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Unisa - Prova II

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PROCESSO SELETIVO mEdICIna |2º semestre de 2017
   Confira seus dados impressos neste caderno.
   Assine com caneta de tinta azul ou preta a Folha de Respostas apenas no local indicado.
   Esta prova contém 40 questões objetivas e uma proposta de redação.
   Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de 
Respostas, utilizando caneta de tinta azul ou preta.
   As provas terão duração total de 5h e o candidato somente poderá sair do prédio depois 
de transcorridas 4h, contadas a partir do início da prova.
   Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas, a Folha 
de Redação e os Cadernos de Questões.
002. PROVa II
04.06.2017
Nome do candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãorG
2unis1701 | 002-Prova-ii-Objetiva
3 unis1701 | 002-Prova-ii-Objetiva
Leia o texto de Jane Jacobs para responder às questões de 
01 a 03.
Há muito tempo, os responsáveis pela reurbanização 
observam os moradores da cidade passando o tempo em 
esquinas movimentadas, parando em bares e confeitarias e 
bebendo refrigerante junto à porta de casa, e já deram um 
veredicto, que, em essência, é: “Que coisa mais deplorável! 
Se essas pessoas tivessem um lar decente ou um lugar mais 
próprio e arborizado, não estariam na rua!”.
Esse julgamento representa um equívoco profundo a res-
peito das cidades. Não faz mais sentido do que comparecer a 
um jantar comemorativo num hotel e concluir que, se aquelas 
pessoas tivessem mulheres que cozinhassem, dariam a festa 
em casa.
O ponto fundamental tanto do jantar comemorativo quan-
to da vida social nas calçadas é precisamente o fato de se-
rem públicos. Reúnem pessoas que não se conhecem so-
cialmente de maneira íntima, privada, e muitas vezes nem se 
interessam em se conhecer dessa maneira.
Ninguém pode manter a casa aberta a todos numa cida-
de grande. Nem ninguém deseja isso. Mesmo assim, se os 
contatos interessantes, proveitosos e significativos entre os 
habitantes das cidades se limitassem à convivência na vida 
privada, a cidade não teria a sua serventia. As cidades estão 
cheias de pessoas com quem certo grau de contato é pro-
veitoso e agradável, do seu, do meu ou do ponto de vista de 
qualquer indivíduo. Mas você não vai querer que elas fiquem 
no seu pé. E elas também não vão querer que você fique no 
pé delas.
(Morte e vida de grandes cidades, 2000. Adaptado.)
 01 
De acordo com a autora, as cidades
(A) têm suas ruas e calçadas ocupadas por pessoas que não 
encontram nas próprias casas um lar aconchegante e de-
cente.
(B) simbolizam o individualismo da sociedade moderna, 
cujos cidadãos preferem se reunir em hotéis a confrater-
nizarem com os vizinhos.
(C) constituem espaços de confraternização produtivos para 
o desenvolvimento de relações íntimas e agradáveis.
(D) são espaços propícios à coletividade, pois funcionam 
como palco para o convívio social prazeroso entre seus 
habitantes.
(E) são cenários favoráveis à manifestação da identidade co-
letiva, mas estão esvaziadas por causa da desconfiança 
e da violência.
 02 
O trecho “Há muito tempo, os responsáveis pela reurbaniza-
ção observam os moradores da cidade”, transposto para a 
voz passiva analítica, mantém o sentido original e a correção 
gramatical em:
(A) Há muito tempo, os responsáveis pela reurbanização 
observam-se os moradores da cidade.
(B) Há muito tempo, os moradores da cidade são observa-
dos pelos responsáveis pela reurbanização.
(C) Há muito tempo, os moradores da cidade foram observa-
dos pelos responsáveis pela reurbanização.
(D) Há muito tempo, os moradores da cidade observavam os 
responsáveis pela reurbanização.
(E) Há muito tempo, os responsáveis pela reurbanização têm 
sido observados pelos moradores da cidade.
Analise a tira Hagar, o Horrível, do cartunista Chris Browne, 
para responder às questões 03 e 04.
 03 
A tira de Chris Browne e o texto de Jane Jacobs dialogam ao 
tratarem
(A) do altruísmo preponderante entre os habitantes de um 
mesmo espaço social.
(B) da solidariedade nas relações humanas mesmo em gran-
des centros urbanos.
(C) da bisbilhotice como característica da convivência entre 
os habitantes das cidades.
(D) da desconfiança recíproca entre os membros de uma so-
ciedade.
(E) do estabelecimento de contato entre habitantes de um 
espaço social.
4unis1701 | 002-Prova-ii-Objetiva
 06 
No primeiro parágrafo, o narrador-personagem
(A) afirma que, sem dúvida, suas lembranças são destituídas 
de imaginação na reconstrução do ambiente.
(B) esclarece que pormenores, como o estancar dos açudes, 
persistem nas memórias de uma época relevante.
(C) revela que preferiu se esquecer dos acontecimentos da-
quele antigo verão que alterou sua vida.
(D) garante que o ambiente criado por suas lembranças ilus-
tra a realidade do exato verão a que se refere.
(E) declara que lembranças geralmente são construídas pelo 
hábito, ou seja, pela repetição dos fatos.
 07 
Assinale a alternativa em que o trecho do segundo parágra-
fo “A carga de ancoretas chegaria logo. Tardou, a fonte era 
distante” foi reescrito conforme a norma-padrão da língua, 
mantendo-se o sentido original.
(A) A carga de ancoretas chegaria logo, então tardou, já que 
a fonte era distante.
(B) A carga de ancoretas chegaria logo, mas tardou, pois a 
fonte era distante.
(C) A carga de ancoretas chegaria logo, porém tardou, embo-
ra a fonte fosse distante.
(D) A carga de ancoretas chegaria logo, não só tardou, como 
também a fonte era distante.
(E) A carga de ancoretas chegaria logo, apesar de tardar, 
caso a fonte fosse distante.
 08 
O termo “enegrecer” (1o parágrafo) foi formado pelo acrésci-
mo simultâneo de prefixo e sufixo, enquanto o termo “imo-
bilidade” (2o parágrafo) foi formado pelo acréscimo não si-
multâneo desses mesmos elementos, assim como ocorre, 
respectivamente, com
(A) folhagem e entristeceram.
(B) incapaz e amanheceram.
(C) injustiça e marítimo.
(D) desalmado e infelizmente.
(E) desigualdade e enterraram.
 04 
Se Helga não estivesse presente na situação ilustrada no 
terceiro quadrinho e Hagar contasse para ela, em discurso 
indireto, o que ouviu, ele diria:
(A) O vizinho pediu que alguém escondesse a prataria rapi-
damente.
(B) O vizinho afirma que alguém tinha que esconder a prata-
ria rapidamente.
(C) O vizinho dissera que alguém esconderia a prataria ra-
pidamente.
(D) O vizinho ordenou: “esconda a prataria rapidamente”.
(E) O vizinho manda que alguém esconda a prataria rapida-
mente.
Leia o excerto de Infância, de Graciliano Ramos, para res-
ponder às questões de 05 a 08.
Desse antigo verão que me alterou a vida restam ligeiros 
traços apenas. E nem deles posso afirmar que efetivamente 
me recorde. O hábito me leva a criar um ambiente, imaginar 
fatos a que atribuo realidade. Sem dúvida as árvores se des-
pojaram e enegreceram, o açude estancou, as porteiras dos 
currais se abriram, inúteis. É sempre assim. Contudo ignoro 
se as plantas murchas e negras foram vistas nessa época ou 
em secas posteriores. Certas coisas existem por derivação e 
associação; repetem-se, impõem-se – e, em letra de forma, 
tomam consistência, ganham raízes. Dificilmente pintaríamos 
um verão nordestino em que os ramos não estivessem pretos 
e as cacimbas1 vazias.
Um dia faltou água em casa. Tive sede e recomendaram-
-me paciência. A carga de ancoretas2 chegaria logo. Tardou, 
a fonte era distante – e fiquei horas numa agonia, rondando o 
pote, com brasas na língua. Chorei, embalei-me nas consola-
ções, e os minutos foram pingando, vagarosos. Sono, preguiça 
– e estirei-me num colchão ardente. Veio a imobilidade, veio o 
esquecimento. Não sei quanto tempo demorou o suplício.
(Infância, 2008. Adaptado.)
1 cacimba: poço de água.
2 ancoreta: pequeno barril para transportar bebidas.
 05 
Verifica-se nesse excerto, extraído de uma obra autobiográfi-
ca do Modernismo brasileiro,
(A) a marginalização do sertanejo nordestino, o olhar deter-
minista para o sofrimento coletivo e o emprego de lingua-
gem técnicaque valoriza o uso de termos científicos.
(B) a postura passional no relato do sofrimento individual, a 
crítica à miséria e à seca e o emprego de linguagem pro-
lixa e rica de neologismos.
(C) a confissão de memórias, a apresentação da realidade 
nordestina e dos flagelos dela decorrentes e o emprego 
de linguagem mais concisa e econômica em relação ao 
uso de adjetivos.
(D) a preocupação com o bem-estar coletivo, a crítica ao 
abandono do sertão nordestino e o emprego de lingua-
gem erudita que valoriza o brilho vernacular.
(E) a adoção de uma postura de distanciamento dos dramas 
pessoais, a exposição das agruras vividas pela coletivi-
dade e o emprego de linguagem objetiva e concisa.
5 unis1701 | 002-Prova-ii-Objetiva
 11 
Daniel criará um segredo para o cadeado da sua bicicleta, 
formado por 5 algarismos, obedecendo os seguintes critérios:
• os 3 primeiros algarismos não se repetirão;
• os 2 últimos algarismos serão iguais;
• os 2 últimos algarismos não poderão ser iguais a nenhum 
dos 3 primeiros;
• os 5 algarismos poderão ser escolhidos de 0 até 9, incluin-
do-se o 0 e o 9.
O número de possibilidades distintas de se criar esse segre-
do é
(A) 504.
(B) 5 040.
(C) 3 024.
(D) 4 536.
(E) 1 512.
 12 
Uma urna contém 9 bolas numeradas de 1 a 9. Três bolas se-
rão sorteadas sem reposição e dispostas em ordem crescen-
te. A probabilidade de o número formado ser o 123 é igual a
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
Leia o poema de Ferreira Gullar para responder às questões 
09 e 10.
Memória
menino no capinzal
caminha
nesta tarde e em outra
havida
Entre capins e mata-pastos
vai, pisa
nas ervas mortas ontem
e vivas hoje
e revividas no clarão da lembrança
E há qualquer coisa azul que o ilumina
e que não vem do céu, e se não vem
do chão, vem
decerto do mar batendo noutra tarde
e no meu corpo agora
– um mar defunto que se acende na carne
como noutras vezes se acende o sabor
de uma fruta
ou a suja luz dos perfumes da vida
ah vida!
(Toda poesia, 2001.)
 09 
No poema, o eu lírico desenvolve a temática, sintetizada pelo 
título, ao
(A) visitar os tempos e as sensações de outrora.
(B) mostrar falta de consciência sobre a morte.
(C) revelar encantamento pelo mar e pelas frutas.
(D) apresentar o menino como metáfora de inocência.
(E) mostrar apreço pelo cotidiano simples do campo.
 10 
Sinestesia, termo que se originou da junção das palavras 
gregas syn – união, junção – e esthesia – sensação –, é a 
figura de linguagem que se caracteriza pela combinação de 
termos que se referem a diferentes sentidos do corpo. Esse 
recurso expressivo é encontrado em:
(A) “e revividas no clarão da lembrança”.
(B) “E há qualquer coisa azul que o ilumina”.
(C) “nas ervas mortas ontem”.
(D) “decerto do mar batendo noutra tarde”.
(E) “ou a suja luz dos perfumes da vida”.
6unis1701 | 002-Prova-ii-Objetiva
 16 
Um triângulo CDE está inscrito em uma circunferência de 
centro A, conforme mostra a figura. O triângulo ADE é equilá-
tero e a medida do ângulo = β.
Sendo o comprimento do segmento = 6 cm, sen β = 0,75 
e cos β , a medida do segmento , em cm, é igual à 
raiz positiva da equação
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
 13 
As retas r: y = 0,2x – 1 e s: y = – 5x + 51 se cruzam no ponto 
P(10, 1). Uma reta t passa pelo ponto Q(5, 0), pertencente à 
reta r, e pelo ponto R, que se encontra no primeiro quadrante 
e pertence à reta s. Se a área do triângulo PQR é igual a 13, 
as coordenadas do ponto R são iguais a
(A) (9, 6).
(B) (8, 11).
(C) (7, 16).
(D) (10, 1).
(E) (6, 21).
 14 
Dadas as matrizes , B e C = (cij)2x2, cuja lei de 
formação é cij = 2j – 3i, tem-se a equação matricial AB = C, 
que permite determinar B. O maior elemento da matriz B é
(A) – 1.
(B) 2.
(C) 0.
(D) – 2.
(E) 1.
 15 
O número de moedas de ouro de Gisele somado com 15 
é menor do que 8 vezes o número de moedas de ouro de 
Janaí na. O número de moedas de Gisele é igual ao quadrado 
do número de moedas de Janaína. A diferença entre o núme-
ro de moedas de ouro dessas duas meninas é igual a
(A) 8.
(B) 11.
(C) 10.
(D) 12.
(E) 9.
7 unis1701 | 002-Prova-ii-Objetiva
 19 
Érica tem alguns tios homens e 4 tias mulheres. Consideran-
do apenas as mulheres, a média aritmética das idades é igual 
a 88 anos. Entre os 5 tios mais velhos estão as 4 mulheres, 
sendo que a média das idades dessas 5 pessoas é igual a 
87 anos. A idade do tio homem mais velho é igual a
(A) 82 anos.
(B) 83 anos.
(C) 79 anos.
(D) 80 anos.
(E) 81 anos.
 20 
Augusto e Ariel leram um livro cada. Eles começaram a lei-
tura no mesmo dia, sendo que Augusto leu 10 páginas no 
primeiro dia, 17 páginas no segundo, 24 páginas no terceiro 
e assim sucessivamente até terminar o seu livro. Ariel leu 5 
páginas no primeiro dia, 17 páginas no segundo, 29 páginas 
no terceiro e assim sucessivamente até terminar o seu livro. 
Ariel terminou seu livro 1 dia antes de Augusto, tendo o seu 
livro 95 páginas a mais do que o livro de Augusto. O número 
de dias que Ariel precisou para ler seu livro foi
(A) 10.
(B) 11.
(C) 9.
(D) 12.
(E) 8.
 17 
Os pontos H e D pertencem ao lado do triângulo ABC, 
conforme mostra a figura.
O segmento é perpendicular ao lado e a área do triân-
gulo BCD é igual a 8 cm2. O perímetro do triângulo ABC é 
igual a
(A) 51 cm.
(B) 45 cm.
(C) 48 cm.
(D) 54 cm.
(E) 57 cm.
 18 
A figura representa a base de um prisma reto de 5 cm de 
altura.
Se todos os ângulos dessa base são retos, o volume ocupa-
do por esse prisma é igual a
(A) 150 cm3.
(B) 140 cm3.
(C) 135 cm3.
(D) 145 cm3.
(E) 130 cm3.
8unis1701 | 002-Prova-ii-Objetiva
 21 
Tendo em vista a organização espacial da produção indus-
trial dos , algumas aglomerações são 
particularmente importantes: o , cuja ca-
racterística marcante foi o seu domínio econômico e político 
durante o processo de industrialização do país após a guerra 
civil de 1861-1864; e o , que abrange as 
áreas emergentes do sul e do oeste, onde estão os empreen-
dimentos relacionados à Terceira Revolução Industrial.
(Edson P. Domingues e Ricardo M. Ruiz. “Aglomerações industriais e 
tecnológicas”. Economia e sociedade, dezembro de 2006. Adaptado.)
Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-
mente, as lacunas do excerto.
(A) Países Baixos – Wheat Belt – Sun Belt
(B) Estados Unidos – Snow Belt – Rust Belt
(C) Emirados Árabes – Manufacturing Belt – Corn Belt
(D) Emirados Árabes – Dairy Belt – Rust Belt
(E) Estados Unidos – Manufacturing Belt – Sun Belt
As questões 22 e 23 tomam por base excertos do romance 
Vidas secas, de Graciliano Ramos (1892-1953).
 22 
Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas 
manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia intei-
ro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam 
pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio 
seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que 
procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu 
longe, através dos galhos pelados da caatinga rala.
Assinale a alternativa que indica corretamente o climograma 
da paisagem retratada no excerto.
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
9 unis1701 | 002-Prova-ii-Objetiva
 23 
E andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma ci-
dade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em es-
colas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. Eles dois 
velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, aca-
bando-se como Baleia. Que iriam fazer? Retardaram-se, te-
merosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, 
ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente 
para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, bru-
tos, como Fabiano, sinha Vitória e os dois meninos.
O movimento populacional sugerido no excerto é denominado
(A) migração sazonal.
(B) fluxo de transumância.
(C) migração de retorno.
(D) êxodo rural.
(E) migração pendular.
 24 
Leia o fragmento de texto e analise o perfil topográfico.
Por ocorrer em faixa de orogênese antiga, corresponde 
a relevossustentados por litologias diversas, quase sempre 
metamórficas associadas com intrusivas. O modelado domi-
nante constitui-se por formas de topos convexos.
(Jurandyr L. S. Ross e Isabel C. Moroz. Mapa geomorfológico 
do estado de São Paulo, 1997. Adaptado.)
Perfil topográfico do estado de São Paulo
(Aziz Nacib Ab’Sáber. “A terra paulista”. Boletim paulista de geografia, 
julho de 1956. Adaptado.)
A descrição contida no fragmento corresponde ao comparti-
mento geomorfológico representado no perfil topográfico pelo 
número
(A) 4.
(B) 2.
(C) 5.
(D) 1.
(E) 3.
 25 
Na cerimônia de encerramento das Olimpíadas do Rio 
2016, o comitê olímpico divulgou um vídeo da próxima edi-
ção dos jogos. O protagonista dessa produção foi o primeiro-
-ministro japonês Shinzo Abe, que inicia a sua atuação no dia 
22.08.2016 na cidade de Tóquio, localizada nove fusos a les-
te de Greenwich. Durante a cena, o premiê percebe que está 
atrasado para o evento no Brasil ao observar o seu relógio, 
que marcava 9h30. Nesse instante, ele incorpora o famoso 
encanador dos games, o Super Mario, e constrói uma tubula-
ção que o leva imediatamente ao Rio de Janeiro, situado três 
fusos a oeste de Greenwich.
(http://brasil.elpais.com. Adaptado.)
De macacão e boné, o premiê japonês apareceu no palco do 
Maracanã às
(A) 20h30 do dia 21.08.2016.
(B) 21h30 do dia 22.08.2016.
(C) 21h30 do dia 21.08.2016.
(D) 20h30 do dia 22.08.2016.
(E) 19h30 do dia 21.08.2016.
 26 
Nas grandes planícies aluviais e nas depressões ribeiri-
nhas, a necessidade de grandes obras públicas para secar 
e irrigar a terra, e proteger as aldeias, tendeu a consolidar 
a organização social e centralizar o sistema econômico. Ao 
mesmo tempo, os habitantes foram obrigados a organizar al-
guma forma de sistema regular de comércio ou de troca para 
garantir o abastecimento de matérias-primas essenciais, ine-
xistentes localmente. E, assim, em cerca de 3000 a.C. o qua-
dro que o arqueólogo traça do Egito e da Mesopotâmia foca-
liza a atenção em Estados que abarcam profissões e classes.
(V. Gordon Childe. A evolução cultural do homem, 1966. Adaptado.)
O texto alude a um processo histórico
(A) de permanência de antigos padrões de existência social 
nômade devido à economia predatória do meio ambiente.
(B) de fortalecimento do trabalho individual e familiar favo-
recido pela disponibilidade de amplas faixas de terras 
férteis.
(C) de ausência de conflitos militares entre grupos sociais 
como consequência da produção excepcional de exce-
dentes agrícolas.
(D) de constituição de grupos sociais e políticos afastados 
da tarefa direta de produção de alimentos para a sobre-
vivência.
(E) de democratização política crescente com a formação de 
grandes aldeias comunitárias de coletores e pescadores.
10unis1701 | 002-Prova-ii-Objetiva
 27 
As palavras “Revolução Industrial”, quando grafadas com 
maiúsculas, denotam o primeiro exemplo histórico do avan-
ço de uma economia agrária e dominada pela habilidade ar-
tesanal para uma economia dominada pela indústria e pela 
fabricação mecanizada. A Revolução Industrial começou na 
Inglaterra no século XVIII e, num intervalo que mal chegou 
a duas gerações, transformou a vida do homem ocidental, a 
natureza de sua sociedade e seu relacionamento com outros 
povos do mundo.
(David S. Landes. Prometeu desacorrentado, 1994. Adaptado.)
Como exemplos históricos das afirmações do texto, é correto 
citar
(A) o aumento da produtividade, a intensificação do processo 
de urbanização e as rivalidades entre Estados pela ex-
ploração de mercados internacionais.
(B) a extinção do pauperismo, a pacificação das relações 
sociais e a formação de blocos econômicos de nações 
desenvolvidas.
(C) o controle da produção pela mão de obra, a melhoria das 
condições do trabalho e o barateamento dos meios de 
produção.
(D) a consolidação dos regimes absolutistas, o fortalecimen-
to das políticas mercantilistas e o advento do capitalismo 
comercial.
(E) o fortalecimento do pacto colonial na exploração das co-
lônias americanas, o predomínio da pequena proprieda-
de rural e o sistema doméstico de produção.
 28 
[...] nós somos, antes de tudo, antropófagos... Sim, por-
que nós da América – nós, o autóctone: o aborígene – rodea-
mos o cerimonial antropófago de ritos religiosos. Comer um 
ser igual para o índio não significa odiá-lo. Ao contrário: o 
bugre sempre comeu aquele que lhe parecia superior. [...] De 
resto, isto é profundamente humano: o homem sabe o que 
deve comer. A não ser em circunstâncias extremas de roman-
ces passadistas, nunca se soube de homem que deglutisse o 
que lhe desagradasse.
(Oswald de Andrade. “Nova escola literária”. In: Os dentes do dragão, 1990.)
O texto foi extraído de uma entrevista concedida por Oswald 
de Andrade a O Jornal, publicada em 18 de maio de 1928. O 
escritor apresenta uma das vertentes do Modernismo brasi-
leiro, segundo a qual
(A) a literatura e as artes plásticas devem romper com as 
referências à sociedade indígena, presentes na cultura 
brasileira desde o Romantismo.
(B) a cultura autóctone das sociedades e dos índios ameri-
canos precisa ser protegida das influências literárias e 
artísticas estrangeiras.
(C) a literatura e as artes manifestam suas particularidades 
locais na maneira como se vinculam ao patrimônio cultu-
ral internacional.
(D) a arte brasileira imita as contribuições literárias estrangei-
ras, de modo a superar o atraso cultural do país.
(E) a antropologia é a disciplina essencial do desenvolvimento 
cultural e literário do movimento das vanguardas artísticas.
 29 
Passando para o campo da política econômica, seria 
equivocado pensar que tudo mudou após 1964. Permaneceu 
o princípio da forte presença do Estado na atividade econô-
mica e na regulação da economia. Esse traço não foi sempre 
igual, variando com os governos, sendo por exemplo mais 
típico do governo Geisel do que de Castelo Branco.
(Boris Fausto. História do Brasil, 2012.)
Com base no excerto, é correto afirmar que
(A) o apoio da população brasileira aos militares foi condicio-
nado à garantia do crescimento econômico.
(B) o regime militar conjugou intervenção estatal na econo-
mia com garantia de liberdades políticas.
(C) os governos militares cumpriram um projeto econômico 
coerente e invariável ao longo de seus vinte e um anos.
(D) o modelo econômico desenvolvimentista e intervencio-
nista precedeu aos diversos governos militares.
(E) a oposição geral às realizações do período da República 
populista foi o traço predominante do regime militar.
 30 
Poderíamos dizer que um dos principais fatores da mu-
dança de identidade nacional hoje é a globalização, que cria 
pressões conflitantes entre centralização e descentralização. 
[...] Alguns estudiosos previram o fim do Estado-Nação como 
o principal ator na política internacional à medida que as for-
ças da globalização criam um “mundo sem fronteiras”, no 
qual o poder do Estado é minimizado em comparação com 
as forças de mercado.
(Anthony Giddens e Philip W. Sutton. Conceitos essenciais 
da sociologia, 2016.)
Relacionando as ideias dos autores ao atual contexto interna-
cional, é correto afirmar que
(A) o processo de globalização tende à consolidação de uma 
governança democrática internacional.
(B) a internacionalização das atividades comerciais reduz as 
disparidades sociais em escala global.
(C) as organizações transnacionais são apoiadas pelos parti-
dos conservadores nas nações desenvolvidas.
(D) as facilidades de deslocamentos populacionais entre 
nações acompanham, em igual medida, a globalização 
financeira.
(E) o quadro político sugere o fortalecimento, em países de-
senvolvidos, de discursos crescentemente nacionalistas.
11 unis1701 | 002-Prova-ii-Objetiva
Leia o texto para responder às questões de 31 a 35.
Kenya is world’s “least toxic” country
Kenya has been named the world’s least toxic country, 
topping a list that takes account of air pollution, energy 
consumption and renewable energy production. Dataobtained from the International Energy Agency and World 
Health Organization (WHO) was used by renewable energy 
firm The Eco Experts in order to rank the most toxic countries 
in the world. The cleanest countries were largely those from 
Sub-Saharan Africa, while countries in the Middle East 
dominated the other end of the list. Saudi Arabia was ranked 
as the most toxic country.
The Eco Experts describes the results of the research 
as a warning that continued emissions of greenhouse gases 
could cause disastrous and irreversible damage to the planet. 
The ranking did not include every country, with one notable 
omission being that of Iceland, which could have been lauded 
on the list. The Nordic’s country use of geothermal energy 
means air pollution levels are typically very low.
Data released by WHO last year revealed that levels of air 
pollution had increased by 8 percent between 2009 and 2016. 
According to its estimates, poor air quality claims the lives of 
7 million people every year.
Maria Neira, WHO’s public health chief, said the figures 
were indicative of a “major public health problem,” stressing 
that public awareness of the issue needed to be raised. “We 
have a public health emergency in many countries. Urban air 
pollution continues to rise at an alarming rate, wreaking havoc 
on human health. It’s dramatic, one of the biggest problems 
we are facing globally, with terrible future costs to society. The 
cost for countries is enormous. Air pollution affects economies 
and people’s quality of life. It leads to major chronic diseases 
and to people ultimately dying,” Neira said.
(Anthony Cuthbertson. www.newsweek.com, 02.02.2017. Adaptado.)
 31 
According to the text, one of the criteria to elaborate the toxic 
countries list was
(A) public health.
(B) energy consumption.
(C) geothermal energy.
(D) death rate.
(E) costs to society.
 32 
No trecho do primeiro parágrafo “while countries in the 
Middle East dominated the other end of the list”, o termo em 
destaque equivale, em português, a
(A) assim.
(B) portanto.
(C) enquanto.
(D) entretanto.
(E) contanto.
 33 
No trecho do segundo parágrafo “which could have been 
lauded on the list”, o termo em destaque refere-se
(A) à Islândia.
(B) aos países nórdicos.
(C) aos níveis de poluição.
(D) aos países incluídos na lista.
(E) aos danos irreversíveis.
 34 
De acordo com as informações do último parágrafo, Maria 
Neira
(A) está preocupada com os altos custos dos programas de 
redução de poluição.
(B) culpa a falta de consciência da população pelos proble-
mas causados pela poluição.
(C) questionou a exatidão dos dados apresentados pelo es-
tudo.
(D) insinua que a economia é mais importante que a quali-
dade de vida.
(E) ocupa o cargo de chefe de saúde pública da Organização 
Mundial de Saúde.
 35 
According to the last paragraph, air pollution
(A) influences groups of vulnerable people.
(B) affects human health.
(C) has stopped rising.
(D) has been responsible for the death of old people.
(E) is expensive to control.
12unis1701 | 002-Prova-ii-Objetiva
 36 
Um garoto desce, de trenó, uma superfície plana, coberta 
de gelo e inclinada em 20º. Considerando sen 20º = 0,34, 
cos 20º = 0,94, g = 10 m/s2 e sabendo que o coeficiente de 
atrito cinético entre o trenó e a superfície de gelo é igual a 
0,2, é correto afirmar que a aceleração com que ele desce a 
superfície é igual a
(A) 8,72 m/s2.
(B) 9,40 m/s2.
(C) 6,08 m/s2.
(D) 3,40 m/s2.
(E) 1,52 m/s2.
 37 
O pêndulo balístico é um dispositivo utilizado para medir a 
velocidade de um projétil disparado por uma arma de fogo e 
está representado na figura.
Quando um projétil de massa m = 20 g, movimentando-
-se com velocidade constante v0, atinge o bloco de massa 
M = 10 kg, inicialmente em repouso, ele permanece alojado 
no bloco e o conjunto inicia um movimento pendular atingindo 
uma altura máxima hmax = 20 cm. Considerando que a desace-
leração do projétil tenha sido praticamente instantânea, ado-
tando g = 10 m/s2 e desprezando a resistência do ar, é correto 
afirmar que a velocidade v0 do projétil, imediatamente antes da 
colisão, era
(A) 816 m/s.
(B) 2 004 m/s.
(C) 1 002 m/s.
(D) 408 m/s.
(E) 501 m/s.
13 unis1701 | 002-Prova-ii-Objetiva
 38 
As barras de aço de trilhos de uma ferrovia são separadas 
por pequenas distâncias para que a dilatação térmica sofri-
da por elas não danifique os trilhos. O gráfico representa a 
variação do comprimento (ΔL) de uma barra de aço de com-
primento inicial igual a 20 m em função da variação de sua 
temperatura (Δθ).
De acordo com as informações fornecidas, é correto afirmar 
que, no intervalo de temperaturas considerado, o coeficiente 
de dilatação térmica linear do aço é igual a
(A) 2,4 × 10–5 ºC–1.
(B) 1,2 × 10–6 ºC–1.
(C) 1,2 × 10–3 ºC–1.
(D) 2,4 × 10–2 ºC–1.
(E) 2,4 × 10–6 ºC–1.
 39 
A presbiopia é uma anomalia da visão que ocorre quando 
uma pessoa envelhece e seu cristalino vai perdendo a capa-
cidade de acomodação, dificultando a visão de objetos próxi-
mos ao olho. A correção da presbiopia para a visão próxima é 
realizada com lentes corretoras convergentes. Desprezando-
-se a distância entre a lente e o olho, se um objeto for colo-
cado além do ponto antiprincipal, a 25 cm do olho, a imagem 
formada pela lente corretora será
(A) real, invertida e menor que o objeto.
(B) imprópria.
(C) virtual, invertida e menor que o objeto.
(D) virtual, invertida e maior que o objeto.
(E) real, invertida e maior que o objeto.
 40 
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a 
Eletropaulo reduza o nível de radiação emitida pela rede de 
energia elétrica que corta o City Boaçava, bairro da zona oes-
te de São Paulo. O motivo são os riscos de que essa radiação 
afete a saúde dos moradores.
(www.folha.uol.com.br, 01.10.2008. Adaptado.)
No caso em questão, a linha de transmissão está situada a 
17 m do solo e pode ser considerada um fio condutor retilí-
neo muito longo. Se esse fio condutor for percorrido por uma 
corrente elétrica de intensidade 150 A e a permeabilidade 
magnética do meio for considerada μ0 = 4 × π × 10
–7 T∙m/A, a 
intensidade do campo de indução magnética gerado por essa 
corrente a uma altura de 2 m do solo será igual a
(A) 1,0 × 10–6 T.
(B) 15,0 × 10–6 T.
(C) 1,8 × 10–6 T.
(D) 2,0 × 10–6 T.
(E) 7,5 × 10–6 T.
14unis1701 | 002-Prova-ii-Objetiva
REdaÇÃO
TexTo 1
A Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP) ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para 
pedir que grávidas afetadas pelo vírus da zika e que estejam em “grande sofrimento mental” tenham direito ao aborto.
Não consta da ação a obrigatoriedade de comprovar microcefalia ou outros danos cerebrais no bebê, pois o diagnóstico 
da síndrome é tardio (após a 21a semana de gestação), o que poderia inviabilizar o aborto.
Segundo o defensor público Joaquim Neto, presidente da ANADEP, a ação não intenciona autorização irrestrita para 
aborto. Isso ocorreria apenas em casos “muito excepcionais”, em que o sofrimento mental da gestante esteja comprovado por 
laudos médicos e psicológicos.
(Cláudia Collucci. “Grupo aciona Supremo por direito a aborto se mulher tiver zika”. http://folha.uol.com.br, 24.08.2016. Adaptado.)
TexTo 2
Em um parecer encaminhado ao STF, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu a possibilidade de aborto 
para mulheres infectadas com o vírus da zika. “Autonomia reprodutiva, direito à saúde e à integridade física e psíquica seriam 
direitos fundamentais das mulheres violados pela criminalização do aborto em caso de infecção pelo vírus da zika”, diz o do-
cumento assinado pelo procurador-geral da República.
(Natália Portinari. “Procurador-geral defende legalidade de aborto em grávidas com zika”. http://folha.uol.com.br, 07.09.2016. Adaptado.)
TexTo 3
Em documento entregue ao STF, o Senado se posicionou contra a liberação do aborto para mulheres grávidas infectadas 
com o vírus zika. Segundo os advogados do Senado, permitir a interrupçãoda gestação nesses casos abre as portas para 
a eugenia, ou seja, uma seleção dos melhores indivíduos e o descarte dos que possuem características não desejadas. O 
documento também destaca que a legislação brasileira protege o direito à vida desde a concepção. O vírus está associado à 
epidemia de microcefalia, uma malformação em que os bebês nascem com a cabeça menor do que o normal.
Na microcefalia, embora seja comum o desenvolvimento de deficiências mentais, não há necessariamente morte da 
criança.
Os advogados do Senado mencionam inclusive uma pesquisa feita na Polinésia Francesa, onde houve surto de zika, para 
dizer que, em apenas 1% das grávidas com o vírus, os fetos tiveram microcefalia. “A se confirmar essa informação, portanto, 
presumidamente noventa e nove por cento dos fetos abortados segundo o pedido da associação autora seriam saudáveis”, 
diz o trecho do documento.
Há ainda uma referência a pesquisa realizada no início de 2016 pelo instituto Datafolha. Nela, 58% dos entrevistados dis-
seram que grávidas com zika não deveriam ter direito ao aborto, e 51% foram contra a interrupção da gravidez mesmo quando 
confirmada a microcefalia do feto.
(André de Souza. “Senado se posiciona contra aborto para grávidas com zika”. http://oglobo.globo.com.br, 09.09.2016. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-pa-
drão da língua portuguesa, sobre o tema:
O abOrtO deve ser legalizadO para grávidas infectadas pelO zika vírus?
15 unis1701 | 002-Prova-ii-Objetiva
RAS
CUN
HO
Os rascunhos não serão considerados na correção.
NÃO ASSINE ESTA FOLHA

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