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Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO SOCIESC– UNISOCIESC
CAMPUS ANITA GARIBALDI
GABRIELI RODRIGUES FRANCO
RAISSA JULIA DA SILVA
VICTOR ALEHANDRO FRANÇA
Prevenção de lesão dos músculos isquiotibiais atletas de futebol - uma revisão da
literatura
JOINVILLE
2022
SOCIEDADE EDUCACIONAL SANTA CATARINA – UNISOCIESC
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
GABRIELI RODRIGUES FRANCO
RAISSA JULIA DA SILVA
VICTOR ALEHANDRO FRANÇA
Prevenção de lesão dos músculos isquiotibiais em atletas de futebol – uma
revisão da literatura
Trabalho de Conclusão de Curso Submetido
a Sociedade Educacional Santa Catarina
como parte dos requisitos para obtenção do
grau de bacharel em Fisioterapia.
Orientador: Prof. Dr. Lucas Maciel Rabello.
Joinville, SC
2022
GABRIELI RODRIGUES FRANCO
RAISSA JULIA DA SILVA
VICTOR ALEHANDRO FRANÇA
PREVENÇÃO DE LESÃO DOS MÚSCULOS ISQUIOTIBIAIS EM ATLETAS DE
FUTEBOL
Este trabalho foi julgado e aprovado em sua forma
final, sendo examinado pelos professores da Banca
Examinadora.
Joinville, 08 de dezembro de 2022.
________________________________
Prof. Lucas Maciel Rabello, Dr.
________________________________
Prof. Andreia Cristina Sandrini, Esp.
______________________________
Prof. Lucas de Assis Voltolini, Me.
DEDICATÓRIA
Acadêmico: Gabrieli Rodrigues Franco
Dedico primeiramente a Deus, aos meus pais, irmão e familiares que sempre
me deram forças para que meu sonho se tornasse realidade. A minha conquista é
de vocês também.
Acadêmico: Raissa Julia da Silva
Dedico primeiramente a Deus e a minha família por todo suporte e apoio, sem
vocês nada disso seria possível, mais uma vitória de muitas.
Acadêmico: Victor Alehandro França
Dedico primeiramente a Deus, e a minha família que sempre me apoiaram e
deram forças para esse sonho se tornar realidade, sem vocês nada seria possível,
primeira conquista de muitas que virão.
AGRADECIMENTOS
Acadêmico: Gabrieli Rodrigues Franco
A Deus primeiramente, por me sustentar em todos esses anos de estudos. A
minha mãe, meu padrasto, meus familiares e amigos, que me incentivaram em
todos os momentos para que esse sonho se tornasse realidade. Ao meu orientador
nos direcionou durante todo o trabalho, com paciência e dedicação. Obrigada a
todos que contribuíram diretamente ao meu aprendizado.
Acadêmico: Raissa Julia da Silva
Em primeiro lugar, agradeço a Deus, por tudo que ele faz na minha vida,
concluindo mais essa etapa de muitas outras. Aos meus pais e meu irmão e
amigos, que me incentivaram nos momentos difíceis, ao meu orientador pela
paciência e dedicação. Por fim, a todos que participaram direta ou indiretamente,
enriquecendo meu processo de aprendizagem.
Acadêmico: Victor Alehandro França
Gratidão a Deus primeiramente por tudo que faz em minha vida, por todos
esses anos de estudos e aprendizado. Aos meus pais que sempre acreditaram em
mim e me deram forças para que esse sonho se tornasse realidade. Ao meu
orientador que sempre deu todo o suporte e dedicação. Obrigado a todos que de
alguma forma contribuíram para meu crescimento profissional e pessoal.
“A vida é tão sutil as vezes que, de repente nos notamos caminhando
pelas portas que um dia oramos para que se abrissem”.
Scarllat Morais.
RESUMO
O futebol se caracteriza pelo intenso contato físico, movimentos curtos,
rápidos e não contínuos como aceleração, desaceleração e mudanças abruptas de
direção. Por se tratar de uma modalidade em que os membros inferiores são
utilizados a todo momento para alcançar a bola e chutar, as lesões
musculoesqueléticas são frequentes, principalmente nos isquiotibiais. Sendo assim,
o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão literária por meio de
artigos científicos a respeito da prevenção de lesões musculares, como foco nos
isquiotibiais, em atletas de futebol de campo. Foi realizado um estudo de revisão de
literatura de artigos publicados de janeiro de 2012 a janeiro de 2022 nas bases de
dados eletrônicas Scientific Electronic Library Online (Scielo) e National Library of
Medicine (Pubmed), nos idiomas português e inglês. Foram selecionados 10 artigos
que correspondiam aos critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos na
metodologia. De acordo com os autores incluídos do presente estudo, foi possível
concluir que a principal modalidade para prevenir tais lesões são os exercícios
nórdicos. Contudo, os exercícios de fortalecimento de membros inferiores levando
em conta o grau de força individual dos isquiotibiais também apresenta resultados
satisfatórios na prevenção das lesões desse grupo muscular.
Palavras-chave: Atletas. Futebol. Prevenção. Lesão. Isquiotibiais.
ABSTRACT
Soccer is characterized by intense physical contact, short, fast and
non-continuous movements such as acceleration, deceleration and abrupt changes
in direction. Because it is a modality in which the lower limbs are used at all times to
reach the ball and kick, musculoskeletal injuries are frequent, especially in the
hamstrings. Therefore, the present study aimed to carry out a literary review through
scientific articles regarding the prevention of muscle injuries, with a focus on the
hamstrings, in field soccer athletes. A literature review study of articles published
from January 2012 to January 2022 in the Scientific Electronic Library Online (Scielo)
and National Library of Medicine (Pubmed) electronic databases. 10 articles were
selected that corresponded to the pre-established inclusion and exclusion criteria in
the methodology. According to the authors included in the present study, it was
possible to conclude that the main modality to prevent such injuries are Nordic
exercises. However, lower limb strengthening exercises taking into account the
degree of individual strength of the hamstrings also show satisfactory results in
preventing injuries to this muscle group.
Keywords: Athletes. Soccer. Prevention. Lesion. Hamstrings.
LISTA DE TABELA
Tabela 1 - Características dos artigos incluídos na revisão de literaturas (autor, ano,
metodologia, resultados)
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CBF Confederação Brasileira de Futebol
CNMEBOL Confederação Sul-Americana de Futebol
GC Grupo controle
GI Grupo intervenção
GT Grupo Treinamento
NHE Nordic hamstring exercise
PubMed National Library of Medicine
Scielo Scientific Electronic Library Online
PREVENÇÃO DE LESÃO DOS MÚSCULOS ISQUIOTIBIAIS EM ATLETAS DE
FUTEBOL - UMA REVISÃO DA LITERATURA
Gabrieli Rodrigues Franco¹, Raissa Julia da Silva¹, Victor Alejandro França¹
Unisociesc Campus Anita Garibaldi, Joinville - SC, Curso de fisioterapia¹
Lucas Maciel Rabello, Rua Inácio Bastos, 1455 AP13, bloco 10. Bairro Bucarein,
Joinville – SC
lucas.maciel@unisociesc.com.br
Revista inspirar movimento e saúde
mailto:lucas.maciel@unisociesc.com.br
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 12
2 MÉTODOS 14
3 RESULTADOS 15
4 DISCUSSÃO 24
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 27
REFERÊNCIAS 28
ANEXO A - NORMAS REVISTA INSPIRAR MOVIMENTO E SAÚDE 31
12
1 INTRODUÇÃO
O futebol é a prática esportiva com maior visibilidade do mundo,
representando grande influência na sociedade na perspectiva do entretenimento e
da prática esportiva¹. É caracterizado por ser um esporte de esforço intermitente de
alta intensidade, sendo o jogo que contém tempo de 90 minutos mais acréscimos.
Na sua prática, são executados movimentos multiplanares e de capacidade física
como potência, força e capacidade aeróbica².
Este esporte se caracteriza pelo intenso contato físico, movimentos curtos,
rápidos e não contínuos como aceleração, desaceleração e mudanças abruptas de
direção, que são realizados frequentemente durante os treinos¹. Além da grande
quantidade de treinamentos, os jogadores também são expostos a uma grande
quantidade de jogos, o que requer desenvolvimento de habilidades/qualidades,
como resistência, velocidade, força e agilidade³. Todas essas habilidades são
necessárias para que os atletas possam realizar tarefas específicas relacionadasao
futebol, como por exemplo, corrida lenta, velocidade submáxima, velocidade máxima
e corrida para trás, além dos movimentos de passes e chutes³.
A prática esportiva no futebol tem exigência bastante específica, tendo em
vista o fato de jogar com os pés. Portanto, por se tratar de uma modalidade em que
os membros inferiores são utilizados a todo momento para alcançar a bola e chutar,
as lesões musculoesqueléticas são frequentes5.
As lesões que ocorrem durante a prática do futebol são comuns em todas as
populações, tanto nos atletas amadores quanto profissionais, assim como nas
mulheres e nos homens. A categoria profissional acaba tendo maior índice de lesões
devido à demanda de treinos e competições e alta exigência física desses atletas,
principalmente nos períodos de finais de campeonatos6. Entretanto, os atletas
apresentam lesões relacionadas ao esporte como distensões musculares,
principalmente na região da coxa envolvendo quadríceps e isquiotibiais7. A lesão
muscular é uma carga que a estrutura muscular não consegue absorver e, portanto,
ultrapassa seus limites. A ruptura muscular pode ocorrer quando um atleta realiza
mudanças repentinas de velocidade, como aceleração e desaceleração, ou até
mesmo desempenho8,9.
13
As lesões musculares em sua grande maioria ocorrem durante a prática
esportiva, equivalente de 10 a 50% de todas as lesões. Os músculos isquiotibiais,
quadríceps e gastrocnêmio são mais acometidos de lesões por serem músculos
biarticulares estão mais propensos às forças de aceleração e desaceleração10. As
lesões dos isquiotibiais são mais recorrentes em atletas praticantes de futebol e
podem variar de distensões, tendinopatias a rupturas11.
O grupo muscular denominado isquiotibiais é formado pelos músculos bíceps
femoral, semitendinoso e semimembranoso e tem a função de flexão de joelho e
extensão do quadril. O músculo bíceps femoral demonstra maior índice de lesão,
sendo superior à dos músculos semitendinoso e semimembranoso. Devido a
modificações anatomofuncionais durante a prática esportiva pode ocorrer o aumento
da tensão fisiológica das fibras musculares que vem a ultrapassar os limites da sua
resistência elástica. Isso pode ocasionar, em casos mais severos, rupturas de
estruturas do músculo esquelético12.
Devido ao alto índice de lesões de isquiotibiais no futebol, por meio dos
movimentos de aceleração, desaceleração e chute durante sua prática, e a grande
exigência da melhor preparação física para garantir ótimo desempenho, há uma
grande necessidade de investimentos tanto na parte preventiva quanto na parte de
tratamento de possíveis lesões. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo
realizar uma revisão literária por meio de artigos científicos a respeito da prevenção
de lesões musculares, como foco nos isquiotibiais, em atletas de futebol de campo.
14
2 MÉTODOS
Trata-se de um estudo de revisão de literatura de artigos publicados de
janeiro de 2012 a janeiro de 2022 nas bases de dados eletrônicas Scielo (Scientific
Electronic Library Online) e Pubmed (National Library of Medicine), nos idiomas
português e inglês, por meio dos descritores: atletas, futebol, prevenção, lesão,
isquiotibiais e seus correspondentes na língua inglesa : athletes, soccer, prevention,
lesion, hamstrings.
Foram incluídos estudos randomizados, casos-controle com amostras de
ambos os sexos, praticantes de futebol de campo (amador ou profissional) onde
foram avaliados e descritos os protocolos de intervenção para prevenir lesão de
isquiotibiais. Já os artigos excluídos envolveram amostras que praticavam qualquer
outra modalidade esportiva, estudos não concluídos e bem como revisões da
literatura.
15
3 RESULTADOS
Para esta revisão bibliográfica foram selecionados 10 artigos. As
informações sobre os artigos incluídos nesta revisão da literatura encontram-se
detalhadas na Tabela 1.
Foram incluídos o total de 1.710 sujeitos participantes, 1060 atletas
profissionais, sendo dentre eles 17 jogadoras do sexo feminino profissional de
futebol. Já os atletas amadores foram um total de 650, dentre eles 16 atletas do
sexo feminino. Com relação a idade dos jogadores investigados nos estudos, esta
variou entre 17 anos e 40 anos.
Tabela 1. Dados retirados dos artigos.
Autores Ano Metodologia Resultados
Ribeiro-Alvar
es, J. B.;
Marques, V.
B.; Vaz, M.
A.; Baroni, B.
M.13
2018 Sujeitos: 20 jogadores de futebol
amador (idade entre 18 e 35 anos)
Grupos: Grupo treinamento e grupo
controle.
Intervenção: O grupo de treinamento
recebeu o programa NHE de 4
semanas, duas vezes por semana, 3
séries de 6-10 repetições; enquanto o
GC não recebeu intervenção de
exercício.
Desfechos avaliados: Foi avaliada a
força flexora e extensora de joelho por
meio de dinamometria isocinética, a
arquitetura do músculo da cabeça
longa do bíceps femoral por meio de
imagens ultrassonográficas, e a
flexibilidade dos isquiotibiais através
do teste de sentar e alcançar.
Os resultados
mostraram que os
indivíduos do GC
não tiveram
nenhuma mudança
significativa em
nenhum resultado.
O GT apresentou
mudanças
significativas
maiores do que o
GC para pico de
torque isométrico,
pico de torque
excêntrico,
trabalho excêntrico
e funcional razão
de torque
isquiotibiais para
16
quadríceps. O
programa NHE
levou também ao
aumento do
comprimento do
fascículo (22%) e
redução do ângulo
de penação
(−17%;) na cabeça
longa do bíceps
femoral do GT,
sem alterações
significativas na
espessura
muscular.
Ishoi, L.;
Holmich, P.;
Aagaard, P.;
Thorborg, K.;
Bandholm,
T.; Serner,
A14
2018 Sujeitos: 35 jogadores amadores do
sexo masculino (idade: 17-26 anos).
Grupos: Grupo controle e grupo
treinamento.
Intervenção: Foram randomizados
para um grupo de controle (GC; n =
17) prática habitual de futebol, e (GI; n
= 18) para 10 semanas de
treinamento de força supervisionado
usando o NHE durante a temporada.
Um teste de sprint repetido,
consistindo de 4 × 6 sprints de 10 m,
com período de recuperação de 15 s
entre os sprints e 180 s entre as
séries.
Desfechos avaliados: Avaliar o
O protocolo
realizado com
NHE mostrou
melhorias no
desempenho de
sprint e grandes
aumentos no pico
de força e
capacidade dos
isquiotibiais.
Sendo uma
alternativa na
prevenção de
lesões nesse
grupo muscular.
17
tempo total do sprint como resultado
primário. Além disso, o pico de força
excêntrica dos isquiotibiais foram
medidos durante o NHE.
Oliveira NT,
Medeiros
TM, Vianna
KB, Oliveira
GDS, de
Araujo
Ribeiro-Alvar
es JB,
Baroni BM.15
2020 Sujeitos: 25 jogadores de futebol
masculino sub-20 de um clube da
primeira divisão.
Grupos: Grupo intervenção
Intervenção: Eles realizaram oito
sessões de NHE (3 séries de 6-10
repetições, duas vezes por semana)
durante o período de pré-temporada
de quatro semanas.
Desfechos avaliados: Foi avaliada a
força excêntrica dos flexores do joelho
durante a execução da NHE em um
aparelho customizado, antes e após o
programa de treinamento.
O programa de
treinamento NHE
aumentou
significativamente
a força excêntrica
do flexor do joelho
dos jogadores.
Elerian, A.
E.;
El-Sayyad,
M. M.;
Dorgham, H.
A. A.16
2019 Sujeitos: 34 jogadores profissionais
de futebol com idades entre 21 e 35
anos.
Grupos: Grupo 1 e Grupo 2
Intervenção: Foram divididos
aleatoriamente em dois grupos (17
jogadores cada). Para o grupo 1, o
exercício nórdico dos isquiotibiais
(NHE) foi realizado pré-treinamento e
pós-treinamento. Para o grupo 2, o
O uso do NHE
como protocolo de
prevenção foi
eficaz na redução
de todas as lesões
dos isquiotibiais
com o uso do NHE
durante o pré e
pós-treinamento,
tendo o maior
18
NHE foi realizado apenas
pré-treinamento. A duração do
protocolo foi de 12 semanas, NHE foi
realizada duas vezes por semana.
Desfechos avaliados: A força
excêntrica dos isquiotibiais. O
formulário de lesão da associação de
futebol australiano foi usado para
coletar a incidênciade lesões para
cada indivíduo em ambos os grupos.
efeito, comparado
com o
pré-treinamento.
Inácio, M.
P.17
2020 Sujeitos: 10 jogadores profissionais
de futebol do sexo masculino
Grupos: Grupo intervenção
Intervenção: Os atletas foram
divididos em baixo nível de força e
alto nível de força de membros
inferiores. Programa de treinamento
na mesa flexora durante 8 semanas
com ênfase na fase excêntrica, grupo
com déficit de força (n=6) realizou 2
repetições a mais por série.
Desfechos avaliados: Foram
avaliados pico de torque excêntrico de
extensão e flexão concêntrica do
joelho e desequilíbrio contralateral,
pico de torque excêntrico de flexão de
joelho e desequilíbrio contralateral, e
razão isquiotibiais:quadríceps.
O estudo mostrou
que o treinamento
utilizado ajustado
ao desequilíbrio de
força excêntrica
contralateral dos
isquiotibiais foi
eficaz na
prevenção dos
riscos de lesão
desse grupo
muscular.
Mendiguchia 2020 Sujeitos: 32 jogadores profissionais Programa focado
19
J, Conceição
F, Edouard P,
Fonseca M,
Pereira R,
Lopes H,
Morin JB,
Jiménez-Rey
es P.18
de futebol do sexo masculino
Grupos: Grupo futebol, grupo nordico
e grupo sprint.
Intervenção: Três grupos diferentes
de pares aleatórios de jogadores de
futebol: "Grupo de futebol " (n = 10),
"Grupo Nórdico" (n = 12) e "Grupo
Sprint" (n = 10). pré-temporada em
três grupos diferentes de jogadores de
futebol. O “grupo de futebol”
(controles) continuou sua prática
habitual de futebol, os jogadores do
“grupo nórdico” realizaram um
programa NHE além da prática
habitual de futebol e o “grupo Sprint”
realizou um programa abrangente de
aceleração de sprint além da prática
habitual de futebol. Durante 6
semanas.
Desfechos avaliados: Neste estudo
foram avaliados, as variáveis de
desempenho de sprint, mecânica de
sprint e arquitetura BFlh.
em sprint ao
treinamento
regular de futebol
induziu maiores
aumentos no
comprimento do
fascículo do bíceps
femoral do que a
incorporação do
exercício nórdico
dos isquiotibiais
como intervenção
complementar
durante as
primeiras 6
semanas do
período de
pré-temporada, em
comparação com a
prática de futebol
sozinho. No
entanto, apenas o
treinamento
abrangente de
sprint forneceu
esse estímulo
potencialmente
preventivo
(aumento do
comprimento do
fascículo) e, ao
mesmo tempo,
20
induziu melhor
desempenho de
sprint e resultados
mecânicos.
Vianna KB,
Rodrigues
LG, Oliveira
NT,
Ribeiro-Alvar
es JB,
Baroni BM.19
2021 Sujeitos: 33 jogadoras de futebol do
sexo feminino, sendo 16 jogadoras de
futebol amador e 17 jogadoras de
futebol profissional (idade entre 18 e
40 anos).
Grupos: Grupo controle (amador) e
grupo intervenção (profissionais).
Intervenção: O Grupo intervenção
realizou um programa de treinamento
de 8 semanas com o NHE durante a
pré-temporada, enquanto o Grupo
controle continuou realizando
exercícios habituais (sem uma rotina
de treinamento NHE).
Desfechos avaliados: Foi avaliado
força excêntrica do flexor do joelho e
medidas do comprimento do fascículo
do bíceps femoral.
Os dados do grupo
não treinado
demonstraram que
as medidas de
força e
comprimento do
fascículo eram
confiáveis. No
grupo de
treinamento NHE,
ambos os
membros
aumentaram a
força flexora
excêntrica do
joelho e o
comprimento do
fascículo do bíceps
femoral.
Schache,
A.20
2012 Sujeitos: 942 jogadores profissionais
do sexo masculino.
Grupos: 54 equipes, Grupo
intervenção 26 equipes e grupo
controle 28 equipes.
Intervenção: Ambos os grupos
50 times com 942
jogadores
completaram o
estudo. No final da
temporada, houve
15 lesões nos
isquiotibiais (12
21
seguiram seu programa de
treinamento usual , grupo intervenção
realizou 27 sessões de treinamento
muscular excêntrico dos isquiotibiais,
em um período de 10 semanas. O
exercício dos isquiotibiais (a rosca
nórdica) em um período de 10
semanas, 2-3 séries de 5-12
repetições do exercício por 1-3
sessões por semana.
Desfecho avaliado: Foram avaliados
número de lesões agudas gerais,
novas e recorrentes dos isquiotibiais
durante uma temporada completa de
futebol.
novas, 3
recorrentes) no
grupo de
exercícios
excêntricos e 52
lesões (32 novas,
20 recorrentes) no
grupo controle.
Van Der
Horst, Nick
et al.21
2015 Sujeitos: 579 jogadores amadores
Grupos: Grupo intervenção (n=20
times, 292 jogadores) e grupo controle
(n=20 times, 287 jogadores)
Intervenção: Os grupos de
intervenção e controle realizaram
treinamento regular de futebol. O
grupo de intervenção foi instruído a
realizar 25 sessões de NHE em um
período de 13 semanas.
Desfechos avaliados: O desfecho
primário avaliado foi a incidência de
lesões. Os desfechos secundários
foram a gravidade da lesão e a
adesão ao protocolo de intervenção.
As taxas de
incidência de
lesões foram
significativamente
menores no grupo
intervenção
comparado ao
grupo controle. O
risco de lesões nos
isquiotibiais foi
reduzido no grupo
de intervenção em
comparação com o
grupo controle e foi
estatisticamente
significativo. Não
22
foram identificadas
diferenças
estatisticamente
significativas entre
os grupos
intervenção e
controle em
relação à
gravidade da
lesão. A adesão ao
protocolo de
intervenção foi de
91%.
Suarez-Arro
nes L,
Nakamura
FY,
Maldonado
RA, Torreno
N, Di Salvo
V,
Mendez-Villa
nueva A.22
2020 Sujeitos: Jogadores profissionais do
sexo masculino
Grupos: 10 temporadas (GC) e 2
temporadas (GI)
Intervenção: O programa de
prevenção complexa multicomponente
consistiu principalmente em seis
componentes: i) treino de força
incluindo exercícios específicos para a
cadeia posterior; ii) controle do
treinamento em campo; iii) tratamento
fisioterapêutico; iv) gerenciamento da
carga de treinamento; v) treinamento
individual (pontos fracos); e vi) clube
VS GC não teve intervenção de
prevenção claramente definida e
estruturada.
Desfechos avaliados: Lesões nos
O estudo mostrou
que a incidência de
lesões nos
isquiotibiais foi
reduzida três vezes
após o
treinamento de
prevenção
multicomponente
e complexo
durante duas
temporadas de
futebol, quando
comparado às 10
temporadas
anteriores sem
qualquer
intervenção
23
isquiotibiais, absenteísmo, taxas de
lesões e carga de lesões entre as
temporadas de controle e intervenção
foram comparadas usando uma razão
de taxa (RR) com IC de 95%.
sistemática para
promover a
prevenção de
lesões
NHE: nordic hamstring exercise (exercício nórdico); GC: grupo controle; GI:grupo
intervenção; GT: grupo treinamento; n: (números).
24
4 DISCUSSÃO
A presente revisão de literatura teve como objetivo realizar uma revisão
literária por meio de artigos científicos a respeito da prevenção de lesões
musculares, como foco nos isquiotibiais, em atletas de futebol de campo, visto
que a estudos epidemiológicos ressaltam que esses jogadores são muito
acometidos por lesão nesse grupo muscular13. Além disso, os prejuízos para o
atleta e para o time tem impacto significativo nos campeonatos e patrocínios,
sendo assim a prevenção dessas lesões é tão importante7.Os estudos incluídos
nesta revisão tiveram como população principal homens praticantes de futebol
de campo e utilizaram, principalmente, o exercício nórdico (demonstrado na
figura 1) para fortalecimento dos isquiotibiais visando a prevenção das lesões.
Isso pode sugerir que na prática, esse tipo de exercício apresenta resultados
satisfatórios na maioria dos jogadores e por isso foi tão utilizado na amostra.
Mesmo assim, foi possível encontrar estudos que não utilizaram exercícios
nórdicos, mas tiveram resultados positivos também.
Figura 1. Demonstração de exercício nórdico
Fonte: Revista Camboriú
25
Nesse contexto, os exercícios propostos para os atletas de futebol
seguem uma evolução de carga e repetições para garantir força muscular e
resistência, a partir da adaptação e sobrecarga durante a realização das
repetições. Assim, a propostade exercícios deve ser individualizada de modo a
considerar as características biológicas de cada jogador17.
A respeito da população investigada nos estudos, os presentes autores
observaram que a grande maioria dos artigos incluíam homens praticantes de
futebol de campo. Porém, é importante destacar que o número de mulheres
praticantes de futebol de campo vem crescendo a cada ano. Essa restrição
inicial das mulheres na prática esportiva é explicada através da história.
Foi decretado no ano de 1940 a limitação à prática esportiva por
mulheres, posicionando que não era permitida a prática feminina de lutas de
qualquer natureza, futebol, futebol de praia, futebol de salão, polo entre outros
esportes. Porém, mesmo com a proibição, algumas mulheres realizavam
algumas práticas esportivas escondidas. A proibição persistiu por mais de três
décadas, quando em 1979 houve sua revogação19.
Em 1984 a modalidade de futebol feminino foi regulamentada pelo
Conselho Nacional de Desportos (hoje extinto). O que se observou desde
então, foi crescimento lento e gradual da participação feminina na modalidade
futebol. Para o futebol feminino brasileiro, na década de 2000 referiu-se uma
mudança importante, com a conquista do 4° lugar nas olimpíadas de Sydney
na Austrália. Logo em seguida, em 2002 no Sul-Americano Sub-19 o país foi
campeão. Já em 2003 foi campeão invicto na categoria adulto do torneio
Sul-Americano, também se consagrando campeão nos Jogos Pan-Americanos
na República Dominicana. Embora as conquistas fossem extremamente
positivas, não tinha motivo para comemoração diante a dura realidade
vivenciada pelas atletas, sem salário, ajuda de custo, sem reconhecimento6.
A Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) e a
Confederação Brasileira de Futebol (CBF), buscando integrar e dar maior
visibilidade ao futebol feminino, aprovaram adoção de medidas de governanças
que busquem dentre outras questões a igualdade de gêneros. Tendo em vista
26
que todos os clubes do futebol masculino, teriam que ter um time feminino,
sendo assim quem não mantivesse um time feminino, seriam proibidos de
disputar campeonatos. Sendo assim, o futebol profissional feminino foi
ganhando mais visibilidade. Portanto, o futebol feminino comparado com o
masculino, precisa de muito mais reconhecimento, investimento, igualdade
salarial23.
Nesse sentido, com o crescimento da prática esportiva pelas mulheres,
há uma urgência na inserção desta população nos estudos que tem por
objetivos a realização de condutas visando a prevenção de lesões dos
isquiotibiais10.
Já em relação a intervenção proposta pelos autores visando a
prevenção de lesão dos isquiotibiais em atletas de futebol, o exercício resistido
foi a principal opção na maioria dos estudos incluídos nesta revisão. Por volta
de 1980, a comunidade científica reconheceu que os exercícios de força eram
importantes para melhora da capacidade funcional, metabolismo basal,
controle de peso, saúde do esqueleto, ganho de massa muscular, prevenção e
reabilitação de lesões ortopédicas. A partir da evolução dos estudos e com o
passar do tempo, o treinamento resistido passou a fazer parte e a ser
recomendado para atletas profissionais e amadores de qualquer modalidade
esportiva, além de ser importante para o condicionamento físico da população
em geral23.
O uso de peso durante as atividades físicas causa aumento da
frequência cardíaca e pressão arterial, aumenta o fluxo sanguíneo para os
músculos, o que leva a maiores quantidades de oxigênio. Com o passar do
tempo e o aumento progressivo de carga, ocorre uma adaptação da
musculatura que se apresenta como hipertrofia. Quanto maior a carga de
exercício por um tempo determinado, maior será o ganho de massa
muscular24,25.
Com os dados encontrados podemos observar que quando é realizado
exercícios nórdicos tem eficácia de redução de lesões em isquiotibiais. O
exercício nórdico aumenta a força excêntrica dos isquiotibiais com um objetivo
27
de prevenção, um exercício de cadeia cinética aberta onde necessita da
utilização do peso corporal para exercer uma força nos isquiotibiais. Este
exercício exige que o indivíduo abaixe sua parte superior do corpo em direção
ao solo com uma posição ajoelhada com outro indivíduo ou dispositivo para
segurar os tornozelos para baixo. O indivíduo é orientado a deixar seu corpo
cair para frente e resistir a queda contra o solo com seu maior tempo possível,
realizando uma força excêntrica dos isquiotibiais. Usando a parte superior do
seu corpo para fornecer uma propulsão para retornar sua posição inicial, onde
diminui sua carga concêntrica25.
28
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os dados encontrados na literatura mostraram que jogadores de futebol
estão sujeitos a lesões musculares, principalmente em membros inferiores,
onde os isquiotibiais são muito acometidos. Isso causa prejuízos tanto para o
atleta, quanto para o time que fica desfalcado por um período relativamente
longo, dependendo do grau da lesão. Por isso, é de suma importância
estratégias para a prevenção dessas lesões.
De acordo com os autores incluídos do presente estudo, foi possível
concluir que a principal modalidade para prevenir tais lesões são os exercícios
nórdicos. Contudo, os exercícios de fortalecimento de membros inferiores
levando em conta o grau de força individual dos isquiotibiais também apresenta
resultados satisfatórios na prevenção das lesões desse grupo muscular.
29
REFERÊNCIAS
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(Bacharel em Fisioterapia) - Centro Universitário do Planalto Central
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30
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Educação Física,
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Porto
Alegre, 40 f, 2020
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performance in soccer players. Plos One, 2020;15(2):e0228283.
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nórdico em lesões isquiotibiais em jogadores de futebol amador: um estudo
controlado randomizado. The American Journal of Sports Medicine,
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dupla e do treinamento de velocidade da pirâmide em algumas adaptações
fisiológicas de jovens jogadores de futebol de elite. RBFF-Revista Brasileira de
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31
25. Almeida, AXP. A importância do exercício nórdico na prevenção de lesões
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Fernando Pessoa FCS/ESS Licenciatura Em Fisioterapia, 16f, 2018.
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<https://revistacamboriu.com.br/voce-conhece-o-exercicio-flexao-nordica/amp/>
Acesso em 14 de dezembro de 2022.
https://revistacamboriu.com.br/voce-conhece-o-exercicio-flexao-nordica/amp/
32
ANEXO A - NORMAS REVISTA INSPIRAR MOVIMENTO E SAÚDE
1 Página de Identificação
A primeira página do manuscrito deve conter os seguintes dados:
1) Título do manuscrito em português em letras maiúsculas;
2) Título do manuscrito em inglês em letras minúsculas (somente a primeira
letra maiúscula);
3) Autoria: nome e sobrenome de cada autor em letras minúsculas, sem
titulação, seguidos por número sobrescrito (expoente), identificando a filiação
institucional/vínculo (Unidade/ Instituição/ Cidade/ Estado/ País); para mais de
um autor, separar por vírgula;
4) Nome e endereço completo (com e-mail) do autor correspondente.
2 Resumo/Abstract
Logo após o item 5 da página de identificação deve aparecer uma
descrição concisa e estruturada do trabalho, de no máximo 250 palavras em
um único parágrafo, em português (Resumo) e em Inglês (Abstract). Notas de
rodapé e abreviações não definidas não devem ser usadas. O Resumo e o
Abstract devem ser apresentados em formato estruturado, contemplando os
seguintes itens: Contextualização, Objetivo, Métodos, Resultados e Conclusão
(o título dos itens não devem aparecer no resumo/abstract). As
Palavraschave/Keywords (máximo seis) devem aparecer logo após o
Resumo/Abstract. A Rev Inspirar Mov Saúde recomenda o uso do DeCS –
Descritores em Ciências da Saúde para consulta aos termos de indexação
(palavras-chave) a serem utilizados no artigo.
3 Corpo do texto
O corpo do texto dos artigos deve obrigatoriamente conter os seguintes
itens:
1) Introdução: deve caracterizar a importância do tema e a necessidade de se
realizar a pesquisa e apresentar os objetivos do trabalho.
33
2) Materiais e Métodos: descrever de maneira detalha todos os procedimentos
operacionais do estudo de modo a permitir que o trabalho possa ser
inteiramente repetido por outros pesquisadores. Incluir todas as informações
necessárias – ou fazer referências a artigos publicados em outras revistas
científicas – para permitir a replicabilidade dos dados coletados. Deverá conter
neste item a menção a aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa
em Seres Humanos, ou pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Animais, ligados
a Instituição onde o projeto/pesquisa foi desenvolvido.
3) Resultados: somente devem ser apresentadas as informações novas
encontradas pelo pesquisador isentas de qualquer discussão ou interpretação
pessoal. Recomenda-se que os resultados sejam expressos em forma de
gráficos, tabelas, quadros e números. Todos os dados apresentados através
dos elementos gráficos (tabelas, quadros, gráficos, figuras, etc.), não devem
ser repetidos no texto.
4) Discussão: devem-se interpretar os resultados e relacioná-los aos
conhecimentos já existentes e disponíveis, principalmente àqueles que foram
indicados na Introdução do trabalho. As informações dadas anteriormente no
texto podem ser citadas, mas não devem ser repetidas em detalhes na
discussão.
Os estudos de caso devem ser restritos às doenças ou procedimentos
incomuns onde a produção de um artigo original não seja possível. Os relatos
de casos clínicos não necessitam seguir a estrutura dos artigos originais, mas
devem apresentar um delineamento metodológico que permita a
reprodutibilidade das intervenções ou procedimentos relatados. Recomenda-se
muito cuidado ao propor generalizações de resultados a partir desses estudos.
Desenhos experimentais de caso único serão tratados como artigos originais.
4 Agradecimentos
Quando for o caso, agradecimentos poderão ser incluídos de forma
concisa no final do texto antes das Referências Bibliográficas.
5 Referências Bibliográficas
34
O número recomendado de referências é de 30 para os artigos originais,
15 para os relatos de caso e 50 para as revisões.
As referências bibliográficas devem ser organizadas em sequência
numérica, de acordo com a ordem em que forem mencionadas pela primeira
vez no texto, seguindo o estilo Vancouver (Vancouver Style, atualizado em
outubro de 2004).
Os títulos dos periódicos citados devem ser abreviados de acordo com o
estilo apresentado pela ListofJournalIndexed in Index Medicus, da National
Library of Medicine disponibilizados no endereço
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/nlmcatalog?db=journals
Para todas as referências, cite todos os autores até seis. Acima desse
número, cite os seis primeiros autores seguidos da expressão et al. Citações
de Artigos Originais: Neder JA, Nery LE, Castelo A, Andreoni S, Lerario MC,
Sachs AC et al. Predictionofmetabolicandcardiopulmonary responses
tomaximumcycleergometry: a randomizedstudy. EurRespir J. 1999;
14(6):1204-13.
Citações de Resumos: Singer M, Lefort J, Lapa e Silva JR, Vargaftig BB.
Failureofgranulocytedepletiontosuppressmucinproduction in a
murinemodelofallergy [abstract]. Am J RespirCritCare Med. 2000; 161: A863.
Citações de Capítulos de Livros: Queluz T, Andres G. Goodpasture’ssyndrome.
In: Roitt IM, Delves PJ, editors. EncyclopediaofImmunology. 1st ed. London:
Academic Press; 1992. p. 621-3.
Citações de Publicações Oficiais: World Health Organization. Guidelines
for surveillanceofdrugresistance in tuberculosis. WHO/Tb, 1994; 178:1-24.
Citações de Teses: Martinez TY. Impacto dadispnéia e parâmetros funcionais
respiratórios em medidas de qualidade de vida relacionada à saúde de
pacientes com fibrose pulmonar idiopática [Tese]. São Paulo: Universidade
Federal de São Paulo; 1998.
Citações de Artigos Publicados na Internet: Abood S.
Qualityimprovementinitiative in nursing homes: the ANA acts in anadvisory role.
Am J Nurs [online]. 2002 Jun [citado 12/8/2002]; 102(6): [cerca de 3pp.].
Disponível em . Citações de Homepages/Endereços Eletrônicos:
Cancer-Pain.org [homepage]. New York: AssociationofCancer Online
Resources, Inc.; c2000-01 [atualizado em 16/5/2002, citado em 9/7/2002].
35
Disponível em. 6 Tabelas e Figuras As figuras e tabelas devem aparecer no
corpo do texto próximo ao local onde foram citadas. O número de tabelas e/ou
figuras é limitado a 6.
As tabelas devem conter apenas os dados imprescindíveis, evitando-se
tabelas muito longas (tamanho máximo permitido: uma página em espaço
duplo), respeitando as margens do texto. As Tabelas devem estar formatadas
de modo a ocupar o centro da página de uma margem a outra no máximo ou
metade da página (1 coluna). Não devem ser formatadas com marcadores
horizontais nem verticais, nem cores ou tons de cinza, apenas necessitam de
linhas horizontais para a separação de suas seções principais. Devem ser
usados parágrafos ou recuos e espaços verticais e horizontais para agrupar os
dados. As figuras devem ser formatadas em preto e branco. Usar letras em
caixa-alta (A, B, C, etc.) para identificar as partes individuais de figuras
múltiplas.
As figuras e tabelas e devem ser numeradas, consecutivamente, com
algarismos arábicos com título descritivo e legendas que as tornem
compreensíveis, sem necessidade de consulta ao texto do artigo. Digitar os
títulos e legendas em espaçamento simples e negrito e explicar todos os
símbolos e abreviações. As figuras e tabelas não devem conter legendas ou
elementos em outra língua diferente da Língua Portuguesa. Todas as Figuras
devem estar em alta resolução (no mínimo 300 dpi). A equipe de editoração
gráfica da revista poderá solicitar aos autores o envio de figuras com maior
resolução.
CONSIDERAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS
Evitar o uso de iniciais, nomes ou números de registros hospitalares dos
pacientes. Um paciente não poderá ser identificado em fotografias, exceto com
consentimento expresso, por escrito, acompanhando o trabalho original.
Estudos realizados em humanos devem estar de acordo com os padrões éticos
e com o devido consentimento livre e esclarecido dos participantes (reporte-se
à Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde que trata do Código de
Ética para Pesquisa em Seres Humanos).

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