Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Elaborado pela equipe de Nutrição Clínica do Hospital Universitário de Brasília. Atualizado em dezembro de 2016. Nome: ________________________________________________________ ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA NUTRIZES ORIENTAÇÕES GERAIS: A mãe que amamenta precisa se alimentar bem! Durante a amamentação há maior necessidade de calorias, proteína, vitaminas e minerais para garantir que seus depósitos não sejam utilizados em benefício do leite materno; Não faça dietas sem orientação de um nutricionista, o aleitamento materno está associado à redução de peso materno pós-parto e dietas restritas se associam à redução na produção do leite; Beba, no mínimo, 2 litros de água por dia (cerca de 8 copos), nos intervalos das refeições; o consumo de líquidos é fundamental para produção adequada de leite; Não ingira álcool durante a amamentação, a ingestão de bebidas alcoólicas muda o odor do leite materno, o que leva a recusa e redução na sucção pelo bebê; O consumo de cafeína é permitido, o total máximo diário de café é de 300mL (3 xícaras). A ingestão excessiva de cafeína pode causar insônia e irritabilidade no bebê; Consuma peixe ao menos 3 vezes na semana. O peixe é rico em ômega 3 e garante substratos para o desenvolvimento do sistema nervoso e da retina do bebê; Não fume, a nicotina é transferida pelo leite materno proporcionalmente ao número de cigarros fumados, o que pode causar irritabilidade ao bebê e reduzir e/ou inibir a produção de leite; Não tome suplementos, medicamentos sem orientação médica ou de nutricionista, algumas drogas podem ser transmitidas para o leite. ORIENTAÇÕES PARA BEBÊS COM CÓLICA: A cólica do bebê é caracterizada por choro contínuo por 3 horas ou mais por dia, por três ou quatro dias na semana e durante pelo menos três semanas. As cólicas são comuns até o terceiro mês de vida, e são resultantes de uma resposta adaptativa do bebê e de condições do ambiente É raro que a alimentação da mãe seja a responsável pelas cólicas do bebê. Mas há comprovação da passagem de substâncias consumidas pela mãe para o leite materno, apesar de não ter comprovações que são os alimentos consumidos que causam a cólica; Se estiver realmente angustiada e o bebê com grande desconforto, observe sua alimentação, teste os alimentos que podem estar associados à cólica do bebê e se necessário os suspenda: leite e derivados soja oleaginosas peixe chocolate café refrigerantes frutas cítricas amendoim trigo ovos Elaborado pela equipe de Nutrição Clínica do Hospital Universitário de Brasília. Atualizado em dezembro de 2016. Se não tiver hábito de consumir leite e derivados, não o faça porque está amamentando. Converse com o nutricionista sobre a necessidade de suplementar cálcio; Outros fatores associados à cólica do bebê: Os intervalos de mamadas muito curtos aumentam a fermentação da lactose, o que favorece a cólica, assim como a técnica de amamentação a inadequada O que fazer? Verifique se a pega está correta, se a criança está sendo colocada para arrotar, se a técnica de esvaziamento da mama está adequada. Pega adequada: barriga do lactente tocando a barriga da mãe; lábios do lactente para fora, como “peixinho”; a mãe deve ouvir ou perceber a criança deve pegar toda a aréola, e não apenas o bico de seio; o queixo do lactente deve encostar no seio da mãe Ao amamentar esvazie toda a mama, para que o bebê receba o leite posterior Outras dicas: Acariciar o bebê, conversar com ele e fazê-lo ouvir música suave são iniciativas que podem aliviar a irritação, deixando o mais calmo; No momento de crise, deixe que o bebê seja confortado por outra pessoa sem ser a mãe; Utilize um som rítmico e continuo, como aspirador de pó, tv fora da estação, secador de cabelos). Esses sons imitam o som do fluxo de sangue nas artérias, o mesmo que o bebe escutava quando estava no útero; O uso de chás não é indicado, pois estes ocupam volume no estômago e o bebê suga menos o peito da mãe, o que pode levar ao desmame e prejudicar o crescimento; O mel pode ser passível de contaminação por esporos de Clostridium botolinum, sendo desaconselhado para bebês com menos de 1 ano de vida, pois a imaturidade da mucosa intestinal propicia a germinação e a produção de sua toxina; Observações: _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ Data:____ / ____ / ____ _____________________________ Nutricionista
Compartilhar