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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – TÉCNICAS E HABILIDADES PROF. GLEISY GONÇALVES 1. OBJETIVO DO APRENDIZADO 2. INDICAÇÃO DA TÉCNICA 3. CONTRA-INDICAÇÃO DA TÉCNICA 4. QUAIS PARÂMETROS CLÍNICOS UTILIZOU PARA INDICAR ESSA TÉCNICA A prática tem como objetivo a realização de um acesso venoso (periférico) no paciente, para a viabilização de tratamentos básicos no contexto de internação hospitalar, a partir da administração rápida e eficaz de medicamentos. DISCIPLINA: Treinamento de Habilidades DIA DA SEMANA E HORÁRIO: Quarta-feira 13h30- 17h05 ALUNO: Sofia de Lamatta Barbosa TEMA DA AULA: Punção Venosa A técnica é indicada em casos de manutenção de uma via para infusão de soluções ou administração de medicamentos (contínua ou intermitente). As contraindicações para essa técnica são: absoluta – fístula arteriovenosa, esvaziamento ganglionar (mastectomia), veia esclerosada relativa: braço ou mão edemaciados ou que apresentem algum tipo de comprometimento, presença de queimadura, plegias no membro a ser puncionado e área de fossa cubital. Em locais que apresente lesões de pele, flebite e edema; Membros com déficit motor e/ou sensitivo ou com fístula arteriovenosa; Membro superior homólogo à mastectomia com ressecção de linfonodos; Não realizar punções em casos de distúrbios graves de coagulação. . Os parâmetros clínicos utilizados para a escolha da técnica foram: choque fisiológico e histórico de doença crônica (diabetes e hipertensão) https://pebmed.com.br/queimaduras-um-problema-atemporal-e-persistente/ https://pebmed.com.br/queimaduras-um-problema-atemporal-e-persistente/ FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 5. MATERIAL NECESSÁRIO 6. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA 1. Conferir a realização do procedimento com a prescrição médica; 2. Separar o material a ser utilizado; 3. Higienizar as mãos 4. Apresentar-se ao paciente explicar o procedimento a ser realizado; 5. Colocar equipamento de proteção individual: óculos protetor; 6. Levar a bandeja (cuba rim) para perto do paciente, colocando a bandeja sobre a mesinha de cabeceira; 7. Posicionar o paciente adequadamente e de forma confortável para a realização do procedimento; 8. Garantir iluminação adequada e proteção dos lençóis com impermeáveis, se necessário; 9. Inspecionar, palpar e sentir as veias para a escolha do sítio mais adequado para a punção; 10. Escolher a via de acesso mais calibrosa, seguindo a prioridade no sentido distal/proximal. 11. Escolher o calibre adequado do dispositivo, levando em consideração idade, peso e condições musculoesqueléticas; 12. Realizar antissepsia das mãos com álcool a 70% 13. Garrotear o membro acima no local de punção, aproximadamente de 7,5 a 10 cm, de modo que não interfira no fluxo sanguíneo; 14. Solicitar que o paciente mantenha a mão fechada, caso seja necessário pedir para o paciente abrir e fechar as mãos repetidas vezes para aumentar a dilatação venosa 15. Friccionar o algodão com álcool a 70% na pele em movimentos circulares de dentro para fora, esperar o fluido secar espontaneamente; 16. Pegar o cateter com a mão dominante com o bisel da agulha voltado para cima e em sentido do retorno venoso; 17. Delimitar e imobilizar a veia, esticando a pele do paciente, com a mão não dominante, utilizando os dedos polegar e indicador; 18. Proceder à punção e à introdução do dispositivo na veia, com o dispositivo em angulo de 15°; 19. Observar o refluxo de sangue para o cateter (canhão); 20. No caso de punção com cateter endovenoso, introduzir a parte externa do dispositivo com o mandril (agulha); 21. Retirar o garrote e solicitar que o paciente abra a mão; 22. Pressionar com o polegar a pele onde está apontado dispositivo e retirar o mandril; 23. Conectar o extensor, torneirinha de três vias ou o equipo de soro, devidamente preenchido com soro, ou a seringa no dispositivo intravenoso ou fazer um Flash de SF0,9% utilizando seringa e torneirinha de três vias. Cateteres (endovenoso e escalpe), Extensor; Equipo com soroterapia ou seringa de 10ml com SF0,9% para salinização; Algodão e Álcool a 70%; Luvas de procedimento; Bandeja ou cuba; Garrote; Esparadrapo ou fita hipoalergênica; Torneira de três vias; SF0,9%-ampola10ml; Etiqueta para identificação da punção do acesso (data, horário e responsável pela punção); Simulador braço para punção venosa; Lápis e papel FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 7. RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVENCIADA NA REALIZAÇÃO DA TÉCNICA 8. REFERÊNCIA A minha experiência com a técnica foi interessante. Tive facilidade na realização da inserção do cateter jelco, porém dificuldade com o scalp. Não imaginava a série de cuidados que seriam necessários nem a usabilidade da técnica. Me surpreendeu a questão de a manutenção ocorrer entre 4 e 7 dias, imaginava que o período de tempo para troca fosse menor, e não imaginava que deveria existir o cuidado de se anotar quando foi realizada a última manutenção também. É uma técnica mais delicada do que eu imaginava. Arquivo: “Caso Clínico – Punção Venosa” Arquivo: “Guia – Punção Venosa” Vettori, Thalita Neiva Breda. Enfermagem: passo a passo da punção venosa periférica. Pebmed. Disponível em: https://pebmed.com.br/enfermagem-passo-a-passo-da-puncao-venosa-periferica/ . Acesso em: 06 de julho 2021. 24. Abrir o clamp do equipo para iniciar a infusão; 25. Verificar se a solução flui facilmente, observando se não há infiltração no local; 26. Realizar a fixação com a fita adesiva hipoalergênica ou filme transparente de poliuretano esterilizados; 27. Identificar o acesso venoso com data, dispositivo utilizado e nome do profissional que realizou o procedimento; 28. Verificar o gotejamento da medicação; 29. Assegurar que o paciente esteja confortável e seguro no leito (grades elevadas); 30. Recolher o material utilizado e encaminhá-lo ao expurgo; 31. Descartar material perfuro cortante em dispositivo apropriado (DESCARPAK) 32. Retirar as luvas; 33. Higienizar as mãos; 34. Proceder às anotações de enfermagem, constando: tipo do dispositivo e calibre que foram utilizados, número de tentativas de punção, local de inserção e ocorrências adversas e as medidas tomadas. 35. Trocar AVP a cada 72 horas após a punção ou em um período menor se ocorrer sinais flogísticos (dor, rubor, calor e edema) e/ou presença de infiltração no local da punção; verificar com o controle de infecção da instituição a periodicidade de troca do acesso venoso periférico; 36. Caso a punção não seja bem-sucedida, comprimir o local por 10 minutos para evitar formação de hematoma. Se o paciente queixar dor, não houver retorno sanguíneo ou apresentar edema, retirar imediatamente o cateter. 37. Registrar o procedimento realizado e o aspecto do local https://pebmed.com.br/enfermagem-passo-a-passo-da-puncao-venosa-periferica/ FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO
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