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Guias alimentares para a população brasileira

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Guias alimentares para a população brasileira 
o que são:
São ferramentas de educação alimentar e nutricional que visam ajudar as pessoas a fazerem escolhas mais saudáveis em relação a alimentação. 
Como é um instrumento voltado aos cidadãos, deve contar informações em linguagens claras e que abranja fatores além do ato de comer, como a cultura alimentar local, disponibilidade de alimentos, renda, modos de vida, entre outros. 
Cada país deve possuir o seu Guia Alimentar, o qual deve conter a realidade da cultura alimentar local, de modo a preservar os valores e costumes daquela região. 
No brasil:
O nosso Guia Alimentar existe desde 2006, mas em 2011, passou por um processo de revisão pela NUPENS-USP, com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). 
“Assim, o Guia passou a se preocupar não apenas com a composição de nutrientes de uma dieta, mas também com questões mais complexas como a origem dos alimentos levados à mesa, a forma como são produzidos, os custos de produção (financeiro, social e ambiental) e de que maneira a alimentação possa ser um ato sustentável para que o planeta continue a prover alimentos para futuras gerações.” 
Princípios do guia alimentar para a população brasileira
· A alimentação vai além da ingestão de nutrientes: está relacionada com o pertencimento social das pessoas, com a sensação de autonomia, com o prazer propiciado pela alimentação e com o estado de bem-estar. 
· As recomendações feitas por guias devem levar em conta o cenário da evolução da alimentação e das condições de saúde da população. 
· Alimentação adequada e saudável deriva de um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável.
· Ampliação da autonomia pelos Guias Alimentares: o acesso a informações confiáveis sobre alimentação adequada e saudável contribui com a autonomia nas escolhas alimentares e que se exija o cumprimento do Direito Humano à Alimentação Adequada. 
· Escolha dos alimentos: grau de processamento dos alimentos – ler a lista de ingredientes em alimentos processados e ultra processados. Se houver um número elevado de ingredientes (5 ou mais) e ingredientes com nomes pouco familiares, é melhor evitar esse produto. 
recomendações principais do guia alimentar para a população brasileira
1- Faça dos alimentos in natura ou minimamente processados a base de sua alimentação. 
2- Utilize óleo, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar, cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. 
3- Limite o uso de alimentos processados, consumindo-os, em pequenas quantidades, como ingredientes de preparações culinárias ou como parte de refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados.
4- Evite alimentos ultra processados.
Grau de processamento dos alimentos 
Alimentos in natura: são obtidos diretamente das plantas ou dos animais e não sofrem qualquer alteração após deixar a natureza. Exemplo: banana e couve. 
Alimentos minimamente processados: são alimentos que passaram por alguma modificação, como limpeza, remoção de partes indesejáveis, divisão, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento. Exemplo: arroz polido e frutas secas. 
Ingredientes culinários: são produtos usados para preparar as refeições. São fabricados pela indústria a partir de substâncias que existem em alimentos in natura. Exemplos: sal, açúcar e óleos. 
Alimentos processados: são alimentos elaborados a partir de alimentos in natura, porém, geralmente adicionados de sal ou de açúcar (ou outro ingrediente culinário) para durarem mais ou para permitir outras formas de consumo. Exemplos: legumes em conserva, sardinha em lata, frutas cristalizadas. 
Alimentos ultra processados: são produzidos pela indústria por meio de várias técnicas e etapas de processamento e levam muitos ingredientes, como sal, açúcar, óleos, gorduras e aditivos alimentares (corantes artificiais, conservantes, adoçantes, aromatizantes, realçadores de sabor, entre outros, não utilizados em casa). Exemplos: refrigerante, sorvete, chocolate. 
Regra de ouro
Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultra processados.
O ato de comer e a comensalidade 
• Comer com regularidade e com atenção:
- Procure fazer suas refeições diárias em horários semelhantes.
- Evite “beliscar” nos intervalos entre as refeições.
- Coma sempre devagar e desfrute o que está comendo, sem se envolver em outra atividade.
• Comer em ambientes apropriados:
- Procure comer sempre em locais limpos, confortáveis e tranquilos e onde não haja estímulos para o consumo de quantidades ilimitadas de alimentos.
• Comer em companhia
- Sempre que possível, prefira comer em companhia, com familiares, amigos ou colegas de trabalho ou escola.
- Procure compartilhar também as atividades domésticas que antecedem ou sucedem o consumo das refeições.
10 passos para uma alimentação saudável
1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação.
2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias.
3. Limitar o consumo de alimentos processados.
4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados.
5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia.
6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados.
7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias.
8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece.
9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora.
10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.
GUIA ALIMENTAR PARA CRIANÇAS BRASILEIRAS MENORES DE 2 ANOS - 2019
- Reforça a recomendação da amamentação exclusiva até os seis meses e a continuidade do aleitamento materno até os dois anos ou mais. 
- O Guia Infantil está de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira ao enfatizar o consumo de alimentos de acordo com o grau de processamento.
- O documento inclui também orientações de prática de atividade física, o uso de telas e, pela primeira vez, inclui recomendações para a dieta de crianças vegetarianas. 
valores e preceitos importantes
· A saúde da criança é prioridade absoluta e responsabilidade de todos.
· O ambiente familiar é espaço para a promoção da saúde.
· Os primeiros anos de vida são importantes para a formação dos hábitos alimentares.
· O acesso a alimentos adequados e saudáveis e à informação de qualidade fortalece a autonomia das famílias.
· A alimentação é uma prática social e cultural.
· Adotar uma alimentação adequada e saudável para a criança é uma forma de fortalecer sistemas alimentares sustentáveis.
· O estímulo à autonomia da criança contribui para o desenvolvimento de uma relação saudável com a alimentação.
· Amamentar até 2 anos ou mais, oferecendo somente o leite materno até 6 meses.
As melhores práticas para a alimentação adequada e saudável da criança entre 6 meses e 2 anos de idade:
• O leite materno deve continuar a ser oferecido.
• Para matar a sede, ofereça água.
• Comida da criança com consistência adequada.
• A quantidade de alimentos oferecida aumenta com o tempo.
• Novas experiências a cada dia.
• Comida da família com temperos naturais e quantidade mínima de sal.
• Utensílios adequados e seguros.
• Mãos limpas na hora da comida.
• Atenção à temperatura da comida.
• A posição da criança ajuda a aceitação da comida. 
12 PASSOS PARA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
• Amamentar até os dois anos ou mais, oferecendo somente o leite materno até os 6 meses;
• Oferecer alimentos in natura ou minimamente processados, além do leite materno, a partir dos 6 meses;
• Oferecer à criança água própria para o consumo em vez de sucos, refrigerante e outras bebidas açucaradas;
• Oferecer a comida amassada quando a criança começar a comer outros alimentos além do leite materno;
• Não oferecer açúcar nem preparações ou produtos que contenhamaçúcar à criança até 2 anos de idade;
• Não oferecer alimentos ultraprocessados para a criança;
• Cozinhar a mesma comida para a criança e para a família;
• Zelar para que a hora da alimentação da criança seja um momento de experiências positivas, aprendizado e afeto junto da família;
• Prestar atenção aos sinais de fome e saciedade da criança e conversar com ela durante a refeição;
• Cuidar da higiene em todas as etapas da alimentação da criança e da família;
• Oferecer à criança alimentação adequada e saudável também fora de casa;
• Proteger a criança da publicidade de alimentos.

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