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Caso Mahatma Gandhi

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1º. Passo: Compreensão do Problema:
Crime: Roubo - artigo 157, caput do CP. 
 Pena – reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Natureza da ação: Ação Penal Pública Incondicionada – artigo 100, do CP.
Rito procedimental: Comum Ordinário - art. 394, §1º, I do CPP.
Momento processual: Momento 6.
Cliente: Mahatma Gandhi.
Condição prisional: preso.
2º. Passo: Peça:
Agravo em execução (artigo 197, da LEP)
3º. Passo: Endereçamento:
INTERPOSIÇÃO: Juiz de execução criminal.
RAZÕES: Egrégio Tribunal de Justiça
4º. Passo: Teses de Defesa:
TESES SUBSIDIÁRIAS
RAZÃO: Em razão da fundamentação do MM. Juiz, o crime de roubo simples não é 
hediondo, tendo em vista que não está previsto no rol do art. 1º da Lei nº 8.072/90, sendo 
neste caso, não há do que se falar em cumprimento de ⅔ da pena para a concessão do 
livramento condicional.
FUNDAMENTO: Art. 1º da Lei nº 8.072/90.
RAZÃO: Em razão do condenado não ser reincidente na pratica do crime doloso, não é 
cabível a r. decisão para cumprir mais da metade da pena aplicada, para fazer jus ao 
livramento condicional.
Apesar, de possuir maus antecedentes, o inciso I do art. 83 do CP, fala em cumprir de 1/3 
da pena o condenado não reincidente e portador de bons antecedentes, assim, deve essa 
fração ser aplicada ao portador de maus antecedentes, além de não ser reincidente, 
ocasionando uma omissão do legislador ao não prever esse requisito para a concessão do 
livramento condicional para o condenado primário, mas portador de maus antecedentes.
Assim, requer que seja aplicado uma porcentual mais favorável ao condenado, pois, não 
cabe analogia in malam partem.
FUNDAMENTO: Art. 44, II do CP.

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