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SIST. REP. MASC. VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO FUNÍCULO ESPERMÁTICO Parte anterior e posterior, respectivamente: artéria pudenda externa superficial e artéria pudenda externa profunda. Parte Inferior: nervo ilioinguinal Constituição: Artéria do ducto deferente - Vem da artéria vesical superior. Artéria testicular - Vem da aorta suprir o testículo e o epidídimo. Ramo da porção abdominal da a. aorta. Artéria cremastérica - Vem da artéria epigástrica inferior. Inervação Fibras nervosas simpáticas nas artérias e simpáticas e parassimpáticas no ducto deferente. Ramo genital do nervo genitofemoral. Remanescentes do processo vaginal do peritônio ESCROTO Vascularização As artérias escrotais anteriores, ramos terminais das artérias pudendas externas (da artéria femoral), irrigam a face anterior do escroto. As artérias escrotais posteriores, ramos terminais dos ramos perineais superficiais das artérias pudendas internas, irrigam a face posterior. Também recebe ramos das artérias cremastéricas (ramos das artérias epigástricas inferiores). Drenagem venosa As veias escrotais acompanham as artérias, mas drenam principalmente para as veias pudendas externas. Inervação A face anterior do escroto é inervada por derivados do plexo lombar: nervos escrotais anteriores, derivados do nervo ilioinguinal, e o ramo genital do nervo genitofemoral. A face posterior do escroto é inervada por derivados do plexo sacral: nervos escrotais posteriores, ramos dos ramos perineais superficiais do nervo pudendo, e o ramo perineal do nervo cutâneo femoral posterior. As fibras simpáticas conduzidas por esses nervos auxiliam a termorregulação dos testículos, estimulando a contração do músculo liso dartos em resposta ao frio ou estimulando as glândulas sudoríferas escrotais enquanto inibem a contração do músculo dartos em resposta ao calor excessivo. TESTÍCULO Vascularização As longas artérias testiculares originam-se da face anterolateral da parte abdominal da aorta, imediatamente abaixo das artérias renais. Elas seguem no retroperitônio em direção oblíqua, cruzando sobre os ureteres e as partes inferiores das artérias ilíacas externas para chegar aos anéis inguinais profundos. Entram nos canais inguinais através dos anéis profundos, atravessam os canais, saem deles através dos anéis inguinais superficiais e entram nos funículos espermáticos para irrigar os testículos. A artéria testicular ou um de seus ramos anastomosa-se com a artéria do ducto deferente. Drenagem venosa As veias que emergem do testículo e do epidídimo formam o plexo venoso pampiniforme, uma rede de 8 a 12 veias situadas anteriormente ao ducto deferente e que circundam a artéria testicular no funículo espermático. O plexo pampiniforme faz parte do sistema termorregulador do testículo (juntamente com os músculos cremaster e dartos), ajudando a manter essa glândula em temperatura constante. As veias de cada plexo pampiniforme convergem superiormente, formando uma veia testicular direita, que entra na VCI, e uma veia testicular esquerda, que entra na veia renal esquerda. Inervação Os nervos autônomos do testículo originam-se como o plexo nervoso testicular sobre a artéria testicular, que contém fibras parassimpáticas vagais e aferentes viscerais e fibras simpáticas do segmento T10 –T11 da medula espinal. Vascularização A pequena artéria do ducto deferente geralmente origina-se de uma artéria vesical superior (às vezes inferior) e termina anastomosando-se com a artéria testicular, posteriormente ao testículo. Essa artéria também supre os ductos ejaculatórios. Drenagem venosa DUCTOS DEFERENTES, PARADÍDIMO E DUCTOS EJACULATÓRIOS As veias da maior parte do ducto drenam para a veia testicular, incluindo o plexo pampiniforme distal. Sua parte terminal drena para o plexo venoso vesical/prostático. Inervação O ducto deferente, as glândulas seminais, os ductos ejaculatórios e a próstata são ricamente inervados por fibras nervosas simpáticas. As fibras simpáticas pré-ganglionares originam-se de corpos celulares na coluna intermédia de células dos segmentos T12–L2 (ou L3) da medula espinal. Atravessam os gânglios paravertebrais dos troncos simpáticos para se tornarem componentes dos nervos esplâncnicos lombares (abdominopélvicos) e dos plexos hipogástricos e pélvicos. As fibras parassimpáticas pré-ganglionares dos segmentos S2 e S3 da medula espinal atravessam os nervos esplâncnicos pélvicos, que também se unem aos plexos hipogástricos/ pélvicos inferiores. As sinapses com neurônios simpáticos e parassimpáticos pós-ganglionares ocorrem nos plexos, no trajeto para as vísceras pélvicas ou perto delas. GLÂNDULAS SEMINAIS Vascularização As artérias para as glândulas seminais originam-se nas artérias vesical inferior e retal média. Drenagem venosa As veias acompanham as artérias e têm nomes semelhantes. Inervação A inervação das glândulas seminais e das glândulas bulbouretrais é derivada dos plexos pélvicos. PRÓSTATA Vascularização As artérias prostáticas são principalmente ramos da artéria ilíaca interna, sobretudo as artérias vesicais inferiores, mas também as artérias pudenda interna e retal média. Drenagem venosa As veias se unem para formar um plexo ao redor das laterais e da base da próstata. Esse plexo venoso prostático, situado entre a cápsula fibrosa da próstata e a bainha prostática, drena para as veias ilíacas internas. O plexo venoso prostático é contínuo superiormente com o plexo venoso vesical e comunica-se posteriormente com o plexo venoso vertebral interno. Inervação Plexos hipogástricos. PÊNIS Vascularização A irrigação arterial das partes membranácea e esponjosa da uretra provém de ramos da artéria dorsal do pênis. O pênis é irrigado principalmente por ramos das artérias pudendas internas. Artérias dorsais do pênis seguem de cada lado da veia dorsal profunda no sulco dorsal entre os corpos cavernoso, irrigando o tecido fibroso ao redor dos corpos O pênis é irrigado principalmente por ramos das artérias pudendas internas. Artérias dorsais do pênis seguem de cada lado da veia dorsal profunda no sulco dorsal entre os corpos cavernoso, irrigando o tecido fibroso ao redor dos corpos anastomosando-se com ramos das artérias pudendas internas. As artérias profundas do pênis são os principais vasos que irrigam os espaços cavernosos no tecido erétil dos corpos cavernosos e, portanto, participam da ereção do pênis. Elas emitem vários ramos que se abrem diretamente para os espaços cavernosos. Quando o pênis está flácido, essas artérias encontram-se espiraladas, restringindo o fluxo sanguíneo; são denominadas artérias helicinas do pênis. Drenagem venosa As veias acompanham as artérias e têm nomes semelhantes. O sangue dos espaços cavernosos é drenado por um plexo venoso que se une à veia dorsal profunda do pênis na fáscia profunda. Essa veia passa entre as lâminas do li- gamento suspensor do pênis, inferiormente ao ligamento púbico inferior e anteriormente à membrana do períneo, para entrar na pelve, onde drena para o plexo venoso prostático. O sangue da pele e da tela subcutânea do pênis drena para as veias dorsais superficiais, que drenam para a veia pudenda externa superficial. Parte do sangue também segue para a veia pudenda interna. Inervação Os nervos derivam dos segmentos S2–S4 da medula espinal e dos gânglios sensitivos de nervos espinais, atravessando os nervos esplâncnicos pélvicos e pudendos, respectivamente. A inervação sensitiva e simpática é garantida principalmente pelo nervo dorsal do pênis, um ramo terminal do nervo pudendo, que tem origem no canal do pudendo e segue anteriormente até o espaço profundo do períneo. Depois, segue para o dorso do pênis, onde passa lateralmente à artéria dorsal. Inerva a pele e a glande do pênis. O pênis é ricamente suprido por diversas terminações nervosas sensitivas, sobretudo a glande do pênis. Os ramos do nervo ilioinguinal suprema pele na raiz do pênis. Os nervos cavernosos, que conduzem fibras parassimpáticas em separado do plexo nervoso prostáti- co, inervam as artérias helicinas do tecido erétil. A inervação da parte membranácea da uretra é igual à da parte prostática: inervação autônoma (eferente) através do plexo nervoso prostático, originado no plexo hipogástrico inferior. A inervação simpática provém dos níveis lombares da medula espinal através dos nervos esplâncnicos lombares, e a inervação parassimpática provém dos níveis sacrais através dos nervos esplâncnicos pélvicos. As fibras aferentes viscerais seguem as fibras parassimpáticas retrogradamente até os gânglios sensitivos dos nervos espinais sacrais. O nervo dorsal do pênis, um ramo do nervo pudendo, é responsável pela inervação somática da parte esponjosa da uretra. A função da inervação parassimpática dos órgãos genitais internos é obscura. No entanto, as fibras parassimpáticas que atravessam o plexo nervoso prostático formam os nervos cavernosos que seguem até os corpos eréteis do pênis, responsáveis pela ereção peniana. Funículo espermático Escroto Testículos Pênis
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