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TCC PARTO NORMAL HUMANIZADO.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS AMÉRICAS 
 
 
 
 ANDRESSA MASCARENHAS SANTOS 
BÁRBARA CRISTALINA SARAIVA DE SOUSA 
 GISLAYNE FERREIRA DA SILVA 
ISABEL BRITO DA SILVA 
 RAISSA VIEIRA GALDINO DE MELO 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICAS DA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA DO ENFERMEIRO NO PARTO 
HUMANIZADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
 2023 
 
 
 
ANDRESSA MASCARENHAS SANTOS 
BÁRBARA CRISTALINA SARAIVADE SOUSA 
GISLAYNE FERREIRA DA SILVA 
ISABEL BRITO DA SILVA 
RAISSA VIEIRA GALDINO DE MELO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICAS DA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA DO ENFERMEIRO NO PARTO 
HUMANIZADO 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Centro Universitário das Américas - FAM 
como requisito parcial à obtenção do grau de 
Enfermagem, sob orientação da Professora 
Dra. Bruna Dias Alonso. 
 
 
 
 
São Paulo 
2023 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Baseado em evidência cientifica, o parto normal humanizado compreende o 
cuidado e respeito com a mulher e seu bebê, trazendo conforto e segurança nos 
procedimentos, proporcionando um ambiente calmo e harmonioso. O papel do 
enfermeiro especialista é de promover à mulher, durante o trabalho de parto 
humanizado, conforto e segurança, utilizando métodos não farmacológicos para 
alívio da dor e permitindo que mãe e filho tenham um vínculo imediato ao 
nascimento. Diante do exposto, o objetivo da presente pesquisa foi compreender 
as necessidades da mulher no trabalho de parto normal e estudar a importância 
da autonomia e bem-estar da gestante, para isso foi conduzida uma revisão 
bibliográfica com base em artigos publicados entre 2015 e 2021. 
 
Palavras- chave: Parto 1. Humanizado 2. Assistência 3. Enfermagem 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5 
1.1 OPÇÃO DE ESCOLHA ................................................................................................. 7 
2. OBJETIVO ..................................................................................................... 9 
3. MÉTODO ..................................................................................................... 10 
4. RESULTADOS ............................................................................................. 11 
4.1 TRABALHO DE PARTO ................................................................................................... 12 
4.2 PARTO NORMAL ............................................................................................................. 12 
4.3. AUTONOMIA E BEM-ESTAR DA MULHER NO TRABALHO DE PARTO ..................... 14 
4.4. ASSISTÊNCIA NO PARTO NORMAL HUMANIZADO ................................................... 16 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 20 
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O parto humanizado é aquele em que, entre outros aspectos, as decisões 
da mulher são seguidas e respeitadas. Isso significa que a mulher é a 
protagonista do próprio parto, em que o processo fisiológico é respeitado, ou 
seja, as intervenções somente serão realizadas se necessárias e após serem 
explicadas e consentidas pela mulher (PASSANHA et al., 2015). 
Com o tempo, o trabalho de parto e parto fisiológico passaram a ser vistos 
como patológicos, levando ao crescimento dos procedimentos cirúrgicos, como 
as taxas de cesárea. No ano-base 2019, o maior percentual de partos cesáreos 
(37,29%) ocorreu em mulheres com idade gestacional entre 37 e 38 semanas. 
Já em relação aos dados do ano-base 2018, ocorrem 37,02%, das cesarianas 
na mesma idade gestacional e no ano-base 2017 o percentual foi de 36,23%, 
apresentando uma leve tendência de aumento (BRASIL. Ministério da saúde. 
2021). 
O parto, antes vivenciado como momento íntimo, familiar e doméstico, 
passou a ocorrer dentro do hospital, na presença do médico, e com práticas 
intervencionistas como ruptura da bolsa, episiotomia e administração de 
ocitocina (RIBEIRO, 2021; VENDRÚSCOLO; KRUEL, 2015). 
A transição do parto domiciliar para o parto hospitalar em países como 
Estados Unidos, Inglaterra, França, Noruega e Suécia ocorreu no início do 
século XX, no período entre guerras. No Brasil, essa prática só se tornou rotina 
a partir da década de 1960, devido à crescente expansão da assistência 
hospitalar (LEISTER; RIESCO, 2015). 
Em função de tantas mudanças a mulher passou de sujeito a objeto, ou 
seja, uma pessoa que pouco ou nada decide sobre como será o parto. Portanto, 
na década de 1990, inicia-se uma oposição à obstetrícia hegemonicamente 
praticada no país, dando origem a um movimento de humanização do parto que 
que exige atenção integral e humanizada à mulher durante a gestação, o parto 
e o puerpério (VENDRÚSCOLO; KRUEL, 2015). 
 Para a Organização Mundial de Saúde - OMS, o parto é entendido como 
um evento natural e o parto vaginal é considerado o melhor modelo. No Brasil, o 
Ministério da Saúde - MS desempenha o papel de propor e assegurar à mulher 
 
6 
 
o direto ao planejamento reprodutivo e atenção humanizada à gravidez, ao parto 
e ao puerpério (pós-parto) e, às crianças, o direito ao nascimento seguro e ao 
crescimento e desenvolvimento saudáveis. (SANTANA et al., 2017). 
O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) 
estabelece os princípios da atenção que deve ser prestada e estimula estados, 
comunidades e serviços de saúde a cumprirem seu papel de proporcionar 
cidadania, parto e atendimento humanizado e de qualidade a todas as mulheres 
(BRASIL. Ministério da saúde, 2017). 
Ao considerar os resultados de saúde materno-infantil, a intervenção 
quando indicada é considerada o paradigma a ser seguido no cuidado. Em 2000, 
o PHPN, estabeleceu um limite por hospital, fixando o percentual máximo de 
cesárea em relação ao total de partos realizados, trazendo novas 
recomendações de práticas clínicas e abordagens terapêuticas embasadas em 
evidências (POSSATI et al., 2017). 
Em 2003, a Portaria nº. 653 / GM estabeleceu que as mortes maternas 
passaram a ser notificadas para investigar os determinantes e as possíveis 
causas dessas mortes, bem como para tomar medidas que pudessem prevenir 
novos casos de morte materna. Em 2000 foi lançado o Pacto Nacional pela 
Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, que visa promover a melhoria da 
assistência obstétrica e neonatal. Também foi instituída a Política Nacional de 
Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), refletindo o compromisso de 
implementar ações de saúde que garantam os direitos humanos das mulheres, 
reduzindo a morbimortalidade por causas evitáveis e inevitáveis (BRASIL, 2014). 
Em 2005, com a criação da Lei nº. 11.108, de 7 de abril de 2005, o direito 
da parturiente ao acompanhante por ela designado vigorou durante todo o 
período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato nos serviços de saúde 
do Sistema Único de Saúde (SUS) (BRASIL, 2014). 
Com a Portaria nº. 2.799, de 18 de novembro de 2008, está implantada a 
Rede Amamenta Brasil no SUS, a rede é considerada uma estratégia de 
promoção, proteção e incentivo ao aleitamento materno na rede básica de saúde 
(PASSANHA et al., 2017). 
Em 2011, a política de saúde da mulher foi reformulada com a Portaria nº. 
1 59, de 2 de junho de 2011, com a qual o Governo Federal instituiu a Rede 
Cegonha no SUS, que estabelece as diretrizes a serem implantadas na 
 
7 
 
assistência à gestante. Entre seus objetivos, reafirmou o modelo humanizado de 
assistência ao parto normal e para crianças de atédois anos. Nesse redesenho 
estrutural e organizacional que será implementado progressivamente em todo o 
território nacional, privilegiam-se as regiões inseridas nos critérios 
epidemiológicos de altas taxas de cesárea, mortalidade infantil, taxa de 
mortalidade materna e densidade populacional (BRASIL, 2017). 
O estudo denominado “Nascer Brasil”, realizado em hospital públicos e 
privados revelam que no ano-base 2019, dos 287.166 partos realizados na 
saúde suplementar, 84,76% foram por cesariana, enquanto a recomendação da 
Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que, em termos populacionais, não 
são verificados benefícios para a saúde de mães e bebês em taxas de cirurgias 
cesáreas superiores a 10%. O dado para 2019 aponta que 10,76% dos partos 
vaginais foram assistidos por enfermagem obstétrica. Em 2018, esse percentual 
era de 10,01% e, em 2017, de 8,46% (BRASIL, 2022). 
 
1.1 OPÇÃO DE ESCOLHA 
 
A cesárea e o parto vaginal são as opções à disposição das mulheres, 
com variações na forma de assistir o parto vaginal humanizado. Portanto, é 
direito da mulher escolher o parto que deseja realizar e é obrigação ética e legal 
dos profissionais de saúde de fornecer as informações claras e completas sobre 
cuidados, tratamentos e alternativas para estas mulheres, proporcionando a 
oportunidade de participar das decisões (FREITAS et al., 2021). 
O parto normal é mais ativo e saudável, pois coloca naturalmente a mulher 
que dá à luz como protagonista principal da ação; isso não é sentido durante a 
cesárea, pois a mulher adota uma postura passiva e às vezes, perde o 
sentimento de protagonista. Porém, algumas mulheres que desejavam parto 
normal e são submetidas à cesárea demonstraram sentimento de frustração 
(POSSATI et al., 2017). 
O conhecimento de que as posições verticais são mais favoráveis para 
acelerar o parto e mais fisiológicas para o parto, além de facilitar o nascimento 
espontâneo da placenta, evitando interferências. A mulher deve ter liberdade de 
escolha para determinar o resultado do parto e a qualidade da experiência para 
ela e para o bebê (BRASIL, 2017). 
 
8 
 
A humanização no campo da saúde é definida como um modelo baseado 
na abordagem centrada na mulher. É ético porque envolve a conduta de 
usuários, gestores e profissionais de saúde comprometidos e corresponsáveis; 
é estética porque é atribuída ao processo de produção de saúde e subjetividades 
e protagonistas autônomos; e é político porque se correlaciona com a 
organização social e institucional das práticas de cuidado e gestão na rede do 
SUS (FREITAS et al., 2021). 
Portanto, a definição do cuidado humanizado durante o processo 
gestacional inclui conhecimentos, práticas e atitudes, a fim de garantir trabalho 
de parto e parto saudáveis, com o objetivo de prevenir a morbimortalidade 
materna e perinatal. (PASSANHA et al., 2015). 
Os comportamentos humanizados implicam respeito à gestante, 
informação, consulta aos seus desejos e oferecer meios não farmacológicos 
para o alívio da dor como: banho quente, caminhada, massagem, respiração 
adequada, exercícios com bola, posições verticais, relaxamento (PASSANHA et 
al., 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2. OBJETIVO 
 
Compreender as necessidades das mulheres no trabalho de parto e parto 
normal, e descrever a assistência da Enfermagem à mulher nesta fase. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
3. MÉTODO 
 
O tipo de pesquisa foi uma revisão de literatura. Segundo a Unesp, 
revisão de literatura pode ser entendido como a busca, análise e descrição das 
discussões de outros autores sobre o tema da pesquisa, em busca de resposta 
a uma pergunta específica. 
Foi utilizada a base de dados do google acadêmico e SciELO para 
pesquisar livros, revistas, artigos publicados que abordam o tema, bem como 
trabalhos científicos publicados entre 2015 e 2021. 
 
 
 
 
11 
 
4. RESULTADOS 
 
A gravidez e o parto são eventos únicos e um dos momentos mais 
importantes na vida da mulher. Isso exige cuidado, atenção e apoio para 
acontecer de forma natural e confortável, com suporte físico e emocional (LARA 
e CESAR, 2017). 
A realização do parto modificou-se com decorrer da história. 
Tradicionalmente, o parto e seus cuidados eram realizados em casa com o 
auxílio de parteiras que possuíam conhecimento individual baseado em 
experiências pessoais. Com o decorrer dos anos, o parto passou a ser realizado 
em hospitais através da assistência de profissionais com conhecimento técnico-
científico (ALVES et al., 2015). 
As intervenções médico-hospitalares possibilitaram partos e nascimento 
mais seguros, entretanto, houve a valorização dos aspectos biólogos, como 
patologias ou riscos de complicações, e a desvalorização dos aspectos 
emocionais envolvidos no parto (MARQUE; DIAS e AZEVEDO, 2006). 
Atualmente, o modelo de assistência obstétrica no Brasil é caracterizado 
pelo excesso de procedimentos invasivos e intervencionistas que causam medo, 
tensão e desconforto as gestantes. Portanto, os profissionais da saúde devem 
desenvolver estratégias para essas dificuldades, caso contrário a experiência do 
parto poderá ser traumatizante (NASCIMENTO, SILVA e VIANA, 2018). 
Diante desta realidade, a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da 
Saúde fazem inúmeras recomendações para a humanização nos partos que 
envolvem um conjunto de cuidados, medidas e atividades que promovam o parto 
e o nascimento saudáveis, considerando a individualidade das mulheres. Além 
disso, as gestantes têm o direito a um atendimento digno e de qualidade no 
decorrer da gestação, parto e puerpério, para que um momento único seja 
vivenciado de forma positiva (BRASIL, 2005). 
 
 
 
 
12 
 
 4.1 TRABALHO DE PARTO 
Segundo Zirr et al., (2019) o parto se caracteriza como um processo 
fisiológico em que, as contrações uterinas frequentes e fortes podem afetar a 
dilatação do colo do útero, permitindo assim a passagem do feto. Esse processo 
é dividido em etapas. O período inicial é dividido em duas fases, a fase latente, 
na qual ocorrem as contrações de curta duração e trabalho de parto ativo, 
durante o qual há contrações frequentes (BRASIL, 2016). 
O reconhecimento do trabalho de parto como processo fisiológico tornou 
a mulher empoderada, fortaleceu a segurança e a compreensão de que ela pode 
estar em um ambiente acolhedor e conhecido, para que esse processo evolua 
da maneira mais tranquila possível (ZIRR et al., 2019). 
A crítica ao modelo obstetrícia tecnocrático culminou na busca de 
melhores evidências científicas, conferências nacionais e a criação de 
programas e políticas que garantam a proteção dos direitos das gestantes. Sob 
esse ponto de vista, o acesso à informação é um fator muito relevante para que 
as mulheres tenham autonomia necessária para fazer escolhas (SILVA; 
NASCIMENTO; COELHO, 2015). 
4.2 PARTO NORMAL 
O corpo feminino está biologicamente preparado para o parto via vaginal. 
Assim, é capaz de enfrentar o momento sem a necessidade de tecnologia 
intervencionista. Além disso, os benefícios para mulheres e bebês dessa via de 
parto são imensuráveis (NASCIMENTO et al., 2015; GUEDES et al., 2016). 
Scarton et al. (2015), afirmam que o nascimento de um bebê está 
associado a expectativas, mas também envolve ansiedade e medo do 
desconhecido. Coerente com isso, Melo et al., 2014 observaram que o medo do 
desconhecido, da dor intensa ou de estar acompanhado leva a preocupações 
com a segurança e o bem-estar das mulheres e seus bebês. 
 
“A assistência de qualidade à mulher em trabalho de parto é um direito 
fundamental e representa um passo indispensável para garantir que 
ela possa exercer a maternidade com segurança e bem-estar” 
(RIBEIRO et al., 2015, p.523). 
 
13 
 
Um estudo de Carneiro et al. (2015) mostrou que o benefício do parto via 
vaginal mais relatado foi a recuperaçãopós-parto que acontece de forma mais 
rápida, confirmado também por Pimenta et al. (2014). 
Outro benefício é o aumento do contato mãe-bebê que mantém a criança 
aquecida e reduz a perda de energia, ajuda a estabilizar o coração e a respiração 
do bebê, evitando o risco de falta de ar transitória e síndromes respiratórias, além 
de reduzir o estresse, o que fortalece o vínculo e ajuda a melhorar a qualidade 
de vida dos bebês (CARNEIRO et al., 2015). 
Guedes et al. (2016) observaram que outra consequência positiva do parto 
normal é um menor risco de infecção em mulheres e bebês devido aos 
mecanismos fisiológicos proporcionados pelo processo de parto. 
Freire et al. (2017), pontua como desvantagens do parto vaginal a 
sensação de dor, medo do tempo de trabalho de parto, ansiedade, entre outros. 
 
Muitas mulheres ainda sentem medo de parirem por via vaginal, 
sobretudo por temerem as consequências que podem advir desta via 
de parto como, por exemplo, o desencadeamento de incontinência 
urinária e fecal, distopias genitais e até lacerações perineais 
importantes (FEITOSA et al., 2017, p.722). 
 
Portanto, ficou evidente que a vivência do processo de parto normal é 
encarada como um desafio para a mulher. Por isso, as informações relacionadas 
às vantagens e desvantagens são essenciais para a elucidação das dúvidas 
referentes ao período de parturição. A decisão da via de parto será mais segura, 
se a gestante for orientada de todo o processo, isso a ajudará na construção 
precoce do vínculo mãe-bebê e trará enormes benefícios para ambos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
4.3. AUTONOMIA E BEM-ESTAR DA MULHER NO TRABALHO DE 
PARTO 
 
Estabelecer boas práticas de trabalho de parto traz inúmeros benefícios, 
no entanto, o uso persistente de procedimentos não recomendados por 
evidências científicas continua sendo uma prática nos serviços de saúde. Tem-
se observado que a mulher muitas vezes é submetida a situações estressantes 
no trabalho de parto como, falta de informação, solidão, insegurança e 
desrespeito (SALIMENA et al., 2019). 
O pré-natal é o primeiro passo para um nascimento saudável, pois visa a 
garantia do bem-estar físico e mental das gestantes e a conscientização sobre 
autonomia da mulher desde o início da gravidez. O enfermeiro desempenha 
importante papel no pré-natal tendo em vista que seu objetivo é educação em 
saúde. As principais funções desempenhadas por este profissional são prestar 
apoio à mulher e sua família, monitorar a saúde da mãe e do recém-nascido e 
implementar intervenções quando necessário. 
(JARDIM et al., 2019). 
Para que o processo de parto seja um momento feliz e a mulher saía 
satisfeita com o atendimento que lhe foi prestado, a assistência deve estar em 
consonância com a orientação da Rede Cegonha, que tem o objetivo de 
humanizar a rede de parto, e nascimento. Entende-se que alguns 
comportamentos obstétricos de longo prazo são difíceis de serem alterados, 
necessitando de um processo de discussão para estimular a mudança no cenário 
atual, há necessidade de reexaminar a atuação dos profissionais de saúde. 
(REIS et al., 2017). 
A humanização da assistência ao parto inclui principalmente ações em 
que o profissional reconheça os aspectos sociais e culturais do parto, não realize 
procedimentos desnecessários, respeite a fisiologia, antes, durante e após o 
parto (ZIRR et al., 2019). 
A presença de um acompanhante durante o parto contribui para a saúde 
física e emocional da pessoa que dá à luz. Como incentivo à humanização do 
trabalho de parto e parto, a Lei Federal nº 11.108, de 7 de abril de 2005, prevê 
que a gestante tenha direito a acompanhante (de sua escolha) durante todo o 
 
15 
 
período do trabalho de parto, parto e puerpério. Por estar com dor, em jejum, 
seminua, em um ambiente estranho e com pessoas desconhecidas, a presença 
de um acompanhante fornece o suporte emocional que a mulher precisa para 
passar por esse momento, proporciona conforto e encorajamento e ajuda a 
aliviar sentimentos de solidão, ansiedade e estresse (GUEDES et al., 2016). 
Essa estratégia de ter o seu bebê no pós-parto baseia-se na capacidade 
do bebê de interagir com a mãe logo após o nascimento, reduzindo a agitação e 
o estresse do bebê e proporcionando tranquilidade à mãe. Mesmo assim, 
algumas rotinas hospitalares e bem como o atendimento imediato ao recém-
nascido dificultam o processo, por isso essa prática da mãe atender as 
necessidades do seu recém-nascido deve ser incentivada pelos profissionais 
(COSTA; PROGIANTI, 2008). 
Outra intervenção muito utilizada em obstetrícia é o uso de ocitocina para 
induzir ou acelerar o trabalho de parto. Especialmente em altas doses, a 
ocitocina pode causar efeitos negativos na mãe e no feto. Portanto, o uso deste 
medicamento deve ser feito com cautela para evitar problemas, sempre levando 
em consideração a saúde da mãe e do feto. Então, práticas como caminhada, 
técnicas de respiração, compressão e mudança de posição devem ser 
incentivadas para evitar o uso de medicamentos que aceleram o trabalho de 
parto (GUEDES et al., 2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
4.4. ASSISTÊNCIA NO PARTO NORMAL HUMANIZADO 
 
A saúde materna tem sido discutida no sentido de entender o processo de 
parto no contexto de promoção da saúde da mulher e do recém-nascido (COSTA; 
OLIVEIRA; LIMA, 2010). 
As barreiras para a implementação do cuidado humanizado são a falta de 
orientação das mulheres sobre seus direitos à assistência ao parto e ao 
nascimento; más condições estruturais e falta de comunicação entre 
profissionais de saúde e mães (MELO et. al., 2015). 
Acredita-se que a chave para a humanização do parto seja o pré-natal, 
pois este é um período em que as mulheres podem ser adequadamente 
orientadas e conscientizadas sobre seus direitos, desde a gravidez até o 
puerpério (COSTA; PROGIANTI, 2008). 
A humanização da assistência ao parto tem sido definida por diversos 
autores como o resgate do acompanhamento do parto e da assistência ao parto, 
respeitando a fisiologia desses momentos e proporcionando o suporte emocional 
necessário não só para a mulher, mas também para a criança. A mulher escolhe 
quem estará ao seu lado. Respeitando os desejos da mulher e seu plano de parto 
também faz parte do processo, permitindo que esses eventos sejam vivenciados 
de forma plena (MELO et.al., 2015). 
O conceito de cuidado humanizado foi ampliado para incluir também as 
características do espaço físico onde ocorrerá o trabalho de parto e parto, 
reforçando a ideia de que não se trata de uma situação de doença, o conceito de 
espaço físico pré-nascimento e sendo um local que faz com que você se sinta 
menos em um ambiente hospitalar, um ambiente mais acolhedor e que 
proporcione mais liberdade de movimento para a mãe está incorporado ao 
conceito de humanização (ANDRADE; FERREIRA, 2014). 
Para o parto humanizado, a instituição deve propor a organização dos 
serviços de assistência obstétrica pelos profissionais de enfermagem para 
facilitar e promover um parto fisiológico saudável e prevenir possíveis 
intervenções e agravos, incluindo intervenções e agravos induzidos pela 
 
17 
 
enfermagem, como dor iatrogênica desnecessária e lesão genital por 
episiotomia, entre outros (MELO et. al., 2015). 
Ao prestar assistência humanizada à mulher no período gravídico-
puerperal, os profissionais devem desenvolver habilidades relacionadas ao 
engajamento da mulher, facilitar seu ajuste emocional à gestação e ao parto, 
ajudar a superar o medo, a ansiedade e a tensão, levando em consideração os 
valores trazidos pelas mulheres, ou seja, reconhecer as diferenças culturais e 
individuais de cada uma (SILVA; COELHO, 2015). 
A atenção humanizada é ampla por natureza e engloba um conjunto de 
conhecimentos, práticas e atitudes que visam não só a promoção da 
fecundidade, mas tambéma promoção de partos saudáveis e a prevenção de 
doenças e óbitos. A equipe realiza procedimentos que demonstraram beneficiar 
mulheres e recém-nascidos, evitando intervenções desnecessárias necessárias, 
protegendo sua privacidade e autonomia, visto que o nascimento é um evento 
fisiológico, considerado um dos eventos mais marcantes da vida (SERRUYA; 
CECATTI; LAGO, 2004). 
O parto normal humanizado surgiu do movimento em resgatar o caráter 
fisiológico no processo de nascer, proporcionando à mulher vivência positiva sem 
traumas e sem manobras invasivas no momento do parto fazendo com que a 
mulher, ao dar à luz, esteja satisfeita e feliz com o processo sem rupturas 
emocionais ou físicas (D’ ORS et al., 2014). 
A dor durante do trabalho de parto é verdadeira, não se deve subestimar 
a agonia que algumas mulheres sentem nessa hora, mesmo assim, não há razão 
para que o parto envolva sofrimento para a mulher. A dor que é parte natural do 
parto pode ser administrada, ressaltando que após o parto necessita ter sido uma 
experiência positiva e alegre (D’ ORS et al., 2014). 
Em 2017, a OMS condenou estas práticas abusivas, como formas 
prejudiciais e ineficazes, as inúmeras intervenções que caracterizam nosso 
modelo de atenção nas maternidades têm como objetivo conformar o TP, um 
processo fisiológico e de duração bastante variável de mulher para mulher. 
Durante a dilatação, quando o trabalho de parto é diagnosticado, a 
paciente é internada no centro obstétrico. A assistência da enfermeira será 
adaptada à condição da mulher e do feto, bem como à progressão da duração 
 
18 
 
do parto. Caso a gravidez e o início da dilatação tenham ocorrido sem 
intervenção médica, o enfermeiro realizará um exame do histórico de 
enfermagem com o objetivo de buscar informações sobre a realização do pré-
natal (SILVA; COELHO, 2015). 
Os enfermeiros devem estar atentos às queixas e outras manifestações 
que possam indicar algum tipo de intervenção e informar as mães sobre a 
evolução do trabalho de parto, devem também as instruir sobre técnicas que 
podem auxiliar no parto como por exemplo técnicas de respiração. (SILVA; 
COELHO, 2015). 
Entres as condutas de enfermagem no trabalho de parto e alívios da dor 
estão estimular a participação ativa da mulher e seu acompanhante durante o 
trabalho de parto, priorizar a presença do profissional junto da parturiente 
proporcionando segurança para a paciente, estimular utilização de recursos 
alternativos para a condução do trabalho de parto como: as bolas de fisioterapia, 
massagens, banho de chuveiro ou banheira, encorajar a mulher a adotar a 
posição como a de cócoras (SILVA; COELHO, 2015). 
Estimular a mulher adotar a posição vertical durante o trabalho de parto, 
permitir a deambulação e fazer com que a mulher se sinta preparada e coopere 
com o processo de parir é fundamental. Para tanto, ensinar exercícios 
respiratórios durante o trabalho de parto, realizar massagem especialmente na 
região sacrolombar poderão ser bastante úteis quando as dores se 
intensificarem. Assim o enfermeiro poderá oferecer apoio emocional durante o 
trabalho de parto podendo ajudá-la no desconforto em mulheres não preparadas 
(SILVA; COELHO, 2015). 
Outro papel importante do enfermeiro é condicionar a parturiente a 
responder às contrações com exercícios respiratórios e relaxamentos. ensinar 
exercícios que fortaleçam os músculos abdominais e relaxem o períneo, nunca 
dizer para a paciente que o trabalho de parto e o parto serão indolores, mas 
ensinar ou realizar os métodos para alívio da dor; assegurar a paciente que ela 
terá compreensão e apoio por parte da equipe de enfermagem; não permitir que 
o paciente suporte o parto como um fenômeno involuntário e desagradável, mas 
ensiná-la a desempenhar um papel ativo, lúcido, facilitando o parto. 
 
19 
 
A enfermagem deve auxiliar a mulher o banho de imersão ou de aspersão 
pois, os banhos preferencialmente os de imersão são de grande ajuda quando 
as contrações se intensificarem; além de outras técnicas para relaxamento e 
alívio da dor como: a acupuntura, musicoterapia, cromoterapia, fitoterapia, as 
quais ainda não tem comprovação científica da sua eficácia (SILVA; COELHO, 
2015). 
Portanto, essa nova visão do parto humanizado é baseada em tecnologia 
adequada ao trabalho de parto e parto preconizando a não colocação da mulher 
na posição da coluna lombar durante o trabalho de parto, incentivando a mulher 
a caminhar e escolher livremente a posição a aplicar durante o parto ao 
nascimento, o períneo deve ser protegido o máximo possível, não há justificativa 
para o uso de métodos sistemáticos de episiotomia, não há razão para justificar 
a ruptura do saco amniótico como procedimento de rotina, os bebês saudáveis 
devem ficar com suas mães. (ANDRADE; FERREIRA, 2014). 
Por fim, o enfermeiro é o promotor da participação da mulher em seu 
trabalho de parto, nos momentos de sentimentos de medo, dor, angústia, pânico, 
criando uma sensação de confiança e segurança. 
 
20 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Concluiu-se que o parto normal humanizado se refere ao cuidado com a 
mulher e seu bebê, juntamente com sua família, trazendo conforto e segurança 
nos procedimentos durante o trabalho de parto e parto com menos intervenções 
desnecessárias, como por exemplo: episiotomia, administração de ocitocina, 
anestesia ou até analgesia sem o consentimento da mulher. Assim, deixando que 
a mulher seja a protagonista e tenha a oportunidade de expor seus desejos em 
como quer que seja conduzido seu parto, contanto que não ofereça algum risco 
a mãe e o bebê. 
A busca foi embasada em evidência científica e tem como finalidade: 
acreditar na fisiologia da gestação e do parto, acompanhando e respeitando esta 
fisiologia, perceber, refletir e respeitar os diversos aspectos culturais, individuais, 
psíquicos e emocionais da mulher e sua família, garantindo-lhe o direito de 
conhecimento e escolha dando a essa mulher o empoderamento. 
Pode-se concluir que o enfermeiro pode contribuir na assistência ao 
trabalho de parto e parto normal humanizado juntamente com sua equipe 
multiprofissional com boas práticas fornecendo um desfecho materno e neonatal 
favorável, segurança na assistência, reduzir o número de intervenções 
obstétricas desnecessárias, evitar parto cirúrgico sem indicação e fazer com que 
seja uma experiência prazerosa e positiva aos pais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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