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Prova II Processament� d� Produt� d� Orige� Anima� Qu�l��a�� � Análi��� físi��- quími��� d� Le��� Composição química do leite: → Entender aspectos sobre a qualidade: termos sanitários, nutricional. Ambos são relacionados a qualidade em sentido mais amplo. Componente Concentração (%) Água 87,5 Gordura 3,6 Proteína 3,6 Lactose 4,6 Minerais 0,7 E.S.T 12,5 E.S.D 8,9 UFC - CCS - → O que é LEITE? Qualquer secreção da glândula mamária de fêmea. → Entender componentes químicos principalmente fluidos, alta quantidade de água. → Sólidos- 13%. Essa composição é a média do leite de vaca. Não é a padrão para classificar em ideal ou não, essas características dependem do manejo e da raça; → Água e lactose= não variam quase, estão ligadas. Os precursores são os mesmos da água. A lactose não pode variar, como encontramos valores abaixo? A explicação é que a lactose desaparece porque é consumida por microrganismos. Sempre tem contaminação. Essa contaminação é baixa se o animal for sadio. Mas ao sair da vaca ele já se contamina. Essa composição é do leite que não está na fase colostral. → bovinos: 4 a 5 dias de duração. Não pode ser vendido porque é diferente em termos de gordura e proteína. Mas varia de espécie para espécie. ● habita ambiente de alta demanda energética, diferenças na raça: é em função do local que evoluiram e sua alimentação por isso muda a gordura. Quando se avalia o leite, se deve descontar a gordura porque é o elemento que mais varia. ESD é a avaliação mais justa. Fatores que afetam a composição do leite: ● Alimentação, raça, idade, estágio de lactação, variações climáticas, ciclo estral ou ainda infecções no úbere.--> Se refere ao tipo de carboidrato→ ácido graxo, mais fibrosos→ mais ácido acético , mais gordura. Fator alimentar é importante, leite coletado pela manhã e tarde. ● Infecções no úbere afetam os componentes que serão consumidos. Redução da proteína. A medida que contamina, observa isso. ● Redução da concentração de lactose, gordura, caseína e aumento no conteúdo de proteínas do soro e cloretos. Tipos de leite: - Leite Integral: mínimo de 3,5% de gordura; Padronizado é o mais comercializado aqui. - Leite Padronizado: leite com gordura mínima corrigida para 3%. - Leite Magro: teor de gordura >2% e <3% - Leite desnatado: teor de gordura menor que 2%. - Leite Recombinado: creme + leite em pó 1% + água. Beneficiado e depois foi para mistura para ficar semelhante ao integral. Tipo A, B e C ou cru refrigerado. Todos os tipos podem ser vendidos, desde que informados no rótulo. A nível de produtor tem tres tipos: - Pasteurizado: ( não precisa ser na unidade). - Tipo A: leite é produzido e pasteurizado na propriedade em até 48 horas, é igual, mas possui menos carga microbiana por causa do tempo. - Cru… É difícil ter identificação de origem e visual homogêneo. Ai se falsifica e aumenta a rentabilidade, tem várias fraudes. A adulteração mais comum é com água, para aumentar volume. ★ Leite Aguado: Colocar água altera o ponto de congelamento e densidade→ fraudes acontecem para ludibriar a adição de água. Dependendo do que, ou procedimento duvidoso gera contaminação. As fraudes tentam enganar as duas avaliações→ gordura ( pode ser fraudado ou problema metabólico na vaca), É adicionado água ao leite ( mais frequente); Consequência: Redução do valor nutritivo do leite, foco de contaminação (perigo); Técnicas: densidade, crioscopia. ★ Desnate parcial e/ou adição de leite desnatado Fraude difícil de contestar;(gordura) Técnicas: determinação da gordura e densidade → Higroscopia (ver). ★ Leite Aguado e Desnatado: Fraude mais elaborada; Consequência; não há modificações da densidade. Técnicas: crioscopia ( mais aplicada) → Algumas análises se faz na hora da coleta para se saber se serve ou não. Se faz no momento da coleta, para ver se pode ser transportado ou não. Ex: capacidade que tem de passar pelo tratamento térmico, se tem pode carregar, depois avalia contaminantes. Se tem ideia do lote, ai pode decidir. Ponto base é fazer amostragem correta.; ★ Adição de Leite de outras espécies: Foi comum, hoje é caro, inviável. Fraude mais frequente em leites de cabra, ovelha e búfala (mais caros e raros no Brasil). ★ Adição de conservantes químicos: Menor carga microbiana e acidificação do leite Prática proibida Consequência: Aumentam a vida de prateleira do leite, retardam a coagulação, inibem a multiplicação dos microrganismos. Pela legislação não pode ter nenhum aditivo. Tipos: Neutralizam o ácido lático: bicarbonatos Antisépticos que detém a proliferação microbiana: água oxigenada, formol e hipoclorito. ★ Adição de soro de leite: Difícil de ser determinada por causa do ponto de congelamento. O soro do leite é um subproduto do beneficiamento, é essa adição de soro é muito praticada. Consequência: redução da qualidade nutricional do leite, perigo de contaminação. ★ Adição de cloretos e açúcares: Produtos incorporados que mascaram as características físicas alteradas. O NaCl e a sacarose dificultam a identificação da fraude e a detecção de adição de soro pelos métodos analíticos usuais. ★ Adição de Uréia e melamina: (ocorreu na China) → Ureia 45% N → Melanina 66% de N → Ureia: >ureia< caseina< queijos Ureia pecuária= alimento na dieta animal, fonte de N. Ureia Agrícola= N para fertilizantes, associado a adição de formol para modular liberação de N. → Melanina: fabricação de plásticos, resinas, fertilizantes. → Utilizada para adulterar testes por conteudo de PTN. Técnicas que alteram… Alteram características físicas, microbiota… tem que ser avaliadas. Viabilidade do leite em produzir outros produtos, torna ele mais ou menos indicado, se faz análises…. É complexa, porque tem fases diferentes, homogeneizar e fazer coleta da amostra terminal. Precisa ser adicionado conservantes→ um comprimido para análise da composição nutricional, fraudes e resíduos. O resultado só vai sair depois de um ou dois dias, durante esse tempo o transportador tem que saber se vai carregar ou não. Por isso, na coleta se faz o teste para saber se pode ser carregado ou não. * Anotar informações: local, data e hora da coleta, Local de destino da amostra, aditivos. Contagem Bacteriana: 1 comprimido de azidiol; Composicional e Células Somáticas: contém 1 comprimido de Bronopol. → Dois tipos de análise→ nutricional e microbiológica. Fraudar= com produção de valor baixo, altera parâmetros. Inclusão de produtos internos que retornem as características para não aparecer na fraude. Esses reconstituintes tem objetivo de retornar densidade do leite, (porque se usa água ela é menor), reconstitui componentes nutricionais, ajustar ao ponto de congelamento. → existem vários tipos de reconstituintes. Tes�� �� Ál�o�� Objetivo: estimar a estabilidade térmica do leite por meio da reação com solução alcoólica. ● Coagulação: indica acidez ou desequilíbrio salino, quando se promove desestabilização da emulsão da gordura do leite pelo álcool. ● Técnica: Transferir para um tubo de ensaio, partes iguais (2mL) de leite e de álcool 68°GL; misturar cuidadosamente. Se precipitar não resiste, não tem estabilidade. Indica se vai resistir ou não ao tratamento térmico, se não tem, não é carregado porque não se sabe o destino desse leite. A acidez elevada faz ele não resistir. Problema é que indica a acidez, mas não define ela, é insuficiente para determinar características simples, por isso se faz o teste do Alizarol. Resultado: - Coagulado: leite sem resistência térmica; - Coagulação fina: leite com pequena resistência térmica. - Sem coagulação: leite normal. → Se não resiste ao calor, não pode ser misturado aos demais, nem ser carregado. Ele não resiste ao tratamento térmico porque coagula. Tes�� �� Ali����l Tem o mesmo fundamento do teste do álcool, porém, um indicador (alizarina) permite estimar o pH da amostra. Se adiciona indicador de coloração para estimar o porque não resiste ao tratamento térmico. Técnica: Transferir,para um tubo de ensaio partes iguais (2mL) de leite e de alizarol 68°GL; e misturar cuidadosamente. ---> Teste direto na plataforma para saber se o leite pode ser carregado ou não. -- acidez ou alcalino. Indica cor: violeta: fraudado com alcalino ou água … Não é definitiva porque anormalidades na proteína do leite não ácido, ele não será aprovado nos testes por causa da instabilidade de caseína, LEITE INSTÁVEL e não ácido.. Essa falta de sensibilização do leite é questionada, mas é REJEITADO. Resultado: Coloração violeta: suspeita de fraude com alcalinos ou com água. Coloração róseo salmão: leite normal. Coloração amarela com coagulação: leite ácido. a) Amarelo coagulado: leite ácido instável. b) violeta sem coagulação: leite alcalinizado; c) vermelho castanho com coagulação fina: leite normal estável. - Prova do álcool:---> Estimam de forma Acidez: - Prova do alizarol;---> aproximada. - Teste de Dornic (definir utilização) - pH Tes�� ���ni� Procede-se a determinação da acidez do leite, por meio da reação de neutralização dos compostos ácidos do leite por um volume definido de solução Dornic (NaOH) em presença de indicador (fenolftaleína). Convém definir o leite como apto para consumo quando tem resistência a 18°GL. Essa acidez é elevada e mesmo que seja aprovado se faz outros testes. Técnica: Transferir para um tubo de ensaio 1,8mL de solução de hidróxido de sódio 0.111mol/L (Dornic) e três gotas de fenolftaleína (cor). Adicionar 10mL de leite e misturar cuidadosamente. 18 dornic→ é o valor que se resistiu pode usar. Doce de leite: 14 a 15 dornic por causa da textura. Resultado: Branco: acidez maior que 18°D; Discretamente róseo: acidez de 18°D; Róseo: acidez entre 16 e 17°D; Róseo intenso: acidez igual ou inferior a 15°D (suspeito de fraude com alcalinos ou água). QUANTITATIVO → Está baseado no mesmo princípio, porém a quantificação é feita por titulação ácido- base. Se quantifica a quantidade de reagente. Permite quantificar e ter melhor avaliação do leite. Indica coisas relacionadas ao tempo de armazenamento. Tanques: menos de 48 horas. Teoricamente a acidez tem esse prazo para armazenagem do lote. Técnica: Transferir para um erlenmeyer 10 mL da amostra de leite. Adicionar três gotas de fenolftaleína. Titular com o NaOH até o aparecimento de coloração rósea permanente. Fazer o procedimento em triplicata. O resultado pode ser expresso em graus Dornic ( °D) ou porcentagem de ácido lático. Cálculos: Cada 0,1 mL corresponde a 1°D e cada 1°D corresponde a 0,01% de acidez expressa em ácido lático. → Manipular o leite com o que não pode aumenta a vida útil dele (VER). → Esse é o teste padrão, define com certeza o pH e finalidade. Den����de O teste é usado para CONTROLE DE FRAUDES. O densímetro (termolactodensímetro ou lactometro) é imerso no leite e provocará o deslocamento de uma quantidade deste, que será proporcional à densidade da amostra. Esse deslocamento fará o líquido alcançar um valor de densidade na escala. ---> Permite identificar fraudes que incorporam produtos que nçao sejam leite. Se fraudar com produto de mesma densidade não vai ser identificado. Ex: Urina ( mesma densidade). → O leite tem diferentes densidades em relação a temperatura. Análise básica, 1,028 a média da densidade, se fraudar com água vai diminui. Técnica: Transferir para uma proveta, aproximadamente 250 mL de leite (15ºC). Introduzir cuidadosamente o termolactodensímetro, girando-o. Após a estabilização, anotar a temperatura e a densidade Resultado: O resultado é obtido pela leitura da graduação do aparelho e comparação com tabelas próprias. Normal : 1,028 a 1,034. ( análise dos componentes nutricionais realizado sempre). Resultado: Leite desnatado .............................1,036 Leite integral ..................................1,032 Creme com 20% gordura ..............1,011 Creme com 30% gordura ..............1,002 Creme com 40% gordura ..............0,993 → A gordura é menos densa que a água, então leite desnatado tem maior densidade. Gor���� Interesse para o sistema de pagamento do leite. - Baseia-se na separação e quantificação da gordura por meio do tratamento da amostra com ácido sulfúrico e álcool isoamílico. - O ácido dissolve as proteínas que se encontram ligadas à gordura, com a liberação de calor funde a gordura, o que favorece a separação da gordura pelo extrator (álcool isoamílico). - A leitura é feita na escala graduada do butirômetro, após centrifugação e imersão em banho-maria. → É raro remunerar a proteína, se remunera a gordura, que tem relação com o rendimento do leite. → Análise de PRAXE. Técnica: É uma técnica simples de custo baixo. Determina rendimento do leite padronizado e dos produtos a serem produzidos. Transferir, para um butirômetro Gerber, 10 mL de ácido sulfúrico; - Adicionar, cuidadosa e lentamente, 11 mL de leite, com auxílio de uma pipeta volumétrica; Adicionar 1 mL de álcool isoamílico; Limpar o gargalo com papel absorvente e vedar com a rolha; - Envolver em toalha e agitar vigorosamente; Centrifugar por 4-5 minutos a 1200-1400 rpm; Deixar em banho-maria (65-66ºC) por 2-3 min; Fazer a leitura na escala do próprio butirômetro. Resultado: - Resultado direto em % (m/v). 3% de gordura se bonifica. Menos que 3% se penaliza. Agentes de dispersão. Duas fases: resultado em percentual de gordura sólida. Ex��at� S��o ����l e E��r��� Se�� Des����r�u��d� Tem mais relevância, elimina componentes de maior variabilidade (gordura). → Esses dois, não determinam fraudes, mas ajuda a ver a qualidade do leite. No Brasil, são incipientes. → Retira componente ÁGUA. - Denomina-se matéria seca total ou extrato seco total (EST), todos os componentes do leite menos a água. - Dispondo-se da porcentagem de matéria seca total e da gordura, obtém-se a porcentagem de extrato seco desengordurado (ESD). % EST - %gordura = ESD - No laticínio o método para determinar o EST e o ESD é feito através de tabelas. ESD:8,5 Pon�� �� Con����me��� → Temperatura no qual o leite se congela. Varia pouco, mas é preciso identificar fraudes por água. O ponto de congelamento do leite ou índice crioscópico, tem por finalidade a detecção de fraudes por adição de água.--> 0,51 °C O ponto crioscópico é a temperatura em que o leite passa do estado líquido para o estado sólido. A temperatura de congelamento é uma característica constante, por isso, esta prova é considerada de precisão. Os resultados são expressos em ºC ou ºH (Horvert)--> teste sensível. ºC = 0,9656 x ºH ºH = 1,03562 x ºC Legislação brasileira: –0,512 oC a –0,550. Quanto mais perto de 0 é pq tem mais água. 750mL em 500L de leite já identifica manejo tem que cuidar também. → Leite pasteurizado também precisa ser analisado conforme a temperatura. En�i��s F���at��� e P�r��i��s� São muito utilizadas na indústria para controlar a pasteurização do leite. •A enzima fosfatase é destruída quando a temperatura de pasteurização é correta. •A enzima peroxidase é destruída quando o leite é aquecido a 85-90ºC, por alguns minutos. [Baixa Temperatura] OU [Baixo Tempo] FOSFATASE POSITIVA [Alta Temperatura] OU [Tempo excessivo] PEROXIDASE NEGATIVA No laticínio o teste de determinação das enzimas peroxidase e fosfatase é feito através de kit’s. → Pasteurização rápida, a 72°C se faz esse teste para ver se foi feita de forma correta, se analisa essas duas enzimas. Essas duas enzimas se destroem a X temperatura. Sempre→ fosfatase MENOR temperatura que Peroxidase. Fosfatase MAIOR→ não foi pasteurizado. Fosfatase MENOR e Peroxidase MAIOR→ tem que ter exceção, é leite UHT, é o inverso, porque aquece a temperatura elevada a curto tempo, peroxidase menor→ não é UHT por isso. (ver) Pes����a d� C���er���t�� e R���n��it����es São substâncias colocadas para mascarar adulteração. São uma série de componentes. AMIDO → Serve para reconstituir a densidade. O teste verifica o desenvolvimento de coloração azulada após o aquecimento e adição de solução de iodo/iodeto de potássio (lugol) à amostra, em presença de amido. Ocorreo desenvolvimento da coloração característica após resfriamento.--> teste avalia isso Se tiver amido (único carboidrato do leite é lactose), aí ficará azul. Técnica: Pipetar, para um tubo de ensaio, 5 mL de leite; Ferver em chama de lamparina ou bico de Bunsen; Resfriar em água corrente; Acrescentar 5 gotas de solução de lugol Resultado: - Coloração azul: presença de amiláceos. → O teste não é feito no momento do recebimento, não compromete a qualidade geral do leite. CLORETOS → Alterar densidade → Baseia-se na reação do nitrato de prata com os cloretos, em presença de cromato de potássio como indicador. Técnica: Misturar, em um tubo de ensaio, partes iguais (1 mL) de leite, de nitrato de prata 10% (m/v) e de cromato de potássio 5% (m/v); Agitar.--> indicador de cor Resultado: coloração marrom: teor de cloretos normal coloração amarela: teor de cloretos elevado. Açúcares: → Reconstituir características nutricionais→ lactose, afeta ponto de congelamento e pode ser usado para mascarar uso de água no leite. A presença de açúcar é detectada pela reação de caramelização em meio fortemente acidificado. Técnica: Misturar, em um tubo de ensaio, partes iguais (1mL) de leite e de ácido clorídrico; Agitar até a dissolução. Deixar em banho-maria por 2-3 minutos. Resultado: Coloração escura: presença de açúcares. Açúcares simples são facilmente decompostos. → Fraudes importantes, mas tem implicação na saúde pública. Peróxido de Hidrogênio: → USO DE AGENTES MICROBIANOS É CRIME. A detecção de peróxido de hidrogênio no leite se dá pela formação de coloração salmão em presença de guaiacol. → A água oxigenada, reduzir contagem microbiana, manter acidez de leites armazenados por mais tempo→ faz correção da acidez para vender. Técnica: Misturar, em tubo de ensaio, 5 mL de leite cru e 0,5 mL de guaiacol 1% (v/v). Agitar. Resultado: Coloração salmão: presença de peróxido de hidrogênio. (técnica bastante explorada). Formol: → Reduzir contagem microbiana e permitir a comercialização do leite por mais tempo. O método é baseado na reação de Leach, a qual emprega cloreto férrico para a detecção de formol, evidenciando-se pela formação de coloração violácea. Técnica: Colocar, em tubo de ensaio, 2 mL de leite e adicionar 2 mL de ácido clorídrico, e 0,5 mL de cloreto férrico 2,5%. Agitar e submeter à ebulição. Resultado: Coloração violácea: presença de formol.--> Um dos principais produtos encontrados na operação leite condensado. Hipocloritos: O teste se dá pela adição de iodeto de potássio, que promoverá desenvolvimento de coloração alaranjada em presença de hipocloritos, devido à liberação de iodo. Técnica: Misturar, em um tubo de ensaio, partes iguais (1 mL) de leite e de iodeto de potássio 10% (m/v); Agitar e observar imediatamente a coloração formada.--> 1ml de cada da indicação de água oxigenada por que ela reage com esse reagente. Resultado: Coloração alaranjada: presença de hipocloritos (peróxido de hidrogênio pode também ser identificado) Urina: → Determinação dos compostos presentes na urina. Fraude bem elaborada por que precisa neutralizar compostos de degradação do nitrogênio. Tem densidade parecida com leite e o ponto de congelamento também. Precisa de métodos específicos para identificar. → Reconstitui leite original, e fica tempo mais longo para comercialização. Técnica: Misturar, em um tubo de ensaio, 5 mL de leite e 0,5 mL de ácido clorídrico (D=1,19), 5,0 mL de álcool absoluto e 0,5 mL de ácido nítrico. Agitar e observar imediatamente a coloração formada. Resultado: Coloração róseo-violácea: presença de urina Adição de soro Tem proteínas que equilibram a proteína do leite quando usado por outros fraudadores. Subproduto da indústria de produção de queijos. Determinação do glicomacropeptídeo (GMP),(principal marcador) que resulta da quebra da ligação peptídica da kcaseína. Desta cisão forma-se a para-k-caseína que permanece nas micelas de caseína e o glicomacropeptídeo que fica no soro.--> Determinação disso ou de outros compostos que identificam outros produtos relacionados. Métodos: cromatografia de exclusão molecular, CLAE em fase reversa e cromatografia de troca iônica, eletroforese capilar. quantificação de outros compostos: ácido siálico, que reflete a quantia de GMP presente (reativo de Erlich) → Se faz quando se tem desconfiança→ empresa processadora comercializando leite. Tes�� �� An�i��óti��� → Não são adulterantes, mas devem ser quantificados. → Não pode ser encontrado: período de carência ( taxa de excreção dos antimicrobianos) nenhum produto vai para uso sem que se faça o teste de carência. Não pode ter resíduo de antibiótico no leite. Se o consumidor gerar resistência ao micróbio e gerar problema técnico, porque o processamento do leite se dá através de microrganismos, ai em leite com antibióticos a ação é menor e aí rende menos os produtos, e também são desuniformes. Problemas na presença de antibióticos no leite (saúde pública e âmbito tecnológico). Existem diversos métodos.Não pode ter resíduo de defensivos agrícolas, mas não tem testes. Testes rápidos: mudança de cor indica a presença de antibiótico→ Usa kits que se faz inoculação do leite com microrganismos, se tiver inibição é porque tem antibiótico (microrganismos). Se retira uma amostra e características podem ter penalidade de descarte de todo o leite e pagamento da perda. Tes�� �� Red����e �� do ���� de ����le�� ---> Visa avaliar a qualidade microbiológica por causa da presença de células de defesa, busca ter noção da conta.. do leite e da saúde dos animais, que esse leite é produzido. É um teste químico usado para estimar a quantidade de bactérias presentes no leite fresco.--> estima crescimento bacteriano. O leite é misturado com azul de metileno e incubado a 37oC. Este corante perde a coloração como resultado de redução devido ao crescimento bacteriano.--> Quando mais descolorido, maior a presença de microrganismos. Usado hoje. - Quanto mais bactérias estiverem na amostra, mais rapidamente ficará incolor. - O resultado do teste é dado em horas e não pelo número de bactérias. - O leite é aceito quando a descoloração ocorre a partir de duas horas e trinta minutos. Con����m �e �élu��� s��áti��� Mas���� su��líni�� ��ev���, re��� p���ut����ad� ���bém. As células de defesa, na presença de patógenos na glândula, migram a fim de combatê-los. A contagem de células somáticas (CCS) no leite indica o estado sanitário do úbere. A contagem direta pode ser feita pelo microscópio, ou eletronicamente.--> equipamento de custo elevado, boa repetibilidade. Contador de células somáticas: A contagem eletrônica possui grande rapidez e precisão, faz a contagem do DNA das células, corado por produtos químicos e irradiado com raio laser.--> identifica a reação ao DNA. A legislação preve que a CCS nao deve ser superior a 300.000, como parametro que permite o agricultor comercializar o leite. O fator apenas sanitário, mas causa perdas de produtividade (é maior que a penalização do leite que não se enquadra). CBT→ 500.000 unidades formadoras de colonia. Passam a fazer parte de um histórico do sprodutos de leite. Se faz média geométrica para evitar problemas aleatórios. MAIS ALTA A PRECIPITAÇÃO= + CCS + CBT. CBT E CCS→ MEDIDAS OBRIGATÓRIAS E PERMITEM TER IDEIA DA PRODUÇÃO DE LEITE.. Resultado compilado se vê com mais precisão as fraudes. Os neutralizadores e reconstituintes são mais difíceis de serem identificados. Derivad� d� Leit� → Entender as principais formas de obtenção desses produtos, pq tem muita variedade, procedimentos não são definitivos. QU���O É o produto fresco ou maturado obtido por separação do soro depois da coagulação do leite. → Variam em função do tipo de leite, processo de mistura da transformação do leite em queijo. → Objetivo é retirar fração líquida, diminuir atividade de água, mais composição da fração sólida. Se consegue pela acidificação e temperatura do material. Etapas: seleção do leite pasteurização, adição do cultivo iniciador e do coalho formação do coágulo corte cocçãoe agitação da coalhada dessoramento moldagem prensagem salga e maturação. ----> Baixo CBT, vacas sadias, componentes nutriicionais dentro dos padrões.. Basicamente o processo de fabricação do queijo consiste em um método de conservação realizado por meio da acidificação do meio, assim é obtido um produto fresco ou maturado. Sendo assim, se faz necessário a elaboração seguindo uma série de etapas, onde inicialmente se realiza a seleção do leite, este deve possuir boa qualidade nutricional, baixa contagem bacteriana e ser provindo de vacas sadias. Posterior a escolha, deve ser realizada a pasteurização, que consiste em uma etapa controvérsia, pois em alguns locais os microrganismos presentes na região que caracterizam o tipo de queijo produzido, no entanto, também poderia ser realizada o controle da flora banal e utilizar as culturas “starters”, onde seria possível ter maior controle sob as reações. Após esse processo, se adiciona o coalho, que tem como função realizar a precipitação da caseína, permitindo que a fração sólida separe-se da fração líquida, essa reação é semelhante ao que ocorre no abomaso dos animais, sendo o agente presente que faz a coagulação, isso dá origem ao principal coágulo usado, a renina. Quando a liberação da fração líquida é espontânea, ocorre de forma lenta e dificulta a drenagem do soro, então se realiza o corte da massa, que é a fragmentação. A fragmentação se faz com equipamento que contém lâminas, elas realizam o corte e isso faz com que se forme os grânulos. Quanto mais intenso o processo de corte, menor são os grânulos e maior a eficiência da retirada do soro. Apenas com esse detalhe, pode ser formado o queijo duro, que passou por operação intensa ou o queijo mole, que o corte é menos intenso. A retirada do soro inicia de forma lenta, e depois necessita de ação física, por isso após coagulado é agitado, o tempo de agitação depende da retirada do soro, que garante a conservação e manutenção das características organolépticas. Após a massa é moldada e realizada a prensagem final para retirada do resto do soro. E por fim, se realiza a salga e a maturação, sendo que o produto pode ser maturado ou não, depende do produto buscado. …..Leites de raças diferentes, diferente da composição de gordura, já proporcionam características diferentes. Isso faz com que outros países tenham tipos de queijos diferentes. Era única forma de se conservar nutrientes. O que determina o tipo de queijo? - Tipo de leite - Tipo de coagulação - Corte (conteúdo de umidade); e consiste e capacidade de perder soro. - Microrganismos: starters - Tempo de maturação (frescal ou maturado - Teor de gordura no extrato seco - Adição de outros ingredientes (condimentos, corantes, etc.) → O soro é descartado ou torna-se bebida láctea. → Pela interação desses fatores é obtido diferentes tipos de queijos. → Tipo de leite -Leite de vaca: Brie, Camembert, Cheddar, Coalho, Cottage, Cream Cheese, Emental, Fundidos, Gorgonzola, Gouda, Minas Frescal, Minas Padrão, Mussarela, Parmesão, Prato, Provolone, Saint Paulin, Tilsit -Leite de búfala: Minas frescal; Mozzarella (leite de bufala é o original, mas hoje se faz com leite de vaca); Prato; -Leite de ovelha -Leite de cabra →Tipo de coagulação origem animal: abomaso (ácida)→ ácida ou enzimática. quimosina de origem microbiana: aspergilus niger (enzimática) quimosina produzida por manipulação genética (enzimática) Coalho Vegetal:figo, semente de girassol, abacaxi (bromelina), mamão (papaína) casca de árvore ou urtigas(enzimática) Coagulação ácida→ se retira conteúdo do abomaso A coagulação ácida e enzimática se difere na textura e na capacidade de resistir ao corte → MENOR CAPACIDADE mais grumos maiores, afeta textura. → Teor de gordura → Influencia significativamente. A gordura influencia de forma significativa na forma do coalho… Extra gordo: min. de 60% Gordo: entre 45 e 59,9% Semigordo: 25 e 44,9% Magro: 15 e 24,9% Desnatado: menos de 15% Excesso de gordura: coagulação mais lenta: mais macio, maturação mais rápida.--> por causa da quantidade de gordura. MAIS lipídeos mais sensível a rancificação Oxidação Massa mais mole= leite mais gorduroso, corte mais intenso. → Interação entre tipo de leite, corte, microrganismos e coagulação= queijos diferentes. → Não tem forma mais correta para classificar. → Processo de produção é padronizado, mas algumas práticas não são executadas. Def���o� �m ��e���s Con���l� �a fl��� ba���, p�o��d��e�t��… Origem: Tipo A: originado na matéria prima ( contaminação e falhas no armazenamento, antibióticos) Tipo B: má qualidade dos ingredientes da fabricação. (coalho, fermentolático)--> erro comum, quantidade q se usa de culturas staters baixa. Tipo C: falhas no controle da fabricação. (corte prematuro, controle da mexedura, aquecimento, salga e maturação).--> corte da coalhada prematura, erro de procedimentos na execução. → Esses tres defeitos proporcionam queijos diferentes do que se busca, tanto visual como sensorial (sabor e aroma)--> avaliados após a maturação. Estufamento precoce Diferença de leite não pasteurizado para o pasteurizado é que leites não pasteurizados= maturação por dois meses para evitar microrganismos. Aparece entre o processo de fabricação e salga, sendo perceptível no final da prensagem (24 horas)--> depois no inicio d produção de queijo Ao cortá-lo apresenta olhaduras irregulares, distribuídas por todo interior e podem arrebentar até a superfície.--> efeitos comuns, massa ainda em processo, estufa. Sabor picante e amargo, odor de frutas ou de vinagre. Causas: contaminação por coliformes, leveduras e alguns bacilos esporulados (raro). Fermentam a lactose e produzem gás → TIPO A ...altera composição nutricional, sabor e aparência. MENOR QUALIDADE NUTRICIONAL. Estufamento tardio Aparece em 10 dias a 8 semanas.--> Aparece na maturação. O queijo apresenta bastante estufado ou com trincas na casca. Internamente possui olhaduras grandes e irregulares. Sabor estranho e odor desagradável. Causas: contaminação por Clostridium (encontrados no solo e poeira dos estábulos e nas fezes dos animais). Resistem à pasteurização comum do leite, pois formam esporos resistentes a 80ºC/ 10 min. Fermentação butírica com produção de hidrogênio → É caracterizada pela fermentação butírica, afeta pH, é rançoso, principal motivo pela rejeição. Compromete integridade. Man����a É elaborada a partir de nata. Trata-se de uma emulsão de tipo água/óleo.--> Pode ser consumida na forma original ou transformada em manteiga. Concentração maior de gordura, forma emulsão do tipo água e óleo. Manteigas apartir da nata= ácida.Se adiciona culturas starters. Possui no mínimo 80% de gordura e no máximo 16% de água. Fases da fabricação: maturação da nata (geração de substâncias aromáticas mediante a ação de cultivos iniciadores - diacetil) batedura (transformação da emulsão óleo/água em água/óleo) amassadura (fusão da gordura) resfriamento da mistura cristalização da gordura. → Qualidade do produto final, vendidas na forma original. FASES: escolha do produto, ácida= começa maturação da nata, essa acidificação faz com que gorduras sejam convertidas em… Aproveitamento de microrganismos comuns na região. Dá sabor característico. DIACETIL. diacetil-- característica principal. -> formação da emulsão: é batida, faz emulsão água e óleo e se forma grânulos que se precipitam e uma forma de líquido seja…. Depois da amassadura em temperatura acima de 35°C, é resfriada e os grânulos são cristalizados e formam massa homogênea. → Emulsão de água e óleo. Classificação → Essa forma fica estável se a temperatura for baixa, muda de estado físico com aquecimento. → Leites com mais ácidos graxos→ mais variável, manteiga de menor qualidade e glóbulos de gordura maiores inferiores. manteiga doce (sem adição de sal), sem acidificação manteiga salgada (máximo 2% de sal),sem acidificação manteiga de nata ácida (obtida da nata acidificada por crescimento microbiano).acidificação manteiga extra ou de primeira qualidade:--> 83% de gordura, nao pode colocarcor. Aspecto: homogêneo e brilhante; Consistência:untuoso ao tato sem granulação, textura firme em temperatura de refrigeração; Cor: amarelada e homogênea; Odor: característico; Sabor: característico. Pode-se adicionar corantes: bixina, curcumina e o betacaroteno. → Formação da emulsão→ grumos unidos- produto consistente. Qualidade e sabor de acordo→ ácido em casa de faz. RE���I�ÃO → queijo pastoso. Dessora e no requeijão se adiciona creme e é líquido. A fabricação é baseada em dois princípios: a coagulação ácida do leite e/ou enzimática, com consequente dessoramento (intenso), seguida do tratamento térmico( mais adição de creme, acima d e60° para estrutura sair, faz com que seja pastoso), bastante drástico da coalhada obtida. O produto poderá estar adicionado de condimentos, especiarias e/ou outras substâncias alimentícias. Etapas Semelhante ao processo do queijo, a diferença é que se faz com o leite cru, não se adiciona culturas láticas, porque é passível para produção de requeijão, porque ele não é maturado e passa por processos técnicos que matam microrganismos, ele dá consistência. Adiciona-se a cultura lática, o leite é deixado para fermentar por cerca de 18 horas. - Em leite cru, não se adiciona a cultura lática; deverá ser deixado em repouso por 10 horas, a 20ºC (coalhada).--> cru→ essa massa é aquecida até 45° onde o soro começa a liberação, quando se atinge essa temperatura, até que a acidez seja retirada da lavagem. - A massa obtida é aquecida lentamente até 45°C, onde ocorre liberação de soro. - Atingida a temperatura a coalhada é coada e lavada com água a 35°C, até que sua acidez seja inferior a 5°D – pH 4,3-4,4. Depois sao adicionadas os componentes de sabor e o sal fundente, que faz a fusão. - Os ingredientes secos são adicionados à massa no interior do tacho e misturados. É colocado sal fundente (Hexametafosfato de sódio) ou bicarbonato + cloreto de sódio a 0,8% - A fusão da massa é iniciada por aquecimento, até atingir 80ºC. Neste ponto, adicionam-se a água e o creme quente e continua-se o aquecimento até 90ºC.--> tudo isso faz com que os grânulos se dissolvam pela temperatura e sal fundente e deixa pastoso→ para isso serve a alta temperatura. O requeijão é envasado, a quente, em copos previamente sanitizados ou em formas. Após o envase é feita a inversão dos copos. → Usado para avaliar a qualidade, por que a massa não pode tocar na parte de baixo da embalagem, assim se avalia o processo de produção. É uniforme por causa do tratamento térmico e agente de fusão (sal fundente) e mexedura e incorporação. O produto é resfriado e estocado a 4°C.--> semelhante a estrutura do queijo, mas mais pastoso. → os microrganismos morrem ou são eliminados.!!! Le�t�� Fe�m����do� → Desenvolvidos de determinado grupo de microrganismos benéficos com atividade sensorial agradável. Fermentação controlada por grupos. Característica importante é que se consuma microrganismos na forma ATIVA. VIVOS→ eles garantem características e tem ação benéfica ao consumidor. OBJETIVO→ manter os microrganismos vivos, depois do processamento nenhum outro processo é aplicado, pois inibe o desenvolvimento de microrganismos. São preparados lácteos em que o leite de diferentes espécies sofre um processo fermentativo que modifica suas propriedades sensoriais (pouco). A fermentação pode ser lática e/ou alcoólica.--> culturas láticas, não deixa alcoolica o produto porque o alcool volatiliza. → consumidos na forma original. Benefícios dos leites fermentados→por causa das bactérias. - Nutricional (Ca, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais , água)--> mais digestível de algumas frações como carboidratos; - Redução dos sintomas de má digestão; destrói componentes que não seriam diferidos. - Redução da intolerância à lactose - Melhoria das bactérias do intestino. Aspecto tecnológico Probiótico: Alimento que contém microrganismos capazes de colonizar o intestino; Promove a inibição da colonização do intestino por bactérias patogênicas e putrefativas; Ativação da imunidade; Aumento da digestibilidade da lactose Prebiótico: Não se estabelecem mas garante condições para outros que já tem. ISOLADOS DÃO EFEITO BENÉFICO. Alimentos que não são digeríveis (absorvidos pelo intestino) e estimulam o crescimento dos microrganismos probióticos; Estimulação seletiva do crescimento e/ou ativação do metabolismo de bactérias promotoras da saúde no intestino. → Maior parte dos produtos tem ação lática, lactobaccilus vivos, boa qualidade. Prazo mais curto de validade, porque não encerram sua atividade microbiana, a refrigeração diminui apenas. A produção de leites fermentados compreende as seguintes fases gerais: - tratamentos prévios do leite (padronização, filtração, homogeneização, tratamento térmico)--> objetivo é eliminar maior parcela da flora banal, porque o que define é a quantidade de microrganismos cultivados desejados→ melhores condições menor competição. - semeadura do cultivo iniciador, - incubação, - resfriamento e - acondicionamento → Tempo necessário para desenvolvimento máximo. Com o resfriamento a atividade continua, mas menor, por isso se resfria. São sensíveis a alteração da temperatura, faz com que eles morram com facilidade, a variação deve ser pequena. I�G���E Uso maior de microrganismos. Inclusão de aditivios e exploração de microrganismos benéficos. O cultivo é composto por thermophilus e subsp Streptococcus, Lactobacillus delbrueckii bulgaricus. A temperatura de incubação é de 42°C, por 3-4 horas. Os microrganismos presentes no produto devem ser VIÁVEIS e ABUNDANTES. Os ingredientes não-lácteos: cacau, cereais, frutas, corantes, aromatizantes, etc. A seleção do leite é de maior importância, devendo-se evitar: - leite com mastite, pois pelo teor de sais mais elevado tem efeito prejudicial na consistência; leite com antibióticos; substâncias inibidoras naturais - a rancidez, tem efeito inibitório sobre as culturas láticas Dependendo do tipo de iogurte, o acondicionamento será feito antes da incubação (fermentado na embalagem definitiva) ou depois (fermentado em grandes volumes). O desenvolvimento acontece quando vai ser vendido na embalagem definitiva. Tipo de microrganismo é diferente no leite fermentado e no iogurte → maior variabilidade. → Importante não usar leite com antimicrobiano CCS se evita quantidade alta ( porque tem teor de sal mais elevado por causa da degradação proteica). → Alta quantidade de gordura não se usa porque pode dar oxidação prematura. TIPO DE IOGURTE ♣ iogurte tradicional: fermentação ocorre dentro da própria embalagem, não sofre homogeneização e o resultado é um produto firme, mais ou menos consistente; ♣ iogurte batido: fermentação ocorre em fermentadoras ou incubadas com posterior quebra do coágulo; mais líquido. ♣ iogurte líquido: fermentação é realizada em tanques; é comercializado em embalagens plásticas tipo garrafa ou tipo “longa vida”; homogeneizado. ♣ bebidas lácteas: além de iogurte, contem soro de queijo, e assim, não podem ser denominados iogurtes, pois o teor de sólidos não gordurosos do leite não atende à especificação mínima. proveniente de dessora. Se usa iogurte de pouca gordura e se homogeneiza. A forma física os diferencia. Produção de Iogurte Necessidade de incremento de leite em pó ou açúcar para aumentar consistência e fornecer substâncias aos microrganismos. ♣ Preparo da Matéria prima: leite em pó (2-4%) ou açúcar (8- 12%) ♣Tratamento térmico: 95°C por um minuto e meio; 90°C por três minutos e meio; 85°C por oito minutos e meio ou 80°C por 30 . minutos. Após, abaixamento da temperatura (42-43°) ESCALONADO.--> permite com que a população banal seja controlada e se inocular culturas starters, não é extinto quando produto é embalado, a modificação continua. ♣ Inoculação: 1 a 2% de fermento lático ♣ Resfriamento; ♣ Envase e armazenamento; e comercialização Aditivos para Iogurte - edulcorantes, aromas e corantes. - Polpa de frutas. - Espessante. - Conservantes- não permitido NÃO PODE, nem em leite fermentado. KE��� É uma bebidaque pode ser feita com leite de vaca, cabra, ovelha, búfala, égua e camelo fêmea. mais restrito. A fermentação se realiza com cultivos acidoláticos elaborados com grãos de Kefir (cultura mista de microrganismos). ( específico para uso). G�ÃOS �� ��FI� Lactobacillus kefir, espécies dos gêneros Leuconostoc, Lactococcus e Acetobacter, com produção de ácido láctico, etanol e dióxido de carbono.--> incorporados no leite. Leveduras fermentadoras de lactose (Kluyveromyces marxianus) e leveduras não fermentadoras de lactose (Saccharomyces omnisporus, Saccharomyces cerevisiae e Saccharomyces exiguus). Lactobacillus casei, Bifidobacterium sp e Streptococcus salivarius subsp thermophilus. SO���T� É elaborado mediante um processo de congelamento simultâneo à batedura de uma mistura de matérias-primas, constituídas basicamente de: •gordura, •proteínas, •açúcares, •estabilizantes e emulsificantes •aditivos para realçar o sabor e a cor. É uma estrutura muito complexa. Possui uma espuma na qual as bolhas de ar estão cobertas por cristais de gelo, glóbulos de gordura e cristais de lactose → emulsão mais perfeita→ água, mais gordura e proteína. Essa emulsão é perfeita porque se mantém mesmo com composições difíceis. → Baixa temperatura emulsão estável. → Presença de gordura, sorvetes com textura mais cremosa, mais gordura no leite, mais estável a emulsão. DO�� �� LE��� É obtido por concentração do leite, ação do calor e adição de sacarose. Poderá ser adicionado: glicose, aromatizante, frutas e bicarbonato de sódio (para redução da acidez). Permite armazenamento de derivadoz lacteos em temperatura ambiente. O leite deve ter acidez máxima de 19°D e 1,5% de gordura. Leite ácido: produz textura esfarinhada ou com manchas brancas (devido à coagulação de proteínas) A redução da acidez para 13°D é feita com bicarbonato de sódio . Excesso: causa coloração escura no produto final. Adição de sacarose: 20% (para doce pastoso) ou 40% (em barra). É concentrado em tacho de paredes duplas, com auxílio de vapor, até alcançar o ponto. Depois é feito o resfriamento para 70- 75°C. Envase a quente. O doce em barra é resfriado e batido por cerca de 10 minutos (até adquirir consistência característica). → Não deve ser produzido, porque mesmo com neutralização do pH (mais elevado) vai causar teste diferentes, mais esfarinhado e coagulação das proteínas. VER → SOLIDIFICAÇÃO = PONTO Pode ser colocado na água, se chegar no fundo do copo ou quando chegar a 68° brix. Limitante= presença de acidez é tolerável, mas não recomendável com mais de 19.*******VER Cada um tem receita especifica. Tecnologi� d� Me� Mel O mel é um alimento energético de alta qualidade. Sua ingestão permite uma alimentação imediata e intensiva de todo o sistema muscular, especialmente os músculos do coração, através do açúcar invertido. → Produto de origem animal e vegetal. Mas é considerado animal. → Produzidos e coletados para a colmeia. Mas pode explorar os produtos produzidos. Temos abelhas sem ferrão, como jataí e mirim. São comuns e bastante exploradas, tem vida social = as abelhas com ferrão. A sem ferrão são bem menos produtivas. 450 g de mel/ ano= jataí. O que difere elas é a produção apenas, a organização é igual. → O mel possui pouca proteína, tem série de funções, individuais para cada pessoa. Não se recomenda para crianças até um ano ou dois. Tem sistema digestivo incompleto, não tem capacidade de se defender de patógenos. Pode ter esporos de Clostridium, que germina e produz toxina botulínica. O que é mel falso? O mel falso é aquele que pode conter aditivos nocivos à saúde, como glicose industrial, corantes, estabilizantes, sacarose, anilina, iodo e outros. Cor → Característica que difere o mel. Se modifica com o tempo de estocagem, mais tempo mais escuro. Com a idade e conforme a temperatura de estocagem ocorre o escurecimento. O superaquecimento e a contaminação por metais podem escurecer o mel. Os méis mais escuros podem ter de 4 a 6 vezes mais sais minerais que os claros. → Tratamento térmico= deixa mais escuro. → Floral= maior variabildiade de flor, mais escuro, mais sais minerais tem. Sua cor varia de acordo com a sua origem floral. incolor (oriundo de flores como o assa-peixe), âmbar (flores de laranjeiras),--> néctar rico em açucares. escuro (eucalipto, silvestre) e pardo escuro (trigo sarraceno). Quanto mais escuros, maior será o teor de sais minerais em sua composição. → Quanto mais riqueza de flores e mais riqueza de minerais, mais escuro é o mel. → a coloração clara é mais aceita no mercado mundial, sendo vendido com maior preço…Mercado prefere coloração mais clara, é mais aceita mundialmente, sendo vendido com maior preço. Varia de acordo com a florada. Aroma e Sabor → Isso diferencia o produto. Ex: mel de carqueja: final de outono início do inverno. De acordo com as plantas utilizadas na sua elaboração. Pode ser monofloral ou polifloral. É necessário que essa planta esteja em pelo menos 80% de dominância no mel. Monofloral- uma esécie Polifloral- espécies diferentes. São características para sua identificação quanto à origem floral. Mel de eucalipto Mel silvestre Mel de laranjeira CRISTALIZAÇÃO → Mel é produzido através da busca por néctar. Ele é produzido através da passagem do néctar de uma abelha para outra. Ele é armazenado no estômago, que tem enzima invertase, ácidos simples viram mel. É solúvel, e forma uma mistura cristalina. Ele tende a se desfazer é normal, açúcares voltem para condição normal. Normal que depois de um tempo cristalize. Baixa umidade-- Baixa temperatura-- isso faz com que se cristalize mais rápido. Mel colhido na primavera→ cristalização mais rápida, que no outono. Todo mel inicialmente é líquido e após algum tempo pode cristaliza-se, especialmente em tempo de frio. Este é um PROCESSO NATURAL DO MEL e não um sinônimo de adulteração ocorre devido à separação da glicose que é menos solúvel em água que a frutose e é influenciada pela origem botânica, temperatura ambiente, umidade. A descristalização pode ser feita por aquecimento de 45 a 50ºC em banho maria. E o tempo varia de acordo com a quantidade de mel→ Para que não seja alterado. → Pode ser revertido pelo tratamento térmico, existe normais, não é obrigatório. → Temperaturas abaixo de 45 a 40° a reação de caramelização não vai ocorrer, a transformação será mínima. Podem ser classificados pela cor, origem floral, e origem botanica. Nao é só de nectar que se produz mel, pode ser produzido a partir de qualquer substancia que sejam acucares simples. Ex: 10 g de acucares. Instrução Normativa nº 11, de 20 de outubro de 2000 Classificação: 1 Por sua origem:--> Ajudou nas exportações pois China teve embargo. 1.1 Mel floral: é o mel obtido dos néctares das flores. a) Mel unifloral ou monofloral: b) Mel multifloral ou polifloral: 1.2. Melato ou Mel de Melato: é obtido a partir de secreções das partes vivas das plantas ou de excreções de insetos sugadores de plantas que se encontram sobre elas ou xaropes. (fontes de açucar que não são néctar).--> FEITO A PARTIR DE OUTRAS FONTES QUE NAO SAO NÉCTAR. → Indústria= origem e presença de componentes, como hidroximetil, que é encontrado em pequenas concentrações. A medida que esses acucares se transformam,, e ocorre aumento desse componente, se for mais que 40% nao pode ser usado como mel de mesa. e 60mg náo é usado ára alimentação humana. 2) Segundo o procedimento de obtenção de mel do favo: Mel escorrido: é o mel obtido por escorrimento dos favos desoperculados, sem larvas. → Escorrimento natural dos favos. Abelhas rainhas colocam ovos, devem ser minimizados. Mel prensado: é o mel obtido por prensagem dos favos, sem larvas. → Ação mecânica de prensagem. Mel centrifugado: é o mel obtido por centrifugação dos favos desoperculados, sem larvas. Mais comercializado. Durante a desoperculação se perde quantidade de mel. Mel filtrado: é o mel que foi submetido a um processo de filtração, sem alterar o seu valor nutritivo. → Prensa e filtra para eliminar resíduos. Esse filtro é diferente donormal da retirada de partículas maiores. É diferente, nesse caso é filtro mecânico. → Os mais vendidos são o centrifugado e filtrado. Se produz o centrifugado e no processamento é comum se obter quantidade significativa de mel, não se adiciona….VER. não se mistura com mel prensado. 3) Segundo sua apresentação e/ou processamento: Mel: é o mel em estado líquido, cristalizado ou parcialmente cristalizado. Maioria. Mel em favos ou mel em secções: é o mel armazenado pelas abelhas em células operculadas de favos novos, construídos por elas mesmas, que não contenha larvas e comercializado em favos inteiros ou em secções de tais favos. Se retirar os favos inteiros ou na sua íntegra, são os que são naturalmente desenvolvidos pelas abelhas. Agrega mais valor. O procedimento de obtenção é mais difícil. Ele tem que ser produzido naquela estação, demora. Se faz lâmina simples só com arame, e tem células para os dois lados na horizontal lado a lado. Mel com pedaços de favo: é o mel que contém um ou mais pedaços de favo com mel, isentos de larvas. Mel cristalizado ou granulado: é o mel que sofreu um processo natural de solidificação, como consequência da cristalização dos açúcares. Mel cristalizado, pode ser vendido normalmente. Pode garantir que a descristalização seja feita de forma adequada; Mel cremoso: é o mel que tem uma estrutura cristalina fina e que pode ter sido submetido a um processo físico, que lhe confira essa estrutura e que o torne fácil de untar. Se vende pouco aqui. → Ação mecânica= batedouro É consumido na Europa, torna ele mais claro. É usado aqui para aproveitar o mel com cor mais escura. Composição e Requisitos Não poderá ser adicionado açúcares e/ou outras substâncias que alterem a sua composição original. Não deve ter indícios de fermentação.--> controle do teor de umidade. É expressamente proibida a utilização de qualquer tipo de aditivo. → Não pode ter aditivos!!! Controle de resíduos→ pode embargar Morte das abelhas: fipronil, fácil dispersão, uma abelha contaminada acaba com tudo. deixa resíduos e as campeiras trazem para a colméia a partir do néctar das flores. FATORES QUE SÃO IMPORTANTES: Teor de Umidade → 18% ideal. Pode ser feita desoperculamento somente dos favos. Permite a retirada da umidade. Se faz em anos de seca, as abelhas retiram umidade do mel…. não deve ser inferior a 16,8% e nem superior a 20%. O mel maduro geralmente apresenta teor de umidade de 18%. A umidade influencia: viscosidade, peso, conservação, sabor, palatabilidade e cristalização.--> capacidade de resistir a fermentação. quanto mais umidade mais fermenta. → O mel que possui 18% de umidade pode ser pasteurizado para diminuir a carga microbiana. O mel que tem menos de 17% de umidade não deve ser pasteurizado. Acima sim. Mais que 20% não se pasteuriza. → Não se deve misturar dois meis com umidade diferente, não forma mistura homogênea, forma extrato diferente, perde sua identidade e estado único. Hidroximetilfurfural (HMF) →Alimentos ricos em açúcares e degradados em pH ácido. Esse é um indicador que dá a integridade do processamento do mel. É formado pela reação de certos açúcares com ácidos. Indica: aquecimento, processamento inadequado, adulteração com xaropes e longa estocagem, e condições inadequadas→ temperatura elevada, variação de temperatura. Quando o teor HMF será o valor nutricional Limite máximo: 60 mg/kg pH= 4 do mel → Quando esses níveis estiverem elevados indica que o mel aqueceu (seja por pasteurização inadequada ou processamento) → alterou características dos açúcares. Xaropes tem mais hidroximetilfurfural. É mensurado, 10 mg/kg→ desclassifica para a mesa 60 mg/kg→ nao pode vender Temperatura de 52°→ 470 min VER…. Teor de Cinzas → Presença de cera no mel. Indica a quantidade de minerais. É influenciado pela origem botânica da flor, expressando a riqueza do mel em minerais.--> riqueza de componentes. Teor de cinzas muito alto indica: adulterações, falta de higiene, não filtração e/ou decantação. → no beneficiamento. Máximo: 0,6 g/100 g. Melato : até 1,2 g/100g..--> mel de melato tem mais de 1,2g. pH Também é influenciado pela origem da flor, constituintes das cinzas . O pH ideal é inferior a 4,0.---> ÁCIDO (minerais com função tamponante) → O mel é ácido por natureza, muito abaixo pode ser fermentação, mas altera aroma e sabor. Se tem fermentação, se usa produtos, produz álcool e ácido acético quando fermenta. Se nao estiver adequado, nao é desqualificado, ele se torna outro produto. a fermentação nao desqualifica o produto. Alta pluviosidade→ mais umidade, fermentação do ponto de vista normal, nem sempre gera adulteração. Desoperculação dos quadros de mel Sempre deixa resíduo de cera, se usa espátula. Em todos os alvéolos pode romper partículas e contaminar o mel. → Remoção mecânica. Centrifugação → Forma com que os favos são colocados: radial: retirada mais rápida, menos contaminação por outros favos, o problema é que são pesados de serem colocados e menor velocidade. Os favos são colocados na centrífuga separação entre mel e favo. O mel é depositado em balde de inox com peneira, onde é filtrado.--> tem crivos diferentes em sequência para reter partículas. → Radial de ação elétrica rápida, formato cônico para formar reserva de partículas ai ficam na parte superior. Filtragem Recomenda-se utilizar várias peneiras com gramaturas diferentes seguindo a ordem da maior para a menor. Decantação → Todos os resíduos sobem para a superfície. Decantação do mel as impurezas, sujidades e bolhas vão para a superfície, sobem como uma espuma. O mel perto da torneira fica limpo. Tempo: 5 a 7 dias vedado Pode ser pasteurizado antes do envase e comercialização. Pode ser pasteurizado, elimina bactérias que podem contaminar, elimina esporos de fungos, auxilia na vida de prateleira. Menor a velocidade de cristalização do mel, se cristaliza mais lentamente. Pasteurização Objetivos: eliminar os esporos de fungos que se desenvolvem em altas umidades, evitando a fermentação, e destruir cristais de glicose, retardando a cristalização. •Pode-se encontrar de 1 esporo/10 g de mel a 100.000 esporos/g mel. •Mel com menos de 17% de água não necessita de pasteurização Méis estocados a temperaturas inferiores a 10ºC não fermentam durante a estocagem, mas pode acelerar o processo cristalização. Processo: Temperatura 55 a 60ºC, por 20 minutos→ longo em função da temperatura aplicada. Envase •Também seguem as normas higiênico sanitárias tomadas durante o processo. •Evitar a formação de bolhas de ar → para isso se faz quando se abre a loineur. O mel não pode cair de uma altura, tem q ser derramado pelas paredes. → Na embalagem final, plástica, livre de contaminantes. Bolhas→ menor vida útil. Microrganismos A qualidade do mel é melhor em locais de pluviosidade A umidade favorece a multiplicação do Saccharomyces = FERMENTAÇÃO SEGURO: até 17,6% CRÍTICO: de 17,6% a 19,9% INSEGURO: >20% de umidade→ pode ser desidratado, mas nos favos. Se não se processa para outros fins. Limitações Crianças <1 ano possuem a capacidade de desesporular o clostrídeo produção da toxina levando ao botulismo → Tem sistema digestivo em formação, a flora é incapaz de inibir os Clostridium. HIDROMEL → Maior grau de especialização, milhares de anos. Bebida dos deuses. É uma bebida alcoólica fermentada, constituída de mel e água, na proporção de 1:2. A fermentação é causada pela levedura Saccharomyces cerevisae.--. tem no mel em pequenas quantidades. A água utilizada deve ser mineral e fervida (água tratada: Cl e F).---> não deve ser da torneira, pq tem fluor e cloro, e ai inibe a fermentação. Se usa água deionizada, melhor !!! Graduação alcoólica: 7 a 15°GL. É necessário envelhecimento em barris de carvalho (1 a 3 anos). → pouco álcool, rico em nutrientes. → depois de três anos a fermentação é interrompida. Mel comercializável ou mel que tende a fermentar→ Tudo se aproveita. Geleia real Mais valorizado. Produção em X época de vida. 5 a 12 dias nas operarias. Essas glândulas produzem geléia real, é para alimentara rainha e larvas de operárias até 3 dias de vida. Rainha- começou toda a vida com geleia real, serve como alimento. É rica em proteínas, minerais e energia. Não é estocada na colmeia. A forma que se produz é múltiplas rainhas. Quando a rainha está ausente, os ferormonnios faltam, dois dias, aí elas fazem alimentação das realeias (sentido vertical) se a rainha está forte as realeiras não são operculadas. Se não tem rainha alimentam várias realeiras. Se retira a rainha por dois dias e depois volta com a rainha. Nesse período tira todas as realeiras. Se retira a rainha, 7 dias se coleta a geleia real, vai a larva da rainha junto. Produto em pequenas quantidades. Se coleta geleia antes da realeira ser fechada. Pode ser feito 5 a 7 vezes em colmeias normais, por que a cada dia que a rainha fica fora, é menos produtiva a operária. Pólen Abelhas coletam pólen para alimentar suas larvas, depois do terceiro dia pólen + mel. Se tem crias abertas, elas buscam, para estimular, se coloca favos de outras colmeias, esse pólen fica aderico nas patas traseiras . Esse grão de pólen é compactado …. Pode ser coletado diretamente da colmeia, não se consegue seu pólen sozinho, ou se usa restritores de entrada→ possuem para criar raspa as corbiculas o pólen cai e é armazenado na caixa.Não se deixa essas peneiras muito tempo, 2 a 4 dias e depois se retira, pq elas tem finalidade de alimentar as crias. Propólis Substância que elas usam para fazer a limpeza e higiene da célula em que nasceu. Ela limpa o alvéolo, quando tem elemento estranho. Embalsa invasor, Ex: RATO. fica mumificado. pela ação antimicrobiana do propolis, ele inibi a putrefação. → É coletada a partir da raspagem das estruturas da colmeia, mas não é puro. 2a3 meses se retira a tela e tira todo o própolis Tela pode ser metálica ou plástica. Esta resinosa então deixa 24 horas para ficar solida. ---> NÃO PREJUDICA AÇÃO NORMAL DAS ABELHAS. DIFERENTE DOS OUTROS PRODUTOS, PORQUE O GRUPO DAS OPERÁRIAS QUE BUSCA O PRÓPOLIS NÃO É O MESMO QUE ALIMENTA AS DEMAIS.- Apilarnil Produz igual geleia real, mas nos zangões→ retira conteúdo da célula dele. alta de proteína, vitaminas e aminoácidos. Vinagre Fermentação do mel que dá origem ao hidromel, e fermenta o hidromel…. Tecnologi� d� Ov� → Produtos de consumo in natura e quanto matéria prima. Para nomenclatura essas características são regulamentadas. Ovo da espécie da galinha doméstica, nao precisa se referir a espécie. Ovos de outras espécies tem que ser denominadas com a espécie. Composição básica.--> fonte importante de energia. 15 g gema; 30 g clara; 5 g casca---> composição média. Alto valor biológico→ albumina mais valor biológico 94%, presente na clara do ovo. → A idade da galinha varia o tamanho do ovo, raça, tempo de postura ( tamanho do oviduto e sistema reprodutivo). Para comercialização são classificados de acordo com o tamanho. Ovo de galinha velha= de galinha velha, o que difere é o tamanho em si. Consumo alto melhora parâmetros sanguíneos. DHA→ Ácidos graxos do grupo do omega 3. redução do vel do alzheimer. São produtos de animais monogástricos, então podem ter diferenças de acordo com a alimentação. O ovo depois de posto, está sempre mudando, tem bastante CO² e vai se perdendo porque tem poros na casca que porporciona as trocas gasosas. NOVO= pH ácido VELHO= pH alcalino. → Explicação que o ovo tende a ter prazo de validade definido, por causa das trocas gasosas com a atm. Diabetes tipo 2= o consumo favoreceu o controle da doença. Consumo de ovos é benéfico, Isonomia na ciencia.--> quem patrocina trabalhos são as empresas do grupo de comercialização da produção de origem animal Ovo Enriquecido Técnica conhecida desde 1934. Consiste em adicionar substâncias na dieta das galinhas. Ex: aumento do teor de -3, enriquecimento com vitaminas (A, D, E, K e do complexo B). adição de minerais: ferro. A dieta das aves influencia na composição dos ovos. Se adiciona ácidos graxos→ é comum do tipo ômega 3 Precursores de vitaminas. → Carotenóides na gema, depende do perfil de carotenoides presente na gema. Galinhas soltas mais laranja, mais variada a alimentação. → Precursores da creatina para aumentar seu desenvolvimento e no ovo tenho maior concentração→ maior quantidade de níveis. → Diferenças significativas não influenciam na composição, é definido por questões fisiológicas. A COMPOSIÇÃO É IGUAL. É determinado pela capacidade que essas aves têm de secretar vitaminas para ficar mais vermelho. Cor da casca?é típica da raça, é determinada pela herança genética da ave. varia do branco ao marrom escuro e a pigmentação se deve à presença de porfirinas. --.> É por causa do local onde as aves evoluiram. Menos acesso a se ovos .. evolutivamente animais foram selecionados. Classificação É feita pelo ovoscópio.--> primeira coisa a ser feita, se a integridade estiver prejudicada são descartados da comercialização, é vedada a comercialização. A avaliação visual faz isso, mas as vezes impede de ver e não é valida, por isso se faz ovoscopia.--> luz irradia qualquer anormalidade (disco germinativo fecundado ou pigmentos de sangue) ficam visíveis. Primeira classificação necessária na comercialização do ovo. É obrigatória para garantir integridade. CLASSIFICAÇÃO O que define o enquadramento é a característica do ovo ser fresco (15 a 15°C) e até 15 dias de validade. Camara de ar precisa estar apino, indica que ovo é novo. Fases: representadas pelas membranas da casca. Se não tem problemas, ficam aderidas. Ovo fresco bem formado→ membranas da casca agrupadas e gema sob elas, se não estão assim é falta de nutrientes…. e isso é usado para classificar categoria de ovo. A medida que o ovo fica mais velho, a gema se movimenta e perde seu formato arredondado. visível→ tipo B ou C. Categoria A: ovos frescos. Mantêm este status se forem comercializados em até 15 dias após a postura.--> Não podem ser refrigerados, 12 a 15° C. Se submete a temperatura abaixo de 4°C é B ou C já. Categorias B e C: ovos refrigerados (4°C) mantêm de 15 a 30 dias. → o refrigerado não deve ser resfriado e ag. porque condensa água na cutícula, e sela os poros. Essa condensação de água sob a casca faz com que a cutícula seja degenerada, perde sua capacidade de resistir a entrada de microrganismos→ Por isso tem que dizer se é fresco ou refrigerado. ovos conservados (0°C) duram de 1 a 6 meses. validade maior→ É classificado em B OU C pela forma que vai conservar. Categoria C não são destinados ao consumo in natura, sendo utilizados como matéria-prima nas indústrias. → Essa denominação se dá para ovos que tem defeitos físicos ( que não permite extravasamento do líquido) defeitos como tamanhos e etc. Por ovoscopia também é possível observar a presença de pequenos coágulos ou manchas de sangue, que são resultado da ruptura de pequenos vasos enquanto o ovo está se formando. Essas manchas aparecem na superfície da gema e tornam o ovo inaproveitável para venda.--> Podem ser comercializados, usados para matéria prima. → O oviduto é sensível a ação de microrganismos, o que cair vai ser encapsulado, o rompimento do vaso sanguíneo.Vai formar ovo sem gema, porque o tempo de formação é rápido. → Manchas de sangue: ovários e processos de incorporação da clara. MICRORGANISMOS NO OVO → Essa determinação tem relação com a durabilidade da cutícula, a medida que se perde a integridade ela vai permitindo a entrada de microrganismos. É um dos principais veículos de Salmonella. Penetram na casca contaminada. Fazer exame nas aves de 5 a 21 dias. → Mais cuidado, por isso não se comercializa os que não tem a casca íntegra. → Mas tem dificuldade de passar pela cutícula, se a cutícula se rompe, essas bactérias penetram, elas habitam no sistema digestivo, aí se controla o nível de contaminação. O Sistema excretor e reprodutivo é o mesmo, não tem como o ovo ser estéril. CONSERVAÇÃO DOS OVOS ÍNTEGROS (COM CASCA) a) Limpeza a seco: por corrente de areia, serragem, cal, sal ou cinza. Causa desprendimento parcial da cutícula.--> causa desprendimento parcial dacutícula, mas pode vender, não o desclassifica para isso. Se tiver sujo pode ser manipulado, se danificar cutícula não pode ser vendido. b) Lavagem com água quente ou soluções de lavagem, como: ácidos, formalina, hipocloritos, compostos de amônia quaternária, detergentes e suas combinações. T entre 32 e 60°C, pois, se o líquido estiver muito quente, pode passar ao interior do ovo pelos poros.--> ovos que vão para o processamento, uma semana de conservação. Mas não sao mais ovos frescos. c) Cobertura com azeite: por imersão ou nebulização; evita o acúmulo de umidade na casca, retarda a desidratação, a penetração de ar, retém o CO2 e retarda as mudanças físicas e químicas. → Importante porque não prejudica a cutícula e forma película que impede as trocas gasosas. d) Termoestabilização: aplicação de calor durante a cobertura (azeite, água ou ar). Deve ser aplicado durante as primeiras 24 horas após a coleta para evitar o acesso dos microrganismos ao interior. Custo maior.--> limpeza com azeite mais água nas primeiras 24 horas de aquecimento. COm água ou óleo pode ser feita. Se for com ÁGUA VAI PARA O PROCESSAMENTO, SEMPRE. e) Emprego de conservantes: usado para manter a casca seca e reduzir a penetração do oxigênio no ovo e a saída de umidade e de CO2. Ex. imersão em solução de silicato sódico, embalagens tratadas com pentaclorofenato sódico. Atmosfera dos armazéns: CO2, ozônio e nitrogênio em concentrações máximas de 15%--> melhoria nas características sensoriais do ovo, porque o ozônio inativa alguns odores, melhora aroma do ovo ao ser quebrado. Menos concentração de oxigênio, têm mais gás carbônico. OVOS- PRAZO DE VALIDADE → Apresentam mudanças físicas. Ao mergulhar o ovo inteiro em um recipiente fundo com água, observar:--> teste mais simples. → Caso o ovo permaneça deitado no fundo do recipiente: estará fresco;--> o que causa isso é o aumento da camara de ar quando se desprende da casca. →Se ele ficar de pé: Maior tempo de armazenamento → Se ele flutuar: estará velho, impróprio para o consumo ( isto ocorre devido ao aumento da camara de ar)--> Impróprio para consumo. PROCESSAMENTO DE OVOS → Pode usar ovos que foram lavados, uma semana de coleta até o uso, risco é minimizado com a alta temperatura. A lavagem dos ovos só é recomendada para a produção de conserva de ovos. pode ocorrer a retirada cutícula, propiciando a contaminação interna → cutícula integral- vendido na forma natural. → Forma integral ( quebra o processo gema e clara) → Segregados (somente clara ou gema). Pasteurização é importante porque se adiciona sal no alimento proteico e se altera o ponto de congelamento e desnaturação das proteínas. Pode ser submetido a temperaturas altas sem perder suas características. → Isolada a gema e clara, depende da int. da clara→ela que define a temperatura. A precipitação da clara que define a temperatura máxima para que não se precipite. → A LAVAGEM ajuda a diminuir a carga microbiana inicial. Preparação e separação de gemas e claras → Procedimento em temperatura baixa, alta pasteurização, liofilização e desidrataão…. As gemas e as claras, (juntas ou não), são filtradas ou centrifugadas para a eliminação dos pedacinhos de casca Abertura automática: o conteúdo cai em um recipiente, onde é realizada a inspeção e separam-se as gemas das claras por um sistema de ralos. → Menor risco de contaminação. → Menor presença de fragmentos de casca. → a quebra proporciona casca e ai essa mistura de clara e gema vai…. Temos tres tipos de procedimentos→ pasteurização, congelmaento rapido ou lento, concentração.. Eliminação de açúcares São eliminados para evitar o desenvolvimento da reação de Maillard, que pode surgir durante os tratamentos térmicos e no armazenamento .--> certas temperaturas inicia a desnaturação proteica, caramelização, ai fica escuro e deprecia o produto. → Processo químico ou biológico para eliminar pequenas concentrações de glicogênio (carboidratos) precisam ser eliminados, pois se forem processados vão gerar alterações visíveis. 1) Fermentação microbiana: a glicose é fermentada a ácido glicônico. Lactococcus, Lactobacillus e Enterobacter : 24 horas. → todos os carboidratos são fermentados, pode dar mudanças no sabor. Saccharomyces cerevisiae: 2 a 4 horas.--> se inocula na gema e clara por 2 a 4 horas. Pode provocar mudanças no sabor 2) Processo enzimático: utiliza enzimas (glicoseoxidase e catalase) e adição de peróxido de hidrogênio.--> quebram açucares. Não deixa sabores estranhos. → VANTAGEM. quebra em açúcares mais simples que podem ser eliminados. Desvantagens: Forma espuma; Método caro.--> enzimas específicas. PASTEURIZAÇÃO → Lenta ou rápida. Para os ovos a relação de temperatura e tempo são diferentes, porque componentes que mais se altera é a clara, o tempo e temperatura máximo é definido pela coagulação da clara. A temperatura máxima aplicada ao ovo é limitada pela coagulação da clara. Ovos inteiros: 64 a 65°C/2 a 20 minutos (mais comum tempos inferiores a 8 minutos).--> sem nenhum componente. O inicio da coagulação da clara diz quando termina. Adição de NaCl e sacarose permite aplicar temperaturas de até 66 a 67°C.--> serve para aumentar a temperatura de ebulição da clara. Claras: 55 e 57°C. indicado para pasteurizar apenas claras. Ultrapasteurização: 68ºC/60s; UHT Assegura boa vida útil ao produto, sem perder significativamente sua funcionalidade e valor nutricional durante um período superior a quatro semanas. O envase asséptico garante vida útil por 6 meses → Acima da temperatura de coagulação da clara, mas curto tempo. Se não é bem controlada, se altera textura, bem controlada não tem alterações. --assépticas, progere o ovo da radiação impedir contato com o oxigênio, 6 meses a durabilidade. → Pasteurizados em placas, garante que se tenha contaminação de micróbios associada a envase assim garante 6 meses de durabilidade. CONGELAMENTO Usos: ovo inteiro, gema ou clara e com outros ingredientes, como sal e sacarose.--> Isolado ou adição de outros produtos. T de -23 e -25°C (CONGELAMENTO RÁPIDO), podendo-se conservar até 10 meses a temperaturas de -15 e -18°C.--> A perda de temperatura é rápida, menor alteração física, inclusão de sacarose e sal é bom, reduz. As propriedades funcionais da clara de ovo não sofrem mudanças significativas.--> Se mantem estáveis quando descongelar a clara vai formar espuma igual, que é o normal. Isso nao se perde→ Na pasteurização de perde um pouco isso. Gemas: são homogeneizadas e adicionou-se NaCl (2 a 10%) ou sacarose (8 a 10%), ou enzimas proteolíticas (papaína e tripsina) e fosfolipase A, que leva ao desaparecimento do gel.--> tem capacidade de formar emulsão. → A papaína e a tripsina garante que se forme a emulsão, garante que o gel desapareça. → Isso impede a formação desse gel. → Se não forma película o ovo está velho, para formar mistura as películas tem que ser destruídas. CONCENTRAÇÃO→ filtração diferença de gradiente de concentração → Forma eficiente desde que se retira a água, nao se retira de forma total. → Mais sólida ou totalmente sólida, Ocorre a eliminação de parte da água, pode ser feita por evaporação ou por filtração através de membranas. Evaporação: há alterações importantes nas propriedades funcionais por desnaturação das proteínas→ tratamento térmico em temperaturas mais elevadas, alterações é o limitante, porque esse tempo proporciona alterações do ponto de vista nutricional e textural. Filtração: praticamente não há mudanças nas proteínas. Vantagens: redução de custos de tratamentos posteriores, de transporte e armazenamento. DESIDRATAÇÃO A desidratação é feita por atomização (spray dryer) É possível aplicar também o processo de liofilização, embora essa técnica seja menos utilizada por seu custo elevado. → bico injetor que pulveriza alimento , água é evaporada alimento sólido se precipita. → leite em pó. → passa a ser sólido, tira toda a água. AR QUENTE FICA POUCO TEMPO; → Pouca alteração das características sensoriais. Vantagens: Podem ser armazenados em temperatura ambiente,sem o risco de desenvolvimento microbiano, devido à baixa Aw do produto. Custos de armazenamento e transporte menores.--> por que reduz 40% o volume. São produtos homogêneos e fáceis de utilizar.--> quando reidrata tem características originais retomadas. → A desidratação é mais cara, congela e retira a umidade. A desidratação pode ser em câmara de vácuo; Esse processo garante mais integridade ao produto e menos modificações. Mais caro, mais precisa ter câmaras com pressão negativa= é custoso. → A conservação é a forma de aumentar o rendimento e aproveitar melhor o produto. A cadeia de processamento é muito mais facilmente de ser reproduzida por produtores individuais. Tem maior capacidade de se manter regulares na atividade animal, maior flexibilização. DUAS gemas→ vai normal acontece com frequência. Libera os dois ovulos de forma simultanea. Ovo dentro de outro ovo→ ir para útero, estresse, retorna para oviduto e aí tem estímulo mecânico e envolve de novo→ incomum.
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