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By @Polianapedrosoo Resumos de procedimentos de Enfermagem Punção venosa periférica Envolve a seleção de um dispositivo para venopunção e um local de inserção dependendo: Do tipo de solução a ser utilizada; Da frequência e duração da infusão, Da localização de veias acessíveis; Da idade e do estado do cliente; E, sempre que possível, serão levadas em consideração as preferências do paciente. Indicações: Coleta de exame laboratorial; Terapia medicamentosa por via endovenosa. Contraindicações absolutas: Fístula arteriovenosa; Esvaziamento ganglionar (mastectomia); Veia esclerosada. Contraindicações relativas: Braço ou mão edemaciados; Comprometimento em membros; Queimaduras ou outras lesões de continuidade em locais de punção; Plegia em membro a ser puncionado Instalar cateter em trajeto venoso periférico para manutenção de uma via de acesso para infusão de soluções ou administração de medicamentos (contínua ou intermitente). Em pacientes internados com prescrição médica de soluções ou medicamentos intravenosos. Descrição: Consiste na introdução de um cateter venoso na luz de uma veia superficial, de preferência de grande calibre. Responsabilidades: Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Considerações Importantes Indicações e Contraindicações Objetivo Aplicação Bandeja; Garrote; Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, quando não houver clorexidina alcoólica; Bolas de algodão/gazes; Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado ao calibre da veia e rede venosa do paciente (ex: Jelco® nº 24 - 22 em neonatologia/pediatria; Jelco® nº 20 à 14 em adultos); Filme transparente ou fita adesiva estéril para fixação; Luvas de procedimento; Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da punção (torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”); Material para permeabilização do cateter. Materiais Necessários . 1. Verificar na prescrição médica: nome do cliente, número do leito, solução a ser infundida, volume, data e horário. 2. Datar o equipo com o prazo de validade, conforme recomendação da CCIH do hospital. 3. Identificar o cliente pelo nome completo. 4. Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante. 5. Higienizar as mãos. 6. Calçar as luvas de procedimento. 7. Posicionar o cliente de maneira confortável e adequada à realização do procedimento. 8. Expor a região a ser puncionada. 9. Palpar a rede venosa para escolher o local a ser puncionado, de preferência vasos periféricos superficiais de grosso calibre e distante das articulações. Indicadas: cefálica, basílica, mediana, as do antebraço e as do plexo venoso do dorso da mão; sentido distal para proximal. 10. Escolher o cateter adequado ao calibre do vaso periférico (cateter de menor calibre e comprimento de cânula). Etapas do procedimento @Polianapedrosoo 11. Não utilizar cateter periférico para infusão contínua de produtos vesicantes, nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou para qualquer solução com osmolaridade acima de 900 mOsm/L. 12. Prender o garrote acima do local escolhido (não colocá-lo sobre as articulações). 13. Pedir ao cliente para abrir e fechar a mão e, em seguida, mantê-la fechada. 14. Fazer a antissepsia da área usando algodão/gaze embebido em clorexidina alcoólica 0,5%, com movimentos no sentido do retorno venoso ou circular do centro para fora. 15. Não tocar o sítio de inserção do cateter após aplicação do antisséptico. 16. Aguardar a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à punção. 17. Limitar a duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, quatro no total. 18. Tracionar a pele do cliente (no sentido da porção distal do membro) com a mão não dominante, posicionando o dedo polegar cerca de 2,5 cm abaixo do local selecionado para a punção. 19. Informar ao cliente o momento da punção, solicitando que faça uma inspiração profunda. 20. Utilizar um novo cateter periférico a cada tentativa de punção. 21. Inserir a agulha com o bisel voltado para cima, até observar o refluxo do sangue. 22. Retirar o mandril quando puncionar com cateter sobre agulha, fazendo pressão acima da ponta do cateter com o indicador da mão não dominante. 23. Soltar o garrote e solicitar ao cliente para abrir a mão. 24. Adaptar a conexão de duas vias ao cateter. 25. Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há formação de soroma local. 26. Fixar o cateter à pele do cliente, utilizando película transparente estéril de maneira que fique firme, visualmente estético e que não atrapalhe os movimentos. 27. A cobertura para cateter periférico deve ser estéril, podendo ser semioclusiva (gaze e fita adesiva estéril) ou membrana transparente semipermeável. 28. Utilizar gaze e fita adesiva estéril apenas quando a previsão de acesso for menor que 48h. Caso a necessidade seja maior que 48h não utilizar gaze devido risco de perda do acesso durante sua troca. 29. Identificar no próprio curativo do cateter o dia e hora da punção, o responsável pela mesma e o calibre do cateter utilizado. 30. Colocar o cliente em posição confortável. 31. Recolher o material utilizado, desprezar o lixo em local adequado. 32. Retirar as luvas de procedimento. 33. Higienizar as mãos. 34. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário do paciente. 35. Proteger o sítio de inserção e conexões com plástico durante o banho. @Polianapedrosoo Aplicação de compressa morna @Polianapedrosoo Objetivo: Propiciar a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzir reações inflamatórias, dor e/ou edemas na região da aplicação. Aplicação: Em pacientes com prescrição médica ou de enfermagem. Com menos de 24 horas do trauma, com dor, edema ou reações inflamatórias locais. Responsabilidade: Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Contraindicação: Sangramentos, apendicite ou processos inflamatórios agudos internos. Riscos: Assistencial e Ocupacional de queimadura térmica. Bandeja. Compress as cirúrg icas ou gazes de algodã o. Água mor na. Luvas de procedime nto 1. 2. 3. 4. Materia is Confirmar paciente, prescrição médica ou de enfermagem e local de aplicação. Comunicar paciente sobre procedimento. Realizar higienização de mãos conforme técnica. Reunir materiais e levar ao quarto do paciente. Higienizar as mãos novamente conforme técnica. Coloque as luvas de procedimento. Certifique-se que a água esteja na temperatura correta. ATENÇÃO: risco de queimadura. Molhe a compressa ou gaze, retirando o excesso de água, e coloque no local indicado. Certifique com o paciente se a temperatura está adequada. Umedecer a compressa ou gaze conforme perda de temperatura. Repetir conforme indicado na prescrição. Ao finalizar, seque a região e avalie integridade da pele. Deixar o paciente confortável. Leve ao expurgo os materiais a serem limpos e descarte os demais que foram utilizados. Organize o ambiente de trabalho. Higienize as mãos. Cheque o horário e realize as anotações necessárias. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. Etapas do procedimento Aplicação de compressa fria Descrição: Utilização do frio úmido como agente terapêutico. Em algumas lesões abertas, pode auxiliar na contenção de pequenos sangramentos. Objetivo: Propiciar a constrição dos vasos sanguíneos, reduzir sangramentos, evitar e reduzir edemas e hematomas, aliviar a dor no local da aplicação e impedir a formação de abcessos. Aplicação: Em pacientes com prescrição médica ou de enfermagem para compressa fria. Com dor, edema e pequenos sangramentos locais. Responsabilidade: Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Mater iais Bande ja. Compr essa c irúrgic a ou gaze d e algo dão. Água g elada. Luva d e proc edimen to. 1. 2. 3. 4. @Polianapedrosoo Confirmar paciente, prescrição médica ou de enfermagem e local de aplicação. Comunicar paciente sobre procedimento. Realizarhigienização de mãos conforme técnica. Reunir materiais e levar ao quarto do paciente. Higienizar as mãos novamente conforme técnica. Coloque as luvas de procedimento. Garantir que a água esteja na temperatura adequada. Umedeça a compressa ou gaze, retire o excesso de água e coloque no local indicado. Certifique com o paciente se a temperatura está adequada. Umedecer a compressa ou gaze conforme perda de temperatura. Repetir conforme indicado na prescrição. Ao finalizar, seque a região e avalie integridade da pele. Deixar o paciente confortável. Leve ao expurgo os materiais a serem limpos e descarte os demais que foram utilizados. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. Punção de veia jugular externa Definição: Instalação de cateter em veia jugular externa, para manutenção de uma via de acesso venoso, para infusão contínua ou intermitente de soluções ou de medicamentos. Objetivo: Instalar cateter sobre agulha em veia jugular externa, para manutenção de acesso vascular de grosso calibre e seguro para infusão de soluções ou medicamentos. Aplicação: A veia jugular é indicada para obtenção de acesso endovenoso para a administração de grandes volumes de fluidos em um curto espaço de tempo, comum em situações de urgência, emergência e cirúrgicas. Também é indicada em casos de impossibilidade de obtenção de acesso venoso periférico em membros. Responsabilidade: Enfermeiro. Contraindicação: Presença de lesões cutâneas no local de punção, flebite, presença de trombos, suspeita ou confirmação de síndrome da veia cava superior. Materiais Bandeja. Um par de luvas de procedimento. Cateter sobre agulha de calibre adequado ao vaso (geralmente, 14 a 18 no adulto e 18 a 22 em pediatria e neonatologia). Clorexidine alcoólico 0,5% ou, na indisponibilidade desta, álcool 70%. Bolas de algodão. Conexão tipo “Y”, duas ou quatro vias, ou perfusor de via única. Fixação para acesso periférico padronizado pela instituição (em ordem de preferência: filme transparente estéril semi impermeável; fixação estéril; fita microporosa; esparadrapo impermeável comum). Caneta. Compressas limpas ou toalhas. Tesoura sem ponta, se necessário. Prontuário do paciente. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. Higienizar as mãos. Verificar na prescrição médica: nome do cliente, solução a ser infundida, volume, velocidade, data e horário. Datar soluções e equipos e, caso seja rotina da CCIH institucional, identificar data de troca. Fazer a desinfecção da bandeja com álcool 70%. Separar o material. Preencher o equipo e a conexão de duas vias com a solução para a retirada do ar. Explicar o procedimento ao cliente e ao acompanhante. Levar o material em uma bandeja e levar próximo ao leito do cliente. Identificar o cliente pelo nome completo. Calçar as luvas de procedimento. Posicionar o cliente em decúbito dorsal, com a cabeceira reta e retirando os travesseiros. Expor a área a ser puncionada. Avaliar as condições de enchimento da jugular externa comprimindo-a acima da clavícula com o dedo indicador e médio. Fazer esta avaliação do lado esquerdo e direito. Escolher a jugular que apresente melhor enchimento, seja mais visível e com ausência de nódulos e tortuosidades. Após escolhido o local da punção, solicitar ao cliente para não se movimentar durante o procedimento ou, caso seja necessário, solicitar que alguém segure a cabeça do cliente mantendo-a fixa. Colocar toalha ou compressa sob o pescoço do cliente, ao redor da área escolhida para punção. Lateralizar a cabeça do cliente para o lado oposto da punção. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. Etapas do procedimento @Polianapedrosoo Realizar antissepsia com algodão embebido em clorexidine alcoólico 0,5% em movimentos circulares do centro para fora ou movimentos únicos no sentido céfalo-podálico girando o algodão. Posicionar-se atrás da cabeceira do cliente. Com a mão não dominante, comprimir a veia jugular logo acima da clavícula utilizando os dedos indicador e médio, ou solicitar que um ajudante o faça. Com a mão dominante, realizar a punção percutânea, em ângulo de 45°, aproximadamente, com o cateter na direção céfalo-podálica. Avaliar o retorno venoso, com a mão não dominante comprimir a veia jugular abaixo do local de inserção do cateter e retirar o mandril com a mão dominante. Com a mão que retirou o mandril, conectar a conexão tipo “Y” duas ou quatro vias ou perfusor. Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há formação de soroma local. Fixar o cateter com o fixador selecionado de maneira que fique firme, visualmente estético e que não atrapalhe os movimentos cervicais. Identificar no próprio curativo do cateter o dia e hora da punção, o responsável pela mesma e o calibre do cateter utilizado. Colocar o cliente em posição confortável. Recolher o material utilizado, desprezar o lixo em local adequado. Retirar as luvas de procedimento. Higienizar as mãos. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. Realizar o registro de enfermagem no prontuário do paciente. Em situações de emergência, preocupe-se em explicar o procedimento e posicionar o paciente enquanto outro membro prepara o material utilizado. No momento da avaliação, solicitar que o cliente tussa pode facilitar a visualização do vaso. Em crianças, se ela estiver chorando pode facilitar o procedimento. No momento da punção, colocar o cliente em posição de trendelenburg facilita o procedimento, mas certifique-se de que não há nenhuma contraindicação para essa posição 1. 2. 3. Dicas Continuação das etapas do procedimento @polianapedrosoo Curativo de catéter venoso central Definição: Consiste na confecção ou troca de curativo de cateteres venosos centrais do tipo: cateter de curta permanência, cateteres centrais de inserção periférica (PICC), cateter semi implantado, cateter totalmente implantado, cateter de diálise, cateter permcath. Objetivo: Manter o ósteo protegido de infecções e manter a estabilidade do cateter. Aplicação: Pacientes com dispositivo vascular central. Responsabilidade: Enfermeiros. Materiais Gorro. Máscara cirúrgica. Luvas estéreis. Óculos de proteção. Bandeja. Clorexidina alcoólica ou, na indisponibilidade desta, álcool 70%. Luva de procedimentos. Luva estéril. Gaze estéril. Cobertura escolhida. Prioritariamente deve-se utilizar o filme transparente semipermeável estéril, mas pode-se utilizar gaze estéril e fita estéril. Etiqueta com data e o responsável pela troca. Campo simples estéril. Pinça estéril (opcional). Caso de PICC ou cateter semi-implantado em membro superior, fita métrica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. Especificidade da neonatologia Em recém-nascidos (RN) abaixo de 1500 g, utiliza-se a clorexidina aquosa em substituição da clorexidina alcoólica. Consultar a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da instituição sobre orientação de retirar a clorexidina alcoólica com NaCl 0,9% em RN > 1500 g. 1. 2. Escolha do curativo/prazo de troca O primeiro curativo deve ser, preferencialmente, com fita estéril e gaze estéril. Pacientes com diaforese devem utilizar fita estéril e gaze estéril como primeira opção. O filme transparente semipermeável estéril deve ser a primeira opção nos demais casos. Unidades que tenham um elevado índice de infecção primária da corrente sanguínea podem utilizar filme transparente impregnado com clorexidina, desde que associado com outras medidas para a redução desse índice. Crianças abaixo de dois meses não devem utilizar curativo impregnado com clorexidina. Gaze estéril e fita: A cada 48 horas; Filme transparente em adultos: a cada sete dias; Filme transparente em pediatria e neonatologia: não há prazo para a troca. 1. 2. 3. 4. 5. Prazo de Troca Desde que estejam limpos, secos e bem aderidos: É importante destacar que, independentedo prazo para a troca, a inspeção deve ser diária. @polianapedrosoo Ler a prescrição do paciente. Realizar higienização das mãos. Separar uma bandeja para o procedimento. Fazer desinfecção da bandeja com gaze embebida em álcool 70%. Higienizar as mãos. Separar o material para o procedimento, colocando-o na bandeja. Apresentar-se ao paciente e acompanhante, explicar o procedimento e tirar possíveis dúvidas. Higienizar as mãos. Colocar gorro, máscara e óculos de proteção. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la em local adequado próximo ao paciente. Checar os dados de identificação na pulseira do paciente.. Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento. Higienizar as mãos com álcool. Preparar o material a ser usado no campo estéril, utilizando técnica asséptica;. Calçar luvas de procedimento. Retirar o curativo, observando o aspecto da pele e do orifício de inserção do cateter, quanto a sinais flogísticos: hiperemia, edema, presença de secreção e dor. Medir o cateter exteriorizado do óstio até a ponta (sem o conector valvulado), para controle de possível exteriorização. Retirar as luvas de procedimento. Higienizar as mãos. Colocar luvas estéreis. Se optar por usar a pinça, pegar a pinça e realizar os passos 21 e 22 com o auxílio dela. Em caso de presença de secreção ou sangue, realizar limpeza do óstio, corpo do cateter e pele com gaze embebida em NaCl 0,9%. Ao término, secar com gaze seca. Realizar antissepsia do óstio e pele ao redor, utilizando gaze umedecida com clorexidina alcoólica 0,5% (ou álcool 70%), realizando fricções sempre no sentido: óstio, corpo do cateter, pele do paciente, descartando a gaze ao final de cada movimento. Aguardar a clorexidina alcoólica secar naturalmente. Aplicar o curativo. Fixar a identificação no curativo de maneira que não dificulte a visualização do óstio (contendo data de troca e identificação do profissional que trocou o curativo). Medir perímetro do membro (se PICC ou cateter semi-implantado inserido em membros). Retirar as luvas de procedimentos. Comunicar o término do procedimento ao paciente e ao acompanhante. Posicionar o paciente de maneira adequada. Higienizar as mãos. Realizar o registro do procedimento e aspecto do óstio e indicação da troca do curativo no prontuário. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. Etapas do procedimento @polianapedrosoo Materiais @polianapedrosoo Definição: Administração de baixo fluxo de oxigênio através de cateter (tipo óculos). Objetivo: Oferecer oxigênio ao paciente em concentrações maiores que o ambiente, revertendo e/ou prevenindo quadros de hipóxia tecidual, otimizando a troca gasosa. Responsabilidade: Enfermeiros e técnicos de enfermagem. Indicação: Saturação de oxigênio (SpO2) < 92%. Contraindicações: Saturação de oxigênio ≥96%, salvo em doenças cuja recomendação seja deixar a saturação de oxigênio elevada. Administração de oxigênio por cateter nasal Fonte de O2. Uma bandeja e/ou cuba rim. Fluxômetro de O2. Umidificador. Almotolia com álcool a 70%. Uma conexão de látex/silicone. Água destilada suficiente para encher o umidificador. Cateter nasal tipo óculos em tamanho compatível com o paciente. Gaze não estéril (opcional). EPI: Luvas de procedimento. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Etapas do procedimento Ler a prescrição do paciente. Explicar o procedimento ao acompanhante e ao paciente. Higienizar as mãos. Separar o material para o procedimento, colocando-o na bandeja. Colocar água destilada no umidificador a um nível abaixo do máximo. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la em lugar adequado. Checar os dados de identificação na pulseira do paciente. Instalar o fluxômetro na fonte de oxigênio e o frasco umidificador ao fluxômetro. Testar o funcionamento da rede de O2. Posicionar o paciente no mínimo a 30°. Instalar o cateter tipo óculos, tendo o cuidado de checar se a saída de oxigênio está adaptada ao nariz. Regular o fluxo (conforme prescrição médica). Registrar execução do procedimento, material utilizado, se houve alguma intercorrência e qual a saturação de oxigênio após a realização do procedimento. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. Observar lesões na região nasal e acima da orelha. A cada verificação de sinais vitais, checar o fluxo de oxigênio. Trocar o umidificador conforme rotina da CCIH da instituição. A cada 12 horas, verificar o nível de água. Se livre de sujidade, o cateter pode permanecer com o paciente até a alta. 1. 2. 3. 4. 5. Etapas do procedimento Considerando que o cateter nasal é um dispositivo de baixo fluxo, ele comporta até 3-4 l/min. Fluxos maiores que isso o tornam muito desconfortável. Fluxo Sinais vitais Pressão arterial Nebulização Definição: Consiste na administração de medicação nas vias aéreas superiores (VAS), utilizando dispositivos que liberam medicamentos em aerossóis que são capazes de chegarem ao tecido epitelial mucoso do trato respiratório. Objetivos: Umidificar as vias aéreas superiores, aliviar inflamações e congestões, fluidificar secreção de VAS, estimular a tosse, diminuir edema em VAS, administrar fármacos por via respiratória. Responsáveis: Enfermeiro ou Técnico de Enfermagem. Indicação: Prescrição de medicamento líquido por via inalatória. Bandeja. Fonte de O2 ou ar comprimido. Intermediário ("chicote") de O2 ou de ar comprimido. Solução prescrita acondicionado em uma seringa identificada. Seringa para medir dose se necessário. Nebulizador com máscara. Fluxômetros de O2 ou ar comprimido. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Materiais Etapas do procedimento Conferir a prescrição médica. Higienizar as mãos. Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante. Separar o material necessário na bandeja. Levar o material até a unidade do paciente. Realizar a higienização das mãos. Colocar o paciente em posição sentada ou em cabeceira elevada. Conectar o inalador a fonte de O2 ou ao ar comprimido. Colocar o medicamento dentro do copo do nebulizador. Abrir válvula do fluxômetro entre 6 a 8 l/min. Observar a formação de névoa. Em caso de crianças, retirar a chupeta. Adaptar a máscara do inalador ao paciente,utilizando o elástico e tendo o cuidado de manter o copinho do nebulizador na posição vertical. Manter a inalação até que termine a solução e acabe a névoa, observando possíveis eventos adversos relacionados ao medicamento. Fechar a válvula do fluxômetro quando a névoa parar de sair. Desconectar a extensão do inalador. Deixar o paciente em posição confortável. Recolher o material utilizado. Realizar a higienização das mãos. Registrar a execução do procedimento e possíveis reações adversas conforme rotina institucional. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. O nebulizador Deve ser trocado a cada dose Oxigenoterapia por máscara de venturi DPOC crônico; SpO2 ≥ 95% em ar ambiente ou em dispositivo de baixo fluxo Definição: Administração de oxigênio por alto fluxo por máscara de venturi. Objetivo: Oferecer oxigênio ao paciente em concentrações maiores que o ambiente, revertendo e/ou prevenindo quadros de hipóxia tecidual, otimizando a troca gasosa. Responsabilidade: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem. Indicação: Insuficiência respiratória aguda, hipoxemia grave, choque, insuficiência cardíaca, saturação de O2 SpO2 abaixo de 92% em uso de dispositivo de oxigenoterapia de baixo fluxo. Contraindicações: Materiais Fonte de O2. Fluxômetro de O2. Kit de venturi: máscara facial (adulta ou pediátrica); traqueia corrugada; extensão para conexão no fluxômetro; adaptador para umidificação; seis válvulas (laranja, rosa, verde, branca, amarela e azul). Água destilada. Oxímetro de pulso. EPI (capote simples, luva de procedimentos emáscara cirúrgica 1. 2. 3. 4. 5. 6. Etapas do procedimento Higienizar as mãos. Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante. Reunir todo o material necessário na bandeja e colocar em local adequado próximo ao paciente. Vestir o EPI. Preencher o frasco umidificador com água destilada, entre a marcação de mínimo e máximo. Testar a saída de oxigênio na régua de gazes ou rede portátil. Instalar o fluxômetro. Conectar o umidificador ao fluxômetro. Conectar a máscara à válvula, a válvula à extensão e a extensão ao umidificador. Fixar a máscara, com o elástico, de maneira confortável ao paciente. Considerar colocar gazes dobradas para proteger as orelhas. Regular o fluxômetro conforme a prescrição/indicação;. Reunir e retirar todo o material da unidade do cliente. Retirar o EPI. Higienizar as mãos. Registrar procedimento e resposta orgânica à intervenção. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. Acompanhamento Monitorar variação da SpO2 (considerar trocar válvula/dispositivo). Verificar, rotineiramente, se o fluxo de O2 está adequado à válvula escolhida. Monitorar alteração do nível de consciência. Monitorar e prevenir vômitos. Monitorar lesões cutâneas. Certificar-se da latência da via aérea. 1. 2. 3. 4. 5. 6. Desmame ventilatório Definição: Consiste na preparação do corpo para a transição da respiração mecânica artificial para a respiração espontânea. É um período crítico da ventilação mecânica. Preparação para Desmame Ventilatório Seguro Para um processo de desmame ventilatório eficaz, é necessário que ele seja gradual, aumentando pouco a pouco a autonomia ventilatória do paciente. As características físicas, quadro pulmonar, nível de consciência e outras respostas fisiológicas da criança deverão determinar a velocidade de progressão desse processo. De maneira geral, o desmame ventilatório inicia-se com a criança sem condições de controlar os ciclos respiratórios, por isso, inicia-se em ventilação controlada. Logo que a criança tiver condições de realizar a inspiração, o modo ventilatório deve ser alterado para Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (costumamos chamar de SIMV). Se a criança tolerar bem o SIMV, demonstrando melhora evolutiva, reduzimos 2 a 4 irpm programada do SIMV em intervalos tolerados pelo paciente.Progressivamente, o modo ventilatório vai passar de SIMV para PSV. A extubação deve ser realizada apenas se o paciente mostrar-se capaz de manter-se estável. Em seguida, passamos para Pressão de Suporte Ventilatório (PSV). Realizada a extubação e ela mantendo-se estável em ventilação espontânea por mais de 48 horas é considerada uma extubação bem-sucedida. Caso necessite retornar à ventilação mecânica em até 48 horas, é considerada uma falha na extubação. Frequência respiratória adequada para a idade em ritmo regular. Ausência de sinais de esforço respiratório (uso de musculatura acessória ou batimento de asa de nariz). Estabilidade hemodinâmica. Oxigenação adequada, com PaO2/FiO2 > 200. Saturação de oxigênio acima de 93%. PaCO2< 45mmHg. PEEP entre 5-8 cmH2O. Necessidade de FiO2 < 0,5. Critérios para a Extubação 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Testes preditivos Frequência respiratória; Frequência cardíaca; Pressão arterial; Saturação de oxigênio; Volume corrente exalado; Fluxo expiratório; Acidose respiratória; Trabalho respiratório; Alteração do nível de consciência. São testes realizados pelos profissionais para avaliar se o paciente terá mais chances de sucesso na extubação. Ressaltaremos aqui o Teste da Respiração Espontânea (TRE). Teste de Respiração Espontânea - TRE Consiste em deixar o paciente em pressão de suporte ventilatório (PSV) com PEEP=5 cmH2O e PIP = 10cmH2O ou com a peça T acoplada ao TOT, oferecendo fluxo de 3 l/min em crianças abaixo de 1 ano e 10 l/min em crianças acima de 1 ano ou em CPAP mantendo PEEP=5cmH2O. Durante o teste, devem-se analisar os seguintes parâmetros: Esse teste pode durar de três minutos a 2 horas. Caso os parâmetros tenham variações além dos níveis de normalidade é sugestivo uma possível falha de extubação. Medicação Corticoide Venoso Considerando o diâmetro diminuído das vias aéreas superiores das crianças, há um grande risco de obstrução de vias aéreas e falha de extubação, por isso é recomendada a administração de corticoide (dexametasona) por 24 horas antes e, pelo menos, 24 horas depois da extubação. Sedação Durante o processo de desmame,é importante que não deixe o paciente muito sedado, de modo a permitir e criar ambiente propício à respiração espontânea, mas que também não o deixe sedado aquém do necessário, provocando agitação, aumento das demandas metabólicas, aumento do gasto energético e esforço respiratório. É importante que o paciente esteja bem acordado no momento da extubação. É importante a diminuição gradual da sedação para evitar episódios de abstinência, que são fatores que podem dificultar o sucesso da extubação. Adrenalina Inalatória É recomendada nebulização com adrenalina (1-3 ml de adrenalina + 2- 4 ml de NaCl0,9%) nas primeiras horas após a extubação, afim de se evitar obstrução de vias aéreas superiores. É recomendado o uso enquanto houver estridor ou enquanto a criança permanecer rouca. Decidida a extubação, verificar a presença de escape antes de retirar. Criança sem escape ou com escape < 10% sugere que essa criança corre maior risco de obstrução de vias aéreas superiores e estridor. Sempre que for extubar, ter todo o material para reintubação preparado, testado e organizado próximo ao leito. Antes de extubar a criança, realizar aspiração de tubo orotraqueal vigorosa, pré-oxigenar por alguns minutos e só depois extubar. Monitorar ocorrência de abstinência ao opioide ou ao benzodiazepínico. Conversar com a equipe médica, tratar e prevenir. Durante o processo de desmame ventilatório e, por consequência, de sedação, a criança pode apresentar momentos de agitação psicomotora. Tome os cuidados necessários para evitar a perda acidental de dispositivos. Se necessário, realize contenção mecânica. 1. 2. 3. 4. 5. Coleta de sangue arterial para gasometria Fatores que podem influenciar a medida da gasometria: Ansiedade; Presença de ar na amostra; Atraso no transporte da amostra para o laboratório; Excesso de heparina dentro da seringa; Posicionamento; Temperatura; Oxigenoterapia; Taxa de metabolismo. Artéria radial é preferencial pela localização em um sulco ósseo; Artéria braquial é a segunda escolha; Artéria femoral é a escolha em caso de alteração na perfusão dos membros superiores, situações de emergência como parada cardiorrespiratória e choque hipovolêmico. Deve ser realizado compressão durante 10 a 15 min após punção. Teste de Allen positivo, não tentar a artéria radial para amostra; Celulite ou infecção na área arterial; Lesão de pele na área de punção; Fístula ou shunt arteriovenoso; Trombocitopenia grave. Definição: Coleta de sangue a partir de uma artéria para exame de gasometria, cujo o objetivo principal é realizar análise dos gases sanguíneos (oxigenação) e do equilíbrio ácido base. O teste mede a pressão arterial de oxigênio, saturação de oxigênio, a pressão arterial de gás carbônico, o pH sanguíneo e o nível de bicarbonato. Responsabilidade: Enfermeiro, privativamente. Considerações Importantes Locais para coleta: As artérias braquial e femoral possuem desvantagens, pois possuem pouca circulação colateral e estão localizadas próximas a estruturas que, ao serem puncionadas diante de uma técnica incorreta, acarretam danos ao paciente. Contraindicações: Passo a passo: Solicitar que o paciente feche a mão. Caso não seja possível que ele feche, o profissional deve fechá-la. Com os dedos polegares, pressione as artérias cubital e radial, afim de ocluir momentaneamente o fluxo de sangue para a mão. Consiste na verificaçãoda circulação colateral à procura de oclusão da artéria radial ou ulnar: 1. 2. Teste de Allen 3. Solicite que o paciente relaxe a mão e verifique se a mesma encontra-se esbranquiçada devido ao fluxo de sangue que foi interrompido. 4. Libere a pressão da artéria cubital e mantenha a artéria radial pressionada. 5. Para um Teste de Allen negativo, a coloração da mão deverá voltar em torno de 7 segundos, sinalizando que a artéria cubital tem excelente fluxo sanguíneo. Nesse caso, a artéria radial poderá ser puncionada. 6. Teste de Allen positivo se a coloração da mão não retornar dentro de 7 segundos, com a artéria radial ocluída e, somente a artéria cubital liberada, significa que o fluxo sanguíneo fornecido somente pela artéria cubital é ineficiente. Nesse caso, a coleta de sangue na artéria radial é contraindicada. Materiais Bandeja ou cuba rim; Seringa pré-heparinizada com tampa. A seringa deve ser pré-heparinizada de modo a minimizar a exposição ao ar, o que acarretaria alteração nos valores dos resultados do exame; Agulha (calibre 20, 23 ou 25) ou escalpe calibre (20, 23 ou 25), de acordo com o local de punção; Luvas de procedimento, touca, máscara e óculos de proteção; Antisséptico cutâneo padronizado pela instituição; Gaze ou algodão para antissepsia; Gaze para curativo compressivo após o procedimento; Etiqueta com os dados de identificação do paciente para colocar na amostra; Curativo adesivo; Lixo adequado para descarte do material perfurocortante. Etapas do procedimento Reunir todo material necessário em uma bandeja. Lavar as mãos. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante. Conferência das informações: dados do paciente com o pedido do exame. Posicione o paciente, de preferência em decúbito dorsal. Solicite ajuda dos pais ou outro profissional em casos de bebês e crianças. Selecionar o melhor local para coleta. Artéria radial é a primeira escolha. Realizar teste de Allen se possível. Calçar as luvas de procedimento, máscara, touca e óculos de proteção. Palpe a artéria para delimitar o local da punção. Caso haja sujidades, realizar higiene do local com água e sabão. Caso a pele esteja visivelmente limpa, realize antissepsia. Com a mão não dominante, estique a pele ao redor da pulsação. Puncione a pele com a mão dominante, em um ângulo de 45º a 60º com a artéria, com o bisel voltado para cima.. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Puncione a pele com a mão dominante, em um ângulo de 45º a 60º com a artéria, com o bisel voltado para cima. 11. Penetre com a agulha até a artéria, até aparecer o refluxo de sangue. 12. Após a coleta, retire a agulha no mesmo ângulo que foi introduzida. 13. Com gaze ou algodão, aplique compressão no local de punção durante algumas minutos (em média 5 minutos, ou até que o sangramento cesse), para evitar sangramentos e hematomas. 14. Após, instale curativo compressivo no local. 15. Ative os mecanismos de segurança da agulha e/ou desprenda o scalp com cuidado da seringa. 16. Segurar a seringa para cima e retirar rapidamente bolhas de ar da seringa, se tiver. 17. Tampe a seringa para não haver contato com o ar. 18. Identifique a amostra com etiqueta com dados de identificação do paciente. 19. Caso a análise no laboratório não seja imediata, coloque o material em uma bolsa de transporte com gelo. 20. Desprezar imediatamente os materiais com agulha na caixa de perfuro-cortante. 21. Descartar os outros materiais em lixo apropriado. 22. Deixar o ambiente limpo e organizado. 23. Retirar os equipamentos de proteção individual. 24. Higienizar as mãos após o contato com o paciente. Hematomas e sangramentos; Comprometimento de estruturas nervosas; Hipotensão; Sudorese; Palidez. Complicações Higienização simples das mãos A higienização das maos apresenta as seguimtes finalidades: remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contat; prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissoes cruzadas. Materiais Agua sabonete líquido ou solição degermante papel toalha lixeira luvas de procedimento, caso necessário observar a presença de lesões ou cortes nas mãos e cobri-los com curativo Não usar unhas postiças e evitar esmaltes remover e guardar anéis, relógios, pulseiras, etc. antes da lavagem. colocar mascara, gorro e protetor ocular, se necessário, antes de lavar as mãos. Arregaçar mangas compridas até o cotovelo Atenção redobrada para não tocar superfícies contaminadas durante ou após a lavagem. As maos devem ser higienizadas com água e sabonete:quando estiverem notadamente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais; no ínicio e término do turno de trabalho; antes e após as refeiçoes; após dirigir-se ao banheiro;antes de preparo de alimentos; antes do preparo e manipulaçao de medicamentos; antes e depois do contato com pacientes. Além disto, é necessário tomar cuidados como: Terapia infusional:acesso periférico Administração intravenosa de drogas. Administração de fluidos. Transfusão de hemoderivados. Demais situações em que o acesso direto à corrente sanguínea é necessário, de caráter imediato ou de uso mais prolongado (< seis dias). Absolutas: Local com fístula arteriovenosa; Membro ipsilateral a esvaziamento ganglionar; Esclerose do vaso; Lesões infecciosas; Infusão contínua de produtos vesicantes; Nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou outros aditivos que resultem em osmolaridade final acima de 900 mOsm/L; Qualquer solução com osmolaridade acima de 900 mOsm/L2 Relativas: Edema no membro; Queimadura no local de punção; Plegia; Lesões não infecciosas; Áreas com infiltração e/ou extravasamento prévios. Definição: Consiste na infusão de fluidos por via endovenosa, através de um dispositivo inserido na luz de uma veia superficial, com finalidades terapêuticas ou diagnósticas Objetivo: Instalar e manter dispositivo intravenoso a luz de um vaso periférico. Aplicação: Qualquer paciente com indicação de instalação de cateter venoso periférico ou terapia infusional já em curso. Responsabilidade: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem. Indicações 1. 2. 3. 4. Contraindicações O dispositivo a ser escolhido deve ser ao cateter sobre agulha. Escolher o cateter sobre agulha com o menor calibre possível. Agulhas e o dispositivo agulhado devem ser reservado apenas para coleta de amostras de sangue ou administração de medicamentos em bolus em dose única. Escolha do Dispositivo 1. 2. 3. Escolha dos sítios de inserção O dispositivo a ser escolhido deve ser ao cateter sobre agulha. Escolher o cateter sobre agulha com o menor calibre possível. Agulhas e o dispositivo agulhado devem ser reservado apenas para Escolha do Dispositivo 1. 2. 3. Retirar sujidades visíveis com água e sabão. Após a antissepsia, não tocar a região (técnica no touch). Caso não seja possível realizar o procedimento sem tocar após a antissepsia, utilizar luvas estéreis. Utilizar clorexidina alcoólica 0,5% como antisséptico de escolha, mas pode-se utilizar álcool 70%. Caso use a clorexidina alcoólica 0,5%, realizar movimentos de vai e vem por 30 segundos. Aguardar a secagem espontânea do antisséptico. Caso seja necessária a remoção de pelos, utilizar tricotomizador elétrico ou tesoura. Nunca utilizar lâminas. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Preparo da pele Utilizar adesivos de fixação. Não fixar acesso periférico com suturas. Deve-se utilizar filme transparente semi- impermeável prioritariamente, mas pode-se utilizar gaze estéril e fita adesiva. Não realizar trocas rotineiras da cobertura. Realizar troca quando estiver úmida, suja externamente e/ou mal aderida. Utilizar técnica asséptica quando a troca for necessária. Estabilização e Cobertura 1. 2. 3. 4. 5. 6. Higienizar as mãos antes e após o manuseio do dispositivo intravenoso.Realizar fricção com clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool 70% antes e após o manuseio para a infusão de fluidos. Trocar os equipos de infusões contínuas a cada 96 horas. Trocar os equipos de infusões de glicose > 5% a cada 24 horas. Trocar equipos de hemocomponentes a cada etapa. Realizar flushing de NaCl 0,9% (com o dobro do volume do prime) antes e após a infusão de medicamentos. O flushing deve ser intermitente para ocasionar fluxo turbilhonar e remover resíduos das paredes do dispositivo. Realizar flushing com NaCl 0,9% antes de fechar o acesso (salinização). Caso opte por não deixar o acesso salinizado, é possível instalar NaCl 0,9% para infusão contínua, mas este não retira a necessidade de flushing antes e após a infusão de fluidos. Não deve ser realizada a troca rotineira do cateter periférico em crianças ou em adultos. Aplicar a cada uma a duas horas em paciente adulto inconsciente e em pediatria/neonatologia e ao menos uma vez por turno em adultos conscientes. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Manutenção Critérios para a remoção: Avaliar diariamente a necessidade do dispositivo intravenoso; Cateteres não utilizados nas últimas 24 horas devem ser removidos; Cateteres inseridos em situações de emergência e/ou inseridos desobedecendo as recomendações técnicas devem ser removidos logo que possível; Cateteres com sinais de flebite ou infiltração devem ser removidos imediatamente; Não remover o cateter em pediatria e em neonatologia rotineiramente. Esvaziamento e higienização da bolsa de colostomia Descrição: Procedimento não estéril, realizado em pacientes colostomizados, cuja bolsa coletora se encontre preenchida com fezes, podendo ser realizado mais de uma vez ao dia. No caso de ileostomias e urostomias, o procedimento é realizado quando estiverem com, no mínimo, 1/3 de seu espaço preenchido. Nestes casos é fundamental esvaziar constantemente a bolsa, para que o peso da mesma não acarrete no descolamento da pele. Objetivo: Promover o esvaziamento e higienização da bolsa coletora para a manutenção da qualidade e funcionalidade desta, qualidade de vida do paciente e bem-estar pessoal. Aplicação: Pacientes adultos, idosos e pediátricos, internados, ambulatoriais, de pronto atendimento ou em domicílio, com colostomia ou ileostomia. Responsabilidade: Enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem, pacientes. Luvas de procedimento. Água. Papel higiênico. Clamp de fechamento da bolsa (caso seja necessário substituir). Comadre (caso seja um paciente acamado). O paciente deverá sentar-se ao lado do vaso sanitário ou em um banco de apoio à frente do vaso e, em seguida, esvaziar o conteúdo da bolsa. Lave o interior da bolsa com a ducha higiênica ou com uma garrafa de água. Seque o interior da bolsa com papel higiênico. Instale o clamp. Caso o procedimento seja em paciente acamado, o conteúdo poderá ser esvaziado utilizando-se da comadre. Materiais Necessários 1. 2. 3. 4. 5. Etapas do Procedimento 1. 2. 3. 4. 5. Quando a bolsa se enche somente com gazes, não há necessidade de limpeza, apenas abertura para a liberação dos mesmos. Observe sempre se o "clamp" foi corretamente fechado, para minimizar riscos de vazamentos. A coloração da placa protetora (resina sintética) é amarela, e deverá ser trocada quando estiver ficando quase completamente branca (característica de saturação). Havendo neste caso, risco de descolamento da placa e vazamento de fezes. 1. 2. 3. Cuidados com dreno de tórax Curativo em úlceras Transfusão de hemocomponentes Hemocomponentes são produtos gerados um a um nos serviços de hemoterapia, a partir do sangue total, por meio de processos físicos (centrifugação e congelamento) – incluem concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma fresco e crioprecipitado. As indicações básicas para transfusões são restaurar ou manter: a capacidade de transporte de oxigênio, o volume sangüíneo e a hemostasia. Devemos ressaltar que as condições clínicas do paciente, e não somente resultados laboratoriais, são fatores importantes na determinação das necessidades transfusionais. Durante o decorrer do procedimento os cuidados de enfermagem são voltados a acompanhar e monitorar o estado do paciente de modo a poder reconhecer e intervir imediatamente e de maneira eficaz caso uma reação transfusional ocorra, sempre atentando para o estado físico inicial do paciente. Troca de bolsa de colostomia Descrição: Procedimento realizado, em média, a cada quatro dias ou conforme a necessidade em pacientes ostomizados. A necessidade de troca da bolsa é sinalizada através da alteração da coloração da placa protetora (resina sintética) que, em perfeitas condições, é amarela, porém, quando saturada, apresenta-se na coloração branca, em quase toda a sua totalidade. Neste momento, há alto risco de descolamento da placa e vazamento das fezes. Colostomias: Trocar o sistema a cada quatro ou cinco dias. Ileostomias e urostomias: Trocar o sistema a cada dois ou três dias. Objetivo: Prevenir lesão de pele periestomal e promover higiene e conforto ao paciente ostomizado. Aplicação: Pacientes internados, ambulatoriais, de pronto atendimento ou domiciliares com colostomia ou ileostomia. Responsabilidade: Enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e pacientes. Bandeja. Carro de curativo (contendo os materiais básicos). Biombo (privacidade do paciente). Saco de lixo branco. Luvas de procedimento. Máscara descartável. Gazes (podem ser as não estéreis) ou pano macio. Copo descartável com água morna (pode ser usado AD ou SF 0,9% - frasco 250 ml). Sabonete neutro (preferencialmente). Comadre. Medidos de estoma plástico ou régua. Caneta. Tesoura de ponta redonda. Bolsa coletora de fezes (uma ou duas peças). Presilha para fechamento de bolsa coletora (Clampe). 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Materiais Organize o material em uma bandeja, preferencialmente no carrinho de curativos. Caso haja conteúdo na bolsa, faça o esvaziamento em comadre, ou, pode ser realizada a remoção durante o banho. Remova a bolsa coletora, inicie na parte superior, descolando uma pequena parte do adesivo, umedecendo a pele com gaze embebida em água morna até remover tudo. Faça uma limpeza no estoma e na pele periestomal com gaze umedecida em água morna e sabonete, removendo todos os resíduos de fezes e da placa que foi removida da pele. Remova qualquer resíduo de sabão. Seque toda a região periestomal. Utilize o medidor de estoma ou régua, ou até mesmo, faça um molde (algumas marcas de bolsas já trazem) e faça o desenho do seu contorno. Faça o desenho do estoma medido sobre o papel da placa adesiva da bolsa e faça o recorte de acordo. Remova o papel protetor da barreira. Se a bolsa coletora for uma peça: Segure pela borda da barreira ou adesivo e faça o ajuste da placa ao estoma. A extremidade da bolsa deve estar voltada para baixo (pés - em pacientes que deambulam) ou voltada para a lateral (flanco do mesmo lado do estoma) ou em sentido diagonal (em pacientes acamados) para facilitar a drenagem Se a bolsa coletora for de duas peças: Segure pela borda da barreira ou adesivo e faça o ajuste da placa ao estoma. Encaixe a bolsa sobre a flange da placa (borda), segurando-a pela pestana com a abertura voltada para baixo (pés- em pacientes que deambulam) ou voltada para a lateral (flanco do mesmo lado do estoma) ou em sentido diagonal (em pacientes acamados). Faça pressão sobre o aro da bolsa coletora e a flange da placa. No flange flutuante colocar os dedos sob esta e os polegares sobre o aro da bolsa para finalizar o encaixe da bolsa na placa. Faça uma leve pressão sobre a placa para promover a aderência à pele. Caso tenha o papel que protege o adesivo microporoso, retire-o, e faça leve pressão sobre este, para otimizar a aderência à pele. Adapte apresilha e feche a abertura da bolsa coletora, fazendo uma dobra na extremidade desta sobre a haste interna da presilha. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. Sonda vesical de alívio em mulheres Sonda uretral para adultos nº 12 ou 14f; neonatal nº 4-6f; pediátrica nº 6-10f. Kit cateterismo (cuba rim, cúpula, pinça de pean e gazes). Solução tópica de clorexidina. Solução degermante de clorexidina 2%. Lidocaína gel 2% (considerar uma agulha 40 x 12), para abertura estéril da mesma. Cálice graduado ou saco coletor graduado. Bandeja. Luva estéril. Campo estéril. Luva de procedimento. Gaze. Saco para lixo comum. Descrição: Procedimento estéril, cuja finalidade é drenar a urina contida na bexiga, através de uma sonda introduzida no canal uretral, e removida logo após a drenagem. Objetivo: Promover esvaziamento da bexiga quando houver retenção urinária, administrar medicamentos. Aplicação: Pacientes adultas, idosas, internadas, ambulatoriais, de pronto atendimento e domiciliares que tenham indicação médica. Responsabilidade: Enfermeiros, médicos e pacientes orientados. Materiais Necessários 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. Realizar a lavagem das mãos. Dispor os materiais próximo ao paciente. Oferecer um ambiente iluminado e privativo. Orientar o procedimento ao paciente, e ao familiar ou acompanhante, se for o caso. Calçar as luvas de procedimento. Faça higiene da genitália e períneo, com água morna e sabão, caso julgue necessário. Posicionar a paciente em decúbito dorsal, com as pernas afastadas e flexionadas , apoiadas na cama. Visualizar o meato uretral. Retirar as luvas de procedimento. Higienizar as mãos. Organizar e posicionar os materiais na mesa ou local disponível. Em uma cuba rim, acrescente quantidade de Clorexidine Aquosa 2%, pacotes de gaze sobre o campo estéril, uma porção de xilocaína gel (após descartar o primeiro jato) sobre o campo e a sonda. Calçar as luvas estéreis. Dispor, aproximadamente, sete folhas de gazes dobradas e colocar na cuba com a clorexidina degermante. No sentido anteroposterior e lateral-medial, proceda à antissepsia do períneo com as gazes que foram embebidas no antisséptico. Colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato uretral. Por a cuba rim sobre o campo fenestrado, em frente à fenestra do campo. Com a mão não dominante e auxílio de gaze estéril, afastar os grandes lábios e expor o meato uretral. Em seguida, com a mão dominante, inserir a sonda, com a xilocaína geleia 2% na sua ponta, no meato uretral da paciente até refluir urina na cuba rim. Desprezar a urina no frasco graduado, clampeando a sonda com os dedos quando a cuba estiver cheia. Se for necessário, repeti 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. Quando parar de drenar urina, retire a sonda, clampeando-a com a ponta de um dos dedos e puxando-a da bexiga, liberando o restante de urina no interior da sonda para dentro da cuba rim. O resíduo de antisséptico da pele da paciente deve ser removido com auxílio de uma compressa úmida, secando logo em seguida. Higienizar as mãos. Deixe-o o paciente confortável, auxiliando com as vestimentas se necessário. Verifique o volume drenado. Recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento adequado dos materiais. Higienizar as mãos novamente. Realizar o registro ou evolução de enfermagem, atentando para as características e volume urinários. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Continuação Em homens Sonda uretral para adultos nº 12 ou 14f; neonatal nº 4-6f; pediátrica nº 6-10f. Kit cateterismo (cuba rim, cúpula, pinça de pean e gazes). Solução tópica de clorexidina. Solução degermante de clorexidina 2%. Lidocaína gel 2% (considerar uma agulha 40x12) para abertura estéril da mesma. Cálice graduado ou saco coletor graduado. Bandeja. Luva estéril. Campo estéril. Luva de procedimento. Gaze. Saco para lixo comum. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. Realizar a lavagem das mãos. Posicionar os materiais próximo ao paciente. Garantir que o ambiente tenha boa iluminação e seja privado. Orientar o procedimento ao paciente, e/ou acompanhantes, se for necessário. Calçar as luvas de procedimento. Avaliar a higiene da genitália e períneo. Se necessário, faça higiene com água morna e sabão. Colocar o paciente em posição de decúbito dorsal, com as pernas flexionadas e afastadas, apoiadas na cama. Visualizar o meato uretral. Retirar as luvas de procedimento. Fazer a higiene das mãos. Organizar e posicionar os materiais na mesa ou local disponível. Abrir o pacote de sondagem, acrescentando: Quantidade Clorexidine Aquosa 2% na cuba rim, pacotes de gaze sobre o campo estéril, uma porção de xilocaína gel (após descartar o primeiro jato) sobre o campo e a sonda. Acrescentar aproximadamente 10 ml de xilocaína gel na seringa, tendo-se o cuidado de descartar o primeiro jato e de não contaminar a seringa (pode-se segurá-la com o próprio envólucro e retirar o êmbolo com uma gaze, apoiando-o no campo. Após, dispor a seringa com a xilocaína sobre o campo. Calçar as luvas estéreis. Dobrar, aproximadamente, sete folhas de gaze e colocar na cuba com a clorexidina degermante. Realizar a antissepsia do períneo, bolsa escrotal e posteriormente do pênis, utilizando as gazes embebidas no antisséptico iniciando com movimentos circulares ou perpendiculares, no sentido do prepúcio para a base do pênis. Depois, com auxílio de uma gaze estéril, afastar o prepúcio e com a glande exposta fazer antissepsia da região peniana, novamente com movimentos circulares, no sentido da glande para a raiz do pênis, mantendo o prepúcio tracionado. Por último, realizar a antissepsia do meato em movimento circular, no sentido do meato para glande. Colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato uretral. Colocar a cuba rim sobre o campo fenestrado, em frente à fenestra do campo. Introduzir no meato urinário 10 ml de xilocaína gel 2%, com auxílio da seringa, ou colocar a xilocaína gel na extremidade da sonda (em torno de 15 a 20 centímetros), que está sobre o campo estéril. Com a mão não dominante, posicionar o pênis a 90º em relação ao corpo do paciente e, com a mão dominante, introduzir a sonda no meato uretral do paciente até retornar urina na cuba rim. Quando a cuba estiver cheia, desprezar a urina no frasco graduado, clampeando a sonda com os dedos, repetindo quantas vezes for necessário. Remover a sonda quando parar de drenar urina, clampeando a sonda com a ponta de um dos dedos e puxando-a da bexiga, liberando a urina restante no interior da sonda para dentro da cuba rim. Retornar o prepúcio a posição anatômica. Remover o resíduo de antisséptico da pele da paciente com auxílio de uma compressa úmida, secando logo em seguida. Higienizar as mãos. Auxiliar o paciente com as vestimentas e deixe-o confortável. Verifique o volume drenado. Recolher o material providenciando o descarte e armazenamento adequado dos materiais. Higienizar as mãos novamente. Registrar o procedimento na evolução ou folha de observação complementar de enfermagem da paciente, atentando para as características e volume urinários. Etapas do Procedimento 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. Banhos Coleta de sangue venoso para exames Equipamentos de proteção individual (luva de procedimento, máscara, óculos de proteção). Pedido de exame laboratorial. Bandeja ou cuba rim. Solução alcoólica ou agente antisséptico padronizado pela unidade de saúde. Gaze esterilizada. Garrote. Scalp do tamanho adequado para a veia do paciente (agulha ou agulha à vácuo). Seringas, de acordo com o volume de sangue a ser coletado para o exame. Tubos de coleta apropriados para os exames Algodão seco. Curativo adesivo pequeno. Etiquetas com os dados do pacientepara identificação dos tubos de coleta. Definição: Consiste na coleta de amostra sangue da rede venosa periférica, com a utilização de técnica asséptica e precauções padronizadas. Responsabilidade: Enfermeira, técnico ou auxiliar de enfermagem. Materiais Necessários 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. Reunir todo material necessário em uma bandeja ou cuba rim. Lavar as mãos. Colocar os equipamentos de proteção individual. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante. Conferência das informações: nome do paciente, data de nascimento, exames solicitados, etc Inspecionar a rede venosa do paciente a fim de escolher o melhor local para punção. Considerar primeiramente as veias distais. Após a escolha da veia, calçar as luvas de procedimento. Colocar o garrote acima do local de punção. Solicite que o paciente faça alguns movimentos de abrir e fechar a mão e após peça que mantenha a mão fechada. Faça antissepsia da pele local que será puncionado, no sentido do centro para fora, em movimentos circulares, e deixe a área secar por pelo menos 30 segundos. Puncione a veia, mantendo a agulha num ângulo de 45º em relação a pele, com o bisel voltado para cima. Aspire o sangue na quantidade necessária para o exame. Remova o garrote. Retire a agulha e comprima o local com algodão seco por alguns segundos. Coloque o adesivo pequeno no local puncionado. Caso a punção tenha sido feita no braço, orientar o paciente a mante-lo esticado e não carregar peso por, no mínimo, 1 hora. A manga da blusa não deve permanecer dobrada, pois pode funcionar como um garrote. Coloque as amostras de sangue nos tubos. Identifique os tubos de sangue com as etiquetas do paciente, chegando novamente as informações. Descarte os materiais em lixos apropriados e a agulha em lixo destinado à materiais perfurocortantes. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. Em veias em uso de terapia intravenosa; Áreas com cicatrizes e que sofreram queimaduras; Áreas com hematomas; Veias trombosadas. O garrote não deve permanecer por um período maior que um minuto, devido a possibilidade de estase e hemoconcentração, podendo causar erros nos resultados laboratoriais, bem como hematomas e formigamentos no paciente. Após colocar o sangue no tubo, homogeneizar a amostra suavemente por inversão, de cinco a dez vezes. Caso o paciente também tenha pedido de exame de imagem com contraste, a coleta de sangue deve ser feita antes do exame de imagem. Evitar coleta de sangue: Enema Responsabilidade Enfermeiro; Auxiliar de enfermagem e técnico de enfermagem sob supervisão do enfermeiro. Definição: Consiste na administração de solução por via retal, com o objetivo de amolecer o conteúdo intestinal e esvaziar o intestino. Atenção! O procedimento deve ser realizado exclusivamente pelo enfermeiro nos casos de maior complexidade. Prescrição do paciente. Bandeja. Solução prescrita. Gaze. Luvas de procedimento, máscara, avental e óculos de proteção. Comadre ou fralda descartável. Sonda retal. Suporte de soro. Equipo macrogotas. Biombo. Impermeável ou saco plástico. Lidocaína em gel 2%. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. Reunir todo material necessário em uma bandeja. Nunca esquecer de visualizar o prazo de validade da solução a ser infundida. Lavar as mãos. Aquecer a solução a uma temperatura de 37ºC, conectar o equipo e preencher. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante. Conferência das informações: medicação/solução certa, paciente certo, dose certa, via certa, horário certo, registro certo, ação certa, forma farmacêutica certa e monitoramento certo. Avaliar o paciente quanto à hidratação, aferir pressão arterial e verificar frequência cardíaca. Colocar biombo, fechar as cortinas e outras medidas que resguardem a privacidade do paciente. Calçar as luvas de procedimento, o avental, a máscara e os óculos de proteção. Colocar o impermeável abaixo do paciente. Pendurar o frasco da solução com o equipo preenchido no suporte de soro. Posicionar o paciente em decúbito lateral esquerdo com o membro inferior esquerdo estendido e o membro inferior direito fletido. Lubrificar a ponta da sonda retal com a própria solução ou lidocaína em gel 2%. Introduzir a sonda no ânus: Em crianças: 5 a 7cm; Em adultos: 10 a 13cm. Infundir, lentamente, o volume de solução prescrito. Retirar a sonda. Oferecer comadre, encaminhar paciente ao banheiro ou colocar fralda descartável. Desprezar todo material em lixo apropriado. Registrar as condições do paciente, a integridade da pele perianal, os aspectos das fezes eliminadas e as intercorrências. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. Cuidados de Enfermagem Antes de realizar o procedimento, deve-se avaliar o nível de hidratação do paciente, aferir a pressão arterial e a frequência cardíaca; Em crianças, o procedimento deve ser realizado por dois profissionais (caso a criança não colabore para a realização do procedimento); Orientar a ingestão hídrica após o procedimento; Monitorar sinais e sintomas de distúrbios hidroeletrolíticos; Se o paciente apresentar dor abdominal, a infusão deve ser interrompida; Cateterismo vesical de demora Indicações: Pacientes com retenção ou obstrução urinária; Pacientes com instabilidade hemodinâmica com necessidade de monitorização do débito urinário; Paciente com doenças neurológicas, bexiga neurogênica ou lesões medulares; Pós-operatório, com tempo máximo recomendável de até 24 horas, exceto para cirurgias urológicas específicas; Cirurgias urológicas específicas; Tratamento de pacientes do sexo feminino com úlcera por pressão estágio IV com cicatrização comprometida pelo contato da urina; Definição: É um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda da uretra até a bexiga Responsabilidade: Enfermeiro. Esse procedimento não pode ser delegado ao técnico ou auxiliar de enfermagem. Indicações e Contraindicações Contraindicações relativas: Infecção do trato urinário em curso; Paciente com estenose da uretra; Trauma uretral; Cirurgia de reconstrução uretral. Drenagem de urina; Controle do débito urinário; Instilação de medicação ou líquido via uretral. Objetivo Um kit de sondagem vesical: Inclui sonda tipo "Folley" e coletor de urina de sistema fechado; Bandeja estéril para o procedimento com cubas e pinças; Sondas Folley: Neonatal 4-6 French; Pediátricas 6-10 French; Adulto 12-24 French; Biombo; Campo estéril simples e um campo estéril fenestrado; Um par de luvas estéreis; Um par de luvas de procedimento; Compressas ou luvas de banho; Água e sabão neutro; Clorexidina degermante; Clorexidina aquosa 2%; Xilocaína geleia 2%; Dois a três pacotes de gaze; Uma seringa de 5 ml (se paciente pediátrico) ou 20 ml (se paciente adulto) - deve ter ponta luer slip, simples - que encaixe no dispositivo de preenchimento do balonete da sonda; 5 a 15 ml de água destilada (depende se pediátrico ou adulto); Fita adesiva microporosa hipoalergênica; Uma agulha de aspiração (40x12); Ampola água destilada estéril; Mesa de Mayo. .Materiais Necessários Aspiração de orofaringe e nasofaringe Conteúdo tirado do aplicativo nurse book
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