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DEFINIÇÃO Apresentação dos pontos de interesse e de técnicas de estudo em anatomia seccional, identificando a formação das imagens seccionais em tomografia computadorizada e em ressonância nuclear magnética. PROPÓSITO Obter conhecimento sobre anatomia seccional a partir da identificação dos pontos de interesse das regiões anatômicas e suas correlações, enfatizando os procedimentos de aprendizagem. PREPARAÇÃO Tenha um atlas de anatomia à disposição. OBJETIVOS MÓDULO 1 Identificar a formação de imagens seccionais MÓDULO 2 Reconhecer os pontos de interesse em anatomia seccional INTRODUÇÃO A necessidade de estudar um cadáver por períodos prolongados deu origem às primeiras pesquisas de anatomia seccional. O médico e anatomista russo Nicolai Pirogov (1810-1881) publicou o vanguardeiro Topographical Anatomy, em 1852, que ilustrava secções de cadáveres congelados, iniciando o conceito dos relacionamentos espaciais de forma preservada no estudo anatômico. Os ensinamentos de Pirogov serviram de base para os estudos e as aplicações de tomografia computadorizada e de ressonância magnética nuclear, essenciais atualmente. Fonte: Shutterstock | Por: DedMityay O complemento da anatomia topográfica também é objeto da necessidade da existência da anatomia seccional, devido à relevante importância do estudo das partes do corpo humano em secções. Na interpretação das imagens médicas, é de suma importância essa correlação e as evidências das secções sagital, coronal e, principalmente, a axial que será abordada mais efetivamente. O conhecimento da anatomia humana seccional é imperativo, tanto para o correto planejamento da execução dos exames de tomografia computadorizada (TC) e de ressonância magnética nuclear (RMN) quanto para a interpretação das imagens adquiridas, permitindo a detecção de alterações nos padrões normais, funcionais e indicativos de processos patológicos iniciais, intermediários ou mais avançados. A SECÇÃO AXIAL É A BASE DO ESTUDO ANATÔMICO VOLTADO PARA OS EXAMES DE TC E RMN. MÓDULO 1 Identificar a formação de imagens seccionais A FORMAÇÃO DAS IMAGENS SECCIONAIS O conhecimento de anatomia seccional é básico e fundamental para a interpretação das imagens dos métodos de TC e de RM. Esses métodos diagnósticos demonstram o corpo humano em vários planos de secção, sendo absolutamente necessária a aplicabilidade de conhecimentos topográficos estruturais para a sua compreensão. A visualização do corpo humano em secções axiais, coronais e sagitais amplifica muito o entendimento da área médica em correlação com os conhecimentos anatômicos sistêmicos, gerais e topográficos. Fonte:Shutterstock Fonte: Pixabay. Abordaremos neste módulo, inicialmente, a formação das imagens seccionais nas modalidades de exames tomográficos e de ressonância magnética e, posteriormente, faremos a identificação dos principais pontos de interesse orgânicos com abundância de imagens seccionais, correlacionando a anatomia topográfica com a anatomia seccional, separadas por regiões específicas de estudo do corpo humano para facilitar o entendimento espacial das estruturas. A FORMAÇÃO DAS IMAGENS SECCIONAIS EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA A representação bidimensional de estruturas tridimensionais, conceito básico das imagens em raios X, em suas diversas incidências radiológicas deu origem à necessidade de um maior conhecimento das projeções baseadas em uma matriz regular de elementos (pixels). Fonte:Shutterstock Fonte: Shutterstock | Por: Gorodenkoff A TC é composta por diferentes projeções radiográficas processadas por um computador a fim de obter cortes de diversas espessuras da região de interesse para o estudo. GODFREY HOUNSFIELD Godfrey Hounsfield (1919-2004) foi um engenheiro eletricista britânico. Foi agraciado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1979 por ter participado da criação do diagnóstico de doenças pela tomografia axial computadorizada. Os tecidos contidos no pixel possuem um valor de atenuação médio comparativo com a água, segundo a escala de Hounsfield, chamada assim pela homenagem a Godfrey Hounsfield e significa uma escala quantitativa referente à radiodensidade de tecidos, órgãos e substâncias corpóreas. Vejamos algumas medidas que se referem às densidades dos tecidos e que auxiliam na compreensão das suas estruturas orgânicas: javascript:void(0) A água tem atenuação 0 (zero) Unidades Hounsfield (UH). O ar tem atenuação -1000 UH. O tecido adiposo tem em média -100 UH. Os ossos têm no mínimo 400 UH. Os tecidos moles variam entre 7 e 20 UH. Com a evolução recente dos equipamentos tomográficos, é possível adquirir imagens mais rapidamente pela técnica de varredura espiral (TC helicoidal multi-slice). Essa evolução diminuiu muito o tempo total de realização dos exames, pois a geração das imagens é muito mais rápida se comparada aos tomógrafos anteriores ao helicoidal. A aquisição contínua permite a reconstrução da imagem em diversos planos corporais e estudos mais dinâmicos, tornando possíveis, por exemplo, cortes mais precisos de regiões com diferentes densidades e o estudo a partir de angiografia por TC (Angio-TC) e outros estudos cardiovasculares. A drástica redução do tempo de exame facilita as varreduras em pacientes agitados. A FORMAÇÃO DAS IMAGENS SECCIONAIS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR A imagem seccional gerada por RMN é aplicada nos serviços de diagnóstico por imagem e altamente difundida na prática clínica em diversas especialidades médicas. Sua capacidade de diferenciação de tecidos, referente ao espectro de aplicações, estende-se a todas as regiões orgânicas e estuda com eficiência os aspectos anatômicos e funcionais. Fonte: Shutterstock | Por: Gorodenkoff Veja como ocorre a produção de imagens por meio da RMN: Sinteticamente, a produção de imagens ocorre pela magnetização do paciente dentro de um potente magneto, cuja transmissão de pulsos de energia de radiofrequência (RF) a 46Hz ressona prótons móveis – os núcleos de hidrogênio – no tecido adiposo, nas proteínas e na água. Os núcleos de hidrogênio (prótons) produzem ecos de RF quando sua energia é liberada e sua densidade e localização são correlacionadas por complexos algoritmos matemáticos a uma geração de matriz de imagens. Segundo Mazzola (2009), a física da RMN aplicada à formação de imagens é complexa e abrangente, uma vez que tópicos como eletromagnetismo, supercondutividade e processamento de sinais devem ser abordados em conjunto para o entendimento desse método e as propriedades de ressonância magnética têm origem na interação entre um átomo em um campo magnético externo. DE FORMA MAIS PRECISA, A RMN É UM FENÔMENO EM QUE PARTÍCULAS CONTENDO MOMENTO ANGULAR E MOMENTO MAGNÉTICO EXIBEM UM MOVIMENTO DE PRECESSÃO QUANDO ESTÃO SOB A AÇÃO DE UM CAMPO MAGNÉTICO. Os principais átomos que compõem o tecido humano são: Hidrogênio Oxigênio Carbono Fósforo Cálcio Flúor Sódio Potássio Nitrogênio ATENÇÃO Estes átomos, exceto o hidrogênio, possuem prótons e nêutrons em seu núcleo atômico. Apesar de outros núcleos possuírem propriedades que permitem a utilização em imagem por ressonância magnética (IMR), o hidrogênio é o escolhido por três motivos básicos: É o mais abundante no corpo humano: cerca de 10% do peso corporal se deve ao hidrogênio. As características de RMN se diferem bastante entre o hidrogênio presente no tecido normal e o presente no tecido patológico. O próton do hidrogênio possui o maior momento magnético e, portanto, maior sensibilidade à RMN. A formação da imagem em RMN se tornou viável como método de obtenção de imagens para o estudo do corpo humano com a codificação espacial do sinal, utilizando os gradientes de campo magnético, somente em 1973, com Paul Lauterbur que, ao adicionar gradientes de campo magnético lineares e obter uma série de projeções da distribuição de sinal, fez a reconstrução de uma imagem através da retroprojeção já utilizada. PAUL LAUTERBUR PaulChristian Lauterbur (1929-2007) foi um químico estadunidense. Partilhou o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2003 com Peter Mansfield (1933-2017) pelo seu trabalho sobre ressonância magnética por imagem. Para saber mais sobre os principais conceitos relacionados às imagens seccionais, assista ao vídeo a seguir. javascript:void(0) VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA HÁ UMA ESCALA DE TONS DE CINZA QUE REPRESENTA A ATENUAÇÃO DOS DIVERSOS TECIDOS CORPORAIS COM BASE NA ÁGUA, SENDO 0 UH. QUAL É O NOME DADO A ESSA ESCALA? A) Escala de cores. B) Escala de Hounsfield. C) Escala de tipologia tecidual. D) Escala de Brookfield. 2. EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA A AQUISIÇÃO DOS CORTES INICIAIS SE DÁ PELOS CORTES ___________ QUE SÃO A BASE PARA O ESTUDO SECCIONAL E PARA AS FUTURAS RECONSTRUÇÕES DAS IMAGENS. ASSINALE A OPÇÃO QUE COMPLETA A AFIRMATIVA CORRETAMENTE: A) Ortogonais. B) Coronais. C) Sagitais. D) Axiais. GABARITO 1. Em tomografia computadorizada há uma escala de tons de cinza que representa a atenuação dos diversos tecidos corporais com base na água, sendo 0 UH. Qual é o nome dado a essa escala? A alternativa "B " está correta. A escala de Hounsfield se refere às densidades do próprio tecido e auxilia na compreensão das estruturas orgânicas, representando a atenuação dos tecidos corporais. 2. Em tomografia computadorizada e em ressonância magnética a aquisição dos cortes iniciais se dá pelos cortes ___________ que são a base para o estudo seccional e para as futuras reconstruções das imagens. Assinale a opção que completa a afirmativa corretamente: A alternativa "D " está correta. Os cortes axiais servem como base para o estudo seccional e permitem as reconstruções para os demais planos, tais como: coronal, sagital e tridimensional. MÓDULO 2 Reconhecer os pontos de interesse em anatomia seccional PONTOS DE INTERESSE EM ANATOMIA SECCIONAL Os pontos de interesse em anatomia seccional se referem aos principais pontos anatômicos, pontos de reparo topográfico e demais áreas de representatividade de estruturas normais ou patológicas para auxiliar no estudo global das análises de imagens seccionais. A seguir, vamos conhecer em detalhe. Fonte:Shutterstock Fonte: Shutterstock | Por: lenetstan CRÂNIO O estudo seccional do crânio em TC e em RMN deu origem às primeiras pesquisas do sistema nervoso central e está indicado para diversas patologias, tais como: tumores no encéfalo, processos infecciosos, doenças vasculares, doenças degenerativas, fraturas e outros traumas cranioencefálicos, malformações e outras patologias intracranianas. Fonte:Shutterstock Fonte: Shutterstock | Por: DedMityay. Os cortes axiais são amplamente realizados nessa região do corpo humano, sendo estudados a base do crânio, as fossas posterior e média, os ventrículos cerebrais, os plexos coroides, a região parietal e a linha média, além dos pontos de interesse mais específicos, que serão mostrados a seguir. CRÂNIO AXIAL EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA As imagens a seguir mostram as áreas do crânio axial: COLUNA VERTEBRAL A RMN, com o passar dos anos, tornou-se a modalidade preferida para os estudos seccionais da coluna vertebral na maioria das situações clínicas em detrimento da TC. Entretanto, os métodos se complementam e muitas vezes os pacientes são submetidos aos dois exames para investigar o diagnóstico mais precisamente. TC É melhor para avaliação óssea (cortical e trabecular). RM É muito mais efetiva na análise dos tecidos moles. As principais patologias investigadas com o estudo seccional da coluna vertebral estão relacionadas ao espaço entre as vértebras (disco intervertebral), às próprias vértebras e à medula espinal. O principal plano de estudos é o axial, os planos sagital e coronal não podem ser descartados, mas funcionam como apoio ao estudo segmentar (vértebra a vértebra) nas análises axiais. Fonte:Shutterstock Fonte: Freepik. COLUNA TORÁCICA AXIAL EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA As imagens a seguir mostram as áreas da coluna torácica axial: Figura 16.1.1 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 16.1.3 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 16.1.4 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. COLUNA TORÁCICA SAGITAL EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA As imagens a seguir mostram as áreas da coluna torácica sagital: Figura 16.2.1 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 16.2.3 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 16.2.5 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 16.2.6 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. COLUNA TORÁCICA CORONAL EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA As imagens a seguir mostram as áreas da coluna torácica coronal: Figura 16.3.1 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 16.3.2 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 16.3.3 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. COLUNA LOMBAR AXIAL EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA As imagens a seguir mostram as áreas da coluna lombar axial: Figura 17.1.1 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 17.1.3 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 17.1.5 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 17.1.7 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. COLUNA LOMBAR SAGITAL EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA As imagens a seguir mostram as áreas da coluna lombar sagital: Figura 17.2.5 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 17.2.6 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. COLUNA LOMBAR CORONAL EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA As imagens a seguir mostram as áreas da coluna lombar coronal: Figura 17.3.4 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 17.3.6 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. VAMOS FAZER UM EXERCÍCIO! ANALISE A IMAGEM ABAIXO: De acordo com o que você aprendeu até agora, informe: a) A região do corpo analisada pelo exame. b) O método de estudo (TC ou RNM). c) O plano de estudo (axial, sagital ou coronal). d) O ponto de interesse anatômico nos espaços (quadriláteros) coloridos: Vermelho Azul Laranja Verde RESPOSTA a) Coluna torácica. b) RNM. c) Sagital. d) Vermelho – corpo vertebral torácico. Azul – pedículo do arco vertebral. Laranja – incisura vertebral inferior. Verde – processo articular superior. javascript:void(0) Para saber mais sobre imagens seccionais do Crânio e da Coluna, assista ao vídeo a seguir. TÓRAX A anatomia seccional do tórax possui vantagens estabelecidas nos métodos TC e RMN, muitas vezes complementando a radiografia de tórax, que ainda é o principal método radiológico de investigação das doenças do tórax. Os métodos de TC e RMN incluem a apresentação multiplanar da anatomia torácica, a sensibilidade de contraste e a visualização das diversas densidades do pulmão, do tecido adiposo, dos tecidos moles, da água e dos ossos do tórax e de todo o mediastino. Fonte:Shutterstock Fonte: Shutterstock | Por: springsky. As detecções de lesões pequenas não visíveis nas radiografias convencionais de tórax são o foco do principal uso do estudo seccional (axial, coronal e sagital), pois, nas radiografias, as imagens ficam superpostas e a TC e a RMN viabilizam o melhor estudo estrutural das regiões torácicas, principalmenteas internas. A anatomia seccional torácica obtida pela TC e pela RMN inovou a investigação diagnóstica de patologias torácicas potenciais, como pneumonias, tuberculose, enfisemas, tumores, pneumotórax, derrames interlobares, entre outras patologias, que podem ser estudadas em sua fase inicial, inclusive, dada a resolução das imagens seccionais e os muitos cortes obtidos em seus métodos investigativos. TÓRAX AXIAL EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Veja a seguir imagens de tomografias que demonstram o tórax axial: Figura 18.1.1 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 18.1.2 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 18.1.3 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 18.1.4 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 18.1.6 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 18.1.9 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 18.1.11 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. TÓRAX SAGITAL EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Veja a seguir imagens de tomografias que demonstram o tórax sagital: Figura 18.2.1 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 18.2.2 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 18.1.5 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. TÓRAX CORONAL EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Veja a seguir imagens de tomografias que demonstram o tórax coronal: Figura 18.2.6 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 18.3.2 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 18.3.4 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. ABDOME A anatomia seccional do abdome em TC e RMN, com e sem o uso dos meios de contraste, vislumbra os achados nunca imaginados em radiografias comuns. Um dos princípios mais importantes é conhecer as estruturas normais, incluindo todas as variantes normais, a fim de diagnosticar com confiança as anormalidades. Para isso, é essencial o conhecimento da anatomia seccional abdominal. As técnicas de imagens atuais evoluíram a ponto de mostrar muitos detalhes anatômicos (antes “invisíveis”), essenciais para a busca de patologias e processos diferentes da anatomia normal. Fonte: Shutterstock | Por: Suttha Burawonk Os planos axiais são os mais analisados, mas os planos coronais e sagitais não podem ser descartados aos métodos investigativos, pois são essenciais nas buscas para traçar comparações e analisar as direções dos pontos de interesse. Dentre as principais buscas anatômicas seccionais abdominais em TC e RMN estão: Abdome agudo perfurativo Apendicite epiploica Apendicite Diverticulite aguda Doenças peritoniais Obstrução intestinal alta Obstrução intestinal baixa Pancreatite Patologias e achados na parede abdominal Pólipos Tumores do sistema digestório rolitíase, entre outras ABDOME AXIAL EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Veja a seguir imagens de tomografias que demonstram o abdome axial: Figura 20.1.1 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 20.1.3 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 20.1.7 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 20.1.9 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 20.1.12 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. ABDOME CORONAL EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Veja a seguir imagens de tomografias que demonstram o abdome coronal: Figura 20.3.1 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 20.3.4 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 20.3.10 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. ABDOME AXIAL EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Veja a seguir imagens de tomografias que demonstram o abdome axial: Figura 21.1.1 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 21.1.4 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 21.1.8 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 21.1.12 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. ABDOME CORONAL EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Veja a seguir imagens de tomografias que demonstram o abdome coronal: Figura 21.3.5 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 21.3.7 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Figura 21.3.11 do livro Anatomia seccional por RM e TC, de Mark W. Anderson, Michael G. Fox, 4. ed. Para saber mais sobre imagens seccionais do Tórax e do Abdome, assista ao vídeo a seguir. Neste módulo, abordamos os pontos de interesse em anatomia seccional, utilizando imagens axiais, coronais e sagitais de TC e de RMN como base para o estudo de estruturas consideradas normais e para a identificação de possíveis patologias a partir do conceito de normalidade apresentado nas diversas figuras. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. NESTE MÓDULO, ESTUDAMOS A ANATOMIA SECCIONAL DO CRÂNIO. OS CORTES AXIAIS SÃO AMPLAMENTE REALIZADOS NESSA REGIÃO DO CORPO HUMANO. DENTRE AS PATOLOGIAS ABAIXO, QUAIS SE REFEREM AO ESTUDO SECCIONAL DO CRÂNIO EM TC E EM RMN? A) Fissura maxilar e tumores. B) Fratura mandibular e malformação. C) Doenças degenerativas e doenças vasculares. D) Trauma craniano e lesões musculares do pescoço. 2. APESAR DOS RAIOS X SEREM UM EXCELENTE MÉTODO DE DIAGNÓSTICO DE IMAGEM PARA O ESTUDO DO TÓRAX, QUAL DESTES É UM BOM MOTIVO PARA A REALIZAÇÃO DE EXAMES QUE MOSTRAM A ANATOMIA SECCIONAL TORÁCICA? A) Aspectos econômicos. B) Diminuição da dose de radiação. C) Evitar a superposição de imagens. D) Comodidade do paciente. GABARITO 1. Neste módulo, estudamos a anatomia seccional do crânio. Os cortes axiais são amplamente realizados nessa região do corpo humano. Dentre as patologias abaixo, quais se referem ao estudo seccional do crânio em TC e em RMN? A alternativa "C " está correta. As doenças degenerativas e vasculares intracranianas estão entre as diversas patologias estudadas em anatomia seccional do crânio em TC e em RMN, que indicam um padrão de análises excelente. 2. Apesar dos raios X serem um excelente método de diagnóstico de imagem para o estudo do tórax, qual destes é um bom motivo para a realização de exames que mostram a anatomia seccional torácica? A alternativa "C " está correta. Os exames de TC e RMN mostram os detalhes da anatomia do tórax sem a superposição exagerada de imagens apresentadas nas incidências radiológicas convencionais, além de haver uma melhor nitidez das estruturas em estudo. CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS A anatomia seccional é uma excelente ferramenta para o entendimento dos aspectos normais, morfofuncionais e patológicos do corpo humano, sendo o seu conhecimento essencial às inovações constantes dos exames e métodos de imagem, principalmente a TC e a RMN. Aquele que reconhece os principais pontos de interesse do corpo humano, nos planos seccionais, sai na frente no entendimento basal de anatomia topográfica e seccional e nos métodos investigativos aplicados ao seu amplo uso, contudo, precisa exercitar bastante os achados anatômicos em anatomia seccional. Agora, Julia Cartier Bresson e o professor Anderson Rosárioencerram o tema falando sobre Anatomia Seccional. AVALIAÇÃO DO TEMA: REFERÊNCIAS HANSEN, J. T. Anatomia Clínica de Netter. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. JOSEPH, K. T. L. et al. Tomografia computadorizada do corpo em correlação com ressonância magnética. Tradução Cláudia Lúcia Caetano de Araújo et al. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. MARK, W. A.; FOX, M. G. Anatomia seccional por RM e TC. Tradução Cristiane Ruiz. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. MAZZOLA, A. A. Ressonância Magnética: Princípios de Formação da Imagem e Aplicações em Imagem Funcional. In: Revista Brasileira de Física Médica, v. 3, n. 1, p. 117-129. 2009. NÓBREGA, A. I. Manual de Tomografia Computadorizada, 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. WEIR, J. Atlas de Anatomia Humana em Imagem, 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. EXPLORE+ Para saber mais sobre o assunto deste tema, pesquise vídeos e imagens na internet acerca de exames de tomografia computadorizada e de ressonância magnética. CONTEUDISTA Henrique Luz Coelho CURRÍCULO LATTES javascript:void(0);
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