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Vísceras_Pélvicas

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Vísceras Pélvicas 1
Vísceras Pélvicas
Inervação - Uretra
-Parte proximal (masculina): os 
nervos derivam do plexo prostático, 
tendo fibras simpáticas, 
parassimpáticas e aferentes viscerais 
mistas.
-Uretra feminina: inervação tem 
origem no plexo vesical e nervo 
pudendo.
-Uretra feminina apresenta cerca de 4 
cm, assim, é bem menor que a 
masculina.
Na uretra feminina, o plexo prostático e o m. esfíncter interno da uretra é 
AUSENTE.
O plexo prostático é extensão do plexo vesical, este último que origina-se do 
plexo hipogástrico inferior.
Irrigação - Bexiga Urinária
Essa irrigação é proveniente principalmente de ramos da a. ilíaca interna.
Parte anterossuperior → aa. vesicais superiores
No homem: aa. vesicais inferiores → fundo e colo da bexiga
Na mulher: aa. vaginais → partes posteroinferiores da bexiga.
Outras artérias que podem participar são as aa. obturatórias e a glútea 
inferior.
Inervação - Bexiga Urinária
Fibras parassimpáticas → motoras para o m. detrusor da bexiga e inibitórias 
para m. esfíncter interno da uretra (na bexiga masculina).
Fibras simpáticas → estimula ejaculação causa simultaneamente contração 
do m. esfíncter interno da uretra para evitar refluxo do sêmen para bexiga.
Aspectos Gerais - Ureteres
São retroperitoneais e, saem dos rins em direção a bexiga urinária.
Trajeto para bexiga: passam obliquamente pela parede muscular da bexiga 
urinária em direção inferomedial. Entram na face externa da bexiga distando 
cerca de 5 cm, mas internamente essa distante reduz-se.
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O fato da passagem pela parede da bexiga urinária ser OBLÍQUA, cria um 
válvula unidirecional. E o enchimento da bexiga, gera um pressão interna 
que fecha a passagem intramural (dos ureteres).
Nos homens: apenas o ducto deferente passa entre ureter e peritônio, que 
cruza o ureter na prega interuretérica do peritônio. O ureter situa-se 
posterolateralmente ao ducto deferente.
Nas mulheres: o ureter passa medialmente à origem da a. uterina e segue 
até o nível da espinha isquiática, onde é cruzado superiormente.
Observação: na histerectomia, existe o risco de lesão do ureter, visto que a a. 
uterina e o ureter se “enroscam” , passando pelo menos anterior e 
superiormente ao ureter.
Aspectos Gerais - Uretra
Trajeto: Segue anteroinferiormente ao óstio interno da uretra, posterior e 
depois inferior a sínfise púbica, até o óstio externo. Esse óstio externo 
está localizado entre os lábio menores do vagina, no vestíbulo da 
vagina, que fica anteriormente ao óstio vaginal.
Aspectos Gerais - Pênis
Raiz do Pênis, situada no espaço superficial do períneo, é a parte fixa e 
que é formada pelos ramos, bulbo e músculo isquiocavernoso e 
bulboesponjoso.
Ligamento fundiforme: divide-se para circundar o pênis e funde-se 
inferiormente a túnica dartos para formar o septo do escroto.
Ligamento suspensor do pênis: se origina na face anterior da sínfise 
púbica. Ele segue inferiormente para formar uma alça fixada a fáscia 
profunda do pênis na junção de raiz e corpo.
Ereção, emissão, ejaculação e remissão
Ereção → estimulação parassimpática. As artérias helicinas relaxam e 
aumentam o lúmen permitindo entrada de mais sangue para corpos 
cavernosos.
A emissão é quando o sêmen é levado a uretra prostática → resposta 
simpática
Ejaculação → estimulação parassimpática
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Após a ejaculação, o pênis retorna ao estado de flacidez (remissão) por 
estimulação simpática.
Irrigação - Pênis
Irrigação Arteiral, feita principalmente por ramos das aa. pudendas internas
1. Aa. dorsais → tecido fibroso ao redor dos corpos cavernosos, corpos 
esponjosos, parte esponjosa da uretra e pele do pênis.
2. Aa. profundas → tecido erétil (dos corpos cavernosos)
3. Aa. do bulbo do pênis → parte bulbar do corpo esponjoso, uretra nessa 
região e glândula bulbouretral.
Aspectos gerais - Escroto
É um saco fibromuscular para testículos e estruturas adjacentes.
Situa-se posteroinferiormente ao pênis e abaixo da sínfise púbica.
É subdividido internamente por uma continuação da túnica dartos, essa 
continuação é visível externamente como rafe do escroto. Continua 
ventralmente como rafe do pênis e, posteriormente, ao longo da linha 
mediana, como rafe do períneo.
Inervação - Escroto
1. Sensitiva e simpática → n. dorsal do pênis, que é ramo do n. pudendo 
(tem origem no canal do pudendo e segue anteriormente até espaço 
profundo do períneo) → pele e glande do pênis
2. Ramos do n. ilioinguinal → pele na raiz do pênis
3. Parassimpática → nervos cavernosos → artérias helicinas do tecido 
erétil.
Vascularização - escroto
Aa. escrotais anteriores (ramos terminais das aa. pudendas externas) 
→ face anterior do escroto.
Aa. escrotais posteriores (são ramos das aa. perineais superficiais que 
são ramos das aa. pudendas internas)→ face posterior do escroto
Aa. cremastérica (ramo da epigástrica inferior)
As veias acompanham as artérias e, drenam para vv. pudendas 
externas (principalmente).
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Glândulas bulbouretrais
Também chamadas de glândulas de Cowper
Localização: posterolateralmente a parte membranácea da uretra e, 
inseridas no m. esfíncter externo da uretra.
Seus ductos atravessam a membrana do períneo, juntamente com a 
parte membranácea da uretra e, se abrem na parte esponjosa proximal 
da parte esponjosa no bulbo do pênis.
A secreção entra na uretra durante excitação sexual.
Glândulas seminais
NÃO armazenam espermatozoides
Função: secretar líquido com frutose e um agente coagulante
Superiormente, são recobertos por peritônio e são posteriores aos 
ureteres. Inferiormente estão intimamente relacionadas ao reto, sendo 
separados apenas pelo septo retovesical.
O ducto da glândula seminal + ducto deferente = ducto ejaculatório (o 
qual é circundado, pelo lóbulo superomedial da próstata, profundo ao 
lóbulo inferoposterior).
Aspectos Gerais - Próstata
Istmo: anteriormente a uretra. Representa a continuação superior do m. 
esfíncter externo da uretra. Sendo majoritariamente, tecido 
fibromuscular (com pouco ou nenhum tecido glandular).
Além da divisão em lobos - istmo e lobos D/E -, existe a subdivisão em 
lóbulos - inferoposterior, inferolateral, superomedial e anteromedial.
O lóbulo inferoposterior é a região palpável no exame retal digital.
Vascularização - Próstata
Ramos da a. ilíaca interna → aa. vesicais inferiores + aa. pudenda 
interna + a. retal média
Plexo venoso prostático → Vv. ilíacas internas
Observação: esse plexo é contínuo com o plexo vesical e comunica-se 
posteriormente com plexo vertebral interno.
Ductos ejaculatórios
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Formados pela união dos ductos da glândula seminal e ducto deferente, 
entra pela face posterior da próstata
Abrem-se no colículo seminal da próstata, por meio de pequena 
aberturas, sobre a abertura do utrículo prostático ou logo dentro da 
abertura.
Passam pela parte glandular da próstata, mas só há junção dos líquidos 
seminal e secreção prostática, na parte prostática da uretra (local onde 
os ductos terminam).
Aspectos gerais - Testículos
Produção de espermatozoides e hormônios masculinos, como 
testosterona.
Os funículos espermáticos fazem a suspensão dos testículos no 
escroto.
A túnica vaginal é um saco peritoneal que circunda os testículos.
A túnica albugínea também reveste, mais internamente, os testículos. E 
divide esses testículos em lóbulos (de túbulos seminíferos).
Funículo espermático, contém: ducto deferente, a. testicular, a. do ducto 
deferente, a. cremastérica, plexo venoso pampiniforme, vestígios do 
processo vaginal, r. genital do nervo genitofemoral, vasos linfáticos e 
fibras nervosas simpáticas. 
OBSERVAÇÃO: o funículo espermática esquerdo é mais longo, o que 
significa que o testículo esquerdo fica em posição mais baixa que o testículo 
direito.
As fáscias cremastérica, espermática interna e externa, fazem o 
revestimento dessas estruturas neurovasculares.
Aspectos gerais - Epidídimo
Estrutura alongada na face posterior do testículo.
O ductodo epidídimo diminui progressivamente enquanto segue da 
cabeça até a cauda.
Cabeça, parte expandida superior. Seus lóbulos são constituídos por 12 
a 14 dúctulos eferentes.
Corpo, formado pelo enovelamento.
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Cauda, contínua com ducto deferente, que dirige-se para ducto 
ejaculatório.
Vascularização - Testículos
Aa. testiculares são ramos da aorta abdominal. Elas entram nos 
funículos espermáticos para irrigar testículos. Podem anastomosar-se 
com a. do ducto deferente.
Vv. que emergem do testículo e epidídimo formam plexo pampiniforme 
(anterior ao ducto deferente e, circunda a. testicular no funículo 
espermático. Drenam para VCI ou v. renal esquerda. Esse plexo faz 
parte do sistema termorregulador testicular (junto com m. cremáster e 
túnica dartos).
Aspectos gerais - Útero
Localização: na pelve menor, tendo corpo sobre a bexiga e o colo entre 
bexiga e reto.
Posição: antevertido e antefletido
Colo do útero, é subdividido em porção supravaginal, entre istmo e 
vagina; e, porção vaginal, que se projeta para parte superior da parede 
anterior.
Ligamento largo do útero: é uma dupla lâmina de peritônio 
(mesentério) que se estende das laterais do útero até as paredes 
laterais do assoalho da pelve. Esse ligamento ajuda manter o útero em 
posição. A mesossalpinge, é a margem livre anterossuperior onde 
localiza-se tubas uterinas. Mesovário fica na face posterior e abriga o 
ovário. A parte maior do ligamento largo, inferior a mesossalpinge e ao 
mesovário, é o mesométrio que serve como mesentério para o útero.
Ligamento útero-ovárica: fixa-se posteroinferiormente a junção 
uterotubárica. Já o ligamento redondo do útero, fixa-se 
anteroinferiormente a essa junção.
Vascularização: irrigação pelas aa. uterinas (pode ter também aa. 
ováricas). Já a drenagem, é pelo plexo venoso uterino que drenam para 
vv. ilíacas internas.
Aspectos gerais - Vagina
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Fórnice da vagina: é um recesso ao redor do colo do útero. 
Subdividido em partes anterior, lateral e posterior - que é a parte mais 
profunda e relaciona-se intimamente com escavação retouterina.
Apresenta quatro músculos que atuam como esfíncteres: pubovaginal, 
bulboesponjoso, esfíncter externo da uretra e esfíncter uretrovaginal.
Vascularização - Vagina
Parte superior: aa. originadas das aa. uterinas; parte média e inferior: 
aa. originadas das aa. vaginal e pudenda interna
As veias formam plexo venoso vaginal, que são contínuos com plexo 
venoso uterino → plexo venoso uterovaginal → v. uterina → vv. 
ilíacas internas.
Inervação - vagina
Apenas o quinto ao quarto inferior → inervação somática (pelo n. 
perineal profundo, ramo do n. pudendo) . Apenas essa parte é sensível 
ao toque e à temperatura.
Restante da vagina → inervação visceral (derivados do plexo nervoso 
uterovaginal)
Aspectos gerais - Ovários
apresenta duas bordas: sendo a medial (ou anterior), a hilo ovárica, 
ligada ao lig. largo do útero pelo mesovário (por isso, recebe o nome 
também de borda mesovárica), além disso é por onde entram e saem 
os vasos ováricas; e, a posterior, borda livre.
Vascularização - Tubas uterinas e ovários
Aa. ováricas (ramo da a. aorta abdominal) + aa. uterinas ascendentes 
(ramos das aa. ilíacas internas).
Bifurcam-se emitindo ramos ováricas e tubários , para estruturas 
contralaterais —> Anastomose (circulação colateral abdominal e 
pélvica)
Vv. que drenam ovário → Plexo pampiniforme (no lig. largo do útero) → 
V. ovárica.
V. ovárica direita → VCI; v. ovárica esquerda → v. renal esquerda.
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Já as vv. tubárias drenam para vv. ováricas OU para plexo venoso 
uterino.
Canal do pudendo e o feixe neurovascular
Também denominado de canal de Alcock
É uma passagem horizontal na fáscia obturatória
Estruturas neurovasculares entram/saem desse canal na incisura 
isquiática menor, inferiormente a espinha isquiática.
Quando artéria e nervo entram nesse canal, dão origem a a. retal 
inferior e n. anal inferior, que seguem MEDIALMENTE para suprir m. 
esfíncter externo do ânus e pele perianal.
Espaço superficial do períneo?
É um espaço virtual entre fáscia do períneo e membrana do períneo
Espaço profundo do períneo?
É limitado inferiormente pela membrana do períneo, superiormente pela 
fáscia inferior do diafragma da pelve e lateralmente pela porção inferior 
da fáscia obturatória.
Inclui recessos anteriores cheios de gordura das fossas isquioanais.
Em ambos os sexos, contém: parte da uretra, parte inferior do m. 
esfíncter externo da uretra e extensões anteriores dos corpos adiposos 
isquioanais.
Fáscias do períneo
Fáscia superficial do períneo ( ou fáscia de Gallaudet) : reveste 
intimamente os mm. isquiocavernoso, bulboesponjoso e transverso 
superficial do períneo. Funde -se ANTERIORMENTE ao ligamento 
suspensor do pênis , em homens e, ao lig. suspensor do clitóris , em 
mulheres. Em ambos os sexos, funde-se a fáscia profunda de 
revestimento do abdome.
Fossas isquioanais?
São grandes espaços triangulares , revestidos por fáscia , entre a pele 
da região anal e o diafragma da pelve.
Cada fossa isquioanal é preenchido por um corpo adiposo da fossa 
isquioanal, eses corpos sustentam o canal anal. Mas são facilmente 
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deslocados para permitir passagem de fezes.
Limites:
1. Lateralmente, ísquio e parte inferior do m. obturador interno
2. Medialmente, m.esfíncter externo do ânus
3. Posteriormente, ligamento sacrotuberal e m. glúteo máximo.
4. Anteriormente, corpos dos púbis
Órgãos genitais femininos externos
Clitóris: órgão erétil localizado no ponto de encontro dos lábios menores 
do pudendo anteriormente. Consiste em: raiz + pequeno corpo cilíndrico 
+ dois ramos + dois corpos cavernosos + glande do clitóris (região com 
alta concentração de inervação).
Glândulas vestibulares menores: secretam muco para vestíbulo da 
vagina, umedecendo os lábios e o vestíbulo da vagina.
Glândulas vestibulares maiores (ou glândulas de Bartholin): situadas no 
espaço superficial do períneo. Estão posterolateralmente ao óstio da 
vagina e inferiormente à membrana do períneo. São parcialmente 
circundadas pelo m. bulboesponjoso. Secretam muco para vestíbulo da 
vagina durante excitação sexual.
Aspectos gerais - Períneo
É limitado pela abertura inferior da pelve. Separado da cavidade pélvica 
pela fáscia que reveste a face diafragmática da pelve, formada pelos 
mm. isquiococcígeo e levantador do ânus.
Apresenta uma região anterior, que é a urogenital, essa que é 
“fechada”; e , uma região posterior, que é a região anal.
Corpo do períneo: é uma massa irregular, que contém fibras colágenas 
e elásticas. É o local de convergência e entrelaçamento de fibras de 
vários músculos - como mm. bulboesponjoso, esfíncter externo do 
ânus, transversos superficial e profundo do períneo , etc.
Drenagem linfática - Períneo feminino
Maior parte do períneo → linfonodos inguinais superficiais
Clitóris, bulbo do vestíbulo e parte anterior dos lábios menores do 
pudendo → linfonodos inguinais profundos ou linfonodos ilíacos 
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internos.
Uretra → linfonodos ilíacos internos ou sacrais
Aspectos gerais - Canal Anal
M. esfíncter interno do ânus (INVOLUNTÁRIO): circunda os dois terços 
superiores do canal anal. Sua contração é estimulada e mantida por 
fibras simpáticas dos plexos retal superior e hipogástrico.
M. esfíncter externo do ânus: é um esfíncter VOLUNTÁRIO do terço 
inferior do canal anal. Funde-se superiormente ao m. puborretal. 
Contrai-se em uníssono com esse músculo para manter continência, 
quando o esfíncter interno está relaxado (exceto durante defecação).
Válvulas anais, que ficam no limite inferior das colunas anais, e o limite 
inferior dessas válvulas formam a linha pectinada. Essa linha demarca a 
junção da parte superior do canal com a parte inferior. Essas parte 
possuem vascularização e inervação distintas, uma vez que, possuem 
origens embriológicas diferentes. Nesse ponto ocorre junção da mucosa 
intestinal com um epitéliopavimentoso (ou escamoso).
Vascularização - Canal Anal
Acima da linha pectinada → a. retal superior
Abaixo da linha pectinada, mm. adjacentes e pele perianal → as duas 
aa. retais inferiores.
As artérias retais médias auxiliam a vascularização do canal anal 
fazendo anastomoses com essas outras duas artérias principais
Drenagem venosa: plexo venoso retal, superiormente a linha pectinada 
→ v. retal superior (tributária da VMI) e sistema porta; plexo, 
inferiormente a linha pectinada → vv. retais inferiores (tributárias do 
sistema venoso cava). Vv. retais médias drenam principalmente túnica 
muscular externa da ampola do reto.
Inervação - Canal Anal
Acima da linha pectinada → Simpático, pelo plexo mesentérico 
inferior; e a parassimpática pelos nervos esplâncnicos pélvicos e o 
plexo hipogástrico inferior
Abaixo da linha pectinada → nervos anais (retais) inferiores, ramos do 
n. pudendo (responsável pela inervação sensorial).
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Correlações anatomoclínicas
1. Hemorroidas podem ser internas ou externas, são prolapsos da túnica 
mucosa retal que contém as veias geralmente dilatadas do plexo 
venoso retal interno.
2. Laceração ou estiramento do corpo do períneo, p. ex. durante parto, 
pode levar a prolapso das vísceras pélvicas
3. Hipertrofia Benigna de Próstata: a próstata aumenta de tamanho, de 
forma não cancerosa, comprimindo parte prostática da uretra e 
impedindo micção. O lóbulo médio geralmente é quem aumenta mais 
fazendo a obstrução do óstio interno da uretra.
4. Episiotomias: são incisões cirúrgicas do períneo feitas na parede 
posteroinferior da vagina para ampliar o óstio da vagina, visando 
diminuir a laceração excessiva e descontrolada dessa região. Pode ser 
feita a incisão mediana, mais associada a lacerações graves; já as 
incisões mediolaterais, são mais seguras.
5. Fimose: é um excesso de pele que recobre o pênis , dificultando que a 
glande seja exposta, o que dificulta a higienização correta do local.
6. Hipospádia/epispádia: é quando o óstio externo da uretra abre-se em 
locais anatomicamente errados.
7. Gravidez ectópica (mais comum na ampola), é quando ocorre nidação 
fora do endométrio.

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