Buscar

Carboidratos: Fonte de Energia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Carboidratos
O carboidrato é um macronutriente muito
importante para o organismo, pois sua principal
função é proporcionar energia para realizarmos
as atividades do dia a dia. 
 
Portanto, ele funciona como um combustível
para o corpo.
Os carboidratos são compostos orgânicos, de
origem vegetal, definidos quimicamente como
poliidroxicetonas (cetoses) ou
poliidroxialdeídos (aldoses).
Em uma dieta equilibrada os carboidratos devem
representar a maior parte da ingestão energética.
Devido à proporção mantida entre os elementos
hidrogênio e oxigênio, os carboidratos são
representados de uma maneira geral como
CnH2nOn.
Os carboidratos podem ser classificados
considerando o seu grau de polimerização
(monossacarídeos, dissacarídeos,
oligossacarídeos ou polissacarídeos) ou a sua
digestibilidade (digeríveis, parcialmente
digeríveis ou indigeríveis).
Classificação Dos Carboidratos
São a principal fonte de energia para o
organismo e podem ser classificados de acordo
com o grau de polimerização e a digestibilidade.
Monossacarídeos 
Os monossacarídeos são açúcares simples
formados por 3 a 7 átomos de carbono sem
ligação glicosídica. 
 
Os monossacarídeos mais comuns são a glicose,
galactose e frutose. 
 
Os monossacarídeos também podem ser
subclassificados de acordo com a localização da
carbonila ou no número de carbonos.
Dissacarídeos 
Os dissacarídeos são formados por dois
monossacarídeos unidos por uma ligação
glicosídica.
 
 Os três principais dissacarídeos são a sacarose, a
lactose e a maltose.
Dissacarídeos 
São açúcares simples compostos de dois
monossacarídeos ligados.
 Uma reação de condensação ocorre quando dois
monossacarídeos se combinam e então uma
molécula de água é liberada.
Para que sejam absorvidos é necessário que sejam
hidrolisados e transformados em monossacarídeos.
1) Sacarose = glicose + frutose
2) Lactose = glicose + galactose
3) Maltose = glicose + glicose
É o açúcar comum de mesa.
 Provém dos vegetais e é encontrado no açúcar de
cana, no açúcar da beterraba, no açúcar da uva e
no mel.
Sacarose
O açúcar invertido é um xarope feito a partir da
sacarose, quando submetida ao aquecimento na
presença de uma substância ácida (suco de limão
ou ácido acético - presente em diversas frutas e
no vinagre). 
A inversão do açúcar provoca a quebra da
sacarose em glicose e frutose. 
 
Está técnica é utilizada pela indústria
alimentícia para a fabricação de balas, doces
e sorvetes, para evitar que a açúcar comum
cristalize e dê ao produto final uma
desagradável consistência arenosa.
É o açúcar do leite. Produzido
exclusivamente nas glândulas mamárias
dos lactentes.
 
É formada pelos mamíferos através da
glicose para suprir o componente
carboidrato do leite durante a lactação. 
 
É o menos doce dos dissacarídeos. O leite
humano contém de 6-8% e, o de vaca,
de 4-6%.
 Lactose 
Maltose
É o açúcar do malte. Não é encontrado livre na
natureza. 
 
É obtido através os processos de digestão por
enzimas que quebram as moléculas grandes de
amido em fragmentos de dissacarídeos, os
quais são convertidos em duas moléculas de
glicose para facilitar a absorção.
Os oligossacarídeos são carboidratos com grau de
polimerização de 3 a 10, podendo ser
denominados tri e pentassacarídeos. 
 
Dentre eles, temos a maltodextrina,
pirodextrinas, fruto e galactoligossacarídeos. 
 
 
Oligossacarídeos 
Os oligossacarídeos são carboidratos com grau de
polimerização de 3 a 10, podendo ser
denominados tri e pentassacarídeos. Dentre eles,
temos a maltodextrina, pirodextrinas, fruto e
galactoligossacarídeos. 
 
A inulina e a oligofrutose são frutoligossacarídeos
que possuem função prebiótica
Oligossacarídeos 
Os polissacarídeos, também conhecidos por
carboidratos complexos, são formados por longas
cadeias de monossacarídeos (>20 unidades)
reunidos por meio de ligações glicosídicas. 
 
Dentre eles, temos o amido, o glicogênio e as
fibras alimentares.
Polissacarídeos
Amido
É um polissacarídeo formado por amilose e
amilopectina. ... 
 
O amido é encontrado em sementes, raízes,
tubérculos, bulbos e em alguma porcentagem
nos caules e nas folhas dos vegetais. 
Encontra-se em grandes quantidades na
batata, pão, arroz, macarrão e cereais.
Glicogênio 
É um polissacarídio formado por milhares de
unidades de glicose. O principal órgão de
armazenamento concentrado de glicogênio é o
fígado. 
 
... Exemplo dessas substâncias é a glicose, um
glicídio monossacarídeo que é fundamental para
a produção de energia metabolizada em todas
as células.
Fibras alimentares
As fibras alimentares são partes de alimentos
vegetais que compõem carboidratos não
digeríveis pelo organismo humano.
 
 Elas se dividem em solúveis e não solúveis,
podendo proporcionar benefícios como
prevenir câncer colorretal e ajudar a
emagrecer, dependendo do tipo.
Fibras solúveis: 
 
Se dissolvem em água, sendo facilmente
fermentada no cólon, forma gases e subprodutos
fisiologicamente ativos, podendo ser prebiótica e
viscosa;
Fibras insolúveis: 
 
Não se dissolvem em água, é
metabolicamente inerte e proporciona
volume, pode ser prebiótica e fermentada no
intestino grosso.
Digestibilidade
Depende da presença de enzimas específicas.
Nesse sentido, os carboidratos podem ser: 
Digeríveis - capazes de sofrer degradação
pelas ezimas humanas. 
Ex: amido, sacarose, lactose, maltose e isomaltose.
Parcialmente digeríveis - carboidratos
potencialmente digeríveis , mas que por uma
razão, não sofrem digestão no intestino
delgado 
Ex: amido resistente 
Indigeríveis - incapazes de sofrer degradação
pelas enzimas digestivas humana. 
 
Apesar de não serem digeridos, os carboidratos
integrante dessa classe podem sofrer o processo
de fermentação pelas bactérias intestinais. 
 
Ex: polissacarídeos não amido (fibra alimentares),
oligossacarídeos e amido resistente.
O processo de digestão do amido inicia na boca, por
meio de processo mecânico (mastigação) e
enzimático (α-amilase salivar ou ptialina). 
 
Durante o processo de mastigação, é estimulada a
secreção da enzima α-amilase salivar ou ptialina,
pelas glândulas parótidas, submandibulares e
sublinguais, digerindo parcialmente a amilose em
maltose, e a amilopectina em maltose e dextrina. 
 
 
Processo de digestão 
A α-amilase continua ativa até a chegada do bolo
alimentar ao estômago, uma vez que, ao passo
que o bolo alimentar se aproxima da região
antral do estômago, as células G estimulam a
secreção de gastrina, estimulando a secreção de
ácido clorídrico (HCL), o que acarreta em redução
do pH gástrico a valores menores que 4, inibindo
a α-amilase.
Após entrar na célula a glicose pode ser utilizada
imediatamente para gerar energia ou pode ser
armazenada sob a forma de glicogênio
(glicogênese). 
 
A formação de glicogênio é estimulada pela
insulina3. 
O fígado e o músculo esquelético representam os
principais tecidos responsáveis pelo armazenamento
de glicogênio e, de maneira geral, o glicogênio
encontrado no fígado exerce a função de
armazenamento, manutenção da glicemia, hidrólise e
exportação na forma de glicose. 
Por outro lado, o glicogênio encontrado no musculo
esquelético exerce principalmente as funções de
armazenamento e utilização.
Índice Glicêmico X Carga Glicêmica
 
As diferentes fontes de carboidratos variam quanto
às suas taxas de absorção e, consequentemente, os
efeitos sob as concentrações plasmáticas de glicose
e insulina também são variáveis. 
 
As variações na resposta dos carboidratos da dieta
podem ser classificadas por meio do índice
glicêmico (IG) e da carga glicêmica (CG).
Índice glicêmico é um indicador que nos aponta com
que velocidade e intensidade um alimento que tem
carboidratos disponíveis aumenta a glicose no
sangue.
 
Por exemplo, dois alimentos podem ter a mesma
quantidade de carboidratos disponíveis, mas um
pode ter um índice glicêmico (IG) mais alto do que o
outro e aumentar a glicemia mais rapidamente.
Trata-se assim de um índiceque indica a qualidade
dos carboidratos.
Diferente do índice glicêmico, a carga glicêmica
não mede a velocidade em que um carboidrato se
transforma em açúcar, mas indica a qualidade e a
quantidade de carboidratos presentes em uma
porção de determinado alimento.
Fatores que alteram o índice glicêmico
Alimentos com fibras e gorduras tendem a ter um
IG mais baixo. 
Diabetes
É uma doença crônica na qual o corpo não
produz insulina ou não consegue empregar
adequadamente a insulina que produz.
Em condições rotineiras, quando o nível de
glicose no sangue sobe, células especiais,
chamadas células beta, produzem insulina. 
 
Assim, de acordo com as necessidades do
organismo no momento, é possível determinar se
essa glicose vai ser utilizada como combustível
para as atividades do corpo ou será armazenada
como reserva, em forma de gordura.
Pâncreas?
O que é Diabetes Tipo 1?
Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca
equivocadamente as células beta. 
 
Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o
corpo. 
Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser
usada como energia. 
Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes,
que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a
doença.
O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou
adolescência, mas pode ser diagnosticado em
adultos também. 
 
Essa variedade é sempre tratada com insulina,
medicamentos, planejamento alimentar e
atividades físicas, para ajudar a controlar o nível
de glicose no sangue.
 
 
O que é Diabetes Tipo 2?
O Tipo 2 aparece quando o organismo não
consegue usar adequadamente a insulina que
produz; ou não produz insulina suficiente para
controla a taxa de glicemia.
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo
2. Ele se manifesta mais frequentemente em
adultos, mas crianças também podem apresentar. 
Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado
com atividade física e planejamento alimentar. 
Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros
medicamentos para controlar a glicose.
Diabetes Gestacional
Durante a gravidez, para permitir o
desenvolvimento do bebê, a mulher passa por
mudan-ças em seu equilíbrio hormonal. 
A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de
hor-mônios que reduzem a ação da insulina,
responsável pela captação e utilização da glico-se
pelo corpo. 
O pâncreas, consequentemente, aumenta a
produção de insulina para compensar este quadro. 
Em algumas mulheres, entretanto, este processo
não ocorre e elas desenvolvem um quadro de
diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento
do nível de glicose no sangue. 
Quando o bebê é exposto a grandes quantidades
de glicose ainda no ambiente intrauterino, há
maior risco de crescimento excessivo
(macrossomia fetal) e, consequentemente, partos
traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de
obesidade e diabetes na vida adulta.
Pré-Diabetes
O termo pré-diabetes é usado quando os níveis de
glicose no sangue estão mais altos do que o
normal, mas não o suficiente para um diagnóstico
de Diabetes Tipo 2. 
Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos
lipídios estão no grupo de alto risco.
É importante destacar que 50% dos pacientes
nesse estágio ‘pré’ vão desenvolver a doença. 
 
O pré-diabetes é especialmente importante por
ser a única etapa que ainda pode ser revertida
ou mesmo que permite retardar a evolução
para o diabetes e suas complicações.

Outros materiais