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FACULDADE ANHANGUERA DE PELOTAS RADIOLOGIA MILENE SCHUMACHER RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA PELOTAS 2023 FACULDADE ANHANGUERA DE PELOTAS MILENE SCHUMACHER RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA Produção Textual solo apresentado como requisito da graduação do curso de RADIOLOGIA. PELOTAS 2023 INTRODUÇÃO……...……………………………………… 4 DESENVOLVIMENTO..……………………………………5 - 9 CONCLUSÃO…….……………………………………...…..10 BIBLIOGRAFIA………………………………………..….. 11 INTRODUÇÃO O estudo orienta auxilia na criação de condições didático-pedagógicas para que h aja o desenvolvimento de seus conhecimentos nas técnicas radiográficas odontológicas Intraorais e extraorais. Com este objetivo, houve a orientação por meio de questões Discursivas. Dessa forma, espera-se obter uma linha de aprendizagem eficiente para Edificação do aprendizado para futuros técnicos de Radiologia. DESENVOLVIMENTO ATIVIDADE 1. 1) Duas técnicas de projeção intraoral são comumente utilizadas para Radiografia periapical: (1) a técnica de paralelismo (utiliza posicionador) (2) a técnica do bissetriz (pode ser tomada com ou sem posicionador). a) A distância focal é um fator variante nas técnicas intraorais. Qual é a Distância focal nas técnicas de paralelismo e na técnica da bissetriz? Em uma radiografia periapical pela técnica da bissetriz realiza-se a distância Foco/filme/objeto de 20 cm e 0,5 s de tempo de exposição, dependendo do filme, Aparelho, biótipo do paciente e da região a ser radiografada; já em uma radiografia Periapical pelo paralelismo, devemos aumentar a distância foco/filme/objeto para 40 Cm, e o tempo d e exposição deve ser quadruplicado, passando para 2 s, a fim de se Obter uma radiografia com densidade similar. b) Como deve ser feito o posicionamento do filme radiográfico, para uma radiografia de dentes posteriores e dos caninos/incisivos? Para radiografias de dentes posteriores, o filme periapical d eve ser posicionado com o seu maior eixo (4 cm) paralelo ao plano horizontal (ou plano oclusal do paciente). Sendo a face branca do envoltório do filme é o lado da exposição e deve estar voltada para o feixe de raios-X. O “picote” (saliência localizada no extremo do envoltório) deve estar sempre direcionado para o plano oclusal dos dentes; seu posicionamento correto indicará o lado radiografado: direito ou esquerdo. O posicionamento do filme é ajustado em cerca de 3 a 5 mm além das bordas oclusais ou incisais, abrangendo os dentes d e cada região a ser examinada. Nas radiografias dos caninos o u incisivos, o filme é mantido com seu longo eixo na vertical, sendo a face branca do envoltório do filme é o lado da exposição e deve estar voltada para o feixe de raios-X. O “picote” deve estar sempre direcionado para o plano oclusal dos dentes; seu posicionamento correto indicará o lado radiografado: direito ou esquerdo. O filme se posiciona em cerca de 3 a 5 mm além das bordas oclusais ou incisais, abrangendo os dentes de cada região a ser examinada. c) A técnica periapical da bissetriz pode ser tomada com ou sem posicionador. Na técnica sem posicionador, a apreensão do filme é executada pelo próprio paciente na maxila ou na mandíbula. Para esta atividade você deve “criar” um filme radiográfico (utilizando papel, papelão, plástico, use a criatividade!) e realizar o posicionamento do filme para a obtenção de uma radiografia da região dos dentes incisivos centrais superiores e para a região dos molares superiores. Este posicionamento pode ser feito em si mesmo, amigos ou familiares, lembre-se de realizar o registro por meio de fotos. Posicionamento de para radiografia na região dos molares superior esquerdo. Posicionamento de para radiografia na região dos molares superiores direito. Posicionamento de para radiografia na região dos incisivos centrais. d) Descreva o correto posicionamento da cabeça do paciente para a realização da técnica periapical bissetriz. Posicionamento da cabeça do paciente se baseia no plano sagital mediano (PSM) perpendicular ao plano horizontal e plano de Camper paralelo ao plano horizontal. Apreensão do filme: dedo polegar da mão do lado oposto a ser radiografado; os demais dedos em posição de continência. 2) A técnica radiológica oclusal utiliza o filme oclusal, que, devido à sua maior dimensão, o filme possibilita uma avaliação de áreas mais extensas da m axila e mandíbula. Descreva c omo é feito o posicionamento e a apreensão dos filmes oclusais nos exames totais e parciais. Posicionamento da ca beça do paciente no exame oclusal da maxila deve ser o PSM do paciente deve estar perpendicular ao plano horizontal, e a linha de orientação trago-as do nariz, paralela ao plano horizontal. No exame oclusal da mandíbula, o PSM deve estar perpendicular ao plano horizontal, e o plano oclusal dos dentes superiores, em 90° com o plano horizontal, obtidos com a inclinação da cabeça para trás. O posicionamento do filme oclusal deve se r de acordo com a área de interesse, os exames oclusais são divididos em totais e parciais. Nos exames totais de maxila e mandíbula, o maior eixo do filme (7,5 cm) é mantido perpendicular ao PSM do paciente; e nos exames parciais de maxila e mandíbula, o maior eixo do filme posiciona-se paralelo ao PSM e deslocado para o lado e para a região de interesse a ser examinada. Em ambos os exames, o “picote” do filme deve estar voltado para vestibular (para fora da cavidade oral). Quanto à apreensão do filme, o paciente dentado irá mantê-lo com o fechamento suave da boca, para não danificar a película. Paciente edêntulo, na maxila, irá pressioná-lo contra o rebordo superior com os dedos polegares das duas mãos, e os demais de dos abertos. Já n a mandíbula, pressionará o filme contra o rebordo inferior com o auxílio dos dedos indicadores de ambas as mãos, e os demais dedos fechados. Se compararmos os exames o clusal e periapical no tocante ao tempo de exposição, este será maior na técnica oclusal, devido à maior espessura das estruturas atravessadas pelos raios-X. Como em outros exames, o tempo de exposição será o preconizado pelo fabricante e dependerá, entre outros fatores, da sensibilidade do filme radiográfico. ATIVIDADE 2 a) Comparando-se a s projeções extraorais com as intraorais, pode-se observar que existem algumas diferenças. Cite as principais diferenças entre elas. Nos exames radiográficos extraorais, tanto a fonte de raios-X quanto o receptor de imagem (filme ou sensor digital) são colocados fora da boca do paciente. Estes incluem a projeção cefalométrica lateral do plano sagital ou mediano; a projeção de submentovertex (SMV) do plano transversal ou horizontal; e as projeções de Waters, posteroanterior (PA), cefalométrica e reversa de Towne do plano coronal ou frontal. E já n os exames de imagem radiográfica intraoral são a espinha dorsal do diagnóstico por imagem para o dentista clínico geral. Imagens intraorais podem ser divididas em três categorias: Projeções periapicais, que mostram toda a extensão do dente e o osso ao redor. Projeções interproximais, que mostram apenas as coroas dos dentes e a s cristas alveolares adjacentes. Projeções oclusais, que mostram uma área de dentes e ossos maior do que imagens periapicais. b) Considere que você recebeu um paciente para a realização de uma radiografia cefalométrica, quais são os fatores técnicos, o posicionamento do paciente e a direção do feixe de raio x? O paciente é posicionado em decúbito dorsal. Nos exames radiográficos extraorais, tanto a fonte de raios-X quanto o receptor de imagem (filme ou sensor digital) são colocados fora da boca do paciente. Estes incluem a projeção cefalométrica lateral do plano sagital ou mediano; a projeção de submentovertex (SMV) do plano transversal ou horizontal; e as projeções de Waters, posteroanterior (PA), cefalométrica e reversa de Towne do plano coronal ou frontal. c) A radiografia posteroanteriorpara seios maxilares é indicada quando há suspeitas de fraturas do terço médio da face, exames dos seios frontais e etmoidal, exame do seio esfenoidal. Em uma superfície, simulando o chassi, faça o posicionamento da cabeça do paciente (você pode fazer em si mesmo, ou contar com a ajuda de um amigo ou familiar), indicando também, a direção dos feixes de raio x. Lembre-se de registrar este posicionamento através de uma foto. A Posição do chassi porta filme: Deve ser mantido em um suporte vertical (estativo) e/ou Potter-Bucky também vertical. Posição da cabeça do paciente. Fica de frente para o chassi, com o seu PSM perpendicular ao filme, tocando a fronte e o nariz no chassi. A linha que vai do meato acústico externo à comissura palpebral externa (linha cantomeatal, ou linha de Reid) deve permanecer paralela ao plano horizontal ou perpendicular ao chassi; essa posição é chamada fronto-naso-placa. A radiografia deve ser tomada de preferência co m o paciente em posição ortostática, para que possíveis conteúdos líquidos dentro dos seios possam ser observados na imagem. Área de incidência do feixe principal: Protuberância occipital externa. Direção do feixe de raios-X: Paralela à linha cantomeatal (ou linha d e Reid), da protuberância occipital externa à fossa orbitária. . Posicionamento da cabeça do paciente para radiografia posteroanterior para seios maxilares. Paciente em posição ortostática. Seta indica direção dos feixes de raio x. CONCLUSÃO No Trabalho podemos observar que a Radiologia Odontológica é a especialidade que examina os dentes e a face de uma pessoa através da radiografia. Para a Odontologia, é uma ferramenta essencial de diagnóstico e interpretação radiográfica odontológica. Através da atividade podemos ver a importância do exame de Raio-X para os procedimentos odontológicos. REFERÊNCIAS 1. Fenyo-Pereira, Marlene. Série Fundamentos de Odontologia - Radiologia Odontológica e Imaginologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (3rd edição). Grupo GEN, 2021. 2. Watanabe, Plauto Christopher, A. e Emiko Saito Arita. Radiologia oral: texto e atlas. Disponível em: Minha Biblioteca, Editora Manole, 2021. https://anatomia-papel-e-caneta.com/posicionamento-radiologico-cranio-e-face-seios-da-face/ Kenneth L.; John P. Manual Prático de Técnicas e Posicionamento Radiográfico. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHEL, Adam W. M.: Gray’s anatomia clínica para estudantes. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. Jamie W.; James A.; Atlas de anatomia humana em imagem. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
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