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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS AMÉRICAS ANDRESSA MASCARENHAS SANTOS BÁRBARA CRISTALINA SARAIVA DE SOUSA GISLAYNE FERREIRA DA SILVA ISABEL BRITO DA SILVA RAISSA VIEIRA GALDINO DE MELO PRÁTICAS DA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO SÃO PAULO 2023 ANDRESSA MASCARENHAS SANTOS BÁRBARA CRISTALINA SARAIVADE SOUSA GISLAYNE FERREIRA DA SILVA ISABEL BRITO DA SILVA RAISSA VIEIRA GALDINO DE MELO PRÁTICAS DA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário das Américas - FAM como requisito parcial à obtenção do grau de Enfermagem, sob orientação da Professora Dra. Bruna Dias Alonso. São Paulo 2023 RESUMO Baseado em evidência cientifica, o parto normal humanizado compreende o cuidado e respeito com a mulher e seu bebê, trazendo conforto e segurança nos procedimentos, proporcionando um ambiente calmo e harmonioso. O papel do enfermeiro especialista é de promover à mulher, durante o trabalho de parto humanizado, conforto e segurança, utilizando métodos não farmacológicos para alívio da dor e permitindo que mãe e filho tenham um vínculo imediato ao nascimento. Diante do exposto, o objetivo da presente pesquisa foi compreender as necessidades da mulher no trabalho de parto normal e estudar a importância da autonomia e bem-estar da gestante, para isso foi conduzida uma revisão bibliográfica com base em artigos publicados entre 2015 e 2021. Palavras- chave: Parto 1. Humanizado 2. Assistência 3. Enfermagem 4. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5 1.1 OPÇÃO DE ESCOLHA ................................................................................................. 7 2. OBJETIVO ..................................................................................................... 9 3. MÉTODO ..................................................................................................... 10 4. RESULTADOS ............................................................................................. 11 4.1 TRABALHO DE PARTO ................................................................................................... 12 4.2 PARTO NORMAL ............................................................................................................. 12 4.3. AUTONOMIA E BEM-ESTAR DA MULHER NO TRABALHO DE PARTO ..................... 14 4.4. ASSISTÊNCIA NO PARTO NORMAL HUMANIZADO ................................................... 16 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 20 REFERÊNCIAS ............................................................................................... 21 5 1. INTRODUÇÃO O parto humanizado é aquele em que, entre outros aspectos, as decisões da mulher são seguidas e respeitadas. Isso significa que a mulher é a protagonista do próprio parto, em que o processo fisiológico é respeitado, ou seja, as intervenções somente serão realizadas se necessárias e após serem explicadas e consentidas pela mulher (PASSANHA et al., 2015). Com o tempo, o trabalho de parto e parto fisiológico passaram a ser vistos como patológicos, levando ao crescimento dos procedimentos cirúrgicos, como as taxas de cesárea. No ano-base 2019, o maior percentual de partos cesáreos (37,29%) ocorreu em mulheres com idade gestacional entre 37 e 38 semanas. Já em relação aos dados do ano-base 2018, ocorrem 37,02%, das cesarianas na mesma idade gestacional e no ano-base 2017 o percentual foi de 36,23%, apresentando uma leve tendência de aumento (BRASIL. Ministério da saúde. 2021). O parto, antes vivenciado como momento íntimo, familiar e doméstico, passou a ocorrer dentro do hospital, na presença do médico, e com práticas intervencionistas como ruptura da bolsa, episiotomia e administração de ocitocina (RIBEIRO, 2021; VENDRÚSCOLO; KRUEL, 2015). A transição do parto domiciliar para o parto hospitalar em países como Estados Unidos, Inglaterra, França, Noruega e Suécia ocorreu no início do século XX, no período entre guerras. No Brasil, essa prática só se tornou rotina a partir da década de 1960, devido à crescente expansão da assistência hospitalar (LEISTER; RIESCO, 2015). Em função de tantas mudanças a mulher passou de sujeito a objeto, ou seja, uma pessoa que pouco ou nada decide sobre como será o parto. Portanto, na década de 1990, inicia-se uma oposição à obstetrícia hegemonicamente praticada no país, dando origem a um movimento de humanização do parto que que exige atenção integral e humanizada à mulher durante a gestação, o parto e o puerpério (VENDRÚSCOLO; KRUEL, 2015). Para a Organização Mundial de Saúde - OMS, o parto é entendido como um evento natural e o parto vaginal é considerado o melhor modelo. No Brasil, o Ministério da Saúde - MS desempenha o papel de propor e assegurar à mulher 6 o direto ao planejamento reprodutivo e atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério (pós-parto) e, às crianças, o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. (SANTANA et al., 2017). O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) estabelece os princípios da atenção que deve ser prestada e estimula estados, comunidades e serviços de saúde a cumprirem seu papel de proporcionar cidadania, parto e atendimento humanizado e de qualidade a todas as mulheres (BRASIL. Ministério da saúde, 2017). Ao considerar os resultados de saúde materno-infantil, a intervenção quando indicada é considerada o paradigma a ser seguido no cuidado. Em 2000, o PHPN, estabeleceu um limite por hospital, fixando o percentual máximo de cesárea em relação ao total de partos realizados, trazendo novas recomendações de práticas clínicas e abordagens terapêuticas embasadas em evidências (POSSATI et al., 2017). Em 2003, a Portaria nº. 653 / GM estabeleceu que as mortes maternas passaram a ser notificadas para investigar os determinantes e as possíveis causas dessas mortes, bem como para tomar medidas que pudessem prevenir novos casos de morte materna. Em 2000 foi lançado o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, que visa promover a melhoria da assistência obstétrica e neonatal. Também foi instituída a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), refletindo o compromisso de implementar ações de saúde que garantam os direitos humanos das mulheres, reduzindo a morbimortalidade por causas evitáveis e inevitáveis (BRASIL, 2014). Em 2005, com a criação da Lei nº. 11.108, de 7 de abril de 2005, o direito da parturiente ao acompanhante por ela designado vigorou durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) (BRASIL, 2014). Com a Portaria nº. 2.799, de 18 de novembro de 2008, está implantada a Rede Amamenta Brasil no SUS, a rede é considerada uma estratégia de promoção, proteção e incentivo ao aleitamento materno na rede básica de saúde (PASSANHA et al., 2017). Em 2011, a política de saúde da mulher foi reformulada com a Portaria nº. 1 59, de 2 de junho de 2011, com a qual o Governo Federal instituiu a Rede Cegonha no SUS, que estabelece as diretrizes a serem implantadas na 7 assistência à gestante. Entre seus objetivos, reafirmou o modelo humanizado de assistência ao parto normal e para crianças de atédois anos. Nesse redesenho estrutural e organizacional que será implementado progressivamente em todo o território nacional, privilegiam-se as regiões inseridas nos critérios epidemiológicos de altas taxas de cesárea, mortalidade infantil, taxa de mortalidade materna e densidade populacional (BRASIL, 2017). O estudo denominado “Nascer Brasil”, realizado em hospital públicos e privados revelam que no ano-base 2019, dos 287.166 partos realizados na saúde suplementar, 84,76% foram por cesariana, enquanto a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que, em termos populacionais, não são verificados benefícios para a saúde de mães e bebês em taxas de cirurgias cesáreas superiores a 10%. O dado para 2019 aponta que 10,76% dos partos vaginais foram assistidos por enfermagem obstétrica. Em 2018, esse percentual era de 10,01% e, em 2017, de 8,46% (BRASIL, 2022). 1.1 OPÇÃO DE ESCOLHA A cesárea e o parto vaginal são as opções à disposição das mulheres, com variações na forma de assistir o parto vaginal humanizado. Portanto, é direito da mulher escolher o parto que deseja realizar e é obrigação ética e legal dos profissionais de saúde de fornecer as informações claras e completas sobre cuidados, tratamentos e alternativas para estas mulheres, proporcionando a oportunidade de participar das decisões (FREITAS et al., 2021). O parto normal é mais ativo e saudável, pois coloca naturalmente a mulher que dá à luz como protagonista principal da ação; isso não é sentido durante a cesárea, pois a mulher adota uma postura passiva e às vezes, perde o sentimento de protagonista. Porém, algumas mulheres que desejavam parto normal e são submetidas à cesárea demonstraram sentimento de frustração (POSSATI et al., 2017). O conhecimento de que as posições verticais são mais favoráveis para acelerar o parto e mais fisiológicas para o parto, além de facilitar o nascimento espontâneo da placenta, evitando interferências. A mulher deve ter liberdade de escolha para determinar o resultado do parto e a qualidade da experiência para ela e para o bebê (BRASIL, 2017). 8 A humanização no campo da saúde é definida como um modelo baseado na abordagem centrada na mulher. É ético porque envolve a conduta de usuários, gestores e profissionais de saúde comprometidos e corresponsáveis; é estética porque é atribuída ao processo de produção de saúde e subjetividades e protagonistas autônomos; e é político porque se correlaciona com a organização social e institucional das práticas de cuidado e gestão na rede do SUS (FREITAS et al., 2021). Portanto, a definição do cuidado humanizado durante o processo gestacional inclui conhecimentos, práticas e atitudes, a fim de garantir trabalho de parto e parto saudáveis, com o objetivo de prevenir a morbimortalidade materna e perinatal. (PASSANHA et al., 2015). Os comportamentos humanizados implicam respeito à gestante, informação, consulta aos seus desejos e oferecer meios não farmacológicos para o alívio da dor como: banho quente, caminhada, massagem, respiração adequada, exercícios com bola, posições verticais, relaxamento (PASSANHA et al., 2015). 9 2. OBJETIVO Compreender as necessidades das mulheres no trabalho de parto e parto normal, e descrever a assistência da Enfermagem à mulher nesta fase. 10 3. MÉTODO O tipo de pesquisa foi uma revisão de literatura. Segundo a Unesp, revisão de literatura pode ser entendido como a busca, análise e descrição das discussões de outros autores sobre o tema da pesquisa, em busca de resposta a uma pergunta específica. Foi utilizada a base de dados do google acadêmico e SciELO para pesquisar livros, revistas, artigos publicados que abordam o tema, bem como trabalhos científicos publicados entre 2015 e 2021. 11 4. RESULTADOS A gravidez e o parto são eventos únicos e um dos momentos mais importantes na vida da mulher. Isso exige cuidado, atenção e apoio para acontecer de forma natural e confortável, com suporte físico e emocional (LARA e CESAR, 2017). A realização do parto modificou-se com decorrer da história. Tradicionalmente, o parto e seus cuidados eram realizados em casa com o auxílio de parteiras que possuíam conhecimento individual baseado em experiências pessoais. Com o decorrer dos anos, o parto passou a ser realizado em hospitais através da assistência de profissionais com conhecimento técnico- científico (ALVES et al., 2015). As intervenções médico-hospitalares possibilitaram partos e nascimento mais seguros, entretanto, houve a valorização dos aspectos biólogos, como patologias ou riscos de complicações, e a desvalorização dos aspectos emocionais envolvidos no parto (MARQUE; DIAS e AZEVEDO, 2006). Atualmente, o modelo de assistência obstétrica no Brasil é caracterizado pelo excesso de procedimentos invasivos e intervencionistas que causam medo, tensão e desconforto as gestantes. Portanto, os profissionais da saúde devem desenvolver estratégias para essas dificuldades, caso contrário a experiência do parto poderá ser traumatizante (NASCIMENTO, SILVA e VIANA, 2018). Diante desta realidade, a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde fazem inúmeras recomendações para a humanização nos partos que envolvem um conjunto de cuidados, medidas e atividades que promovam o parto e o nascimento saudáveis, considerando a individualidade das mulheres. Além disso, as gestantes têm o direito a um atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto e puerpério, para que um momento único seja vivenciado de forma positiva (BRASIL, 2005). 12 4.1 TRABALHO DE PARTO Segundo Zirr et al., (2019) o parto se caracteriza como um processo fisiológico em que, as contrações uterinas frequentes e fortes podem afetar a dilatação do colo do útero, permitindo assim a passagem do feto. Esse processo é dividido em etapas. O período inicial é dividido em duas fases, a fase latente, na qual ocorrem as contrações de curta duração e trabalho de parto ativo, durante o qual há contrações frequentes (BRASIL, 2016). O reconhecimento do trabalho de parto como processo fisiológico tornou a mulher empoderada, fortaleceu a segurança e a compreensão de que ela pode estar em um ambiente acolhedor e conhecido, para que esse processo evolua da maneira mais tranquila possível (ZIRR et al., 2019). A crítica ao modelo obstetrícia tecnocrático culminou na busca de melhores evidências científicas, conferências nacionais e a criação de programas e políticas que garantam a proteção dos direitos das gestantes. Sob esse ponto de vista, o acesso à informação é um fator muito relevante para que as mulheres tenham autonomia necessária para fazer escolhas (SILVA; NASCIMENTO; COELHO, 2015). 4.2 PARTO NORMAL O corpo feminino está biologicamente preparado para o parto via vaginal. Assim, é capaz de enfrentar o momento sem a necessidade de tecnologia intervencionista. Além disso, os benefícios para mulheres e bebês dessa via de parto são imensuráveis (NASCIMENTO et al., 2015; GUEDES et al., 2016). Scarton et al. (2015), afirmam que o nascimento de um bebê está associado a expectativas, mas também envolve ansiedade e medo do desconhecido. Coerente com isso, Melo et al., 2014 observaram que o medo do desconhecido, da dor intensa ou de estar acompanhado leva a preocupações com a segurança e o bem-estar das mulheres e seus bebês. “A assistência de qualidade à mulher em trabalho de parto é um direito fundamental e representa um passo indispensável para garantir que ela possa exercer a maternidade com segurança e bem-estar” (RIBEIRO et al., 2015, p.523). 13 Um estudo de Carneiro et al. (2015) mostrou que o benefício do parto via vaginal mais relatado foi a recuperaçãopós-parto que acontece de forma mais rápida, confirmado também por Pimenta et al. (2014). Outro benefício é o aumento do contato mãe-bebê que mantém a criança aquecida e reduz a perda de energia, ajuda a estabilizar o coração e a respiração do bebê, evitando o risco de falta de ar transitória e síndromes respiratórias, além de reduzir o estresse, o que fortalece o vínculo e ajuda a melhorar a qualidade de vida dos bebês (CARNEIRO et al., 2015). Guedes et al. (2016) observaram que outra consequência positiva do parto normal é um menor risco de infecção em mulheres e bebês devido aos mecanismos fisiológicos proporcionados pelo processo de parto. Freire et al. (2017), pontua como desvantagens do parto vaginal a sensação de dor, medo do tempo de trabalho de parto, ansiedade, entre outros. Muitas mulheres ainda sentem medo de parirem por via vaginal, sobretudo por temerem as consequências que podem advir desta via de parto como, por exemplo, o desencadeamento de incontinência urinária e fecal, distopias genitais e até lacerações perineais importantes (FEITOSA et al., 2017, p.722). Portanto, ficou evidente que a vivência do processo de parto normal é encarada como um desafio para a mulher. Por isso, as informações relacionadas às vantagens e desvantagens são essenciais para a elucidação das dúvidas referentes ao período de parturição. A decisão da via de parto será mais segura, se a gestante for orientada de todo o processo, isso a ajudará na construção precoce do vínculo mãe-bebê e trará enormes benefícios para ambos. 14 4.3. AUTONOMIA E BEM-ESTAR DA MULHER NO TRABALHO DE PARTO Estabelecer boas práticas de trabalho de parto traz inúmeros benefícios, no entanto, o uso persistente de procedimentos não recomendados por evidências científicas continua sendo uma prática nos serviços de saúde. Tem- se observado que a mulher muitas vezes é submetida a situações estressantes no trabalho de parto como, falta de informação, solidão, insegurança e desrespeito (SALIMENA et al., 2019). O pré-natal é o primeiro passo para um nascimento saudável, pois visa a garantia do bem-estar físico e mental das gestantes e a conscientização sobre autonomia da mulher desde o início da gravidez. O enfermeiro desempenha importante papel no pré-natal tendo em vista que seu objetivo é educação em saúde. As principais funções desempenhadas por este profissional são prestar apoio à mulher e sua família, monitorar a saúde da mãe e do recém-nascido e implementar intervenções quando necessário. (JARDIM et al., 2019). Para que o processo de parto seja um momento feliz e a mulher saía satisfeita com o atendimento que lhe foi prestado, a assistência deve estar em consonância com a orientação da Rede Cegonha, que tem o objetivo de humanizar a rede de parto, e nascimento. Entende-se que alguns comportamentos obstétricos de longo prazo são difíceis de serem alterados, necessitando de um processo de discussão para estimular a mudança no cenário atual, há necessidade de reexaminar a atuação dos profissionais de saúde. (REIS et al., 2017). A humanização da assistência ao parto inclui principalmente ações em que o profissional reconheça os aspectos sociais e culturais do parto, não realize procedimentos desnecessários, respeite a fisiologia, antes, durante e após o parto (ZIRR et al., 2019). A presença de um acompanhante durante o parto contribui para a saúde física e emocional da pessoa que dá à luz. Como incentivo à humanização do trabalho de parto e parto, a Lei Federal nº 11.108, de 7 de abril de 2005, prevê que a gestante tenha direito a acompanhante (de sua escolha) durante todo o 15 período do trabalho de parto, parto e puerpério. Por estar com dor, em jejum, seminua, em um ambiente estranho e com pessoas desconhecidas, a presença de um acompanhante fornece o suporte emocional que a mulher precisa para passar por esse momento, proporciona conforto e encorajamento e ajuda a aliviar sentimentos de solidão, ansiedade e estresse (GUEDES et al., 2016). Essa estratégia de ter o seu bebê no pós-parto baseia-se na capacidade do bebê de interagir com a mãe logo após o nascimento, reduzindo a agitação e o estresse do bebê e proporcionando tranquilidade à mãe. Mesmo assim, algumas rotinas hospitalares e bem como o atendimento imediato ao recém- nascido dificultam o processo, por isso essa prática da mãe atender as necessidades do seu recém-nascido deve ser incentivada pelos profissionais (COSTA; PROGIANTI, 2008). Outra intervenção muito utilizada em obstetrícia é o uso de ocitocina para induzir ou acelerar o trabalho de parto. Especialmente em altas doses, a ocitocina pode causar efeitos negativos na mãe e no feto. Portanto, o uso deste medicamento deve ser feito com cautela para evitar problemas, sempre levando em consideração a saúde da mãe e do feto. Então, práticas como caminhada, técnicas de respiração, compressão e mudança de posição devem ser incentivadas para evitar o uso de medicamentos que aceleram o trabalho de parto (GUEDES et al., 2016). 16 4.4. ASSISTÊNCIA NO PARTO NORMAL HUMANIZADO A saúde materna tem sido discutida no sentido de entender o processo de parto no contexto de promoção da saúde da mulher e do recém-nascido (COSTA; OLIVEIRA; LIMA, 2010). As barreiras para a implementação do cuidado humanizado são a falta de orientação das mulheres sobre seus direitos à assistência ao parto e ao nascimento; más condições estruturais e falta de comunicação entre profissionais de saúde e mães (MELO et. al., 2015). Acredita-se que a chave para a humanização do parto seja o pré-natal, pois este é um período em que as mulheres podem ser adequadamente orientadas e conscientizadas sobre seus direitos, desde a gravidez até o puerpério (COSTA; PROGIANTI, 2008). A humanização da assistência ao parto tem sido definida por diversos autores como o resgate do acompanhamento do parto e da assistência ao parto, respeitando a fisiologia desses momentos e proporcionando o suporte emocional necessário não só para a mulher, mas também para a criança. A mulher escolhe quem estará ao seu lado. Respeitando os desejos da mulher e seu plano de parto também faz parte do processo, permitindo que esses eventos sejam vivenciados de forma plena (MELO et.al., 2015). O conceito de cuidado humanizado foi ampliado para incluir também as características do espaço físico onde ocorrerá o trabalho de parto e parto, reforçando a ideia de que não se trata de uma situação de doença, o conceito de espaço físico pré-nascimento e sendo um local que faz com que você se sinta menos em um ambiente hospitalar, um ambiente mais acolhedor e que proporcione mais liberdade de movimento para a mãe está incorporado ao conceito de humanização (ANDRADE; FERREIRA, 2014). Para o parto humanizado, a instituição deve propor a organização dos serviços de assistência obstétrica pelos profissionais de enfermagem para facilitar e promover um parto fisiológico saudável e prevenir possíveis intervenções e agravos, incluindo intervenções e agravos induzidos pela 17 enfermagem, como dor iatrogênica desnecessária e lesão genital por episiotomia, entre outros (MELO et. al., 2015). Ao prestar assistência humanizada à mulher no período gravídico- puerperal, os profissionais devem desenvolver habilidades relacionadas ao engajamento da mulher, facilitar seu ajuste emocional à gestação e ao parto, ajudar a superar o medo, a ansiedade e a tensão, levando em consideração os valores trazidos pelas mulheres, ou seja, reconhecer as diferenças culturais e individuais de cada uma (SILVA; COELHO, 2015). A atenção humanizada é ampla por natureza e engloba um conjunto de conhecimentos, práticas e atitudes que visam não só a promoção da fecundidade, mas tambéma promoção de partos saudáveis e a prevenção de doenças e óbitos. A equipe realiza procedimentos que demonstraram beneficiar mulheres e recém-nascidos, evitando intervenções desnecessárias necessárias, protegendo sua privacidade e autonomia, visto que o nascimento é um evento fisiológico, considerado um dos eventos mais marcantes da vida (SERRUYA; CECATTI; LAGO, 2004). O parto normal humanizado surgiu do movimento em resgatar o caráter fisiológico no processo de nascer, proporcionando à mulher vivência positiva sem traumas e sem manobras invasivas no momento do parto fazendo com que a mulher, ao dar à luz, esteja satisfeita e feliz com o processo sem rupturas emocionais ou físicas (D’ ORS et al., 2014). A dor durante do trabalho de parto é verdadeira, não se deve subestimar a agonia que algumas mulheres sentem nessa hora, mesmo assim, não há razão para que o parto envolva sofrimento para a mulher. A dor que é parte natural do parto pode ser administrada, ressaltando que após o parto necessita ter sido uma experiência positiva e alegre (D’ ORS et al., 2014). Em 2017, a OMS condenou estas práticas abusivas, como formas prejudiciais e ineficazes, as inúmeras intervenções que caracterizam nosso modelo de atenção nas maternidades têm como objetivo conformar o TP, um processo fisiológico e de duração bastante variável de mulher para mulher. Durante a dilatação, quando o trabalho de parto é diagnosticado, a paciente é internada no centro obstétrico. A assistência da enfermeira será adaptada à condição da mulher e do feto, bem como à progressão da duração 18 do parto. Caso a gravidez e o início da dilatação tenham ocorrido sem intervenção médica, o enfermeiro realizará um exame do histórico de enfermagem com o objetivo de buscar informações sobre a realização do pré- natal (SILVA; COELHO, 2015). Os enfermeiros devem estar atentos às queixas e outras manifestações que possam indicar algum tipo de intervenção e informar as mães sobre a evolução do trabalho de parto, devem também as instruir sobre técnicas que podem auxiliar no parto como por exemplo técnicas de respiração. (SILVA; COELHO, 2015). Entres as condutas de enfermagem no trabalho de parto e alívios da dor estão estimular a participação ativa da mulher e seu acompanhante durante o trabalho de parto, priorizar a presença do profissional junto da parturiente proporcionando segurança para a paciente, estimular utilização de recursos alternativos para a condução do trabalho de parto como: as bolas de fisioterapia, massagens, banho de chuveiro ou banheira, encorajar a mulher a adotar a posição como a de cócoras (SILVA; COELHO, 2015). Estimular a mulher adotar a posição vertical durante o trabalho de parto, permitir a deambulação e fazer com que a mulher se sinta preparada e coopere com o processo de parir é fundamental. Para tanto, ensinar exercícios respiratórios durante o trabalho de parto, realizar massagem especialmente na região sacrolombar poderão ser bastante úteis quando as dores se intensificarem. Assim o enfermeiro poderá oferecer apoio emocional durante o trabalho de parto podendo ajudá-la no desconforto em mulheres não preparadas (SILVA; COELHO, 2015). Outro papel importante do enfermeiro é condicionar a parturiente a responder às contrações com exercícios respiratórios e relaxamentos. ensinar exercícios que fortaleçam os músculos abdominais e relaxem o períneo, nunca dizer para a paciente que o trabalho de parto e o parto serão indolores, mas ensinar ou realizar os métodos para alívio da dor; assegurar a paciente que ela terá compreensão e apoio por parte da equipe de enfermagem; não permitir que o paciente suporte o parto como um fenômeno involuntário e desagradável, mas ensiná-la a desempenhar um papel ativo, lúcido, facilitando o parto. 19 A enfermagem deve auxiliar a mulher o banho de imersão ou de aspersão pois, os banhos preferencialmente os de imersão são de grande ajuda quando as contrações se intensificarem; além de outras técnicas para relaxamento e alívio da dor como: a acupuntura, musicoterapia, cromoterapia, fitoterapia, as quais ainda não tem comprovação científica da sua eficácia (SILVA; COELHO, 2015). Portanto, essa nova visão do parto humanizado é baseada em tecnologia adequada ao trabalho de parto e parto preconizando a não colocação da mulher na posição da coluna lombar durante o trabalho de parto, incentivando a mulher a caminhar e escolher livremente a posição a aplicar durante o parto ao nascimento, o períneo deve ser protegido o máximo possível, não há justificativa para o uso de métodos sistemáticos de episiotomia, não há razão para justificar a ruptura do saco amniótico como procedimento de rotina, os bebês saudáveis devem ficar com suas mães. (ANDRADE; FERREIRA, 2014). Por fim, o enfermeiro é o promotor da participação da mulher em seu trabalho de parto, nos momentos de sentimentos de medo, dor, angústia, pânico, criando uma sensação de confiança e segurança. 20 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluiu-se que o parto normal humanizado se refere ao cuidado com a mulher e seu bebê, juntamente com sua família, trazendo conforto e segurança nos procedimentos durante o trabalho de parto e parto com menos intervenções desnecessárias, como por exemplo: episiotomia, administração de ocitocina, anestesia ou até analgesia sem o consentimento da mulher. Assim, deixando que a mulher seja a protagonista e tenha a oportunidade de expor seus desejos em como quer que seja conduzido seu parto, contanto que não ofereça algum risco a mãe e o bebê. A busca foi embasada em evidência científica e tem como finalidade: acreditar na fisiologia da gestação e do parto, acompanhando e respeitando esta fisiologia, perceber, refletir e respeitar os diversos aspectos culturais, individuais, psíquicos e emocionais da mulher e sua família, garantindo-lhe o direito de conhecimento e escolha dando a essa mulher o empoderamento. Pode-se concluir que o enfermeiro pode contribuir na assistência ao trabalho de parto e parto normal humanizado juntamente com sua equipe multiprofissional com boas práticas fornecendo um desfecho materno e neonatal favorável, segurança na assistência, reduzir o número de intervenções obstétricas desnecessárias, evitar parto cirúrgico sem indicação e fazer com que seja uma experiência prazerosa e positiva aos pais. 21 REFERÊNCIAS ALVES, C. da C. et al. Humanização do parto a partir de métodos não farmacológicos para o alívio da dor: relatos de experiência. SANARE Revista de Políticas Públicas, v. 14, 2015. Disponível em: https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/download/870/530. Acesso em: 06 mai. 2023. ANDRADE, M. A. C. & FERREIRA, P. B. (2014). Apoio institucional: tecnologia inovadora para fortalecer a rede perinatal a partir do dispositivo acolhimento e classificação de risco. In Cadernos Humaniza SUS - Volume 4: Humanização do parto e nascimento (pp. 61-76). 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