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-PUNCAO-JUGULAR

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Procedimento Operacional
Padrão (POP)
Assistência de Enfermagem
POP NEPEN/DE/HU
Título
Realização de Punção de
Veia Jugular Externa
Versão: 01 Próxima
revisão:
2016
Elaborado por: Vanessa Faria Neves Data da criação: 22/07/2014
Revisado por: Membros permanentes do NEPEN Data da revisão: 10/08/2015
Aprovado por: Diretoria de Enfermagem Data da aprovação: 10/08/2015
Local de guardo do documento: Rede/obelix/POP
Responsável pelo POP e pela atualização: Membros permanentes do NEPEN e Diretoria de
Enfermagem
Objetivo: Padronizar o procedimento de punção de veia jugular externa. 
Setor: setores assisntenciais Agente(s): Enfermeiro(a)
1. CONCEITO
É o acesso venoso obtido pela punção percutânea da veia jugular externa por meio de um cateter
periférico. A veia jugular é uma via de acesso endovenoso utilizado para a administração de doses
mais volumosas e rápidas de medicamentos, líquidos ou sangue, geralmente utilizada em situações
de urgência e emergência, cuidados intensivos e cirúrgicos e nos casos de fragilidade de acesso em
vasos dos membros superiores e inferiores.
2. MATERIAIS NECESSÁRIOS
 01 bandeja
 Incidin ® 
 01 par de luvas de procedimento
 01 cateter sobre agulha de calibre 14 a 18
 Clorexidine alcoólico 0,5%
 Bolas de algodão
 01 conexão tipo “Y” duas vias
 01 frasco de soro (conforme prescrição médica)
 01 equipo simples
 01 rótulo para soro
 01 fita adesiva
 01 caneta azul, preta ou vermelha
 02 compressas limpas ou toalhas 
 01 película ou fita adesiva microporosa
 01 tesoura, se necessário
3. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
Observação:
De acordo com o Parecer COREN/SC Nº. 002/CT/2010 o(a) enfermeiro(a) tem a competência
para realizar a punção venosa de jugular externa desde que, o profissional seja dotado de
habilidade, competência técnica e científica que sustentem as prerrogativas da legislação. 
Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Verificar na prescrição médica: nome do cliente, nº do leito, solução a ser infundida, volu-
me, data e horário;
3. Separar e conferir o nome da solução, dose, via e prazo de validade;
4. Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja com Incidin®;
5. Preencher o rótulo com o nome do cliente, nº do leito, volume da solução, tempo de goteja-
mento ou nº de gotas e o nome do profissional responsável pelo preparo, com caneta de cor
adequada ao turno de trabalho;
6. Fixar o rótulo preenchido no frasco do lado contrário ao da identificação da solução com
fita adesiva;
7. Retirar o lacre do frasco da solução;
8. Conectar o equipo;
9. Preencher o equipo e a conexão de duas vias com a solução para a retirada do ar e pinçar;
10. Reunir a solução e o restante do material em uma bandeja e levar próximo ao leito do cli-
ente;
11. Identificar o cliente pelo nome completo;
12. Dispor a bandeja sobre a mesa de cabeceira;
13. Aproximar o suporte de soro ao lado da cama do cliente, preferencialmente do lado a ser
puncionado;
14. Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante;
15. Calçar as luvas de procedimento;
16. Posicionar o cliente em decúbito dorsal, com a cabeceira reta e retirando os travesseiros;
17. Expor a área a ser puncionada;
18. Avaliar as condições de enchimento da jugular externa comprimindo-a acima da clavícula
com o dedo indicador e médio. Fazer esta avaliação do lado esquerdo e direito;
19. Escolher a jugular que apresente melhor enchimento, seja mais visível e com ausência de
nódulos e tortuosidades;
20. Após escolhido o local da punção, solicitar ao cliente para não se movimentar durante o
procedimento ou caso seja necessário solicitar que alguém segure a cabeça do cliente man-
tendo-a fixa;
21. Colocar toalha ou compressa sob o pescoço do cliente, ao redor da área escolhida para pun-
ção;
22. Lateralizar a cabeça do cliente para o lado oposto da punção;
23. Realizar antissepsia com algodão embebido em clorexidine alcoólico 0,5% em movimentos
circulares do centro para fora ou movimentos únicos no sentido céfalo-podálico girando o
algodão;
24. Posicionar-se atrás da cabeceira do cliente;
25. Com a mão não dominante comprimir a veia jugular logo acima da clavícula utilizando os
dedos indicador e médio;
26. Com a mão dominante, realizar a punção percutânea, em ângulo de 35° aproximadamente
com o cateter na direção céfalo-podálica;
27. Avaliar o retorno venoso, com a mão não dominante comprimir a veia jugular abaixo do lo-
cal de inserção do cateter e retirar o mandril com a mão dominante;
28. Com a mão que retirou o mandril conectar a conexão tipo “Y” duas vias;
29. Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há formação de soroma local;
30. Fixar o cateter com película ou fita adesiva microporosa de maneira que fique firme, visu-
almente estético e que não atrapalhe os movimentos cervicais;
31. Identificar no próprio curativo do cateter o dia e hora da punção, o responsável pela mesma
e o calibre do cateter utilizado;
32. Colocar o cliente em posição confortável;
33. Recolher o material utilizado, desprezar o lixo em local adequado;
34. Retirar as luvas de procedimento;
35. Higienizar as mãos;
36. Realizar as anotações de enfermagem.
4. REFERENCIAS
1. ARCHER, E. et al. Procedimentos e protocolos. Revisão técnica de Marléia Chagas
Moreira e Sônia Regina de Souza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. (Coleção
Práxis Enfermagem).
2. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA. Parecer
Técnico 002/CT/2010. Disponível em: <
http://corensc.gov.br/documentacao2/CT_002_2010_Puncao_de_jugular_externa.pdfA
cesso em: 20 jul 2014.
3. GIOVANI, A.M.M. Enfermagem, cálculo e administração de medicamentos. 12ª
Ed. São Paulo: Scrinium, 2006, 290p.
4. SILVA, F. S.; CAMPOS, R. G.; Complicações com o uso do cateter totalmente implan-
tável em pacientes oncológicos: revisão integrativa. Cogitare Enferm. 2009. Jan/Mar;
14(1):159-64.

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