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Fisiopatologia - PCR em crianças e neonatos

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Maria Eduarda Zen Biz | ATM 2025.1 
8° fase – 2023.1 
Fisiopatologia 
UCXXIV 
Mecanismos fisiopatológicos na PCR – Crianças e Neonatos 
Dados vitais 
 
 
 
Desconforto e insuficiência respiratória 
É uma condição de frequência respiratória anormal ou esforço; 
Algumas IRs podem ser tratadas de forma simples como: 
 Limpeza de VVAA; 
 Administração de O2. 
Identificar os problemas respiratórios ajudará você a decidir as 
intervenções mais apropriadas. Sinais de alerta ajudam nas 
decisões rápidas: 
 Desconforto Respiratório: movimentos de tórax e abdome, 
retração costal interior, retração xifoide, batimentos de asas 
do nariz, gemido expiratório 
o É um estado clinico caracterizado pela frequência 
respiratória anormal (taquipneia) ou esforço. 
 Insuficiência Respiratória 
o É um estado clinico de oxigenação inadequada ou 
ventilação inadequada ou ambos. 
o A IR é muitas vezes o estágio final do desconforto 
respiratório. 
Bradicardia sintomática 
Bradicardia sintomática é uma frequência cardíaca mais lenta do 
que o normal para a idade (<60 bpm) da criança, associada a 
comprometimento cardiopulmonar; Comprometimento 
cardiopulmonar é definido como sinais de choque combinado com 
desconforto ou insuficiência respiratória. 
Débito cardíaco DC é o produto da fração de ejeção ventricular FEV 
e a frequência cardíaca FC. DC = FEV X FC 
Tipos de bradicardia: 
 Bradicardia Sinusal 
 Bloqueio Atrioventricular de Primeiro grau - BAV 1º 
 Bloqueio Atrioventricular de Segundo grau Mobitz I - BAV 2º 
Mobitz I 
 Bloqueio Atrioventricular de Segundo grau Mobitz II - BAV 2º 
Mobitz II 
 Bloqueio Atrioventricular de Terceiro grau ou Total – BAV 3º 
ou BAVT 
 
Maria Eduarda Zen Biz | ATM 2025.1 
8° fase – 2023.1 
 
Efeitos sobre o débito cardíaco e pcr 
Uma FC muito alta produz elevação do débito cardíaco até certo 
ponto. Porém, se a Fração de Ejeção Ventricular diminuir devido a 
diástole abreviada, não haverá tempo suficiente para enchimento 
dos ventrículos durante a diástole. 
Intervenções de emergência: manobras vagais, cardioversão, 
tratamento medicamento 
Realizando compressão cardíaca: 
 Compressão – Aumento da pressão torácica – Esvaziamento 
(coração e pulmão) 
 Descompressão (retorno) – Diminuição da pressão torácica – 
Reenchimento (coração e pulmão) 
Acesso vascular intra-ósseo: Consiste na introdução de uma agulha 
na cavidade da medula óssea, possibilitando acesso a circulação 
venosa por meio por meio da infusão de líquidos na cavidade 
medular, fornecendo uma via rígida não colapsável para infusão de 
medicamentos e soluções em situações de emergência. 
Sequência rápida de intubação: Intubação de Sequência Rápida 
(ISR) é um método de obtenção de via aérea avançada. Consiste na 
pré-oxigenação (sem realização de ventilação com pressão 
positiva) e otimização adequada seguidas da infusão de um agente 
sedativo potente em dose suficiente para causar perda da 
consciência imediata e de um Agente Bloqueador Neuromuscular 
(ABNM), objetivando paralisia motora para obtenção de condições 
adequadas para a intubação traqueal. O ensino clássico da SRI se 
dá na divisão dos processos em 7 passos, denominados 7Ps, listados 
a seguir: 
 1 – Preparação 
 2 – Pré-oxigenação 
 3 – Pré-intubação (otimização) 
 4 – Paralisia com indução 
 5 – Posicionamento 
 6 – Posicionamento com comprovação 
 7 – Pós-intubação 
No Suporte Avançado de Vida em Pediatria, a revisão realizada não 
trouxe novas recomendações, mas sim um aprofundamento de 
algumas já existentes. 
 Os guidelines de 2020 apresentam informações quanto à: 
 reposição de fluidos nas doençasfebris; 
 uso de atropina como pré-medicação na intubação traqueal; 
 monitoração invasiva da pressão arterial no ajuste da 
reanimação cardiopulmonar; 
 o uso de lidocaína e amiodarona na fibrilação ventricular e; 
 taquicardia ventricularsem pulso. 
Cuidados pós pcr 
 A Febre em pacientes pós-PCR é comum e está associada a 
desfechos piores. 
 Em crianças comatosas ressuscitadas de uma PCREH, manter 
cinco dias de normotermia (36°C a 37,5°C) ou 
 dois dias de hipotermia contínua inicial (32°C a 34°C), seguidos 
de três dias de normotermia (Classe IIa NE B- R). 
 Para crianças que permanecem comatosas após PCRIH, não 
está recomendada hipotermia, devendo ser mantida 
normotermia 
Suporte Hemodinâmico: As diretrizes da RCP de 2020 recomendam 
a utilização de fluidos e medicamentos vasoativos, com o objetivo 
de manter uma pressão sistólica maior do que o percentil 5 para 
idade, bem como a monitoração contínua invasiva da pressão 
arterial 
 As diretrizes da RCP de 2020 recomendam que a saturação da 
hemoglobina seja mantida entre 94 e 99%. 
Maria Eduarda Zen Biz | ATM 2025.1 
8° fase – 2023.1

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