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Aula 1 - Introdução as IFA’S no Brasil e no Mundo IFA = insumo farmacêutico ativo PD&I = Pesquisa, desenvolvimento e inovação Escolhe 10.000 moléculas promissoras – somente 250 passam para os testes pré-clínicos – e 5 são aprovadas para os testes clínicos – disso tudo sai um medicamento novo. Fases da pesquisa de medicamentos Pré-clinica: caracterização química – estudos bioquímicos – estudos em modelos animais Clínica: Fase 1 – Segurança; avaliação da tolerabilidade; doses crescentes de medicamento; poucos indivíduos / 20 a 80 voluntários saudáveis / visa a segurança / resultados criam um perfil farmacocinético / análise preliminar do metabolismo e biodisponibilidade / objetivos: tolerância em voluntários saudáveis, maior dose tolerável, menor dose efetiva, relação dose/efeito, duração do efeito, efeitos colaterais. Fase 2 – Eficácia; avaliação da atividade; doses fixas do medicamento; número maior de indivíduos / 70 a 200 (até 500) geralmente doentes / uso de diferentes formulações e formas farmacêuticas / objetivos: indicação da eficácia, confirmação da segurança, biodisponibilidade e bioequivalência de diferentes formulações / avalia a dose e a frequência de adm para ensaios de fase 3 Fase 3 – Dosagem; comparação com tratamento padrão; randomização para dois ou mais grupos; centenas e milhares de indivíduos / estudos internacionais acima de 800 pacientes / compara-se o novo com o existente / estudos randomizados / combinação de substâncias / estabelecimento do perfil terapêutico (indicações, dose e via de adm, contra-indicações, efeitos colaterais, medidas de precaução e interações clinicas relevantes) / demonstração de vantagem terapêutica / estratégias de farmacoeconomia Fase 4 – farmacovigilância / pós comercialização / objetivos: restabelecer o valor terapêutico, identificar o surgimento de novas reações adversas, confirmação da frequência de surgimento das reações já conhecidas, avaliar as estratégias de tratamento Aula 2 – Fundamentos de biotecnologia Biotecnologia: é qualquer processo tecnológico que envolva material biológico de origem animal ou vegetal / o papel dela é desenvolver produtos de melhor qualidade ao consumidor (geneticamente modificados, medicina e etc Pode ser aplicada na agricultura, alimentação, química, eletrônica, energia, meio ambiente, pecuária e saúde Na agricultura: eles acrescentam informações a estes para atender a uma condição ou produzir melhores produtos, a maioria dos organismos modificados são plantas. Processos de modificação genética: clonagem – separação das cadeias de enzimas – implementação de gene Técnica do DNA recombinante: criado por engenharia genética com a inserção de um gene estrangeiro no código genético original de um ser vivo Na saúde: eles se aplicam para a prevenção de doenças genéticas, como por exemplo a fibrose cística (doença hereditária). Biotecnologia vermelha - aplica-se ao uso da biotecnologia em processos médicos. Soro x Vacina Os soros são usados para remediar a doença, ou seja, depois de já estar infectado / já contêm os anticorpos que o organismo precisa para se defender de um organismo patogênico As vacinas são usadas para prevenção / estimulam o próprio sistema imune do corpo para proteger a pessoa contra infecções ou doenças que podem aparecer Biotecnologia branca – Conhecido como a biotecnologia industrial, que é aplicada a processos industriais. Probióticos x Prebióticos Probióticos: produtos farmacêuticos ou alimentares / encontrados em iogurtes e leites fermentados / microrganismos vivos / lactobacillus e as bifidobacterias / exercem efeitos benéficos ao organismo / agem no intestino / reforçam o desenvolvimento de bactérias saudáveis / aumentam a resistência imunológica Prebióticos: fibras não digeríveis / alimento para as bactérias intestinais benéficas / auxiliam na formação do bolo fecal / melhoram o trânsito intestinal / diminuem triglicerídeos e o colesterol / regulam também a glicemia Nos alimentos: aplicações práticas de processos de fermentação Fermentação alcoólica (leveduras) e fermentação lática (bactérias láticas) Aula 3 – Introdução à síntese química Álcoois: OH ligado a um carbono saturado Fenóis: OH ligado diretamente a um carbono de um anel aromático Cetonas: grupo funcional carbonila posicionado entre dois carbonos secundários Aldeído: carbonila na extremidade da cadeia (o carbono da carbonila é primário) Ácido carboxílico: carbono faz ligação dupla com um O e com OH Éter: presença de O ligado a dois carbonos Éster: parece o éter, porém possui uma carbonila no lugar o O Amina: tem N ligado a cadeia carbônica Haletos orgânico: Bromo, Cloro, Iodo ligados a cadeia Síntese orgânica: ciência da construção de moléculas a partir de moléculas mais simples, usualmente disponíveis comercialmente Reações químicas orgânicas (RQO) Principais mecanismos: ruptura das ligações / ataques nucleofílicos e eletrofílicos aos reagentes orgânicos / formação de novas ligações e compostos intermediários Tipos de reações químicas orgânicas Substituição / Adição / Eliminação / Oxi-redução / Esterificação e Hidrólise Ruptura das ligações químicas Nas reações orgânicas é muito comum a formação de grupos intermediários instáveis, sendo, portanto, de existência transitória, nos quais o carbono não tem efetuadas suas quatro ligações / Estes grupos se originam da ruptura de ligações entre átomos, que pode ocorrer de modo homogêneo ou heterogêneo Ruptura homolítica: a molécula é separada de modo igual para os radicais resultantes, ou seja, é uma cisão de ligação sem perda nem ganho de elétrons / não forma cargas Ruptura heterolítica: ocorre quando o par eletrônico é quebrado de forma desigual / forma cargas Fatores que causam a ruptura dessas ligações: temperatura – pressão – luminosidade – reagente (polar-apolar) – solvente (polar-apolar) Aula 4 – Reações Químicas de Substituição Reações de substituição são aquelas nas quais um átomo (ou grupo de átomos) da molécula orgânica é substituído por outro átomo (ou grupo de átomos) Cisão homolítica – é uma reação lenta Cisão heterolítica – é uma reação rápida 1. Substituição em alcanos a) Halogenação (é uma cisão homolítica) Essa reação ocorre com as substâncias simples dos halogênios (F2, Cl2, Br2 e I2), que tem um dos seus átomos substituídos por um átomo hidrogênio do alcano, ocorre na presença de luz (λ) e calor (Δ) / só utiliza cloro e bromo / basicamente para que ocorra a halogenação precisa de um alcano, bromo ou cloro como halogênio, luz e calor como catalizadores / a substituição ocorre em ordem: C terciário > C secundário > C primário 1° etapa: cloro quebra b) Nitração Essa reação ocorre pela substituição do hidrogênio por um grupo NO2 proveniente do ácido nítrico (HNO3 ou HO-NO2), na presença de ácido sulfúrico (H2SO4). c) Sulfonação Essa reação ocorre pela substituição do H por um grupo SO3H proveniente do ácido sulfúrico em presença de trióxido de enxofre (SO3) à quente. 2. Substituição hidrocarbonetos aromáticos (é uma reação mais rápida – substituição eletrofílica) - Halogenação: o catalizador é FeCl2 - Nitração: o catalizador é o mesmo, só que concentrado [H2SO4] - Sulfonação: o catalizador é o calor (Δ) - Alquilação de Friedel-Crafts: hidrocarboneto aromático + RCl / o catalizador é AlcL3 / o R que se liga ao anel - Acilação de Friedel-Crafts: no lugar de RCl é R-C=O-Cl / vira uma cetona aromática 3. Dirigência no anel aromático Nos anéis aromáticos já substituídos o grupo existente indica a posição de entrada do 2° substituinte Em cima do anel: orto (63%) / Embaixo: para (34%) / Ao lado: meta (3%) Aula 5 – Reações de adição e eliminação 1. Reações de adição Ocorrem quando é possível quebrar ligações dos compostos e adicionar espécies químicas. Acontecem em compostos insaturados (com mais de uma ligação), aromáticos e compostos cíclicos. a) Adição de Hidrogênio (hidrogenação) - Reação chamada de Sebatier-Senderens. - Serve de base para a produção de margarinas a partir de óleos vegetais.b) Adição de Halogênios (halogenação) - Essa reação é espontânea. - A ordem de reatividade dos halogênios é Cl2> Br2 > I2 - F2 é excluído pois tem alta reatividade e provoca a destruição do composto orgânico. c) Adição de Halogenidretos HCl, HBr e HI (hidro-halogenação) Ordem de reatividade: HI > HBr > HCl d) Adição de Água (hidratação) · Regra de Markovnikov O átomo de hidrogênio (ou qualquer eletrófilo) se adicionará preferencialmente ao carbono mais hidrogenado. - Exceção a essa regra: HBr - O Br vai se ligar ao carbono mais hidrogenado e H ao menos hidrogenado. · Adições em Aromáticos Precisa de temperatura > 300° - Pressão 200 ATM – Catalisador (Ni ou Pt) – Luz violeta · Adições em Dienos · Adição em Alcinos a) Hidrogenação A 2ª adição é mais lenta que a 1ª. Se o catalisador for forte, vai produzir o alcano direto. Se for fraco, vai parar no alceno. b) Halogenação c) Hidro-halogenação d) Hidratação 2. Reações de eliminação São aquelas em que alguns átomos ou grupo de átomos são eliminados da molécula orgânica. a) Desidratação A saída do hidrogênio ocorre do carbono menos hidrogenado. - Tipos de desidratação Aula 6 – Reações de esterificação e hidrólise Também chamada de esterificação de Fischer, consiste na reação entre um ácido carboxílico e um álcool, formando éster. A ordem de reatividade dos álcoois é: álcool primário > álcool secundário > álcool terciário. Reação direta: lenta e reversível Reação indireta: mais rápida e irreversível - Hidrolise de ésteres Reação inversa da esterificação. Feita em meio ácido (hidrólise ácida) Feita em meio básico (hidrólise básica ou saponificação) Aula 7 – Reações de oxidação e redução · Reações de oxidação a) Combustão É a reação mais comum, ocorre com qualquer tipo de composto orgânico. Tem uma cadeia carbônica e oxigênio. Ocorre a queima desse composto orgânico formando CO2 e H2O. Ex.: 1 CH4 + 2 O2 →Δ 1 CO2 + 2 H2O b) Oxidação branda Alceno + água + oxigênio Forma um diálcool c) Oxidação enérgica Ligação dupla e alta concentração de oxigênio [O] Quebra a ligação dupla e entra o O d) Ozonólise Adiciona zinco como catalisador para destruir H2O2 para formar aldeído e cetona. e) Oxidação de ciclanos (cadeia fechada n aromática) Forma ácido carboxílico e água · Reações de redução São reações de inserção do hidrogênio em cetonas e aldeídos. É o processo contrário da oxidação. Aldeído + H = álcool primário Cetona + H = álcool secundário
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