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FONTES DO DIREITO PENAL a) Fontes de Produção: Estado -> Compete à União legislar sobre direito penal (art. 22 CF) b) Fontes de Conhecimento ou de Cognição: Imediata = Lei (não há crime sem lei anterior... CF art. 5, XXXIX) Mediata = Doutrina, Costumes, Jurisprudência... (O PM não aplica fontes mediatas) ASPECTOS DA NORMA PENAL a) Incriminadora: - Proibitivas (art. 121 CP – proíbe o homicídio classificando como crime) - Mandamentais (art. 135 CP – Manda prestar socorro classificando em crime a omissão) b) Não Incriminadora: - Explicativa (art. 327 CP – Conceito de Funcionário Público) - Permissiva -> - Justificante (Art. 23 CP. Afasta ilicitude. Ex: Legítima defesa. Art. 25 CP) - Exculpantes (Art. 26 CP – Inimputáveis) c) Em branco -> Preceito primário incompleto (Ex: os art. 28 e 33 da Lei de Tóxicos – Preciso recorrer a outra legislação para compreensão da matéria – Esses artigos não dizem quais tipos de drogas) d) Incompleta ou Imperfeita: Ausência do Preceito Secundário (Pena) (Ex: Art. 1 da lei 2889/56) PRINCÍPIOS PENAIS DE GARANTIA (LUIGI FERRAJOLI) 1) Intervenção Mínima: Direito só deve preocupar-se com os bens mais importantes para a vida em sociedade. (ex: não tomar banho não comina em punição) 2) Lesividade: Só se preocupa com condutas que afetem bem alheio (de terceiros) Vertentes: a) Não incrimina por opinião; b) Não incrimina quem faz algo a si mesmo; c) Não incrimina simples estados ou condições existenciais; d) Não incrimina condutas desviadas que não afetem bens de terceiros. 3) Adequação Social (das normas): Ex: Adultério não é mais crime porque a sociedade aceita com naturalidade hoje em dia. 4) Fragmentariedade (p. 57): Princípio decorrente dos princípios anteriores. Vertentes: a) Tipificação, pelo Direito Penal, somente daquilo que for imprescindível; b) Deixar sem castigo as ações meramente imorais. CONCEITO DE CRIME Crime é o fato típico, ilícito ou antijurídico e culpável. O princípio da insignificância é estudado dentro do fato típico. Para ser considerado crime, todos os elementos devem estar presentes ao mesmo tempo. a) Conduta -> ação ou omissão humana: 1) Dolosa: intenção 2) Culposa: não intencional 3) Comissiva: conduta derivada de uma ação 4) Omissiva: omissão b) Resultado (crime material)(Nem sempre pro crime se consumar precisa de resultado. Ex: Ameaça) c) Nexo de Causalidade: Relação entre conduta e resultado d) Tipicidade 1) Formal: Ajuste perfeito entre a conduta do agente e a norma escrita. 2) Conglobante (Verificar: - Se a conduta do agente é antinormativa (se violou a lei); - Se há tipicidade material (relevância do bem que está sendo objeto de proteção) (Princípio da insignificância – PM aplica? NÃO!) Finalidade: Excluir do âmbito de incidência da lei aquelas situações consideradas de bagatela. 6) Individualização da pena: (art. 5 CF 88, I a V) 6.1) Fases: a) Plano Abstrato (Lei positivada/escrita) (Cominação/Legislador escreve a lei e a pena mínima e máxima) b) Plano Concreto (Aplicação/Judiciário -> sentença deve ser prolatada com base no art. 68 CP -> olha a pena base, atenuantes e agravantes, causas de aumento ou diminuição da pena) c) Individualização na execução. (Art. 5 da Lei 7210/84 -> Lei de Execução Penal – Juiz verá qual pena se encaixa melhor no seu caso) 7) Proporcionalidade: 7.2) Duplo Destinatário: - Legislativo (Abstrato) -> Cria a lei estipulando pena mínima e máxima - Judiciário (Concreto) -> Adequa proporcionalidade à realidade 7.4) Proporcionalidade é mais tormentosa no plano abstrato que no plano concreto (Art. 68 CP – Cálculo da pena) 8) Responsabilidade pessoal: (Art. 5, XLV, CF 88) “Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação de perdimento de bens ser estendidas aos sucessores até o limite do valor do patrimônio transferido.” (Caso o condenado faleça, somente a herança deixada por ele servirá de pagamento) · Somente o condenado terá de se submeter à sanção. 9) Limitação das penas: (Art. 5, XLVII, CF 88) “Não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis.” 10) Culpabilidade: (Por dolo ou por culpa) 10.1) Vertentes: - Culpabilidade como elemento integrante do conceito analítico de crime a) Injusto Penal: indivíduo comete isso quanto comete fato típico e ilícito b) Possibilidade ou não de censura pelo fato praticado (Aqui se decide se o réu é ou não culpado) - Culpabilidade como princípio medidor de pena (Realizado a partir da conclusão que o fato é típico, ilícito e culpável -> Aplicação da pena (Art. 68 CP – Proporcional ao caso) - Culpabilidade como impedidora da responsabilidade penal objetiva (Agora é preciso haver dolo ou culpa) 11) Legalidade: 11.1) O Estado de Direito e o princípio da Legalidade -> O Estado de Direito tem a função de retirar o poder absoluto das mãos do soberano, exigindo a subordinação de todos à lei Constituição rígida: Estado Constitucional de Direito: - Controle de constitucionalidade; - Interpretação conforme a Constituição 11.3) Vertentes: - Proibir a retroatividade da Lei Penal (salvo para beneficiar o réu); - Proibir a criação de crimes e penas pelos costumes; - Proibir o emprego da analogia para criar crimes; - Proibir incriminações vagas e indeterminadas. 11.4) Legalidade formal e legalidade material: a) Formal: Obediência aos trâmites procedimentais previstos na CF 88. b) Material: Conteúdo da nova lei deve respeitar as proibições e imposições da CF 88, mormente os direitos fundamentais. 11.5) Diferença entre legalidade e reserva legal? Legalidade: permite a adoção de quaisquer dos diplomas elencados pelo art. 59 da CF (leis complementares, ordinárias, etc); Reserva legal: Limita a criação legislativa, em matéria penal, tão-somente às leis ordinárias – que é a regra geral – e às leis complementares. LEI PENAL NO TEMPO (Art. 2 ao 4 CP)(Cap. 16 do Livro) 1) Extra-atividade da Lei Penal: Lei Penal, mesmo depois de revogada, pode continuar a regular fatos ocorridos durante a sua vigência ou retroagir para alcançar os que aconteceram antes da sua entrada em vigor. 2) Tempo do crime: a) Teoria da Atividade (Art. 4 CP) (adotada pelo Direito Penal Brasileiro): É observado o momento da ação/omissão do agente (Ex: A tem 17 anos e 11 meses e atirou em B, que faleceu 4 meses depois. A será julgado como menor de idade) b) Teoria do Resultado: Momento do resultado c) Teoria Mista/Ubiquidade -> momento da ação/omissão ou resultado (?) 3) Espécies de Extra-Atividade da Lei Penal: a) Ultra-Atividade: Lei, mesmo depois de revogada, continua a regular fatos ocorridos durante sua vigência. Ex: crime de trânsito b) Retroatividade: Lei retroage no tempo para regular fatos ocorridos antes de sua entrada em vigor. Ex: Lei 11.106/05 art. 5, XL, CF 88 Benefício do Agente 4) Novatio Legis: Art. 2, Parágrafo Único In Mellius (melhorar) será sempre retroativa. 5) Lei Temporária: (Art. 3) É expresso o dia de início e de término 6) Lei Excepcional: (Art. 3) Tem dia de início e término ocorre com a volta da norma da normalidade. 7) Abolitio Criminis: É a retirada de uma lei ou parte dela do ordenamento legal (Art. 2 CP) Cessa todos os efeitos penais da sentença condenatória, mas permanecem os efeitos civis. TERRITORIALIDADE (Art. 5 - Lei Penal no Espaço) 1) Lugar do crime (art. 6): a) Teoria da atividade lugar onde crime se originou b) Teoria do resultado lugar onde crime resultou o dano c) Teoria da Ubiquidade adotada pelo art. 6 CP (Lugar do crime) · (Brasil adota Teoria da Atividade para tempo do crime e Teoria da Ubiquidade para lugar do crime) Veículo privado a serviço público natureza pública 2) Territorialidade Temperada Aplicação da lei estrangeira em território brasileiro · “Território Ficto” = Extensão do território nacional (art. 5 § CP) Aeronave ou embarcação pública estrangeira no Brasil -> Lei estrangeira Aeronave ou embarcação privada estrangeira no Brasil -> Lei brasileira · Extraterritorialidadeincondicionada (Aplicação da lei brasileira em território estrangeiro): - Contra a vida ou liberdade do Presidente da República - Contra o patrimônio ou fé pública da União, Estado, DF e município (art. 155 a 183 CP/ 289 a 311 CP) - Contra a adm pública, por quem está a seu serviço) art, 312 a 359 CP) - Genocídio, quando agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil. · Extraterritorialidade condicionada (art. 7, II, CP): - Crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir (Princípio da Justiça Universal) - Praticada por braslieiro (princípio da personalidade ativa) - Praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas em território estrangeiro, e aí não sejam julgados. (Princípio da representação – Atentar para condições do art; 7, § 2º, CP) LEI PENAL EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS Art. 5 CP -> Princípio da territorialidade temperada -> Convenção Viena (1961) · Imunidades diplomáticas: - Embaixadores (Embaixada = caráter de representação Estatal - Secretários de Embaixadas - Pessoal Técnico e Administrativo - Componentes da família - Chefes de Estado Não podem ser presos NUNCA (Exceções: a) Empregados; b) Cônsules= somente no exercício da função) (Consulado = Caráter de representação das pessoas) IMUNIDADES PARLAMENTARES (deputados e senadores – estendidas aos Deputados Estaduais – MG) 1) Imunidades Absolutas – Material/Substantiva – ilícitos de palavras (em relação a palavras, expressões e opiniões) - Alcança deputados e senadores (art. 53 CF) - Referem-se ao cometimento de ilícito penal, civil, adm (inviolabilidade) - Manifestação constitutiva do ilícito penal – não precisa estar vinculada à matéria parlamentar 2) Imunidades Relativas – Formal/Processual - Referem-se à prisão, ao processo e à prerrogativa de foro. - Prisão em flagrante somente no caso de crime inafiançável ver art. 323 CPP (art. 53, §1º, CF 88) Outras autoridades: · Vereador = Imunidade absoluta · Prefeito/Governador/Presidente = Prerrogativa de foro · Juiz e Promotor = Imunidade relativa · Advogado = Não comete crime de injúria ou difamação no exercício de sua atividade; Somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de exercício da profissão, no caso de crime inafiançável. TEORIA DO CRIME (Parte do Direito Penal que se ocupa em explicar o que é o delito em geral) 1) Infração Penal: Critério Bipartido a) Crime = delito; b) Contravenção penal 2) Diferença: Critério Político Art. 1 LICP a) crime: Lei comina pena de reclusão (+ graves) ou detenção (gravidade média); b) Contravenção: Lei comina de prisão simples ou multa 3) Diferença: a) Ilícito Penal Afronta bens jurídicos mais importantes da sociedade; b) Afronta bens jurídicos menos importantes. (Ex: dano) 4) Conceito Analítico: Crime a) Fato Típico I) Conduta (Dolosa/Culposa; Comissiva/Omissiva) II) Resultado (Só se fala em resultado em crimes materiais) III) Nexo de causalidade (relação entre conduta e resultado) IV) Tipicidade (Formal e Conglobante) b) Ilícito Obs: Quando o agente não atua em (excludentes de ilicitude): I) Estado de necessidade; II) Legítima defesa; III) Estrito cumprimento do dever legal; IV) Exercício regular de direito; V) Consentimento do ofendido (causa supralegal de exclusão de ilicitude) c) Culpável I) Imputabilidade II) Potencial consciência da ilicitude III) Exigibilidade de conduta diversa CONDUTA (Ação ou omissão humana penalmente relevante – E a pessoa jurídica?) 1) Conceito de Ação: Teoria finalista (da ação): Ação é o comportamento humano voluntário, dirigido a uma finalidade qualquer. Finalidade ilícita (dolo) Finalidade lícita (culpa) 2) Condutas: I) Dolosa: Agente quer DIRETAMENTE o resultado OU assume o risco de produzi-lo. II) Culposa: Agente dá causa ao resultado por imprudência, imperícia ou negligência. Regra geral: Parágrafo Único, art. 18 CP – Ngm pode ser punido por fato previsto como crime, a não ser q faça intencionalmente (exceto casos expressos em lei) III) Comissiva: Conduta positiva de fazer, de praticar algo ilícito IV) Omissiva: Conduta negativa, não fazer, abstenção. Omissivo próprio: Crime omissivo por excelência (DEVER GENÉRICO DE PROTEÇÃO – Porque o Estado admite a existência de Deus – CF, Preâmbulo) Omissivo impróprio (art. 13, § 2º, CP): Agente se encontra na posição de garantidor (DEVER ESPECIAL DE PROTEÇÃO – Específico de mãe, policial, etc – definido em norma jurídica). 3) Ausência de Conduta: Casos em que, pela doutrina, agente não atua nem dolosa nem culposamente: a) Força (física) irresistível b) Movimentos Reflexos c) Estados de Inconsciência (Obs: Embriaguez não exclui a conduta. (art. 28, II, CP) 4) Fases de Realização da Conduta: a) Interna (Cogitação; Preparação): Ocorre na esfera do pensamento do agente (NÃO PUNÍVEL) b) Externa (Execução; Consumação): Exteriorização da conduta do agente (PUNÍVEL). TIPO PENAL DOLOSO 1)Dispositivo legal: Art. 18, I, CP “doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo” 2) Momentos: a) Intelectual (no pensamento, planejamento) b) Volitivo (quando coloca em prática) 3) Regra Geral: Art. 18, Parágrafo Único, CP “Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.” 4) Teorias do dolo: a) Vontade: 1ª Parte art 18, I, CP Agente quis o resultado b) Assentimento: 2ª Parte Agente assume o risco de produzir resultado 5) Espécies de dolo: 5.1) Direto: É o dolo por excelência Agente quis o resultado 5.2) Indireto: Agente, com sua conduta, assumiu o risco de produzir resultado. 5.2.1) Alternativo: Vontade é alternada em relação ao resultado ou à pessoa (vítima). Ex: Atirar para ferir ou matar; Atirar para matar um ou outro desafeto. 5.2.2) Eventual (muito semelhante a culpa consciente. Palavra-chave: Superconfiança): Autor entende que sua conduta pode causar um resultado, mas não se importa (Palavra-chave: Indiferença). 6) Dolo Geral: Welzel (GOOGLE IT) 7) Dolo genérico e dolo específico: Diferenciação ultrapassada 8) Preterdolo: Art. 19 CP Resultado Agravador - Dolo + dolo A + B (art. 129, II) - Dolo + culpa A + B (§ 3º - quis causar a lesão, mas não quis matar) 1) Dispositivo Legal: Art 18, II, CP 2) Conceito: Conduta humana voluntária, que produz resultado antijurídico não querido, mas previsível, que podia ser evitado. 3) Elementos: a) Conduta voluntária Finalidade lícita b) Inobservância do dever objetivo de cuidado c) Resultado lesivo NÃO querido d) Nexo de causalidade e) Previsibilidade f) Tipicidade (Art 121, § 3º, CP) 4) Imprudência Conduta positiva: Ação Palavra-chave: AFOITEZA 5) Negligência: Conduta negativa: Inação Palavra-chave: RELAXAMENTO 6) Imperícia: Inaptidão profissional (taxista; motorista de ônibus) momentânea 7) Espécies de culpa: 7.1) Culpa inconsciente: É a culpa por excelência. Agente deixa de prever o resultado previsível (culpa sem previsão). 7.2) Culpa consciente: Autor prevê que sua conduta pode causar o resultado, mas acredita sinceramente na sua não ocorrência. Palavra-chave: SUPERCONFIANÇA (culpa com previsão). 8) Culpa imprópria: Art 20 CP Erro de tipo 9) Compensação de culpa: Direito Penal não admite. 10) Concorrência de culpa: Direito Penal admite. RELAÇÃO DE CAUSALIDADE (Art. 13 CP) 1) Conceito: É a relação natural de causa e efeito entre a conduta do agente e o resultado dela decorrente. 2) Crimes em que ocorrem nexo causal: (Para saber se há nexo causal, fazer as perguntas do fim p/ começo) a) Crimes materiais b) Crimes omissivos Impróprios (art 15 § 2 CP) 3) Teoria acerca da relação de causalidade adotada pelo CPB: Teoria da equivalência dos antecedentes causais (von buri)(Teoria da Conditio Sine qua non) Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. Analisa-se a causa fazendo uma regressão a partir do resultado... (problema?) Teoria da Proibição de Regresso... até o instante em que não houver mais dolo nem culpa pelo agente. 4) Espécies de causas (que interferem no resultado): 4.1) Absolutamente independentes (art. 13 CP): Causaque teria acontecido, vindo a produzir o resultado, mesmo se não tivesse havido qualquer conduta por parte do agente. Podem ser: a) Preexistentes: Ocorreu antes da conduta do agente b) Concomitantes: Ocorreu simultânea à conduta do agente c) Supervenientes: Ocorreu após a conduta do agente e com ela não possui relação de dependência. Conclusão: Agente responde somente por seu dolo **bizu 4.2) Relativamente independentes (art. 13, § 1º, CP): Causa que somente tem a possibilidade de produzir o resultado se for conjugada com a conduta do agente. Podem ser: a) Preexistentes; e b) Concomitantes: Agente responde pelo resultado (tem que ter conhecimento da causa preexistente) b) Supervenientes: Agente responde somente pelos resultados que se encontrarem como desdobramento natural da ação. CONSUMAÇÃO E TENTATIVA 1) Iter Criminis (caminhada criminosa)(age com dolo): a) Cogitação b) Preparação c) Execução d) Consumação e) Exaurimento 2) Teorias em torno da tentativa: 3) Tentativa como norma de extensão: 4) Consumação: a) Crimes materiais, (só se consumam com a ocorrência do resultado) omissivos impróprios (dever especial de proteção) e culposos; b) Omissivos próprios (se consuma com a simples abstenção de comportamento devido); c) Mera conduta (não tem resultado) Se consuma meramente pela conduta d) Formais (resultado é exaurimento) descrita na norma. e) Preterdolosas (conduta dolosa, mas resultado agravador doloso ou culposo) f) Permanentes (se prolonga ao longo do tempo) 5) Elementos que caracterizam o crime tentado: a) Conduta dolosa; b) Prática de atos de execução; c) Não consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente. 6) Tipos de tentativa: a) Perfeita (tentativa por excelência), acabada ou crime falho (Não consuma por circunstâncias alheias à sua vontade); b) Imperfeita ou inacabada (O agente é interrompido por motivos externos); c) Branca ou incruenta (Não houve lesão ao bem jurídico. Entra na fase de execução, mas não consegue consumar). 7) Infrações que não admitem tentativa (ou é consumada ou não existiu crime): a) Contravenções penais; b) Crimes habituais; c) Crimes preterdolosos; d) Crimes culposos; e) Crimes em que a tentativa é punida com as mesmas penas do crime consumado (art. 352 CP); f) Crimes unissubsistentes (se consuma em um só ato); g) Crimes omissivos próprios. 8) Teorias sobre a punibilidade do crime tentado: a) Subjetiva b) Objetiva (Parágrafo Único, art. 14, CP) | V Adotada no Brasil Redução da Pena de 1/3 a 2/3 Quanto menos próximo da consumação, maior a redução.