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Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 1 Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 2 http://www.questoesdiscursivas.com.br O melhor site de questões discursivas de concursos públicos. Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 3 ÍNDICE DIREITO CIVIL- 5 Atos, Fatos e Negócios Jurídicos-5 Bens-6 Conceito-6 Contratos-6 Direito das Sucessões-8 Direitos da Personalidade-8 Direitos das Sucessões-9 Direitos de Família-14 Direitos Reais-25 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)-27 LINDB-27 Obrigações-27 Pessoa Jurídica-28 Pessoa Natural-29 Prescrição e Decadência-31 Responsabilidade Civil-31 DIREITO PENAL-32 Aplicação da Lei Penal-32 Aplicação da Pena-41 Crimes-42 Crimes Cibernéticos-61 Crimes contra a Administração Pública-61 Crimes contra a Fé Pública-61 Crimes contra a Ordem Tributária-62 Criminologia-63 Culpabilidade-64 Direito Constitucional Penal-64 Direitos Humanos-66 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)-66 Improbidade Administrativa-75 Imputabilidade-75 Integração e Interpretação-75 Lei de Drogas-75 Lei Maria da Penha-77 Penas-78 Prescrição e Decadência-78 Princípios do Direito Penal-78 Prisão-78 Processo e Procedimento-78 Punibilidade-79 Transação Penal-79 Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 4 DIREITO PROCESSUAL CIVIL-79 Ação Civil Pública-80 Ação e Jurisdição-84 Ação Popular-84 Ação Rescisória-86 Execução-87 Inquérito Civil-89 Litisconsórcio-89 Mandado de Segurança-90 Ministério Público-92 Pedidos-93 Prazos-93 Princípios do Processo Civil-93 Processo e Procedimento-93 Provas-99 Recursos-100 Sentença-103 Tutela Antecipada-104 DIREITO PROCESSUAL PENAL –104 Ação Penal-104 Competência-104 Delação Premiada-104 Denúncia-104 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)-110 Execução Penal-110 Inquérito Policial-113 Juizado Especial Criminal (JECRIM)-115 Liberdade Provisória-115 Ministério Público-115 Penas-117 Prescrição e Decadência-117 Princípios do Processo Penal-120 Prisão-121 Processo e Procedimento-122 Provas-128 Recursos-131 Sentença-140 Suspensão do Processo-142 Tribunal do Júri-142 Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 5 DIREITO CIVIL Ministério Público Estadual - MPE-RJ - Ano: 2011 - Banca: MPE-RJ - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Fatos, Atos e Negócios Jurídicos - Diferencie as teorias dos atos anormais, do risco proveito e do risco criado, esclarecendo qual(is) dela(s) foi (ou foram) adotada(s) no parágrafo único, do artigo 927, do Código Civil. RESPOSTA JUSTIFICADA. Ministério Público da União - MPF - Ano: 2011 - Banca: MPF - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Fatos, Atos e Negócios Jurídicos - Simulação. Conceito, requisitos e espécies. Ação de simulação e ação pauliana: distinção. Ministério Público Estadual - MPE-SP - Ano: 2009 - Banca: MPE-SP - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Fatos, Atos e Negócios Jurídicos - Há diferença entre estado de perigo e estado de necessidade? Justifique e dê exemplos. Ministério Público Estadual - MPE-BA - Ano: 2012 - Banca: MPE-BA - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Atos, Fatos e Negócios Jurídicos - Decerto a previsão legal da invalidade dos atos jurídicos apresenta-se como uma ferramenta que visa, inclusive, assegurar o poder estatal, eis que, em regra, finda por privar de efeitos aquilo que é adverso ao ordenamento jurídico. Entrementes, o novo Código Civil, atendendo a uma demanda doutrinária e jurisprudencial, incorporou a figura da Conversão do Negócio Jurídico. Nessa esteira, proceda a uma explanação sobre o referido instituto, abordando, necessariamente, os seguintes aspectos: conceito, natureza jurídica, requisitos, incidência, tipos e fundamentos. - Resposta: O candidato deveria abordar no introito os seguintes aspectos: I. Função instrumental do negócio jurídico; ( o negócio jurídico como dínamo da atividade econômica) II. Escada Ponteana – Planos de existência, validade e eficácia do negócio Jurídico; III. Conceito e Graus de Invalidade do Negócio Jurídico (Nulidade e Anulabilidade); Em relação a conceito de invalidade o candidato deveria ter registrado que a invalidade é a consequência jurídica pela inobservância do preceito normativo no processo de formação do negócio jurídico., Destarte, o repúdio do ordenamento jurídico se dará em maior ou menor grau de intensidade , consoante o interesse que se pretenda tutelar ( Nulidade como ferramenta de proteção do interesse público – Anulabilidade – mecanismo de proteção do interesse particular.). Outrossim, o candidato deveria ter acentuado a diferença entre as figuras aludidas. 1. Em relação ao conceito de conversão do negócio jurídico o candidato deveria ter registrado que a Conversão é uma figura jurídica que permite transformar um negócio primitivo inválido, em um negócio sucedâneo válido, observados os requisitos legais.( art. 170 CC ) 2. Quanto a natureza jurídica, o candidato deveria ter registrado que trata-se de uma medida de re- valoração do comportamento negocial, porquanto, na situação hipotética, o negócio jurídico primitivo, em razão da invalidade, não está apto a obter a chancela do ordenamento, tal como celebrado. 3. No que diz respeito aos requisitos da Conversão , exigiu-se do candidato que registrasse, de plano, que para o sucesso da manobra de conversão é indispensável a presença no negócio primitivo dos elementos estruturantes do negócio jurídico ( Sujeito , Objeto , Forma , Vontade). 4. Ademais , foi cobrado do candidato que fizesse menção ao elemento subjetivo : a)- a insciência pelas partes , da ineficácia jurídica lato sensu do negócio celebrado , b) a semelhança , essencialmente ás consequências jurídicas dos dois modelos jurídico negociais diversos , c) a irrelevância do meio jurídico escolhido pelas partes em comparação com o fim prático por elas eleito. Nessa esteira, o candidato deveria ter gizado a Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 6 compatibilidade com a vontade hipotética dos sujeitos. 5. De outra banda, no que tange ao elemento objetivo o candidato deveria ter citado a indispensabilidade da identidade de objeto material (negócio primitivo-negócio convertido). Afora isso, o candidato também deveria ter salientado que para o êxito da operação de Conversão é indispensável que o interprete possua pleno domínio do repertório (tipos) jurídico consagrado na legislação. 6. Quanto a incidência, o candidato haveria de registrar que a despeito da previsão expressa do art. 170 do Código Civil, a melhor doutrina, entende aplicável a Conversão tanto aos negócios jurídicos nulos, quanto aos negócios jurídicosanuláveis., bem assim que os negócios jurídicos inexistentes são insuscetíveis de serem convertidos. 7. No que concerne a aplicação da conversão aos negócios jurídicos anuláveis o candidato deveria ter sublinhado que o recurso á indigitada técnica não pode ficar adstrita á vontade real ou conjectural do sujeito legitimado a eventual anulação do negócio jurídico, a contrário senso, haverá sempre de ser considerado o caráter bilateral do negócio jurídico. 8. Em relação aos tipos de Conversão cumpria ao candidato fazer alusão à Conversão Substancial, à Conversão Formal, e a Conversão Legal. Exigiu-se também, que apresentasse os fundamentos da Conversão, de sorte que o candidato, deveria registrar os seguintes aspectos: a) fazer referência ao princípio da segurança jurídica, b) fazer alusão ao princípio da conservação dos negócios jurídicos. c) fazer referência aos princípios da confiança e da boa- fé, d) demonstrar a importância do negócio jurídico como uma ferramento de extremo valor para o trânsito dos bens jurídicos, e) fazer uma reflexão, no que diz respeito ao plano da Validade. Nessa senda , o candidato poderia ter citado sobre a necessidade da temperança dos princípios da segurança jurídica e da justiça intersubjetiva. Ministério Público Estadual - MPE-SP - Ano: 2010 - Banca: MPE-SP - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Bens - Os equipamentos urbanos públicos podem ser legalmente alienados? Justifique. Ministério Público Estadual - MPE-SP - Ano: 2009 - Banca: MPE-SP - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Bens - Em que hipóteses o deferimento de pedido de medida liminar de indisponibilidade de bem de família, em ação de improbidade administrativa contra prefeito municipal solteiro, seria possível? Justifique e fundamente a resposta. Ministério Público da União - MPDFT - Ano: 2011 - Banca: MPDFT - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Conceito - Qual o significado e alcance daà edžpƌessĆoà ͞CoŶstituĐioŶalizaçĆoà doà Diƌeitoà Ciǀil͟?à Ministério Público Estadual - MPE-MT - Ano: 2012 - Banca: UFMT - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Contratos - Em relação ao direito de vizinhança, ao direito dos contratos, e considerando sua relação com o direito constitucional, examine a seguinte situação: Um proprietário de imóvel propõe que terceiro o represente em negócio jurídico que visa alienar o terreno vizinho à sua residência, e que também é de sua propriedade. Se esse contrato contiver cláusula que proíba o negócio jurídico com ͞fuŶkeiƌos͟,à aà ĐlĄusulaà pƌopostaà podeà seƌà considerada válida? Justifique. Ministério Público Estadual - MPE-MG - Ano: 2011 - Banca: MPE-MG - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Contratos - Na nova concepção social de contrato abarcada pela Lei n.º 8.078/90, o princípio da boa-fé objetiva tem relevantes funções, tanto na formação quanto na execução das obrigações. Quais são elas? Ministério Público Estadual - MPE-MS - Ano: 2011 - Banca: MPE-MS - Disciplina: Direito Civil - Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 7 Assunto: Contratos - Eŵà ϭϮ.Ϭϳ.ϮϬϬϬ,à ͞á͟à eà suaà ŵulheƌ,à Đeleďƌaƌaŵà Đoŵà ͞C͟,à ĐoŶtƌatoà deà promessa de compra e venda de terreno, com preço a ser pago em 60 prestações mensais e ĐoŶseĐutiǀas.à Pagasà ϯϭà paƌĐelas,à ͞á͟à eà s/ŵà tornaram-seà iŶadiŵpleŶtes,à iŵputaŶdoà ăà ͞C͟à aà prática de diversas supostas ilegalidades que teriam dado causa ao descumprimento do contrato. A rescisão do contrato foi motivada em razão da inadimplência dos compradores. Pois bem, a rescisão de um contrato exige, na medida do possível, que se promova o retorno das partes ao status quo ante. Tendo em mente essa premissa. PERGUNTA-SE: Como deve ser feita a iŶdeŶizaçĆoàaà faǀoƌàdoàǀeŶdedoƌà͞C͟,àaàtítuloàdeà ĐoŵpeŶsaçĆo?à Poƌà outƌoà lado,à ͞C͟à ǀeŶdedoƌ,à deve devolver aos compradores algum valor, sim ou não? Em caso positivo, a quantia a ser devolvida e o percentual de retenção compreendem apenas o saldo devedor, objeto de parcelamento em 60 prestações? Ou, também, faria jus os compradores as arras por ocasião do fechamento do negócio. Responda de forma fundamentada. Ministério Público Estadual - MPE-MS - Ano: 2011 - Banca: MPE-MS - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Contratos - Em relação jurídica material de natureza civil, os contratantes, no intuito de verem cumpridas as suas cláusulas, firmaram cláusula penal, abono de pontualidade, multa penitencial e astreintes. Posteriormente, ajuizado processo judicial para discutir o enlace contratual, o MP foi instado a se manifestar. Na qualidade de promotor(a) de justiça, qual seria seu parecer sobre a natureza jurídica, a legalidade e a possibilidade de cumulação das penas contratadas? Responda de forma fundamentada. Ministério Público Estadual - MPE-PR - Ano: 2011 - Banca: MPE-PR - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Contratos - Francisco realiza doação de imóvel para o município de Curitiba, formalizando a doação por escritura pública firmada por ele e pelo representante do município, devidamente registrada junto ao Registro de Imóveis. No contrato de doação foi paĐtuadaà aà seguiŶteà ĐlĄusula:à ͞oà iŵſǀelà deǀeƌĄà ser destinado exclusivamente à construção e manutenção de escola de ensino fundamental destinadaà aà ĐƌiaŶçasà poƌtadoƌasà deà defiĐiġŶĐia͟.à Passados dois anos da doação, a escola ainda não foi construída. Diante dos fatos narrados, responda, fundamentadamente, com expressa indicação dos dispositivos legais pertinentes: (a) qual elemento acidental do negócio jurídico está presente no contrato em tela? (b) o Ministério Público tem legitimidade para exigir a construção da escola? Ministério Público Estadual - MPE-GO - Ano: 2010 - Banca: MPE-GO - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Contratos - Conceitue contrato coligado, abordando as conseqüências do seu inadimplemento. - Resposta: Expectativa de resposta: Deveria o(a) candidato(a) conceituar o contrato coligado e, no caso de inadimplemento de um deles, afirmar que não acarretaria, necessariamente, na resolução do outro, diferentemente do que ocorre nos contratos mistos, e nos contratos principais e acessórios. Ministério Público Estadual - MPE-MS - Ano: 2009 - Banca: MPE-MS - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Contratos - João Carlos adquiriu um carro novo de uma revenda autorizada com garantia de um ano, pagando o preço à vista. Passados seis meses da aquisição, não tendo utilizado o carro para qualquer viagem e estando com dificuldades financeiras, decide vender o automóvel. Pedro realiza uma compra e venda do referido veículo. Após um mês da compra e venda, Pedro viaja e constata que o carro possui um problema de superaquecimento no motor, decorrente do uso prolongado em rodovias. Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 8 Sabedor de que o carro se encontra na garantia, Pedro dirige-se diretamente à revenda e postula o conserto. Devolvido o carro, permanece o problema, o que conduz a novas tentativas de conserto. Entre tentativas de conserto e devoluções infrutíferas por parte da revenda, passam-se mais seis meses. Incomodado com a situação, Pedro ingressa com demanda judicial para redibir o negócio. Como João Carlos faleceu, e o inventário ainda não foi aberto, a ação é direcionada contratodos os herdeiros, entre os quais se encontram menores. Vindo os autos para parecer do MP pela presença de incapazes, pede-se que sejam enfocados os seguintes pontos: (a) Considerando os prazos para ajuizamento da demanda, passado um ano da compra e venda, Pedro tem direito à ação de redibição do contrato? Justifique. (b) Não tendo ação redibitória, poderia ele ter ação estimatória? Justifique. (c) Supondo que houvesse a possibilidade de demanda redibitória, que pedidos ela comportaria? Justifique. (d) Para fins de vícios redibitórios, qual o papel que a boa- fé desempenha? Justifique. Ministério Público Estadual - MPRS - Ano: 2008 - Banca: MPRS - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Contratos - Considerando-se os diferentes tipos de cláusula penal passíveis de estipulação contratual para casos de inadimplemento, frente à hipótese na qual o inadimplemento previsto efetivamente ocorra, examine quando a pena pode e quando não pode ser exigida cumulativamente com a obrigação principal. Fundamentar a resposta, com base na legislação, na jurisprudência e nas correntes doutrinárias relacionadas com a matéria em questão. Ministério Público Estadual - MPE-SP - Ano: 2010 - Banca: MPE-SP - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direito das Sucessões - Trata-se de ação de conhecimento de iniciativa do herdeiro visando comprovar deserdação decretada em testamento. Figuram como partes na demanda os dois únicos filhos e herdeiros da testadora. O pedido, formulado por um dos filhos, funda-se em testamento firmado em vida por sua genitora, onde expressamente deserdou o outro filho, réu na ação, sendo a cláusula testamentária foƌŵuladaà Ŷosà seguiŶtesà teƌŵos:à ͞Deseƌdoàŵeuà filho X em razão de injúrias graves e calúnias por ele proferidas no decorrer do ano de 2004, que me atingiram, causando-ŵeà pƌofuŶdaà doƌ.͟à áà inicial esclarece em que consistiram as injúrias e calúnias proferidas pelo réu em face da testadora. A prova produzida no decorrer da instrução confirma a inicial. O réu não foi processado por crime contra a honra de sua genitora. Posicione-se de forma fundamentada sobre o mérito da ação. Ministério Público Estadual - MPE-SP - Ano: 2010 - Banca: MPE-SP - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direito das Sucessões - Trata-se de ação declaratória de extinção de usufruto. Relata o autor que o seu genitor, já falecido, recebeu no ano de 2003 através de doação de seus pais (avós do requerente) diversos imóveis, todos descritos na inicial, com reserva de usufruto para os doadores. O avô do autor faleceu e a avó entregou ao nu-proprietário (pai do autor) a administração dos imóveis, remunerando-o com o total do valor dos alugueres pelo serviço. Com a morte do pai do autor, a avó requereu, no seu inventário, a notificação dos locatários dos imóveis para passarem a pagar a ela os alugueres. O autor pretende a procedência da ação sustentando que ocorreu a hipótese prevista no art. 1410, VIII, do Código Civil. Ministério Público Estadual - MPE-MG - Ano: 2012 - Banca: MPE-MG - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos da Personalidade - Dissertação: As regras jurídicas que visam proteger os direitos inerentes à personalidade do consumidor endividado. Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 9 Ministério Público Estadual - MPBA - Ano: 2008 - Banca: FESMIP - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos da Personalidade - A personalidade jurídica consiste no rol de caracteres conferidos a toda e qualquer pessoa humana. Dela defluem direitos e deveres. Trata- se, em síntese, de um valor jurídico que se reconhece nos indivíduos. Mais que em qualquer outra seara, a disciplina dos direitos da personalidade merece atenção especial, tanto no processo de produção legislativa, quanto no momento de aplicação da norma à situação concreta, mostrando-se eficaz à constante evolução tecnológica. Acerca do tema posto acima, discorra sobre os direitos da personalidade, enfatizando os seguintes aspectos: a) características b) técnica legislativa e abordagem hermenêutica c) admissibilidade de restrição voluntária d) proteção jurídica e) direitos da personalidade do nascituro Ministério Público Estadual - MPE-MG - Ano: 2011 - Banca: MPE-MG - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos das Sucessões - Maia, nascido no município de Capim Branco (MG), no dia 2 de mar ço de 1922, filho de Alberto Maia e Maria do Carmo Maia, veio a falecer, no município de Belo Horizonte (MG), no dia 5 de abril de 2011. Era casado com Mariana Silva (casamento realizado em 3 de março de 1944), pelo regime da comunhão universal de bens, com quem teve um único filho, Mauro Silva Maia, falecido em 5 de outubro de 1947, então com dois anos de idade, vítima de um acidente de trânsito. Traumatizados, não tiveram mais filhos. Com o falecimento de sua esposa (ocorrido no dia 15 de outubro de 1952), passou a viver, a partir de 25 de dezembro de 1953, na casa de Roberto Maia, seu irmão mais novo (o casal Alberto Maia e Maria do Carmo Maia teve apenas dois filhos homens, Marcelo e Roberto). Naquela ocasião, Roberto Maia já era viúvo da Sra. Dolores Chaves, com quem teve três filhos, Alfredo Chaves Maia, Geny Chaves Maia e Dalva Chaves Maia, únicos sobrinhos de Marcelo Maia. Alfredo Chaves Maia, o sobrinho mais velho, casou-se em 18 de dezembro de 1977, pelo regime legal, com Ilma Goulart, com quem teve dois filhos, Eduardo (nascido em 20/02/1979) e Mônica (nascida em 02/10/2005). Geny e Dalva não se casaram e não tiveram filhos. Alfredo, vítima de um acidente aéreo, veio a falecer em 1º de abril de 2008. Roberto Maia, quando soube da morte de seu filho, veio a falecer, vítima de infarto agudo do miocárdio, em 15 de abril de 2008. Em face dos óbitos ocorridos na família, Marcelo Maia, em 20 de abril de 2010, por testamento público, deixou 10% (dez por cento) de seu patrimônio apurado quando de seu óbito para Mônica, filha de Alfredo Chaves Maia. É importante ressaltar que, na data do falecimento de Marcelo Maia, em 05/04/2011, este possuía um tio ainda vivo (irmão de seu pai), que lhe era muito querido, Sr. Aristóteles Cançado Maia, bem como um patrimônio composto por um apartamento em Belo Horizonte, no valor de R$ 830.000,00 (oitocentos e trinta mil reais); um automóvel, no valor de R$ 145.000,00 (cento e quarenta e cinco mil reais); um lote em Nova Lima, no valor de R$ 325.000,00 (trezentos e vinte e cinco mil reais), e aplicações financeiras no valor de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais). Tinha dívidas no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Pergunta-se: a) como deve ser partilhada a herança deixada pelo Sr. Marcelo Maia considerando o grau de parentesco e à luz da legislação vigente. Justifique e fundamente; b) havendo herdeiro(s), legatário(s) ou sucessor, qual é o valor (em reais- números) que cada herdeiro/legatário/sucessor receberá? Ministério Público Estadual - MPE-MS - Ano: 2011 - Banca: MPE-MS - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos das Sucessões - ͞Maƌia͟,à ajuizou Ação de Sonegados contra o Espólio de ͞JoĆo͟,à ƌepƌeseŶtadoà pelaà iŶǀeŶtaƌiaŶte,à objetivando que bem imóvel doado em vida fosse trazido à colação no processo de inventário do Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara-Proibida a transferência a terceiros 10 genitor em comum. No decorrer do processo, ͞“eďastiaŶa͟,àheƌdeiƌaàtestaŵeŶtĄƌia,àƌeƋueƌeuàaà habilitação nos autos. PERGUNTA-SE: ͞“eďastiaŶa͟,à heƌdeiƌaà testaŵeŶtĄƌiaà teŵà legitimidade e direito de exigir à colação bem soŶegadoàpeloàEspſlioàdeà͞JoĆo͟,àeŵàpƌoĐessoàdeà inventário? Responda de forma fundamentada. Ministério Público Estadual - MPE-MS - Ano: 2011 - Banca: MPE-MS - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos das Sucessões - ͞B͟,àpoƌàŵeioà de testamento público (celebrado em 1982), dispôs que seus bens, após sua morte, deveriam ser divididos em partes iguais entre seus irmãos, soďƌiŶhosàeà seuà filhoàdeàĐƌiaçĆoà͞C͞.àOà testador, em uma das cláusulas do testamento, deixou edžpƌessaà aà ǀoŶtadeà deà adotaƌà ͞C͟.à Coŵà seuà faleĐiŵeŶto,à oĐoƌƌidoà eŵà ϭϵϵϵ,à ͞C͟,à jĄà Ŷaà condição de filho do de cujus (sentença judicial de adoção proferida em 1991), pediu o rompimento do testamento com fulcro no art. ϭ.ϳϱϬ/CC/ϭϲ,à ǀeƌďis:à ͞áƌt.à ϭ.ϳϱϬ.à “oďƌeǀiŶdoà descendente sucessível ao testador, que o não tinha, ou não o conhecia, quando testou, rompe- se o testamento em todas as suas disposições, se esseà desĐeŶdeŶteà soďƌeǀiǀeƌà aoà testadoƌ͟.à PERGUNTA-SE: Na presente situação, pode ser apliĐadoàoàaƌt.àϭ.ϳϱϬ/CC/ϭϲ,àjĄàƋue,à͞B͟,àtestadoƌ,à ao fazer as liberalidades, tinha consciência de que iƌiaà foƌŵalizaƌà aà adoçĆoà deà ͞C͟?à ‘espoŶdaà deà forma fundamentada. Ministério Público Estadual - MPE-RJ - Ano: 2011 - Banca: MPE-RJ - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos das Sucessões - Tramitam no Juízo Único da Comarca de Iguaba Grande os processos de abertura, registro e cumprimento do testamento e o de inventário dos bens deixados pelo Sr. Fábio José Biscoito, que faleceu no ano de 2010, com 45 anos de idade. No momento da abertura da sucessão o de cujus deixou o seguinte patrimônio: seis imóveis situados no Município de Iguaba Grande, avaliados em R$ 100.000,00 (cem mil reais), cada. Fábio José foi casado com Júlia Biscoito durante 26 anos pelo regime da comunhão parcial de bens e todo o seu patrimônio foi adquirido onerosamente após o enlace matrimonial. Do relacionamento conjugal nasceram dois filhos, André Pato e Guilherme Ovo, hoje com 25 e 15 anos de idade, respectivamente. Em razão de problemas de comportamento André Pato reside com sua avó paterna desde os 18 anos de idade. Dois anos antes de falecer, Fábio José havia doado um imóvel para a sua esposa Júlia e outro para o seu filho Guilherme Ovo (com a devida outorga), ambos situados na cidade de Silva Jardim, adquiridos onerosamente em 2006 e avaliados no momento da liberalidade em R$ 70.000,00 (setenta mil reais), cada. Além disto, no ano de 1999 o de cujus elaborou um testamento, na forma pública, incluindo cláusula de inalienabilidade em todos os seus imóveis, fulcrado no receio da dilapidação patrimonial, visto que a locação dos mesmos era a principal renda familiar. Estipulou, ainda no citado testamento, que a metade do seu patrimônio deveria ser dividida entre Júlia e Guilherme Ovo. Após tal data, Fábio José nunca mais modificou, revogou ou ratificou a cédula testamentária, que foi realizada cumprindo todas as formalidades exigíveis à época. Nos autos do processo de inventário André Pato informa as liberalidades feitas em vida por seu pai e requer a colação dos valores de mercado dos imóveis à época da doação. Júlia e Guilherme Ovo se manifestam no processo aduzindo a desnecessidade da colação em razão da presunção de que tais disposições relacionam-se à parte disponível do patrimônio do de cujus e à inexistência de regra expressa determinando a colação. Alegam, subsidiariamente, não concordar em colacionar os valores do momento da liberalidade, mas sim os valores de mercado atuais dos bens, que efetivamente sofreram desvalorização, ou os próprios imóveis. Inconformado com a inclusão da cláusula de inalienabilidade, André Pato Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 11 também intenta ação anulatória do testamento, aduzindo a impossibilidade de inserção da mesma na parte atinente à legitima e a ocorrência de rompimento do testamento. De maneira subsidiária, sustenta a necessidade de uma interpretação das regras atinentes ao testamento conforme a Constituição Federal de 1988, considerando os princípios constitucionais da isonomia constitucional entre os filhos (proibição de tratamento discriminatório) e da dignidade da pessoa humana. Na ação anulatória Júlia e Guilherme Ovo discordam dos fundamentos apresentados, alegando que o testamento foi elaborado em conformidade com a legislação, tanto a que vigorava no momento de sua elaboração, como o atual Código Civil. O magistrado, após analisar as questões suscitadas nos processos acima descritos, determina o encaminhamento dos autos ao Ministério Público para manifestação. Na qualidade de Promotor de Justiça, como você se posicionaria em relação a todas as questões suscitadas e aplicáveis ao caso em tela? As afirmações devem ser sempre fundamentadas, inclusive apontando os dispositivos legais incidentes (a questão NÃO é para ser respondida em formato de peça processual). RESPOSTA JUSTIFICADA. Ministério Público Estadual - MPE-RJ - Ano: 2011 - Banca: MPE-RJ - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos das Sucessões - Discorra sobre a admissibilidade da celebração de um contrato de doação por morte no direito brasileiro, especificando todas as suas eventuais consequências. RESPOSTA OBJETIVAMENTE JUSTIFICADA. Ministério Público Estadual - MPE-MG - Ano: 2010 - Banca: MPE-MG - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos das Sucessões - Antônio e Maria, pais de Primus, Secundus e Tertius, receberam uma herança (testamento) composta de dez apartamentos deixados por Felipe a favor dos menores. Dois anos depois, Antônio queria permutar dois dos apartamentos por outras unidades e firmou contrato. Com base nessa situação fática, dissertar sobre direitos, disponibilidade, ônus legais e obrigações dos pais em relação ao patrimônio dos filhos menores. Ministério Público Estadual - MPE-MG - Ano: 2010 - Banca: MPE-MG - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos das Sucessões - Em 12 de agosto de 2010, faleceu o Sr. Antônio, casado com Dona. Maria, no regime legal, desde 1970. O casal, feliz no casamento, teve quatro (4) filhos: Primus, Secundus, Tertius (interditado) e Ana Rita. Quando Ana Rita casou, seus pais doaram- lhe o apto. 1.101, à Av. Afonso Pena, 3.456, no valor de R$160.000,00 (cento e sessenta mil reais). Por testamento público, o Sr. Antônio deixou a quantia de R$200.000,00 (duzentos mil reais) para a Santa Casa de Misericórdia e, para sua querida Maria, 40% (quarenta por cento) do que restasse de sua porção disponível. Ocorrido o óbito, os filhos investiram contra o testamento, alegando que o testador não poderia reduzir as legítimas, porque eram herdeiros necessários. O patrimônio do casal, na data do óbito, era de R$2.000.000,00 (dois milhões de reais). Qual é o valor (em reais - números) que cada herdeiro receberá? Ministério Público Estadual - MPE-MG - Ano: 2010 - Banca: MPE-MG - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos das Sucessões - Casada com Daniel, Luciana teve o filho Alberto, criança muito viva. No entanto, poucos meses depois, separou- se Luciana, constatando infidelidadedo marido. Após seis meses (1995), conheceu Humberto (R$600.000,00), pai de Regina, portadora de síndrome de Down, cuja mãe faleceu no parto. Logo, logo a amizade transformou-se em amor, resultando na união estável de Luciana e Humberto. Desdobrou-se Luciana na educação das crianças, ajudando o companheiro na administração dos seus negócios. Luciana herdou de seu pai (março/2009) uma casa e dois lotes Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 12 (R$800.000,00); quando sua mãe morreu (agosto/2009), herdou Luciana outros bens e aplicações em fundos de investimentos (R$680.000,00). Luciana permutou a casa e os lotes herdados por dois apartamentos (R$2.000.000,00), no prédio a ser construído no local. Transcorridos poucos meses (fevereiro/2010), Humberto veio a falecer, como consequência de forte pneumonia. Ainda no hospital, pediu à enfermeira uma folha de papel e caneta, redigindo seu testamento, deixando toda a sua porção disponível para Luciana, nomeando- a curadora de Regina. Entregou o papel à enfermeira, pedindo-lhe que conseguisse dois ou três funcionários para assiná-lo como testemunhas. Voltando, a enfermeira entregou- lhe o papel, mas Humberto faleceu minutos depois. As quotas das empresas do Humberto valem R$2.100.000,00. Pergunta-se: qual o direito de cada um? Simples cálculos, poucos argumentos. As contas são necessárias. Ministério Público Estadual - MPE-SC - Ano: 2010 - Banca: MPE-SC - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos das Sucessões - Em 1990, João, com 4 anos de idade, passou a ser tutelado pelo casal Pedro e Maria. Pedro e Maria, antes de receberem a tutela de João, possuíam três filhas, Ana, nascida em 1970; Beatriz, nascida em 1972; e Cíntia, nascida em 1973, essas filhas biológicas. Em 8 de agosto de 2002, Pedro e Maria deram início ao processo de adoção de João. Contudo, em 10 de setembro de 2003, antes de ser prolatada a sentença concessiva da adoção, Pedro e Maria faleceram, vítimas de um acidente de trânsito. Aberto o inventário no prazo legal, Ana, que residia sobre o imóvel escriturado em nome dos pais falecidos, com área de 350 hectares, foi nomeada inventariante e arrolou apenas suas irmãs como herdeiras, silenciando sobre o processo de adoção que continuava tramitando. Em 10 de junho de 2004 foi homologada, por sentença, a partilha amigável e, em 16 de setembro de 2006, após o trânsito em julgado da decisão que concedeu a adoção de João aos falecidos Pedro e Maria, ele ingressou com ação declaratória de nulidade de partilha cumulada com petição de herança em desfavor de Ana, Beatriz e Cintia, objetivando buscar o seu quinhão hereditário. A ação foi contestada pelas demandadas que arguiram, em preliminar, a ilegitimidade passiva, ao argumento de que o espólio é que deveria figurar no pólo passivo da ação. Suscitaram, ainda, que a via eleita pelo autor não é adequada para o fim colimado, sendo apropriado o manejo da ação rescisória prevista no artigo 1.030, III, do CPC. E que, ainda que assim não fosse, pretendendo o autor a anulação da partilha, tornar-se-ia inarredável o reconhecimento da prescrição, em face ao que dispõe o artigo 1.029, parágrafo único, inc. III, do CPC. O candidato deverá manifestar-se sobre os seguintes pontos (não há necessidade de elaboração de peça processual): 1) a possibilidade da adoção efetuada após a morte dos adotantes e os efeitos da sentença que a concede; 2) a legitimidade passiva no caso proposto; 3) a utilização da ação rescisória para rescindir a sentença que homologou a partilha amigável; 4) a ação (ações) necessária(s) para o autor obter seu quinhão e o prazo prescricional para o exercício de sua pretensão. - Resposta: A possibilidade da adoção efetuada após a morte dos adotantes: o candidato deverá responder ser possível a adoção pós-morte, desde que presentes as condições do artigo 42, § 6º, do ECA e/ou 1628 do Código Civil, e os efeitos da sentença que a concede retroagem à data do óbito, conferindo ao adotado os mesmos direitos hereditários. 0,5. Legitimidade passiva é dos herdeiros, pois a ação de petição de herança é movida contra os herdeiros, a teor do contido no artigo 1.824 do CC. 0,5. A utilização da ação rescisória para rescindir a sentença que julgou a partilha. A rescisória não é cabível neste caso, haja vista que a sentença homologou a partilha Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 13 amigável. A rescisória do art. 1.030 pressupõe que o herdeiro preterido tenha sido parte no processo. 0,5. A ação adequada para que o herdeiro possa receber sua quota hereditária é a ação de petição de herança, movida contra os herdeiros, prevista no artigo 1.824 do Código Civil, e prescreve em 10 anos, de acordo com o artigo 205 do Código Civil. 0,5. PONTOS A REDUZIR: Linguagem, redação, clareza de idéias, estrutura das frases e coerência lógica/argumentativa. - 0,4. Ortografia. - 0,2. Ministério Público Estadual - MPE-SP - Ano: 2010 - Banca: MPE-SP - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos das Sucessões - Como se dá a participação da companheira ou do companheiro na sucessão do outro em se tratando de filiação híbrida? Ministério Público Estadual - MPE-MG - Ano: 2009 - Banca: MPE-MG - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos das Sucessões - Dissertação. O Sr. Antônio, casado com Dª Maria, no regime de comunhão universal, teve com a esposa três filhos, Adriana (1969), Daniel (1970) e Luciana (1971). Industrial, pôs os filhos para trabalhar na indústria, pagando-lhes salários condizentes. Anos depois, o Sr. Antônio teve um caso com Virgínia, nascendo-lhes Fernando (1998), declarada a paternidade no registro civil, nos termos do art. 2º da Lei n. 8.560/92. Em data posterior, manteve o Sr. Antônio relações com outra mulher, gerando Maria Elza, nascida em 2005, reconhecida por sentença, proferida em ação de investigação de paternidade. Dª Maria, querendo proteger seus filhos, já diplomados e comandando a indústria, convenceu o Sr. Antônio a fazer a venda do apto. n. 1.401, à Av. Afonso Pena, 2.345 para a filha Adriana, pelo preço de R$500.000,00, bem como a venda do apto. n. 1.402 para pessoa indicada por Daniel, seu cunhado, também pelo preço de R$500.000,00, cujo imóvel, em 2008, foi-lhe transferido; finalmente, o Sr. Antônio e Dª Maria doaram o apto. n. 603, do mesmo prédio, do mesmo valor, para a filha Luciana, dispensada a colação. O Sr. Antônio fez testamento público, em 2007, deixando para sua esposa, Dª Maria, sua porção disponível, vindo a falecer em dezembro de 2008 de parada cardíaca, restando-lhe o patrimônio de R$800.000,00. Virgínia contrata advogado para postular os direitos de Fernando, argüindo os negócios jurídicos entre pais e filhos e pondera os seguintes tópicos: o problema das doações, a inoficiosidade, as colações; a venda de ascendentes a descendentes ; a possível venda para interposta pessoa; a natureza jurídica do vício e os prazos prescricionais. Ministério Público Estadual - MPE-MG - Ano: 2009 - Banca: MPE-MG - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos das Sucessões - Antônio e Maria casaram no regime de separação convencional de bens; tiveram a filha Isabella, que veio a bacharelar-se em Direito na UFMG.Antônio, muito trabalhador, ganhou bom dinheiro, viajando, comprando e vendendo mercadorias. Em uma dessas viagens, conheceu Daniela, residente em Ipatinga, com quem teve os filhos Carolina e Daniel. O Sr. Antônio pagou os estudos desses filhos, durante quatro anos, com despesa mensal, em média, de R$600,00. Certa feita, Antônio comprou uma casa para Carolina e Daniel, no valor de R$80.000,00. A pedido de Maria, Antônio adquiriu o apto. n. 1.201, do Ed. Príncipe de Galles, no valor de R$480.000,00 para sua sogra. Querendo conforto para seus pais, Antônio doou-lhes o apto. 401, da Rua Luz, 32, no valor de R$270.000,00. Submetido a transplante do fígado, não resistiu, vindo Antônio a falecer em dezembro de 2008; seu patrimônio somou R$3.000.000,00, tendo uma dívida com o Banco do Brasil, no valor de R$118.000,00 e outra com o Biocor, no valor de R$42.000,00. Dividir o monte. (não há necessidade de explanações doutrinárias, mas, tão-somente, o valor devido para cada herdeiro). Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 14 Ministério Público Estadual - MPBA - Ano: 2008 - Banca: FESMIP - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos das Sucessões - Rodrigo Prazeres Malgrado, casado com Fernanda Lulu Malgrado, pelo regime de comunhão parcial de bens, fazendeiro na cidade de Casaquinha e detentor de um patrimônio no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), era pai de cinco filhos; Daniel, Maria, José, Carlos e João, todos oriundos do matrimônio havido com Fernanda Lulu Malgrado. Em razão do grande vínculo afetivo que seus filhos Daniel e João, menores impúberes, mantinham com 02 (dois) cavalos, avaliados em R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) cada, Rodrigo, no dia 15/09/2007, resolveu doar-lhes os animais, informando, no ato da alienação, que esses bens foram afetados da parte disponível. Acontece que em 11/10/2008 Rodrigo faleceu, sem deixar bens particulares e com um patrimônio, construído em parceria com sua esposa, equivalente a R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais). Com o óbito, promoveu-se a abertura do inventário, na única Vara da Comarca de Casaquinha. Os três filhos menores, Maria, Carlos e José, juntamente com a cônjuge sobrevivente, Fernanda Lulu Malgrado, verberaram, nos autos da dita demanda, que a doação dos cavalos, realizada pelo de cujus a Daniel e João, configura adiantamento de legítima, razão pela qual deve ser trazida à colação. Ad argumentandum tantum, na hipótese do Juízo não acolher a arguição de adiantamento de legítima, aduziram que a doação extrapolou a parte disponível, pois, ao tempo da morte, o valor dos bens doados ultrapassou a metade disponível. Suscitada a controvérsia no processo, o juiz, ao despachar a petição, em razão de figurar menores no fólio, determinou fosse colhida a manifestação do Ministério Público. Em seguida, encaminharam-se os autos ao Promotor de Justiça de Casaquinha. Na condição de Presentante do Parquet na referida Comarca, tendo em conta os dados contidos no texto, emita parecer, de modo fundamentado, ressaltando as questões jurídicas aventadas por Fernanda, Maria, Carlos e José, indicando, inclusive, que montante caberá a cada herdeiro, ao término do inventário. Ministério Público Estadual - MPE-BA - Ano: 2012 - Banca: MPE-BA - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Durante atendimento ao público da Comarca de Brejinhos dos Anzóis/Ba, o Promotor de Justiça ali atuante foi procurado pela ruralista Carazinha Passos, grávida de 3 (três) meses, que, na ocasião, imputou a paternidade do filho que esperava a Cravinhos Mota, o qual, segundo alegou a gestante, vinha se esquivando de adimplir com a respectiva obrigação alimentar. Notificado o suposto pai em derredor dos informes levados ao Presentante do Parquet, a tentativa conciliatória restou inexitosa. Desse modo, colhidos os dados necessários à convicção para ajuizamento da adequada medida judicial, o órgão do Ministério Público, diante de situação vertente, propôs ação de alimentos, patrocinando os interesses do nascituro em face do genitor, na suprarreferida Comarca, na respectiva Vara de Família, pleiteando o pagamento de verbas alimentares, no valor mensal de R$ 500,00 (quinhentos reais). De acordo com a peça incoativa, o Réu nunca envidou qualquer esforço no sentido de prestar amparo material à gestante, a despeito de ter sido instado a esse mister, uma vez que trabalha. Autuado o processo, determinou-se a citação do Alimentante, para, querendo, responder à pretensão autoral. Manifestando-se, após regular cumprimento do ato citatório, o Acionado sustentou que os alimentos gravídicos não gozam de amparo jurídico pátrio. Além disso, alegou que se encontra desempregado há 3 (três) anos, realizando serviços sazonais que sequer lhe proporcionam o suficiente para custear sua alimentação e moradia. No curso da fase instrutória, ficou demonstrado que, malgrado a Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 15 inexistência de vínculo formal no labor por ele desempenhado, o Demandado aufere renda mensal capaz de suportar o montante solicitado. Concluída a instrução, manifestando-se em razões finais, o Membro do Ministério Público, que subscreveu a inicial, ressaltou que o pedido alimentar se legitima pela necessidade de custear as despesas adicionais do período de gravidez, que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, bem assim aquelas relativas à alimentação especial, assistência médica, exames complementares e medicamentos, conforme previsão legal, acrescentando, em arremate, que se provou, a sobejo, a capacidade financeira do Acionado. Em manifestação derradeira, o Requerido, por seu turno, reconheceu que, efetivamente, passou a exercer atividade profissional, auferindo renda suficiente capaz de atender ao dever alimentar que lhe foi pedido. No entanto, insiste na tese de que o filho ainda está por nascer, o que indica ser a pretensão indevida. Conclusos os autos ao Juiz Substituto, foi proferida sentença, tendo o Magistrado extinguido o processo sem resolução do mérito, asseverando que o Ministério Público não é parte legítima a figurar no polo ativo da peleja de alimentos, uma vez que refoge às suas atribuições o aforamento de ação desse jaez, argumentando, ademais, a existência de advogados solícitos, na Comarca, à prontidão para o exercício do munus de defensor. Prosseguindo, os autos foram encaminhados ao Presentante do Parquet, para conhecimento do decisum. Na qualidade de Promotor(a) de Justiça, considerando as premissas fáticas e jurídicas apresentadas, adote a providência que reputa adequada, elaborando a respectiva peça, capaz de ferretear o provimento judicial, ressaltando os fundamentos pertinentes. - Resposta: A expectativa da Comissão é que o candidato observe os seguintes aspectos: 1) formalidades que cercam uma apelação, sobretudo direcionamento ao Juízo Singular, com pedido de remessa ao Tribunal de Justiça, relato dos fatos, indicação de error in procedendo e error in judicando, com a respectiva fundamentação, além do pedido de reforma de decisão vergastada; 2) faça menção sobre a legitimidadedo Ministério Público para ajuizar ação de alimentos, pelas seguintes razões: 2.1) atribuição do Parquet na defesa de direito individual indisponível, a teor do que menciona o art. 127 da Constituição Federal; 2.2) expressa previsão para atuação em demanda de alimentos, conforme se interpreta a partir do art. 227 da CF; 2.3) respeito ao princípio da proteção integral ou prioridade absoluta do nascituro; 2.4) impossibilidade de escudar o Parquet na defesa de interesse social relevante, sobretudo em se tratando de pessoa desprovida de recursos para contratar advogado particular; 3) invoque a teoria da causa madura, consagrada no art. 515, §3º, do CPC, por se tratar a hipótese vertente de extinção do processo sem julgamento do mérito (art. 267), versando sobre questão exclusivamente de direito, que está em condições de imediato julgamento. 4) ressalte que a controvérsia reside apenas em relação à aventada improcedência dos alimentos gravídicos, já que foi reconhecida a capacidade de prestá-los, o que implica pedido de apreciação direta do mérito. 5) demonstre conhecimento acerca do princípio do aproveitamento dos atos processuais, celeridade e duração razoável do processo. 6) esclareça que, ao contrário do que tentou fazer crer o Apelado, os alimentos gravídicos gozam de largo amparo legal, doutrinário e jurisprudencial, estando, portanto, contemplados no sistema jurídico pátrio, sobretudo pela promulgação da Lei 11.804/2008, que, em seu art. 2º, garante à gestante amparo material para custeio das despesas adicionais do período de gravidez, que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 16 como também aquelas referentes à alimentação especial, assistência médica, exames complementares e medicamentos. 7) pontue que, embora o entendimento em derredor da ilegitimidade ministerial encontrasse respaldo, o que não acontece, a providência mais consentânea com a situação não seria extinguir- se o feito sem resolução do mérito, mas proceder a intimação da parte autora, para, nos termos do art. 13 do CPC, sanar a capacidade postulatória, indicando novo patrono, a quem incumbiria apenas ratificar os atos processuais já praticados. 8) requeira a antecipação da tutela recursal, no sentido de que a Relatoria acolha, de imediato, o pedido de fixação dos alimentos em favor do nascituro. 9) prequestione os dispositivos constitucionais e infraconstitucionais atinentes à matéria. 10) pugne, ao final, pelo provimento do recurso, para que a sentença seja anulada, julgando-se imediatamente o mérito, deferindo alimentos gravídicos em R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês. Subsidiariamente, na hipótese de ser mantida a tese de ilegitimidade, pelo Tribunal de Justiça, seja determinada, com supedâneo no art. 515, §4o, do CPC, a intimação do alimentando para regularizar a capacidade postulatória, indicando novo patrono, a quem incumbirá a validação de todo o iter processual já ocorrido. Ministério Público Estadual - MPE-SC - Ano: 2012 - Banca: MPE-SC - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - O Promotor de Justiça atende em seu gabinete, durante o expediente, Antônio e Maria, brasileiros, casados entre si, residentes e domiciliados em município de Santa Catarina, apresentando, aparentemente, plena capacidade e aptidão para exercerem o poder familiar. Manifestam interesse em adotar uma criança. Além desse fato, narram que Antônio descobriu, através de um exame de DNA, que possui um filho, José, de onze anos de idade, fruto de um relacionamento extraconjugal, registrado apenas em nome da mãe biológica, Sara, a qual faleceu. Sara, antes de falecer, fez um testamento no qual nomeou Pedro tutor para José e manifestou expressamente a condição de Antônio, como pai biológico de José. Pedro é o atual tutor de José. José tem problemas mentais leves. Eles fazem uma série de questionamentos, os quais deverão ser respondidos pelo candidato fundamentadamente, com expressa referência aos dispositivos legais e às correntes doutrinárias e jurisprudenciais divergentes, caso existentes: a) Deve o Promotor de Justiça prestar atendimento ao público? Em que dispositivo(s) da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de Santa Catarina (Lei Complementar Estadual n. 197/2000) há embasamento para tal dever? O que é educação inclusiva? b) O casal pretende adotar uma criança, porém eles não figuram na lista (cadastro) de adoção. A lei prevê hipóteses em que mesmo que a pessoa não esteja na lista (cadastro) possa ser deferida a adoção? Se positiva a resposta, quais as hipóteses e o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal(is)? O que é adoção intuito personae? O que é adoção unilateral? c) Por quais formas pode ser feito o reconhecimento de paternidade de filhos havidos fora do casamento, conforme a legislação brasileira? Após efetuado o reconhecimento de paternidade por Antônio, cessa a condição de tutelado de José? É eficaz cláusula que estabeleça como condição para o reconhecimento da paternidade que José não pleiteie alimentos contra Antônio, na hipótese da guarda futuramente ser entregue a terceira pessoa? Quais os parâmetros devem ser adotados pelo Juiz ao fixar alimentos para criança ou para adolescente em desfavor de genitor? O que é ato de alienação parental? Comprovada a alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o Juiz poderá aplicar quais medidas previstas em lei? O Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 17 que é guarda compartilhada? O que é guarda unilateral? - Resposta: Sim. Artigo 157, XIV da Lei Complementar Estadual n. 197/2000. 0,10 pontos A.2 - Defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. Artigos 205, 206, I e 208 e incisos da CF e artigos 53, I, 54, III e 55 do ECA. 0,20 pontos - B.1 - Sim, artigo 50, §13 – ͞“oŵeŶteà poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado no Brasil não cadastrado previamente nos termos desta Lei quando: I - se tratar de pedido de adoção unilateral; II - for formulada por parente com o qual a criança ou adolescente mantenha vínculos de afinidade e afetividade; III - oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 (três) anos ou adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços de afinidade e afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das situações previstas nos arts. 237 ou 238 desta Lei. B.2 - É a adoção em que os pais da criança escolhem a família que a adotará. 0,15 pontos - B.3 - Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantendo-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes (artigo 41, parágrafo 1º do ECA). 0,10 pontos - C.1 - Art. 1609 do CC - O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito: I - no registro do nascimento; II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório; III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado; IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto únicoe principal do ato que o contém. 0,10 pontos - C.2 - Artigo 1.763, II do CC - Cessa a condição de tutelado: I – [...]; II - ao cair o menor sob o poder familiar, no caso de reconhecimento ou adoção. 0,10 pontos - C.3 - Não. Art. 1.613 do CC. São ineficazes a condição e o termo apostos ao ato de reconhecimento do filho. 0,15 pontos C.4 - Art. 1.694 do CC – Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. § 1 o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada. 0,15 pontos. Ministério Público da União - MPDFT - Ano: 2011 - Banca: MPDFT - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Oà ŵeŶoƌà ͞á͟,à nascido em 2004, recebe pensão alimentícia de seuà geŶitoƌà ͞B͟,à fidžadaà judiĐialŵeŶte.à Coŵà oà falecimento do Alimentante, poderá a obrigação aliŵeŶtaƌà seƌà tƌaŶsŵitidaà aosà heƌdeiƌosà deà ͞B͟,à bem como lhes ser exigido o pagamento do débito alimentar em atraso? Justifique a sua resposta segundo o entendimento doutrinário e jurisprudencial. Ministério Público da União - MPDFT - Ano: 2011 - Banca: MPDFT - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Como o sistema jurídico disciplina o problema concreto do conflito de valores entre a manutenção do dogma da autonomia patrimonial das sociedades empresárias e os interesses dos credores diante da prática de atos abusivos pela pessoa jurídica? 1) Indique o objetivo do instituto jurídico em apreço e discorra sobre as teorias erigidas a partir do disposto no Código de Defesa do Consumidor e no Código Civil. 2) É possível a aplicação da medida em comento no Direito de Família? Esclareça. Ministério Público Estadual - MPE-MA - Ano: 2011 - Banca: MPE-MA - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - O TSE, nas eleições municipais, realizou julgamento em que se Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 18 discutia a incidência e alcance da regra do art. 14, § 7º, da Constituição da República de 1988. Pergunta-se: 1) o juiz eleitoral de primeira instância, ao julgar pedido de registro de candidata a prefeita, pode reconhecer a inelegibilidade em decorrência de relação estável homossexual mantida com a prefeita do município? Justifique a reposta. 2) apesar de o Direito de Família não reconhecer como entidade familiar a união estável e outros institutos jurídicos semelhantes - entre pessoas do mesmo sexo, pode a Justiça Eleitoral reconhecer a repercussão de tal relação na esfera eleitoral? Justifique a resposta. 3) em que consiste a regra da inelegibilidade reflexa? Quais são duas (2) finalidades da proibição, segundo a doutrina e jurisprudência? 4) no que diz respeito ao cônjuge, a interpretação do dispositivo constitucional abrange outras situações não previstas expressamente? Cite dois (2) exemplos, se houver. Ministério Público Estadual - MPE-MG - Ano: 2011 - Banca: MPE-MG - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Disserte sobre todos os regimes de bens entre cônjuges existentes no Direito brasileiro. Além dos aspectos jurídicos específicos de cada um dos regimes de bens que deverão ser tratados individualmente, faça uma análise detalhada dos seguintes temas: a) administração e disponibilidade dos bens; b) mutabilidade do regime de bens; c) pacto antenupcial; d) bens incomunicáveis; e) regime de bens aplicável nos casamentos, entre estrangeiros domiciliados no exterior, realizados no Brasil. A resposta deve ser fundamentada, com expressa referência às correntes doutrinárias e jurisprudenciais divergentes, caso existentes. Transcrição de artigos de lei considera-se texto não escrito. Ministério Público Estadual - MPE-MS - Ano: 2011 - Banca: MPE-MS - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Inventário do patƌiŵƀŶioàheƌeditĄƌioàdeà͞á͟,àƌeƋueƌidoàpoƌà͞B͟à eà͞C͟,àsoďƌiŶhosàdoàautoƌàdaàheƌaŶça,àĐujoàſďitoà ocorreu em 29/07/2005. Declaram que o falecido deixou considerável patrimônio, constituído de imóveis urbanos, várias propriedades rurais e milhares de cabeças de gado a inventariar, e que era solteiro, não possuindo ascendentes, descendentes, tampouco companheira. Sustentam que dentre os sucessores, o inventariado deixou 4 irmãs, idosas, que deverão concorrer à herança por direito próprio, eŶƋuaŶtoàosà͞filhosàdeàduasàheƌdeiƌasàpƌĠ-mortas (também irmãs do falecido) a ela concorrerão, por direito de representação, nos termos do disposto nos artigos 1.851 e seguintes do Código Ciǀil,àdeŶtƌeàelesà͞B͟àeà ͞C͟.àPoƌà suaàǀez,à ͞D͟,àŶoà início do procedimento, buscou por duas vezes sua admissão no inventário, para concorrer à heƌaŶça,àaoàaƌguŵeŶtoàdeàteƌàĐoŶǀiǀidoàĐoŵà͞á͟,à em união estável, por mais de 30 anos, alegando que na data da abertura da sucessão, ela se encontrava na posse e administração dos bens deixados pelo falecido. Seus pleitos foram encaminhados às vias ordinárias, de modo que propôs ação declaratória de união estável com pedido de tutela antecipada. PERGUNTA-SE: Podeà͞D͞,ààedž-ĐoŵpaŶheiƌaàdeà͞á͟,àƌeƋueƌeƌàsejaà concedida antecipadamente a posse e a administração da metade (50%) dos bens adquiridos pelo falecido durante o período da união estável, em outras palavras, a sua provável meação? Sob que fundamento. De outro modo, o desate da lide, na hipótese em julgamento, depende das regras sucessórias ou das normas de Direito de Família? A meação do companheiro sobrevivente integra o direito de herança? Responda de forma fundamentada as indagações. Ministério Público Estadual - MPE-MS - Ano: 2011 - Banca: MPE-MS - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - ͞á͟à faleĐeuà eŵà 22/09/2003, deixando bens imóveis a inventariar, e dois filhos, seus herdeiros, ambos casados. Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 19 Consta dos autos, ainda, certidão de testamento, por meio do qual os bens deixados pela testadora aà ͞B͟,à uŵà dosà heƌdeiƌosà ŶeĐessĄƌios,à foƌaŵà gravados de cláusulas de inalienabilidade, incomunicabilidade e impenhorabilidade, extensivas aos respectivos frutos e rendimentos. Ressalta-se que o testamento foi elaborado sob a égide do CC/16. PERGUNTA-SE: As cláusulas de inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade, gravadas no testamento sobre os bens da legítiŵaà deidžadosà aà ͞B͟,à uŵà dosà heƌdeiƌosà necessários, ainda que a testadora não tenha declarado a justa causa no prazo de um ano fixado no art. 2.042 do CC/02, devem subsistir ou não? Responda de forma fundamentada. Ministério Público Estadual - MPE-MS - Ano: 2011 - Banca: MPE-MS - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Segundo entendimento doutrinário e jurisprudencial majoritário, principalmente do Superior Tribunal de Justiça, a alienação feita por ascendente a descendente é, desde o regime originário do Código Civil de 1916 (art. 1.132), ato jurídico anulável. Tal orientação veio a se consolidar de modo expresso no novo Código Civil/02, art. 496. Também se consolidou o entendimento de que, para a invalidação desses atos de alienaçãoé necessário, além da iniciativa da parte interessada, outros requisitos. Assim, cite esses outros requisitos, de acordo com entendimento doutrinário e jurisprudencial. Ministério Público Estadual - MPE-PR - Ano: 2011 - Banca: MPE-PR - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Cláudia, casada com Danilo pelo regime da comunhão universal de bens, faleceu em 10 de janeiro de 2010. Cláudia deixou cinco filhos, havidos com Danilo: Eliana, com 15 anos de idade; Fábio, com 13 anos de idade; Heitor, com 10 anos de idade; Ivete, com 8 anos de idade e Joana, com 5 anos de idade. Em sentença de inventário proferida na data de hoje, atribuiu-se à viúva a meação (equivalente, portanto, à metade de todos os bens de titularidade do casal) e mais um quinhão hereditário equivalente à quarta parte da herança deixada pelo de cujus. No cálculo da meação foi incluído, entre outros, imóvel adquirido por Claudia antes do casamento a título de herança deixada por um parente colateral. Diante dos fatos narrados, responda: (a) a sentença de partilha atendeu integralmente às regras pertinentes ao regime de bens e (b) à sucessão hereditária? A resposta deve ser dada à luz dos fatos constantes do enunciado e com a expressa indicação dos dispositivos legais pertinentes. Ministério Público Estadual - MPE-SP - Ano: 2011 - Banca: MPE-SP - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - A União Estável é atualmente reconhecida não só em nossa Constituição Federal, mas também em diversas normas infra-constitucionais. Esse instituto veio a dar concretude às unidades familiares ainda não protegidas pelas regras que já se aplicavam ao casamento. O artigo 226, parágrafo 3º., da Constituição Federal, os artigos 1723 a 1727, do Código Civil e a Lei 9278/96, na parte não revogada pelo Código Civil, disciplinam as questões relativas à União Estável, inclusive as de cunho patrimonial, sendo, porém, explícitos os textos normativos no sentido de reconhecerem a União Estável entre homem e mulher. Nossos Tribunais Superiores vêm se debruçando sobre a interpretação das normas acima mencionadas e o pretendido reconhecimento da União Estável entre pessoas do mesmo sexo, acolhendo tal pretensão. Considerando o exposto, enumere os argumentos que justificam o reconhecimento da União Estável entre pessoas do mesmo sexo, indicando os respectivos fundamentos constitucionais e legais. Ministério Público Estadual - MPE-SP - Ano: 2011 - Banca: MPE-SP - Disciplina: Direito Civil - Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 20 Assunto: Direitos de Família - Eustáquio de Oliveira, pai de dois filhos (Antonio e Carlos), já separado da mãe dos meninos, Maria dos Santos, possui 02 (dois) bens imóveis e 01 (um) veículo automotor, adquiridos anteriormente à União Estável que atualmente mantém com Josefina de Souza; Eustáquio concebeu com Josefina de Souza outro filho, Benedito. Dias antes do nascimento de Benedito, Eustáquio doou seus bens imóveis para Antonio e Carlos, reservando para si o usufruto de tais bens e remanescendo titular do domínio apenas do veículo automotor. Diante de tal situação, responder se a doação promovida por Eustáquio poderia ser invalidada, justificando e fundamentando; também informar se Benedito, que não é titular de qualquer bem móvel ou imóvel, faria jus, em caso de invalidade, aos bens doados e em qual proporção, indicando o fundamento jurídico e legal para tanto. Ministério Público Estadual - MPE-GO - Ano: 2010 - Banca: MPE-GO - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Mesmo casado com Joana no regime de comunhão parcial, é casa com Maria no mesmo regime no dia 05.01.2005. Posteriormente e sucessivamente casa também com Juliana no regime da comunhão universal no dia 10.01.2005, mantendo, assim, relações familiares paralelas. Na constância destes casamentos José adquire onerosamente na data de 20.03.2005 um imóvel no valor de R$ 150.000,00. Ainda na constância destes casamentos José, a título de herança, recebe um imóvel rural no valor de R$ 50.000,00. No dia 10.01.2007 o Ministério Público propõe ação de nulidade dos casamentos. No dia 05.02.2008 transita em julgado as sentenças de nulidade dos casamentos, reconhecendo, em relação à mulher Maria, a putatividade. No dia 10.03.2008 José falece, deixando somente quatro filhos do primeiro casamento e os bens imóveis suso mencionados. Considerando todos estes fatos, identifique os direitos dos cônjuges e dos filhos a luz da lei, da doutrina e da jurisprudência. - Resposta: Expectativa de resposta. Joana e Maria terão meação sobre o bem adquirido onerosamente na constância dos casamentos, em razão da validade do primeiro e putatividade do segundo. Em relação a Juliana, está não terá direito de meação ou herança em razão da sentença que decretou a nulidade, produzindo efeito ex tunc. Quanto a herança, só terão direitos sucessórios Joana e os filhos, pois José faleceu posteriormente a data do trânsito em julgado que decretou a nulidade de seu casamento. A resposta deverá abordar ainda o valor das meações e dos quinhões hereditários. Joana fará jus a ¼ da herança sobre os bens particulares. Ministério Público Estadual - MPE-MG - Ano: 2010 - Banca: MPE-MG - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Separação judicial causada por algumas das graves infrações dos deveres do casamento: a) sevícia e injúria grave b) inseminação artificial c) abandono material e moral dos filhos d) imputação caluniosa. Ministério Público Estadual - MPE-SP - Ano: 2010 - Banca: MPE-SP - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Qual a diferença entre união estável e concubinato segundo o Código Civil? Ministério Público Estadual - MPE-SP - Ano: 2010 - Banca: MPE-SP - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Qual é o tratamento dispensado no Estatuto do Idoso (Lei n. 10.741/2003), em relação à obrigação alimentar, quando o alimentando for pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos? Ministério Público Estadual - MPE-SP - Ano: 2010 - Banca: MPE-SP - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Como o Estatuto Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 21 da Criança e do Adolescente considera a família extensa ou ampliada em relação à adoção? Ministério Público da União - MPDFT - Ano: 2009 - Banca: FESMPDFT - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - A respeito do união estável, redija um texto dissertativo abordando, necessariamente, os seguintes aspectos: 1- efeitos jurídicos; 2- direito real de habitação. Ministério Público da União - MPDFT - Ano: 2009 - Banca: FESMPDFT - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Redija um texto dissertativo a respeito da obrigação alimentar decorrente do direito de família, abordando necessariamente o seguinte: 1- abrangência dos alimentos; 2- características do obrigação; 3- causas extintivas do obrigação alimentar. Ministério Público da União - MPDFT - Ano: 2009 - Banca: FESMPDFT - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - O Promotor de Justiça do Ministério Publico do DF e Territóriosde Plantão recebeu uma reprodução fac-símile assinada por dois médicos de plantão em um dos hospitais públicos do Distrito Federal, relatando a seguinte situação: "Relatório: Mãe, menor de 15 anos de idade, grávido de 27 semanas + 3 dias de gestação, geminar (gêmeos) e de muito baixo peso. Devido a prematuridade extrema, ha grande risco de seqüelas e iminência de morte dos crianças. caso o parto ocorra em local sem os devidos aparatos - UTI Neonatal. Este hospital não dispõe de UTI Neonatal e não ha vaga disponível em outro hospital publico. Mãe já estão em franco trabalho de parto e o ideal a que os recém-nascidos sejam transferidos, ainda no i:utero materno, para hospital com UTI Neonatal, pois, assim diminui-se os riscos de óbito dos crianças ou seqüelas em virtude do transporte pos-natal." Promotor de Justiça de Plantão, ingressou com AÇÃO CIVIL PUBLICA, com pedido de antecipação de tutela, contra a pessoa jurídica de direito publico objetivando conseguir tratamento e internação em leito de UTI Neonatal para os, ate agora, nascituros, seja no rede pública de saúde, ou se impossível como noticiado pelos médicos, no rede particular de saúde, já que teve noticia de existência de vagas em hospital particular. Nesse ultimo caso, o réu deveria arcar com os custos advindos do tratamento e internação dos nascituros e sua mãe. O Juiz de plantão deferiu o pedido de antecipação do tutela e determinou a internação do mãe grávida em hospital do rede publica, ou privada. para os procedimentos médicos necessários. inclusive para os bebes que estavam por nascer, conforme Relatório Medico, devendo suportar o réu as despesas decorrentes. Os autos foram distribuídos ao juízo competente, que determinou a cita Gao do réu. No prazo legal, o réu apresentou a contestação, acompanhada de documento comprovando o cumprimento do decisão judicial que antecipou a tutela, em hospital do rede particular de saúde. Na ocasião. suscitou preliminares de ilegitimidade ativa do Ministério Publico, folio de interesse de agir e de impossibilidade jurídica do pedido, requerendo a extinção do processo sem resolução de mérito. No mérito, postula a improcedência do ação porque não houve negativas de tratamento a mãe ou as crianças, mesmo dificuldades temporárias de atendimento imediato dos mesmos; a violação ao principio do separação de poderes; a clausula de reserva do possível. Os autos foram encaminhados ao Promoter Natural. Na condição de Promotor Natural do case, o candidate deve elaborar a peca processual pertinente, e sustentar, com fundamentos fáticos e jurídicos: a inocorrência dos preliminares suscitadas, a(s) função (ões) institucional (is) do Ministério Publico, o(s) direito(s) fundamental (is) envolvidos, a eficácia de tal (is) direito(s), a separação de poderes, a procedência do ação, e outra(s) questão (ões) constitucional que Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 22 considere a importância neste momento processual. Ministério Público Estadual - MPE-MA - Ano: 2009 - Banca: MPE-MA - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Em 10 de janeiro de 1990, A.A., representada por sua genitora P.A., ajuizou ação de investigação de paternidade em face de J.K. O demandado contestou a ação, negando a paternidade. Após o saneamento, P.A. e J.K. firmaram um acordo comum, pela qual a autora desistia da ação, em troca do recebimento de um imóvel. Tal acordo teve a anuência do Ministério Público e foi homologado judicialmente. Em abril de 1991, nova ação de investigação de paternidade, idêntica à primeira, foi ajuizada. O réu contestou, argüindo, preliminarmente, que tal demanda não poderia ser proposta, enquanto a transação não fosse invalidada. Logo após, o réu veio a falecer. O juiz recebeu a inicial e determinou, para o prosseguimento da ação, a intimação do espólio, que foi representado judicialmente pelo inventariante. A autora requereu a realização de exame de DNA. O juiz deferiu a prova pericial. No entanto, os pais do falecido se recusaram a fazê-lo, alegando que a mãe da criança era mulher de programas e que o falecido era estéril. O juiz, após o parecer do Ministério Público, julgou procedente o pedido, presumindo-se a paternidade com base na recusa da submissão ao exame de DNA, bem como fixou, de ofício, alimentos, a partir do trânsito em julgado. Responda as seguintes perguntas: a) o acordo, realizado pela genitora e o investigado, acerca do direito da criança, possui validade e eficácia jurídicas em relação ao incapaz?; b) pode o Ministério Público alegar vício daquele acordo e argüir isto, na segunda ação de investigação de paternidade, com fundamento no Direito Civil, mesmo tendo consentido com o acordo anterior que fora homologado judicialmente?; c) com a morte do investigado, poderia o espólio figurar no pólo passivo da relação processual?; d) a recusa injustificada dos ascendentes do falecido em realizar o exame de DNA deve implicar a presunção da paternidade?; e) havendo o reconhecimento da paternidade e a necessidade de alimentos, pode o juiz, independentemente de ação própria e de ofício, fixar pensão alimentícia, a partir do trânsito em julgado? Justifique e fundamente as respectivas respostas. Ministério Público Estadual - MPE-MG - Ano: 2009 - Banca: MPE-MG - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Analise as transcrições extraídas de acórdãos: 2.1 Uma vez estipulada a GUARDA COMPARTILHADA, resta presumível o mútuo dever de assistência ao filho por seus genitores, tornando-se incompatível a obrigação de prestar alimentos, pois, como disposto expressamente no art. 1º da Lei 11.698/2008, a GUARDA COMPARTILHADA pressupõe "a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres" pelo pai e pela mãe; (TJMG) .2 Compulsando detidamente o processado, também chego à idêntica conclusão emanada pelo digno Julgador monocrático e do próprio representante do Ministério Público (fls. 64/65-TJ), no sentido de que, tanto o Estudo Social realizado (fls. 14/16TJ), quanto as provas testemunhais de fls. 66/69-TJ, demonstram que ambos os genitores estão aptos a exercer a GUARDA do menor, G. P. G., que, infelizmente, é objeto de disputa parental. (TJMG) Considerando as transcrições, discorra sobre: a - redirecionando o conceito de guarda; b - guarda unilateral e guarda compartilhada; c - a guarda compartilhada como preferencial. Ministério Público Estadual - MPE-MS - Ano: 2009 - Banca: MPE-MS - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Tratando-se de casamento sob o regime comunhão parcial de bens, pode um dos cônjuges fazer doações de Questões Discursivas – www.questoesdiscursivas.com.br E-Book comprado por Alberto Filipe Ramos Bichara- Proibida a transferência a terceiros 23 bens móveis sem a autorização do outro? Justifique. Ministério Público Estadual - MPE-RJ - Ano: 2009 - Banca: MPE-RJ - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de Família - Discorra sobre as diferenças entre a doação e a compra e venda de ascendentes a descendentes e de descendentes a ascendentes no ordenamento pátrio, abordando, também, os efeitos sucessórios porventura existentes. Ministério
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