras 
dos latifundiários para os pobres.
(D) era empregado pelo Estado republicano brasileiro, g aran-
tindo a ordem social nas regiões sertanejas.
(E) sobrevivia graças a uma estrutura política federalista, 
controlada por poderosos chefes locais.
QUESTÃo 35 
Perambulávamos, noite adentro, pelas ruas feias do 
Braz, quando nos empolgou a silhueta escura duma pesad a 
construção tijolácea, com aparência de usina vazia de 
m aquinismos.
– Hospedaria dos Imigrantes, informa o meu amigo.
– É aqui então…
Paramos a contemplá-la. Era ali a porta do Oeste Paulis-
ta, essa Canaã em que o ouro espirra do solo, era ali a antes-
sala da Terra Roxa – essa Califórnia onde cresceu a árvore 
do Brasil de amanhã; era ali o ninho da nova raça, justapo-
sição de elementos étnicos que temperam o neobandeirante 
industrial, antijeca, antimodorra.
(Monteiro Lobato. “As fitas da vida”. Negrinha, 1959. Adaptado.)
O livro Negrinha foi publicado em primeira edição em 1920. O 
autor sintetiza, no texto, um conjunto de relações, tais como:
(A) política industrial, endividamento externo e domínio do 
imperialismo estrangeiro.
(B) trabalho compulsório, economia de exportação e atraso 
social.
(C) planejamento urbanístico, crise da produção agrícola e 
democracia política.
(D) expulsão de imigrantes, repressão às greves e defesa da 
mão de obra nacional.
(E) economia do café, progresso econômico e mudança 
social.
QUESTÃo 36 
A Revolução Socialista na Rússia ocorreu durante a Pri-
meira Guerra Mundial. A posição do Partido Bolchevista, 
sob a liderança de Lênin, a respeito da Guerra foi essencial 
para a vitória da revolução, porque os bolchevistas
(A) pregavam a continuidade de uma guerra defensiva des-
provida do projeto de anexação de territórios.
(B) consideravam a possibilidade de expansão do socialismo 
por meio de conquistas militares realizadas pelo exército 
czarista.
(C) eram essencialmente pacifistas, procurando chegar ao 
poder político na Rússia por meio de disputas eleitorais.
(D) entendiam haver um laço indissolúvel entre o capitalismo 
e a guerra, de forma que para garantir a paz seria neces-
sário derrubar o capitalismo.
(E) planejavam fortalecer a classe operária russa, desenvol-
vendo a indústria de armamentos militares.
14UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
QUESTÃo 40 
Observe a pintura Latas de Sopa Campbell (1962), do artista 
Andy Warhol.
(Museu de Arte Moderna de Nova York.)
Esse trabalho do pintor participa da Pop art e já foi definido 
como uma espécie de natureza morta contemporânea, por-
que representa
(A) gêneros naturais de qualidade controlada.
(B) imagens de culto da modernidade.
(C) produtos alimentícios de consumo de luxo.
(D) objetos cotidianos da sociedade industrial.
(E) artefatos artísticos de origem artesanal.
QUESTÃo 38 
A maior parte dos países em desenvolvimento um dia 
foi colonizada por europeus e alcançou a independência 
d urante a segunda metade do século XX. Mas as fronteiras 
nacionais foram acertadas de forma arbitrária e não levaram 
em consideração as divisões econômicas, culturais e étni-
cas preexistentes.
(Anthony Giddens e Philip W. Sutton. 
Conceitos essenciais da Sociologia, 2016.)
O texto descreve uma situação histórica particular, sobre-
tudo, aos Estados africanos, em que fica caracterizada a
(A) maneira como se deu a divisão entre as nações imperia-
listas dos territórios coloniais.
(B) instalação de um tribunal de diplomatas metropolita-
nos com a finalidade de arbitrar divergências nas áreas 
c oloniais.
(C) transmissão do sistema eleitoral democrático pelos colo-
nizadores aos povos colonizados.
(D) impossibilidade, das nações imperialistas, de controlar 
áreas marcadas por disputas ancestrais entre diferentes 
etnias.
(E) luta dos colonizadores ao lado dos colonizados, em face 
das arbitrariedades dasMetrópoles.
QUESTÃo 39 
As usinas se expandiram nas mãos de famílias podero-
sas, seguras de sua autoridade, e a indústria agrícola cres-
ceu de forma impressionante nas décadas de 1940 e 1950. 
No início dos anos 1960, porém, os fazendeiros se defronta-
ram com os desafios radicais dos trabalhadores e uma crise 
agrícola que, em parte, eles mesmos provocaram.
(Thomas D. Rogers. As feridas mais profundas: uma história do trabalho e 
do ambiente do açúcar no nordeste do Brasil, 2017.)
O texto contém observações distintas sobre a economia do 
açúcar no nordeste do país, que são explicadas, respectiva-
mente,
(A) pela criação de um cartel de produtores nordestinos e 
pela aparição de centros produtores concorrentes.
(B) pela superexploração da mão de obra camponesa e pela 
migração populacional para a Amazônia.
(C) pelo aumento do consumo com o crescimento das cida-
des e pela instalação de um governo reformista.
(D) pelo baixo endividamento dos empresários e pelo esgo-
tamento da ocupação produtiva das áreas de solo mas-
sapê.
(E) pelo aumento dos preços em escala internacional e pela 
reforma agrária na região canavieira promovida pelos 
sindicatos.
15 UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
QUESTÃo 43 
No trecho do segundo parágrafo “The researchers then 
linked these data to daily temperature data”, a expressão 
em destaque refere-se
(A) a informações fornecidas pelo National Centers for 
Environmental Information.
(B) a resultados de pesquisas previamente realizadas sobre 
o mesmo tema.
(C) a dados anteriormente coletados sobre aquecimento 
global.
(D) aos padrões de sono mencionados pelos participantes da 
pesquisa.
(E) ao número de cidadãos americanos que responderam ao 
questionário da pesquisa.
QUESTÃo 44 
Nos trechos do segundo parágrafo “The researchers then 
linked these data to” e “The effects of warmer temperature to 
sleep were then combined”, o termo destacado torna explí-
cita a relação de
(A) conclusão.
(B) causa e efeito.
(C) tempo.
(D) finalidade.
(E) sequência.
QUESTÃo 45 
De acordo com os dois últimos parágrafos do texto,
(A) uma tendência de elevação de temperatura nas próximas 
décadas poderá significar proporcional aumento de noi-
tes mal dormidas.
(B) há uma projeção de crescimento recorde de temperatura 
nos Estados Unidos entre os anos 2050 e 2099.
(C) o acréscimo de apenas um grau Celsius parece insu-
ficiente para causar danos à qualidade de sono das 
pessoas.
(D) existem hoje, nos Estados Unidos, nove milhões de pes-
soas que enfrentam distúrbios de sono devido ao calor.
(E) o custo do aumento de temperatura para o país poderá 
chegar a números equivalentes a milhões.
Leia o texto para responder às questões de 41 a 45.
Unexpected impact of climate change?
A new study from the University of California-San Diego 
revealed that global warming brought about by climate change 
could negatively affect how humans sleep, promoting more 
sleepless nights in poor and the elderly.
For the study, the researchers first looked into the data 
of more than 765,000 U.S. residents between 2002 and 2011 
who responded to a public health survey asking them to recall 
their sleep patterns in the previous month. The researchers 
then linked these data to daily temperature data collected 
by the National Centers for Environmental Information. The 
effects of warmer temperature to sleep were then combined 
with climate model projections to estimate how much sleep is 
lost if the rising trend in global temperature continues.
The researchers found that a mere 1 degree Celsius 
increase in nighttime temperatures could translate to nine 
million nights of insufficient sleep across the population of the 
United States today.
With the climate projections for 2050 and 2099 provided 
by NASA Earth Exchange, the researchers tried to determine 
what will happen to the effect of warmer temperature to 
sleep if climate change continues to persist in the future. The 
researchers found that warmer temperatures could cause six 
additional nights of insufficient sleep per 100 individuals by 
2050 and approximately 14 extra nights per 100 by 2099.
(John Raphael. www.natureworldnews.com, 30.05.2017. Adaptado.)
QUESTÃo 41 
The purpose of the study mentioned in the text was to
(A) investigate the relationship between global warming and 
people’s sleep patterns.
(B) discuss the differences in sleep quality and quantity 
between distinctive groups of people.
(C) understand the reasons why the world’s overall 
temperature is rising and affecting people’s lives.
(D) observe the total of hours people sleep today, and 
compare them to past numbers or projected numbers in 
the future.
(E) confirm the universal comprehension that sleep quality 
and climate are inevitably related.
QUESTÃo 42 
No trecho do primeiro parágrafo “promoting more sleepless 
nights in poor and the elderly”, a palavra em destaque significa
(A) descartar.
(B) ocasionar.
(C) permitir.
(D) prevenir.
(E) prover.
16UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
QUESTÃo 47 
De acordo com o segundo e o terceiro parágrafos, pode-se 
compreender como um possível limite da pesquisa quanto à 
confiabilidade dos resultados alcançados:
(A) a metodologia usada, a qual consistiu em intencional-
mente contaminar as mãos dos participantes.
(B) a indesejável ligação estabelecida entre os interesses 
acadêmicos da pesquisa e os interesses comerciais da 
indústria de alimentos.
(C) o fato de esta ter sido realizada com participantes de ape-
nas um país, os Estados Unidos.
(D) a necessidade não prevista de repetição da coleta de 
dados, fazendo-se uso de novas medidas de tempera-
tura a cada teste.
(E) o número reduzido de dados coletados durante a reali-
zação do estudo.
QUESTÃo 48 
The expression “pour cold water on”, from the first paragraph, 
can be understood in the context of the sentence as
(A) deal with.
(B) emphasize.
(C) confirm.
(D) dismiss.
(E) agree with.
QUESTÃo 49 
The fragment from the third paragraph “volunteers had their 
hands covered with harmless bugs” means the same as
(A) somebody else covered the volunteers’ hands with 
harmless bugs, not the volunteers themselves.
(B) volunteers had to cover their own hands with harmless 
bugs.
(C) harmless bugs had to be used to cover the volunteers’ 
hands, nothing else.
(D) volunteers had their hands covering the harmless bugs.
(E) the volunteers themselves used harmless bugs to cover 
their hands, nobody else.
QUESTÃo 50 
According to the last paragraph, as far as the action of 
w ashing hands is concerned, the main advice given by health 
care specialists in UK relates to
(A) the amount of water spent in the activity.
(B) the way in which hands are rubbed.
(C) the quality of soap used to rub hands.
(D) the water temperature chosen.
(E) the various ways of handling soap and water. 
Leia o texto para responder às questões de 46 a 50.
Washing hands…
US scientists say they have poured cold water on the 
theory that washing hands with hot water kills more germs 
than unheated water. The study of 20 people found using 
water at 15C (59F) left hands as clean as water heated to 
38C (100F).
In this study, scientists at Rutgers University-New 
Brunswick wanted to find out if popular assumptions about the 
benefits of warm or hot water and official guidance on hot water 
- given to the food industry in the US - held true. They asked 
20 people to wash their hands 20 times each with water that 
was 15C (59F), 26C (79F) or 38 degrees (100F). Volunteers 
were also asked to experiment with varying amounts of soap.
Before they started the tests, volunteers had their hands 
covered with harmless bugs. Researchers say there was no 
difference in the amount of bugs removed as the temperature 
of the water or the amount of soap changed. However, the 
researchers accept their study is small and admit more 
extensive work is needed to determine the best ways to 
remove harmful bacteria.
In the UK, National Health Service experts say people can 
use cold orhot water to wash their hands. They say hands 
should be washed for at least 20 seconds and stress the 
importance of using enough soap to cover the whole surface 
of the hands.
Their guidance focuses on rubbing hands together in 
various ways to make sure each surface of each hand is clean.
(www.bbc.com, 01.06.2017. Adaptado.)
QUESTÃo 46 
O estudo mencionado no texto, de acordo com o primeiro e o 
segundo parágrafos,
(A) teve como um de seus objetivos questionar orientações 
oficiais quanto à temperatura da água a ser utilizada pela 
indústria.
(B) descobriu uma relação benéfica entre processos indus-
triais e o uso de água a diferentes graus.
(C) verificou que a água a 15 ºC pode ser tão eficiente para a 
limpeza das mãos quanto a água a 38 ºC.
(D) decidiu criteriosamente incluir profissionais da indústria 
como participantes voluntários.
(E) visou comprovar a crença de que a água quente é mais 
eficaz do que a água fria na eliminação de germes.
17 UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
QUESTÃo 53 
A altura de um lustre é ajustável por um sistema de roldanas 
que move um contrapeso. Esse contrapeso diminui a intensi-
dade da força que deve ser feita para mover o lustre e o atrito 
estático entre o fio e a polia presa ao teto mantém o lustre na 
altura escolhida.
Considere que o fio é ideal, que a polia montada sobre o lus-
tre não oferece atrito, que o peso do lustre é 10 N e que o 
peso do contrapeso é 6 N.
Nessas condições, a intensidade da força de atrito que man-
tém o lustre em repouso é
(A) 2 N.
(B) 1 N.
(C) 3 N.
(D) 5 N.
(E) 4 N.
QUESTÃo 51 
Analise o gráfico que apresenta as velocidades de um movi-
mento em linha reta em função do tempo.
O deslocamento realizado pelo móvel do instante inicial ao 
instante 25 s foi de
(A) 300 m.
(B) – 450 m.
(C) – 150 m.
(D) – 300 m.
(E) 450 m.
QUESTÃo 52 
Um robô percorre a extensão de uma pista de boliche 
e nquanto limpa e aplica produtos no piso de madeira. Ness e 
robô, por meio de correia, uma pequena polia conectada a um 
motor elétrico transfere rotação a uma polia maior conecta da 
ao eixo de um par de rodas.
Considere que o raio da polia menor seja 1 cm, que o raio 
da polia maior seja 4 cm, que o raio da roda seja 5 cm e 
que, enquanto o robô se movimenta, a velocidade linear seja 
constante e igual a 0,2 m/s.
Para que o robô se movimente com essa velocidade linear, 
a velocidade angular do eixo do motor elétrico deve ser de
(A) 12 rad/s.
(B) 8 rad/s.
(C) 6 rad/s.
(D) 4 rad/s.
(E) 16 rad/s.
18UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
QUESTÃo 56 
Assinale a alternativa que apresenta apenas transformações 
gasosas onde o trabalho realizado é nulo ou a variação da 
energia interna é nula.
(A) Isobárica e adiabática.
(B) Isotérmica e adiabática.
(C) Isobárica e isotérmica.
(D) Isotérmica e isovolumétrica.
(E) Isovolumétrica e adiabática.
QUESTÃo 57 
Um líquido foi derramado no interior de um recipiente trans-
parente com a forma de um paralelepípedo que tem em uma 
de suas faces laterais uma malha quadriculada impressa.
Um feixe de luz monocromática é lançado paralelamente à 
face lateral que contém a malha quadriculada impressa, per-
correndo inicialmente um espaço preenchido por ar para, em 
seguida, entrar no líquido, sofrendo refração, conforme mos-
tra a f igura.
Uma vez que o índice de refração do ar vale 1, o índice de 
refração do líquido estudado vale, aproximadamente,
(A) 2,4.
(B) 1,3.
(C) 1,8.
(D) 2,1.
(E) 1,5.
QUESTÃo 54 
Um dispositivo dotado de uma mola lança uma esfera verti-
calmente para cima. Como o sistema não é ideal, a esfera 
a lcança uma altura máxima igual a 3 m, relativamente à altu-
ra do local de seu lançamento.
Considere que a massa da esfera seja 0,5 kg, que a cons-
tante elástica da mola utilizada seja 4 000 N/m, que a elonga-
ção da mola quando liberada seja 10 cm e que a aceleração 
da gravidade seja 10 m/s2. Com base nessas informações, 
o percentual de energia mecânica perdida pelo sistema em 
relação à energia mecânica em uma situação ideal é de
(A) 15%.
(B) 20%.
(C) 25%.
(D) 40%.
(E) 10%.
QUESTÃo 55 
Em uma máquina de café expresso, 40 g de vapor de água 
à temperatura de 100 ºC passam pela tubulação que leva ao 
reservatório de pó onde é feita a bebida que posteriormente 
é despejada no interior de uma xícara. Atingido o equilíbrio 
térmico com a xícara, a temperatura da bebida é de 60 ºC.
Sabendo que a temperatura de condensação do vapor de 
água é 100 ºC, que o calor latente de condensação da água 
é – 540 cal/g, que o calor específico da água é 1 cal/(g∙ºC) e 
considerando desprezível a perda de massa de água devido 
à evaporação, o valor absoluto da quantidade de calor per-
dido pela água para o meio, do momento em que era vapor 
até o momento em que a bebida entra em equilíbrio térmico 
com a xícara, é
(A) 23 200 cal.
(B) 18 000 cal.
(C) 21 600 cal.
(D) 32 400 cal.
(E) 19 800 cal.
19 UFRA1701 | 002-Prova-II-Tarde 
QUESTÃo 60 
Um potenciômetro variável Rx, de valor máximo 2 000 Ω, foi
associado a dois resistores fixos, R1 e R2, de resistências 
iguais a 2 000 Ω e 500 Ω, respectivamente.
Os valores de resistência medidos entre os pontos A e B 
e stão compreendidos entre
(A) 500 Ω e 1 500 Ω.
(B) 1 000 Ω e 2 500 Ω.
(C) 250 Ω e 1 000 Ω.
(D) 1 500 Ω e 4 500 Ω.
(E) 2 500 Ω e 4 500 Ω.
QUESTÃo 58 
Um trem de ondas se propaga ao longo de uma corda com 
velocidade de 12 m/s, mantendo um comprimento de onda 
de 3 m. Ao chegar no extremo dessa corda, o trem de ondas 
segue sua propagação, com velocidade de 20 m/s, em uma 
segunda corda. O comprimento de onda do trem de ondas 
quando ele percorre a segunda corda é
(A) 3 m.
(B) 4 m.
(C) 5 m.
(D) 6 m.
(E) 2 m.
QUESTÃo 59 
Um consumidor encontrou discrepâncias ao interpretar o 
que se lia na embalagem de uma lâmpada eletrônica. Entre 
o utras informações, estava escrito que a lâmpada, funcio-
nando sob tensão de 110 V, teria corrente elétrica nominal 
igual a 120 mA e potência de 15 W. Considerando-se corretas 
as informações sobre tensão e corrente, a potência da lâm-
pada expressa na caixa está supervalorada em
(A) 2,6 W.
(B) 2,8 W.
(C) 1,2 W.
(D) 1,4 W.
(E) 1,8 W.

Continue navegando