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PAPEL DO
CIRURGIÃO
DENTISTA NA ESF
PORTFÓLIO
MILLENA COUTINHO -S2 NOITE 
No ano 2000, o Ministério da Saúde incluiu a 
odontologia na ESF, objetivando suprir a falta de
acesso da população brasileira aos serviços
odontológicos. Com isso, a atuação do cirurgião-
dentista sofre uma modificação, sendo ela antes
voltada para o alívio da dor e na atuação no
consultório, agora sendo uma atuação com base
no domicílio e na família, superando as barreiras
físicas para o acesso.
Como estratégia operacional, a Odontologia resgata a matriz ideológica do
Programa de Saúde da Família, ou seja, busca trabalhar a descrição da
clientela, com foco no núcleo familiar e utilizar-se da Epidemiologia como
ferramenta de decisão, norteadora dos critérios de priorização, a partir do
conceito de risco. Busca ainda defender o trabalho multidisciplinar; integrar o
coletivo ao individual e a prevenção à cura, trabalhando a compreensão da
determinação social do processo saúde-doença a partir de uma prática
humanizada
INTRODUÇÃO
A T U A Ç Ã O D O C I R U G I Ã O - D E N T I S T A 
✓ O cirurgião-dentista inserido na ESF assume um novo 
papel na equipe e na promoção da saúde,
reorganizando e qualificando a prática odontológica.
Além de também realizar ações de prevenção e de
caráter coletivo
M O D A L I D A D E S D E O R G A N I Z A Ç Ã O 
 Os profissionais de saúde bucal podem se organizar 
nas seguintes modalidades:
I - Cirurgião-dentista generalista ou especialista em 
Saúde da Família e auxiliar em saúde bucal (ASB);
I - Cirurgião-dentista generalista ou especialista em 
Saúde da Família, técnico em saúde bucal (TSB) e
auxiliar em saúde bucal (ASB), ou constando de dois
TSB’s; 
III- Profissionais das Modalidades I ou II que operam em 
Unidade Odontológica Móvel
Para a nova proposta de saúde bucal em uma ESF traz 
como base o cuidado e prevenção com a família, as
visitas domiciliares, ações em escolas (Programa
Saúde na Escola), observar o indivíduo como um
todo para que haja uma corresponsabilidade no
atendimento.
✓ O CD na ESF vai promover abordagens tanto para 
prevenir doenças da cav idade bucal, como cárie,
gengivite, periodontite, quanto para o utras
patologias que acometem a comunidade, como
hipertensão, diabetes, câncer e obesidade. Essas
ações buscam uma redução do número de doenças
na comunidade.
✓ O CD também atua em programas educativos que 
promovem conscientização e aumentam o
conhecimento sobre saúde bucal para a
comunidade.
As ações em escolas oferecem o aprendizado e 
ensino de novos hábitos de higiene bucal para as 
crianças e adolescentes
saúde bucal na esf
Realizar a atenção integral em
saúde bucal (promoção e proteção
da saúde, prevenção de agravos,
diagnóstico, tratamento,
reabilitação e manutenção da
saúde) individual e coletiva a todas
as famílias, a indivíduos e a grupos
específicos, de acordo com
planejamento local, com
resolubilidade; (ou seja, ser efetivo
nas medidas educativas e
preventivas, do indivíduo e do
coletivo também)
Realizar diagnóstico com a
finalidade de obter o perfil
epidemiológico para o
planejamento e a
programação em saúde
bucal; (ou seja, o dentista
precisa conhecer a
população que trata e as
necessidades da mesma)
Acompanhar, apoiar e
desenvolver atividades referentes
à saúde bucal com os demais
membros da Equipe de Saúde da
Família, buscando aproximar e
integrar ações de saúde de forma
multidisciplinar. (exemplo: curso
de gestantes, consultas de
puericultura, grupos de
hipertensos ou diabéticos, sempre
integrando ações) encaminhar e orientar usuários, quando
necessário, a outros níveis de
assistência, mantendo sua
responsabilização pelo
acompanhamento do usuário e o
segmento do tratamento;
(encaminhamento para as endos,
próteses e demais procedimentos
necessários, no SUS ou fora dele – por
exemplo universidades ou cursos de
especialização caso o município não
forneça o tratamento necessário)
procedimentos clínicos da
Atenção Básica em saúde
bucal, incluindo
atendimento das
urgências e pequenas
cirurgias ambulatoriais;
(clínica geral – um pouco
de pediatria, geriatria,
muita perio e dentística,
exodontias e o que mais
for possível com os
recursos que se tem)
REFÊNCIAS
COSTA, Rossana Mota et al. O trabalho em equipe
desenvolvido pelo cirurgião-dentista na Estratégia
Saúde da Família: expectativas, desafios e
precariedades. 2012.
MANASSERO, Fernanda Barcelos; BAVARESCO, Caren
Serra. Inserção do cirurgião-dentista na ESF: revisão de
literatura. Revista de APS, v. 19, n. 2, 2016.

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