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direito humano livro3 2

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DIREITOS 
HUMANOS E 
LEGISLAÇÃO 
SOCIAL
Flaviana Aparecida de Mello
Constituição Federal de 
1988 e os direitos humanos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer o processo de materialização de direitos humanos no 
Brasil. 
 � Relacionar a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a legislação 
brasileira.
 � Identificar os direitos humanos na CF de 1988 e como são materiali-
zados na contemporaneidade.
Introdução
O estudo a respeito da Constituição Federal de 1988 associada aos di-
reitos humanos representa um importante debate acerca das garantias 
constitucionais no que tange ao princípio da dignidade humana e aos 
direitos sociais estabelecidos na referida Carta Magna para todos os cida-
dãos como direito universal e integral. A Constituição Federal desponta 
como um marco fundamental na histórica política brasileira, visto ter 
sido promulgada após o fim do regime militar que se instaurou no Brasil 
no ano de 1964 e que teve fim apenas no ano de 1985, perdurando por 
21 anos um governo totalmente autocrático, repressivo e de cerceamento 
às liberdades, às garantias individuais e às concepções de direitos para 
a população. 
Assim, neste capítulo, você terá a oportunidade de aprender como se 
deu o processo de materialização dos direitos humanos no Brasil, a partir 
de um procedimento histórico-conjuntural, e de que maneira podemos 
perceber os direitos humanos no cotidiano. Ainda, vai compreender de 
que modo as principais legislações brasileiras direcionadas às garantias 
de direitos, que asseguram a vida, estão relacionadas aos preceitos da 
Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). 
E, por fim, reconhecerá e identificará os direitos humanos arrolados 
no texto da Constituição Federal de 1988, e de que maneira têm sido 
materializados na sociedade brasileira contemporânea, potencializando 
as conquistas e observando os principais desafios encontrados nesse 
processo. 
Por avaliarmos que o tema tem uma ampla relevância para o desen-
volvimento do conhecimento em matéria de serviço social, visto que 
os/as assistentes sociais atuam na viabilização de direitos sociais, que, 
por sua vez, são considerados direitos humanos, tendo como um dos 
seus princípios básicos — em seu projeto ético e político — a defesa 
intransigente dos direitos humanos, é fundamental que se compreenda o 
que as legislações apresentam em termos de concepção de direitos e de 
sua viabilidade, para que esses profissionais possam atuar concretamente. 
1 Materialização dos direitos humanos no Brasil
Os direitos humanos foram sistematizados a partir da Declaração Universal 
dos Direitos Humanos (DUDH), desenvolvida pela Organização das Nações 
Unidas (ONU) no ano de 1948 e orientada a todos os países. Sua elaboração 
e, por conseguinte, declaração estão conectadas ao final da Segunda Guerra 
Mundial, evento que promoveu diversas iniquidades à vida humana. 
No Brasil, os direitos humanos tiveram suas primeiras comissões inau-
guradas a partir da década de 1970 (PINHEIRO; MESQUITA NETO, 1998), 
as quais começaram a observar que o Estado brasileiro usava de muita trucu-
lência, torturas e cometia assassinatos de pessoas e de seus presos. Convém 
ressaltar que, nesse período, o país estava em meio a um regime político 
ditatorial militar, que cerceou as liberdades de expressar livremente os pensa-
mentos e ir e vir, além de ter retirado o direito ao voto direto e à democracia. 
Ainda, todas as pessoas que se colocassem em oposição a esse regime eram 
perseguidas, muitas vezes presas sob muita tortura e até mesmo perdendo 
suas vidas. 
Cabe ressaltar que o Estado brasileiro vivenciou por 21 anos esse governo 
ditatorial determinado pelos militares, configurando-se em um cenário alta-
mente repressor e de aniquilação de direitos humanos, sociais, civis e políticos. 
Assim, a partir dos anos de 1980, com forte pressão de populares e diversos 
atores da sociedade civil, o regime militar foi perdendo força, o que culminou 
no seu encerramento oficial em 1985. A partir desse modo, a sociedade brasi-
leira se mobilizou para que o país pudesse ter uma nova Constituição Federal, 
Constituição Federal de 1988 e os direitos humanos2
lei maior capaz de assegurar os direitos fundamentais à toda a população e 
que afiançasse a democracia com a participação popular, juntamente com o 
Estado, nas tomadas de decisões. 
Desse modo, no ano de 1987, o Brasil teve o movimento pela constituinte, 
que contou com a participação popular e a sociedade civil organizada por 
meio de sindicatos, partidos políticos, classe artística, professores, juristas, 
movimentos sociais, associações, conselhos de classes, entre outros, que se 
movimentaram junto ao Congresso Nacional para que pudesse ser elaborada 
uma nova Constituição brasileira. Assim, após a sistematização da nova 
Constituição brasileira, ela foi aprovada e teve sua promulgação em outubro 
de 1988 (Figura 1), batizada também como Constituição Cidadã, em virtude 
da ampla e ativa participação da sociedade civil. 
Figura 1. Dia da promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil em outubro 
de 1988.
Fonte: Conheça... (2018, documento on-line).
De acordo com Ramos (2012), os direitos sociais elencados no texto da 
Carta Magna de 1988 se correlacionam aos direitos humanos e estão elencados 
no título II, que trata dos direitos e das garantias fundamentais, e estruturados 
no artigo 6º: o direito a educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança, 
previdência social, proteção à maternidade e infância, e assistência aos de-
3Constituição Federal de 1988 e os direitos humanos
samparados (BRASIL, 1988). Ainda no que diz respeito à materialização dos 
direitos humanos na Constituição Federal, Ramos (2012) ressalta que o artigo 5º, 
em seu parágrafo 1º, também se refere aos preceitos dos direitos humanos 
quando assevera que os direitos fundamentais para a população brasileira 
devem ser de imediata ação por parte do Estado e, no mesmo compasso, 
de acesso à população. É importante advertimos que, quando o Estado não 
atende à população provendo os direitos fundamentais à manutenção da vida 
humana, ele deve responder em juízo e ser determinado a cumprir com o seu 
dever em provê-los aos cidadãos. 
Dessa maneira, cabe ainda ressaltar que os direitos humanos se classificam 
em três gerações: 
 � primeira geração: direitos políticos e civis;
 � segunda geração: direitos sociais, econômicos e culturais, assinalados 
como direitos fundamentais, pois são inerentes à preservação e à ma-
nutenção da vida humana;
 � terceira geração: direitos difusos ou coletivos. 
Aqui, o que queremos destacar é que os direitos sociais elencados na 
Carta Magna brasileira são os direitos humanos de segunda geração e que 
a Constituição Federal buscou assegurá-los para que não houvesse qualquer 
tipo de retaliação, retração e negação desses direitos, também classificados 
como fundamentais. Entretanto, ressalvamos que, anteriormente à DUDH, 
tivemos algumas legislações que se voltaram à garantia de algum direito social. 
Por fim, corroborando com esse debate, Ramos (2012, p. 2) afirma:
Em razão da interdependência e indivisibilidade dos direitos humanos, 
conclui-se que a efetivação desses direitos é indispensável para o exercício 
de outros direitos e liberdades fundamentais. O direito à vida, por exemplo, 
exige a eficácia do direito à saúde, e o direito à dignidade reclama o direito à 
moradia, à educação, à escolha de um trabalho digno e à proteção social em 
caso de desemprego e outras contingências. Ademais, importa recordar que 
o princípio da prevalência dos direitos humanos, disposto no art. 4º, inciso 
II, da Constituição da República é um dos princípios que regem as relações 
internacionais do Brasil. Portanto, em obediência a este princípio, bem como 
aos Direitos Fundamentais consagrados pelo constituinte de 1988, o Estado tem 
o dever de proporcionar aos indivíduos o pleno exercíciodos Direitos Sociais, 
para que possam viver com dignidade, livres da insegurança causada pelo 
desemprego e miséria crescentes que assolam o sistema capitalista globalizado.
Constituição Federal de 1988 e os direitos humanos4
Já na década de 1990, Pinheiro e Mesquita Neto (1998) destacam que o 
aumento da criminalidade fez com que a população brasileira, em sua ampla 
maioria, passasse a desacreditar dos direitos humanos, associando-o meramente 
à condição de defesa dos criminosos. De acordo com os autores:
A apologia da violência em programas de rádio e de televisão, em campanhas 
eleitorais, somada à emergência de movimentos religiosos fundamentalistas, 
em concorrência com a igreja católica omissos quanto à defesa dos direitos 
humanos, tiveram um papel crucial para a percepção daqueles direitos como 
danosa para os cidadãos que justamente visava proteger (PINHEIRO; MES-
QUITA NETO, 1998, p. 2).
Com o objetivo de conter o discurso de ódio, da violência e da criminali-
dade, bem como apresentar de fato o que são os direitos humanos e como se 
materializam na sociedade brasileira, destacamos o Plano Nacional dos Direitos 
Humanos (PNDH), lançado no governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC) 
em 1996, que solidificou o preceito constitucional apresentado no artigo 84, 
inciso IV, tendo sua primeira versão instituída por meio do Decreto Federal 
n.º 1.904 (BRASIL, 1996). No ano de 2002, FHC assinalou o segundo PNDH, 
e o último PNDH foi decretado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva em 
2009. 
Você sabe quais são os objetivos do PNDH? 
De acordo com Pinheiro e Mesquita Neto (1998), o objetivo do PNDH consiste em 
limitar, controlar e reverter as graves violações de direitos humanos, implementando 
uma recomendação da Conferência Mundial de Direitos Humanos realizada em Viena, 
em 1993, na qual o Brasil teve um papel muito atuante, visto ter sido o embaixador 
Gilberto Sabóia o coordenador do comitê de redação de sua Declaração e Programa. 
Ao assumir esse compromisso, o governo brasileiro reconhece a obrigação do 
Estado de proteger e promover os direitos humanos, bem como seu princípios de 
universalidade e indivisibilidade.
5Constituição Federal de 1988 e os direitos humanos
Contudo, mesmo que o Brasil tenha instituído até o momento três PNDH, 
isso não é suficiente, exigindo-se a materialização dos direitos humanos 
conforme expresso e assegurado na nossa Carta Magna de 1988 e reafirmado 
pelos próprios PNDH (Figura 2). É necessário, portanto, que o Estado brasileiro 
implemente e implante políticas públicas sociais capazes de ofertar os direitos 
sociais de modo a contemplar a totalidade de vida dos sujeitos e grupos, 
sobretudo os mais vulnerabilizados e/ou em risco pessoal e social, para que, 
assim, possam ter mais condições de ter uma vida digna, com qualidade no 
acesso aos serviços de saúde, cultura, educação, etc. 
Figura 2. Características dos direitos humanos.
Indivisíveis
Legalidade
Legitimidade
Direitos
humanos
Interdependentes
Constitucionalidades
Inter-relacionados
Contudo, ao considerarmos que os direitos humanos no Brasil datam de 
pouco mais de quatro décadas, significa dizer que ainda é um assunto muito 
recente em comparação a outros países que adotaram os direitos humanos em 
suas legislações e os materializaram em políticas públicas. Ainda, soma-se o 
fato de que o país é marcado por governos ditatoriais, como o da Era Vargas 
e o governo militar, que perdurou 21 anos, o que se reflete no modo como as 
pessoas consideram o que são os direitos humanos. Por essa razão, entendemos 
ainda ser fundamental haver engajamento por parte de profissionais que atuam 
na defesa e na garantia de direitos para que consigam, além de viabilizar o 
direito, realizar ações que apresentem às pessoas o que de fato são os direitos 
Constituição Federal de 1988 e os direitos humanos6
humanos, o motivo de sua existência e o razão pela qual são fundamentais 
para a vida em sociedade. 
Assim, também se torna basilar a atuação do Estado na repressão a atos 
criminosos, mas não na forma de aniquilar os direitos dessas pessoas, e sim 
para que repensem sobre suas ações ilícitas e tenha uma oportunidade de um 
possível (re)começo de vida, sem a prática de atividades delituosas. Por fim, 
que todas as políticas públicas sociais sejam de fato integradas e com o intuito 
de efetivar os direitos humanos, respeitando a vida e garantindo condições 
humanas e com dignidade para viver na sociedade brasileira. 
2 Relação da Declaração dos Direitos Humanos 
com a legislação brasileira
Datada de 1948 e aprovada na Assembleia Geral da ONU, a DUDH representa 
um importante subsídio para lutar contra a discriminação racial, a opressão, 
a tortura, a desigualdade social, entre outros, bem como defender a ampliação 
das liberdades e ser a favor da equidade, da igualdade e da justiça social. 
Trata-se de um documento que visa a nortear os países a desenvolver suas 
legislações com base nos princípios e objetivos que descreve. 
A Declaração dos Direitos Humanos é essencial para a existência humana, 
asseverando que todas as pessoas do mundo possam ter condições digna de 
vida, com moradia, alimentação, saúde, educação, etc., além de assinalar 
direitos econômicos, individuais e que todos esses direitos se deem a partir 
do princípio da universalidade. Nesse compasso, ao analisarmos algumas das 
principais legislações sociais brasileiras, não podemos deixar de citar a Carta 
Maior, ou seja, a nossa Constituição, pois ela desponta como um marco na 
transição de um Estado autocrático, que não respeitava os direitos humanos, 
para um posicionamento em validar os direitos humanos, baseando-se neles 
para elaborar suas legislações. 
Tendo como princípio basilar a dignidade da pessoa humana, a Constitui-
ção pauta-se contrária à tortura, à pena de morte e a diversos outros tipos de 
opressão e crueldade contra a pessoa, e, assim, é favorável a justiça social, 
atendimento integral, universal, etc. Como destaque, mencionamos o art. 4º, 
que aponta como se dá a política de relação exterior do Estado brasileiro com 
outros países. Entre seus princípios, destacamos:
 � II — prevalência dos direitos humanos;
 � VI — defesa da paz;
7Constituição Federal de 1988 e os direitos humanos
 � VII — solução pacífica dos conflitos;
 � VIII — repúdio ao terrorismo e ao racismo;
 � IX — cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
 � X — concessão de asilo político. 
Você sabia que quem desrespeita e/ou menospreza os direitos humanos contribui 
também com as violências, a crueldade e a opressão? E que a Declaração Universal 
dos Direitos Humanos (DUDH) reforça que o posicionamento das nações deve ser 
contrário à escravidão? 
Para saber mais a esse respeito e conhecer o que rege a DUDH, acesse o site do 
Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
De acordo com alguns incisos destacados do artigo 4º da Constituição, 
percebemos que o Brasil ratifica seu posicionamento a favor dos direitos 
humanos, tanto que algumas legislações brasileiras se basearam em outros 
acordos e tratados internacionais, somado à própria Declaração dos Direitos 
Humanos. Assim, destacamos algumas legislações que corroboram com a 
asseveração da declaração e de outros acordos internacionais, como é o caso 
da Lei n.º 9.474/1997, que regulamenta o Estatuto do Refugiado, uma legislação 
que atende às necessidades de manutenção da vida e condições para sobreviver, 
corroborando com a DUDH, a partir da qual a vida é o princípio fundamental e 
deve ser livre de crueldade, opressão, etc. Desse modo, podemos perceber que 
o Brasil se coloca de maneira diplomática e solidária em relação à situação de 
pessoas que necessitam resguardar suas vidas, colocando o Estado brasileiro 
como possibilidade de um recomeço de vida. Pela referida lei, no artigo 1º, 
considera-se refugiado:
I — devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, 
nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-sefora de seu país 
de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país; 
II — não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua 
residência habitua, não possa ou não queira regressar a ele, em função das 
circunstâncias descritas no inciso anterior; III — devido a grave e generalizada 
violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade 
para buscar refúgio em outro país (BRASIL, 1997, documento on-line).
Constituição Federal de 1988 e os direitos humanos8
Outra legislação que destacamos é o Estatuto da Criança e do Adolescente 
(ECA) — Lei n.º 8.069/1990 — que, em seu artigo 3º, coaduna com o que 
assevera a DUDH: 
A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes 
à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, 
assegurando-se lhes, por lei ou por outros, meios, todas as oportunidades e 
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, 
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade (BRASIL, 1990, 
documento on-line).
No Brasil, a partir da Constituição Federal e com a promulgação do ECA, 
que materializa o artigo 227 da CF/1988, o país passou a considerar de fato a 
criança e o adolescente como pessoas em desenvolvimento e que devem ser 
livres de qualquer crueldade e opressão, além de sujeitos de direitos, o que 
ratifica a cidadania dessas pessoas que durante décadas foram tidas como um 
objeto de análise do juiz.
Igualmente, o novo Código Civil de 2002 apresenta preceitos que foram 
embasados pela DUDH, dos quais uma das grandes alterações se refere à quebra 
do poder familiar centralizado nas mãos do homem, passando a reconhecer que 
mulheres e homens têm os mesmos direitos e deveres na sociedade conjugal, 
o que também se relaciona com a Convenção sobre a Eliminação de todas as 
Formas de Discriminação contra a Mulher de 1979 (CEDAW). Ainda, enfatiza 
que todas as pessoas desde o seu nascimento passam a ter uma personalidade 
civil, garantindo, assim, a cidadania de todas as pessoas desde o momento 
de seu nascimento e colocando-as no patamar de detentoras de direitos e o 
Estado se responsabilizando por mais um cidadão.
Outra legislação brasileira que se relaciona à DUDH é o Estatuto do Idoso 
(Lei nº. 10.741 de 2003), que também assegura que se consideram idosas no 
Brasil as pessoas a partir dos 60 anos de idade, às quais deve ser garantido o 
direito de gozar de todos os direitos inerentes à vida humana, sendo o Estado 
responsável por ofertar a proteção integral e assegurar condições de liberdade 
e dignidade para viver (BRASIL, 2003).
Já em 2006, o Brasil sancionou definitivamente a Lei n.º 11.340, que ficou 
conhecida como Lei Maria da Penha, em homenagem à biofarmacêutica 
cearense que durante anos sofreu tentativas de feminicídio por parte do seu 
ex-marido e diversas outras formas de violência, o que a deixou sem poder 
mais deambular, tornando-se cadeirante. A lei assegura o direito humano 
à vida da mulher, livre de qualquer opressão e violação com base na sua 
9Constituição Federal de 1988 e os direitos humanos
condição de gênero, materializando o que ficou acordado na CEDAW (1979) 
e na Convenção de Belém do Pará (1994), que apresentaram orientações de 
como os países devem se posicionar contrários a violência e todas as suas 
formas, além de criar mecanismos para aniquilar a violência contra a mulher 
(BRASIL, 2006).
Mencionamos, por fim, o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n.º 13.146 
de 2015), que tem por principal finalidade assegurar às pessoas com deficiência 
condições de igualdade, a oportunidade de gozar dos direitos e das liberdades 
fundamentais, dirigindo-se para a efetivação da inclusão social e da cidadania, 
e o Estatuto da Igualdade Racial (Lei n.º 12.288 de 2010), com o objetivo 
de concretizar a igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos 
individuais, coletivos e difusos e o combate aos atos de discriminação e aos 
vários outros tipos de violência e de intolerância étnicas (BRASIL, 2010, 2015).
De modo geral, o que pretendemos aqui não foi apresentar todas as leis, 
nem esgotar o tema, mas descrever, partindo da Constituição Federal de 1988, 
as principais legislações sociais que avalizam e ratificam o que a DUDH as-
severa e relata ser direitos humanos, bem como o Brasil ratifica vários outros 
acordos/tratados internacionais em relação aos direitos humanos. Contudo, 
é fundamental que os assistentes sociais, em seu exercício profissional, busquem 
um constante conhecimento e atualização no que diz respeito às legislações 
sociais, a fim de desenvolver seu projeto profissional considerando a defesa 
intransigente dos direitos humanos, usando das legislações para viabilizá-los 
e garanti-los à população brasileira. 
3 Identificação dos direitos humanos 
no texto da Constituição e sua materialização 
na contemporaneidade
Conforme Souza et al. (2010), os direitos humanos são direitos basais, motivo 
pelo qual precisam ser acessados por todas as pessoas, visto que se tratar 
de elementos básicos para a condição e manutenção da vida humana. Esses 
direitos têm por características ser invioláveis e universais e integrais. Como 
sabemos, a Constituição Federal brasileira demarcou a passagem de um país 
Constituição Federal de 1988 e os direitos humanos10
que viveu um regime ditatorial por 21 anos para uma expectativa de viver um 
Estado democrático de direito, cujos preceitos foram embasados nos direitos 
humanos. Em vários dos títulos, capítulos e artigos da Carta Magna, podemos 
identificar os direitos humanos.
Como destaque, mencionamos o título II, que tem por nome “direitos e 
garantias fundamentais”, o capítulo II, art. 6º, que trata sobre o que venha a 
ser considerado direito social, e o art. 7º desse mesmo título e capítulo, que se 
refere aos direitos de trabalhadores rurais e urbanos. Entre os vários incisos 
do último artigo citado, destacamos o XXXIII, que assinala a proibição de 
trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de 18 anos e de qualquer 
trabalho a menores de 14 anos, salvo na condição de aprendiz (BRASIL, 1988).
Outro ponto da nossa Carta Magna na qual identificamos estreita relação 
com os direitos humanos reside no título VIII da Ordem Social, a partir do 
qual destacamos alguns capítulos e artigos. Começamos com o capítulo II da 
Seguridade Social, que traz dois direitos sociais também assegurados como 
componentes da seguridade social: a assistência social, elencada nos artigos 
203 e 204, que ratificam que o atendimento se dará para qualquer cidadão, 
livre da obrigação de colaborar financeiramente com a seguridade social; 
e o direito à saúde, estruturado do artigo 196 ao 200 e, da mesma forma que 
a assistência social, um direito de todos e livre de contribuições financeiras. 
Você sabia que o direito à saúde também é considerado um direito humano e, portanto, 
inviolável? Para saber mais sobre esse direito social, deixamos como dica assistir a 
“O que são direitos humanos?” o primeiro vídeo da série sobre Direitos Humanos 
elaborado pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV 
DIREITO SP). Nesse pequeno vídeo, explica-se por que a saúde é um direito humano, 
entre outras informações. 
11Constituição Federal de 1988 e os direitos humanos
Ainda no que diz respeito à identificação da Constituição com os direitos 
humanos, podemos verificar no título VIII da Ordem Social no capítulo VIII 
sobre os direitos da criança, do adolescente, da família e do idoso. Entre seus 
vários incisos e parágrafos, destacamos os trechos do art. 227 (BRASIL, 
1988, documento on-line): 
§ l.º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança 
e do adolescente, admitida a participação de entidades não governamen-
tais e obedecendo aos seguintes preceitos: I — aplicação de percentual 
dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-infantil; 
[...] V — obediência aos princípiosde brevidade, excepcionalidade e respeito 
à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de 
qualquer medida privativa da liberdade. VI — estímulo do poder público, 
através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos termos da 
lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão 
ou abandonado; VII — programas de prevenção e atendimento especializado 
à criança e ao adolescente dependente de entorpecentes e drogas afins. 
§ 4.º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da 
criança e do adolescente. 
§ 5.º A adoção será assistida pelo poder público, na forma da lei, que estabe-
lecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros. 
§ 6.º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, 
terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações 
discriminatórias relativas à filiação. 
§ 7.º No atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar-se-á em 
consideração o disposto no art. 204.
Assim, podemos traçar uma relação direta dos preceitos dos direitos huma-
nos com o que a nossa Carta Maior avaliza e assegura ser direito para todos 
os cidadãos brasileiros, uma vez que ela se consolidou com o compromisso de 
assegurar as liberdades, os direitos e a democracia. No entanto, ao fazermos 
uma análise mais criteriosa em relação à materialidade efetiva desses direitos 
para a população brasileira, percebemos que existem alguns obstáculos, como 
a necessidade de enaltecer a economia a todo custo e, com isso, “massacrar” 
a população mais vulnerável socialmente. Para corroborar com esse debate, 
Piovesan (1999, p. 98) exemplifica que:
Este excessivo ímpeto de reforma da Constituição tem esvaziado e mitigado 
a força normativa da Carta de 1988, em particular no que tange aos direitos 
sociais. Intensifica-se o processo de pulverização das molduras jurídicas do 
Estado de Bem-Estar Social, sob o impacto das diretrizes do processo de 
globalização econômica. 
Constituição Federal de 1988 e os direitos humanos12
Outro fator se deve ao aumento da pobreza, o que provoca intensas desi-
gualdades sociais e vem colocando as pessoas em exclusão social, justamente 
pelo fato de parte da agenda do governo brasileiro atual pensar com máxima 
veemência nos acordos econômicos globais, buscando, assim, maximizar os 
lucros e, em contrapartida, desmantelar os direitos sociais historicamente 
conquistados e assegurados na Constituição. Segundo Piovesan (1999, p. 100), 
o “forte padrão de exclusão socioeconômica constitui um grave comprome-
timento às noções de universalidade e indivisibilidade dos direitos humanos. 
O alcance universal dos direitos humanos é mitigado pelo largo exército de 
excluídos”. 
Conforme Souza et al. (2010), os direitos fundamentais são um contíguo 
de direitos e fianças para cada ser humano, cujo desígnio basilar reside na 
proteção do poder estatal às condições para se viver com dignidade e se 
desenvolver na sociedade. 
Como direitos afiançados pelo Estado, as pessoas que deles necessitam 
precisam ter acesso em igualdade e não estar em condição de miserabilidade 
humana, visto seu caráter universal e integral. Porém, com a política neoli-
beral que se instalou no Brasil a partir dos anos de 1990, os direitos na sua 
materialização passaram a se dar de forma compensatória, seletiva e focalista, 
o que contribui ainda mais para as desigualdades sociais. Iamamoto (2012, 
p. 141) assevera que:
[...] o aprofundamento das desigualdades sociais e a ampliação do desemprego 
atestam ser a proposta neoliberal vitoriosa, visto serem estas suas metas, ao 
apostar no mercado como a grande esfera reguladora das relações econômi-
cas, cabendo aos indivíduos a responsabilidade de “se virarem no mercado”.
Nesse compasso, podemos compreender que esse projeto neoliberal de 
enaltecimento das relações econômicas globais coloca os direitos humanos e 
sociais na periferia das ações de responsabilidade do governo, como percebido 
pelos congelamentos de investimentos em saúde, educação, assistência social, 
segurança pública, entre outras políticas sociais. Por fim, alertamos para a 
relação dos preceitos constitucionais com os direitos humanos e enaltecemos 
os nossos avanços, ainda que sem deixar de analisar criticamente os efeitos 
do neoliberalismo, contrapondo-se à garantia universal dos direitos humanos 
e tornando-os grandes desafios no cotidiano profissional. Contudo, mesmo 
diante desses imensos desafios com que os/as assistentes sociais se deparam 
na realidade cotidiana, é necessário buscar redirecionar o trabalho profissional 
para a lógica do código de ética e se pautar nele para reunir todas as condições 
13Constituição Federal de 1988 e os direitos humanos
de orientar os usuários quanto ao que lhe é devido por direito legal, além de 
desenvolver várias formas de pressão junto ao Estado para garantir e assegurar 
aos cidadãos seus direitos sociais e humanos. 
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Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação 
contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a 
Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica 
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de Execução Penal; e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2006. 
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Leituras recomendadas
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15Constituição Federal de 1988 e os direitos humanos
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sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
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