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Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ● Disposições Gerais: ↳ Principal ação do controle abstrato (concentrado) de constitucionalidade, feito pelo STF. ↳ Legitimados ingressam com a ação no STF a fim de que determinado objeto seja declarado inconstitucional e tenha sua vigência cessada. ↳ O procedimento é regido pela Lei 9.868/99. ● Legitimidade Ativa: ⇘ Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. a) órgãos representantes dos poderes no âmbito federal: ➔ Presidente da República: ↳ Pode mover ADI, mas precisa ser representado por um advogado. ↳ Pode entrar em causa própria caso seja advogado e possua OAB. ➔ Mesas da Cãmara e do Senado: ↳ Cada uma das casas do Congresso - Câmara e Senado - é presidida por uma mesa, que é composta por 7 membros eleitos a cada dois anos. ↳ A mesa organiza trabalhos, representa a respectiva casa e possui legitimidade para ingressar com uma ADI. ➔ Procurador-Geral da República: ↳ É o chefe do Ministério Público da União e possui cargo de dois anos, podendo ser reconduzido ao cargo. ↳ É escolhido pelo Presidente e precisa de aprovação do Senado Federal. ↳ Possui assento permanente no plenário do STF, se manifestando nas ações julgadas. ↳ É o único que pode acusar o Presidente pela prática de um crime comum. ↳ Também possui legitimidade para mover uma ADI. b) órgãos representantes dos poderes no âmbito estadual: ➔ Governador e Mesa de AL: ↳ De todos os 26 estados e DF. ↳ Podem ingressar com ADI, com advogados e/ou procuradores assinando a petição inicial. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9868.htm c) órgãos representantes da sociedade civil: ➔ Partido Político: ↳ Para conseguir ingressar com uma ADI, o partido político precisa ter algum representante eleito no Congresso Nacional. ↳ Atualmente, o Brasil possui 31 partidos mas apenas 23 possuem representantes no CN. ↳ Diretório Nacional do Partido é o órgão que pode ingressar com a ADI. ↳ Caso o partido entre com a ação e antes do julgamento perde a representação no Congresso, o STF julga a ação. ⇘ Perda superveniente de representação parlamentar. Não desqualificação para permanecer no polo ativo da relação processual. ➔ Conselho Federal da OAB: ↳ Conselho profissional da Advocacia. ↳ Formado por 3 advogados de cada estado, que são eleitos para mandatos de 3 anos. ↳ Se reúne periodicamente para desempenhar suas atividades, estando entre elas a possibilidade de propor uma ADI. ↳ O CFOAB possui essa legitimidade devido ao histórico de luta dos advogados pela redemocratização do Brasil. ➢ Conselhos Profissionais: ↳ São autarquias da administração púbica federal, com autonomia administrativa e financeira. ↳ Criados por lei para que atuem no controle e fiscalização das atividades e prerrogativas profissionais, além de aplicação de sanções éticas. ↳ Os demais Conselhos Profissionais, como o de Medicina por exemplo, não possuem legitimidade para ingressar com uma ADI no STF. ↳ Por exercerem poder de polícia e terem personalidade jurídica de direito público, não são consideradas entidades de classes. ➔ Confederação Sindical: ↳ Possuem legitimidade para mover uma ADI. ↳ As Confederações representam os interesses de uma determinada categoria profissional em âmbito nacional ↳ É preciso entender a diferença entre: ➢ sindicato: associação sindical de primeiro grau de trabalhadores que pertencem a uma mesma categoria profissional, com o objetivo de resguardar seus interesses, representar e defender sua categoria trabalhista; sua área de atuação é municipal ou regional. ➢ federação sindical: precisa de no mínimo cinco sindicatos que representem a maioria absoluta da mesma categoria profissional; sua área de atuação é estadual. ➢ confederação sindical: precisa de no mínimo três federações de sindicatos; sua área de atuação é nacional. ➢ centrais sindicais: representem os interesses de várias categorias profissionais; não possuem legitimidade para ingressar com ADI. ➔ Entidade de Classe de âmbito nacional: ↳ Entidades que representam determinadas categorias profissionais ou econômicas. ↳ Isso já que algumas categorias não formam sindicatos, mas sim associações. ↳ Para atuarem em âmbito nacional, precisam de no mínimo nove estados de federação. ↳ Não possuem legitimidade para propor ADI, as entidades de classe que não tenham representação em pelo menos 9 Estados de Federação ou que não representem uma categoria profissional, mesmo que sejam de âmbito nacional, como por exemplo: UNE (Associação Nacional dos Estudantes) e ANAJURE (Associação Nacional dos Juristas Evangélicos). ↳ ● Pertinência Temática: ↳ Não são todos os legitimados do art.103 da CF, que podem ingressar com uma ADI contra qualquer lei. ↳ Alguns precisam cumprir requisitos específicos para propor a ação. ⇘ isso recebe o nome de pertinência temática. ↳ Precisa existir uma relação de pertinência entre a matéria da lei e os objetivos do órgão ou autoridade legitimada. ⇘ a lei específica deve prejudicar os objetivos da sua área de atuação. ↳ Precisam ter pertinência temática: a) Governador de Estado; b) Mesa de Assembleia Legislativa; c) Confederações Sindicais e Entidades de Classe de âmbito nacional. ↳ Os demais legitimados do art. 103 possuem legitimidade universal, ou seja, podem ingressar com uma ADI contra qualquer norma. ➔ exemplos de pertinência temática no STF: a) ABRASEL possui legitimidade para questionar constitucionalidade da “lei seca”? ↳ Sim, a ABRASEL possui essa legitimidade pois conseguiu provar que a “Lei Seca” feria seus interesses e objetivos. b) Confederação Nacional dos Servidores Públicos possui legitimidade para questionar constitucionalidade da lei que fixou o Simples Nacional? ↳ Não, pois não conseguiram provar a relação de pertinência entre o objeto da ação e os seus interesses. ↳ “Não há pertinência temática entre o objeto social da Confederação Nacional dos Servidores Públicos do Brasil, que se volta à defesa dos interesses dos servidores públicos civis, e os dispositivos impugnados, que versam sobre o regime de arrecadação denominado ‘Simples Nacional’”. c) Governador de um Estado pode ingressar com uma ADI contra a lei de outro Estado? ↳ Só pode mover uma ADI se comprovar que a lei do outro estado está prejudicando os interesses de seu estado. ↳ Isso se deve ao fato de que, no geral, uma lei estadual produz efeitos somente no estado em que foi elaborada, não podendo, dessa forma, ser questionada por Governador de outro estado. ● Objeto da Ação: ⇘ Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; a) Leis: espécies normativas genéricas, abstratas e impessoais ⇘ Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções. ➔ características: ➢ genéricas: prescrevem situações gerais, não especificando ou individualizando. ➢ abstratas: não regem situações concretas, ou seja, não são direcionadas para regulamentar casos específicos e isolados. ➢ impessoais: as leis não são direcionadas à situações e pessoas específicas, são aplicadas a todas as pessoas que se encaixem nas hipóteses previstas. b) Atos Normativos: atos de conteúdo normativo, isto é, prescrevem uma conduta a serseguida pelos destinatários. c) Resoluções do TSE: Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. ↳ As eleições no Brasil acontecem a cada dois anos, o que faz com que o Congresso Nacional tenha pouco tempo entre as eleições para criar e regulamentar novas regras eleitorais. ↳ Portanto, o TSE é autorizado a editar Resoluções que regulamentem as eleições. ↳ Essas resoluções são genéricas, abstratas e impessoais, ou seja, são Atos Normativos e podem ser objetos de ADI. d) Não podem ser objetos de ADI: ➔ normas constitucionais originárias: ↳ Artigos da própria Constituição não podem ser objetos de ADI. ⇘ normas constitucionais inconstitucionais? ↳ O fundamento de validade de todas as normas constitucionais originárias repousa no poder Constituinte Originário e não em outras normas constitucionais. ↳ Só cabe ADI com espécies abaixo da CF/88. ➔ leis anteriores à CF: ↳ De acordo com a Teoria da Recepção, apenas as normas compatíveis com a CF são recepcionadas. ↳ Dessa maneira, se uma espécie anterior à CF for incompatível, ela não fo recepcionada em nosso ordenamento jurídico, ou seja, não pode ser objeto de ADI. ↳ A recepção da norma pode ser discutida em sede de ADPF. ➔ leis revogadas: ↳ Em regra geral, não cabe ADI contra lei já revogada, isso porque a finalidade dessa ação é cessar a vigência de uma lei. ⇘ se uma lei já foi revogada e não possui mais vigência, a ação não teria objetivo. ↳ Exceção: se no momento da propositura da ação a lei ainda era vigente, e foi revogada pouco antes do julgamento no STF ela ainda é julgada. ➔ leis e atos normativos municipais: ↳ Devido ao alto número de leis municipais elaboradas por ano, o STF não conseguiria julgar ADI contra elas no modo concreto. ⇘ é possível que essas leis tenham a sua constitucionalidade questionada no STF por meio do modo difuso. ↳ As leis municipais devem ser compatíveis com as respectivas Constituições Estaduais, dessa forma existe a possibilidade de propor uma ADI contra elas no TJ Estadual. ➔ espécies normativas secundárias: ➢ características das espécies normativas: ● primárias: estabelecem obrigações, dizendo o que os indivíduos podem ou não fazer. ↳ são editadas pelo Poder Legislativo. ↳ não detalham como os indivíduos devem cumprir essas obrigações. ↳ possuem fundamento de validade na própria CF. ↳ exemplos: leis ordinárias, leis complementares. ● secundárias: regulamentam as espécies primárias, detalhando como as obrigações devem ser cumpridas. ↳ editadas pelo Poder Executivo. ↳ fundamento de validade é a lei primária. ↳ sofrem controle de legalidade. ↳ exemplos: decretos e regulamentos. ➔ decreto autônomo: ↳ possui características de espécie normativa primária e por isso, excepcionalmente, podem ser objeto de ADI. ↳ regulamentam situações, mas possuem fundamento de validade na Constituição e não em Lei Primárias ⇘ Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: VI – dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; ➔ normas de efeito concreto: ↳ Apesar das leis serem genéricas, abstratas e impessoais, existem leis que são criadas para serem aplicadas e exauridas em situações concretas específicas. ⇘ leis que criam órgãos públicos, leis orçamentárias que autorizam crédito suplementar. ➢ leis orçamentárias: ↳ são aprovadas todo ano e estabelecem uma previsão dos gastos públicos para o ano seguinte. ↳ podem acontecer situações excepcionais que façam com que exista a necessidade de uma complementação orçamentária para uma determinada área. ↳ Lei ou norma de efeito concreto que já foi exaurida não pode ser objeto de ADI. ● Processamento no STF: ↳ A petição inicial da ADI que foi protocolada no STF é distribuída para um dos Ministros, que será o Relator do processo. ⇘ a distribuição é feita por sorteio e o presidente do órgão não participa. ⇘ relator: Ministro que irá analisar a legitimidade do autor e a possibilidade do objeto da ação; além disso, dará procedimento à ação e será o primeiro a votar. ↳ A ADI não possui polo passivo. ↳ Assim que o Relator receber a ação, dará - nesta ordem - ciência para manifestação: a) Órgão ou autoridade que editou o ato: ⇘ Art. 6o O relator pedirá informações aos órgãos ou às autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado. Parágrafo único. As informações serão prestadas no prazo de trinta dias contado do recebimento do pedido. ⇘ Art. 7o Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. ↳ O Congresso Nacional e o Presidente da República devem se manifestar, caso o ato impugnado seja lei federal. ↳ A Assembleia Legislativa e o Governador do Estado devem se manifestar, caso o ato impugnado seja lei estadual. ↳ Geralmente, esses órgãos se manifestaram a favor da lei, ou seja, em defesa da constitucionalidade da lei. ⇘ essa defesa não é obrigatória. ⇘ os órgãos também podem se manifestar pela inconstitucionalidade da lei, concordando com o autor da ação. ↳ A concordância com o autor da ação geralmente acontece com o julgamento de leis antigas. ⇘ órgão que elaborou o ato mudou de opinião. b) Possibilidade de manifestação de órgãos ou entidades interessadas: ⇘ Art. 7o § 2o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades. ↳ “Amicus Curiae”, vem do latim e significa “amigo da corte”. ↳ São entidades ,interessadas na matéria da lei acusada, que pedem para participar da ação, a fim de trazer informações e argumentos que podem ajudar o Tribunal a chegar em uma decisão. ⇘ auxilia o Tribunal e não as partes da ação. ↳ Sua participação é concedida por meio de despacho irrecorrível do Relator da ação. ↳ STF julga causas muito complexas que envolvem um conhecimento além da área jurídica. ⇘ por isso, a participação dos amicus curiae é bastante importante pois trazem informações relevantes que podem ajudar o STF a tomar a decisão. ⇘ a participação dessas entidades também torna os julgamentos democráticos. c) Advogado Geral da União: ⇘ Art. 8o Decorrido o prazo das informações, serão ouvidos, sucessivamente, o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, que deverão manifestar-se, cada qual, no prazo de quinze dias. ⇘ Art. 131. - A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo. § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. ↳ É um cargo de confiança do presidente. ➔ papel da AGU na ADI: ⇘ Art. 103. § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado. ↳ AGU deve sempre fazer a defesa da constitucionalidade do ato impugnado, mesmo que não concorde. ⇘ salvo se o ato já foi declarado inconstitucional pelo STF. ↳ AGU ao se manifestar nos autos da ADI, não está necessariamente representando a opinião do governo, ele representa a União - que elaborou a lei impugnada e que passou pelo controle preventivo de constitucionalidade. ↳ É sua obrigação constitucional defender a constitucionalidade do ato, mesmo que contrarie os interesses do governo. d) Procurador Geral da República: ⇘ Art. 128. § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeadopelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução. e) AGU X PGR: Advogado-Geral da União Procurador-Geral da República Chefe da Advocacia da União. Chefe do Ministério Público da União Escolhido livremente pelo Presidente da República. Escolhido pelo Presidente entre os membros do MPU, com aprovação do Senado. Não possui tempo de mandato Mandato de 2 anos, recondução é admitida. Participa na ADI defendendo a constitucionalidade do ato acusado. Participa na ADI podendo se manifestar contra ou a favor da constitucionalidade do ato acusado. ↳ Após todos as manifestações, o Relator ainda pode requisitar outras informações, determinar perícias e até realizar audiências públicas para ouvir autoridades sobre o assunto julgado. ⇘ Art. 9o § 1o Em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou de notória insuficiência das informações existentes nos autos, poderá o relator requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que emita parecer sobre a questão, ou fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria. ↳ Alguns exemplos de audiências públicas no STF: ● Agosto/2008 - Aborto de fetos com anencefalia. ● Novembro/2013 - Programa Mais Médicos. ● Junho/2015 - Ensino religioso em escolas públicas. ● Setembro/2015 - Uso de depósito judicial. ↳ STF procura cada vez mais democratizar as discussões no controle abstrato de constitucionalidade, ouvindo mais a sociedade. ↳ Depois de todas as manifestações o Relator profere o seu voto e libera o processo para ser julgado em plenário. ⇘ ADI é sempre julgada em plenário, que é composto por 11 Ministros. ↳ Presidente do STF decide a paute de julgamentos e marca a data. ↳ Julgamento do STF: no dia do julgamento é preciso que pelo menos 8 dos 11 Ministros estejam presentes. ⇘ só é declarada a inconstitucionalidade por maioria absoluta. ⇘ Art. 22. A decisão sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo somente será tomada se presentes na sessão pelo menos oito Ministros. ↳ Ação de causa aberta: STF pode declarar a inconstitucionalidade da lei por outros motivos sem ser os alegados pelo autor. ↳ A decisão não cabe recurso nem ação rescisória. ➔ cláusula de reserva de plenário: ⇘ Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. ↳ Maioria pública: mais de metade em relação ao número total de membros do Tribunal. ↳ Só acaba o julgamento quando 6 Ministros votarem, contra ou a favor da inconstitucionalidade.
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