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Frutíferas do Cerrado Fito Aplicada01

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO CAMPUS SÃO VICENTE 
CENTRO DE REFERÊNCIA DE CAMPO VERDE – MT
PLANTAS FRUTÍFERAS DO CERRADO: SUAS PRINCIPAIS DOENÇAS E AGENTES CAUSAIS.
 
CAMPO VERDE – MT
 2023
ELKIS MAGNO DA SILVA BRITO
LAÍSE CRISTINI CRUZ MENDES
NÚBIA ADELAIDE BRANDÃO DOS PASSOS
YNGRID DA SILVA SANTOS
 
PLANTAS FRUTÍFERAS DO CERRADO: SUAS PRINCIPAIS DOENÇAS E AGENTES CAUSAIS.
 Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro (a) Agrônomo (a), pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso Campus São Vicente-CRCV. Sob orientação da professora Dra. Lucilene Rodrigues dos Santos.
 
 CAMPO VERDE – MT
 2023
 1. INTRODUÇÃO
 Conhecida como um dos biomas com maior biodiversidade do mundo, o Cerrado Brasileiro possui formação savânica e corresponde a uma área aproximada de 2,0 milhões de km2, representando em torno de 23% do território nacional. O Cerrado apresenta fauna e flora extremamente rica, ressaltando as classes de frutos presentes, com características sensoriais intrínsecas e com alta qualidade nutricional, o que os tornam atraentes para serem explorados, pesquisados e comercializados.
 As plantas do Cerrado são adaptadas às condições ambientais distintas: extensos períodos de seca, outrora períodos de alta precipitação, solos pobres, grande ocorrência de incêndios e alta incidência de radiação UV. Diante disto, há a necessidade de as plantas utilizarem mecanismos de defesa para se protegerem de agentes físicos, químicos e biológicos, no decorrer do seu processo evolutivo. Com isso, pode-se associar a presença de compostos bioativos nas mesmas.
 A caracterização dos compostos bioativos em frutos do Cerrado é de grande relevância para a busca de fontes alternativas e que possam agrupar atributos desejáveis (propriedades antioxidantes, antimicrobianas, anticarcinogênicas, antidegenerativas e retardadoras de envelhecimento). Este incremento pode ocorrer na formulação de novos produtos, ou mesmo na ingestão in natura, uma vez que tais compostos são de interesse tanto para a indústria de alimentos quanto para a de fármacos e de cosméticos.
 Desta forma, objetivamos explorar as principais características dos principais frutos do Cerrado e o potencial uso no processamento de alimentos. A busca por soluções para minimizar as perdas e agregar valores aos coprodutos é essencial. Para isso, são necessários estudos científicos e tecnológicos, que fundamentem o uso de forma competente, economicamente viável, segura e sem impactos negativos.
2.0 Frutos do Cerrado
Quatro frutos do cerrado com expressiva produção foram selecionados para serem abordados sendo: Pequi, Mangaba, Araticum-do-cerrado e Cajá-manga-do-cerrado.
2.1 Pequi
 ETIOLOGIA:
 Pequi, também chamado de piqui, piqui-do-cerrado e piquiá, é o fruto do pequizeiro (Caryocar brasiliense), uma planta típica do Cerrado brasileiro. Trata-se de um fruto com grande importância econômica, sendo amplamente comercializado nas regiões onde a planta ocorre. O pequi pode ser usado na produção de pratos salgados e em pratos doces. Trata-se de um fruto rico em antioxidantes e lipídios, e demonstram, entre outros efeitos, ação anti-inflamatória, cardioprotetora e hepatoprotetora do fruto. O pequi destaca-se pela sua casca esverdeada, polpa amarelada e um endocarpo espinhoso, que protege a semente, desenvolve bem em locais a pleno Sol e com estações seca e chuvosa bem definidas. O pequizeiro apresenta tronco com casca escura e uma circunferência de 2 m a 3 m. A madeira possui cor parda. As folhas são compostas e trifoliadas, sua coloração é verde e não têm pelos. A lateral das folhas é serreada, denteada ou crenada. As flores do pequizeiro são alvas, e a polinização delas é feita por morcegos, beija-flores e abelhas.
Figura 1. Características do pequizeiro
 
2.2 DOENÇAS RELACIONADAS À PODRIDÃO DE RAÍZES, TRONCO, MORTE OU SECA. 
SINTOMATOLOGIA: Podridão de raízes (Cylindrocladium sp.)
Cylindrocladium é um fungo que vive no solo e pode ser encontrado em todo o território brasileiro. Essa doença pode causar altos índices de mortalidade de mudas de pequizeiros em viveiros e em campo até o segundo ano após o plantio, e também prejudicar consideravelmente, desenvolvimento das plantas pelo fato de os sintomas iniciais ocorrerem no coleto e nas raízes, esta doença só vai ser percebida quando as plantas cessam o crescimento, as folhas apresentam cloroses nos tecidos entre as nervuras ou começam a amarelar e a planta começa a secar.
 Figura 2. Plantas de pequizeiro com sintomas de podridão de raízes: mudas mortas oriundas de viveiro (A); retirada da casca de uma muda recém-plantada em campo em que a casca e os tecidos internos do coleto já estão mortos (B). Observa-se a presença de um micélio cinza claro indicando a presença do fungo nos tecidos internos da planta
CONTROLE: 
1° Preparo e tratamento das sementes: Evitar utilizar sementes de frutos podres e oriundas de depósitos de indústrias. Geralmente, as sementes oriundas da industrialização do fruto são armazenadas de forma inadequada, ser tratadas com hipoclorito de sódio ou dióxido de cloro e armazenadas em lugar coberto, ventilado e acondicionadas em camadas de no máximo 20 cm de espessura. As sementes de pequi perdem rapidamente o poder germinativo, e por serem oleosas e ricas em proteínas, atraem várias espécies de fungos que podem comprometer a taxa de germinação e atacar as plântulas após a emergência. Portanto, deve-se evitar semear sementes armazenadas por mais de 30 dias.
 2° Preparo do viveiro: Como a safra de pequi ocorre durante o período chuvoso, deve-se evitar a semeadura em viveiros desprotegidos de chuvas, pois não há meios para controlar a quantidade de água a ser aplicada. Dessa forma, recomendam-se semear a pleno sol, em estufas ou viveiros cobertos e bem ventilados. Se isso não for possível, manter as mudas sobre bancadas suspensas ou sobre camadas de brita mais grossa. 
3° Preparo do substrato para encher os recipientes ou sacos plásticos: Solos argilosos devem ser evitados. Utilizar solos naturalmente arenoso-argilosos, ou areia de rio para equilibrar o teor de argila e preparar o substrato. Os melhores solos para fazer mudas de pequizeiro são aqueles coletados nas camadas de 0 cm a 20 cm sob vegetação natural de Cerrado ou Cerradão. O pH do solo deve estar entre 5,4 a 5,9. Não utilizar mais do que 5% de esterco no substrato. O solo deve ser tratado, preferencialmente por solarização. O recipiente ou saco plástico deve ser bem perfurado para evitar acúmulo de água nas raízes.
 4° Cuidados a serem tomados durante a semeadura e manutenção das plantas no viveiro semear diretamente as sementes nos sacos plásticos ou recipientes ou em sementeiras com substratos contendo areia lavada. Durante o processo de transplante das mudas deve-se tomar cuidados para não provocar ferimentos e enovelamento da raiz principal que dá sustentação à planta, pois, pode facilitar a penetração de fungos causadores de podridão de raízes. Tratar as sementes com hipoclorito de cálcio ou hipoclorito de sódio na concentração de 10 ml por litro de água ou a 1%, antes de colocá-las no recipiente. Posicionar a semente corretamente durante a semeadura para evitar enrolamento de raízes. 
 SINTOMATOLOGIA: Morte-descendente (Botryodiplodia theobromae Pat.)
Os sintomas da doença são inicialmente caracterizados pelo secamento dos ramos novos e das folhas. Com o passar do tempo, os fungos atingem os galhos maiores e progridem em direção ao tronco e às raízes, provocando rapidamente a morte da planta. As plantas atacadas atraem grande número de pequenas coleobrocas e besouros-de-ambrósia que penetram por ferimentos ou perfuram o tronco e os galhos disseminando propágulos de fungos que aceleram a morte da planta.Figura 3. Sintomas da morte-descendente (Botryodiplodia theobromae) em pequizeiro adulto
 Essa doença tem sido encontrada com frequência em pequizeiros nativos e cultivados de qualquer idade. É causada por Botryodiplodia theobromae, sinônimo de Lasiodiplodia theobromae que é um fungo que penetra nos tecidos internos da planta por meio de restos de inflorescência, Junqueira Doenças do pequizeiro, ferimentos nos ramos, troncos abertos por pragas, ventos fortes, chuvas de granizo, incêndios, por instrumentos de poda e equipamentos agrícolas. A broca dos ponteiros ou dos ramos do pequizeiro (Figura 4) tem sido a principal responsável pela abertura de ferimentos que facilitam a penetração desses fungos. Depois da abertura destes orifícios nos ramos (Figura 6), besouros-de-ambrósia são atraídos e disseminam estes fungos dentro da mesma planta ou entre plantas por meio de galerias feitas nos ramos novos, galhos e troncos.
 Figura 4. Orifícios e galerias provocadas pela broca dos ramos do pequizeiro (Epinotia sp.) em ramos novos e frutos. Esses orifícios servem de porta para a entrada de fungos e besouros-de-ambrósia.
CONTROLE:
 1°Combater adequadamente a broca dos ponteiros ou dos ramos e a broca do tronco cujos sinais de suas presenças são visíveis conforme apresentados, respectivamente.
2° Evitar ferimentos de qualquer natureza, e, quando podar as plantas, pincelar os cortes com produtos à base de cobre, e com repelentes para evitar os insetos oportunistas, como as coleobrocas, que são atraídas por tecidos em decomposição, e besouros-de-ambrósias. Caso a doença já esteja presente, deve-se podar e destruir todos os galhos e ponteiros atacados e pincelar sempre os ferimentos causados pela poda com uma pasta a base de cobre. A melhor época para fazer as podas é durante o período da seca.
3.0 Mangaba
3.1 ETIOLOGIA:
3.2 SINTOMATOLOGIA:
3.2 CONTROLE DAS PRINCIPAIS DOENÇAS DA MANGABA:
4.0 Araticum-do-cerrado ou Pinha
4.1 ETIOLOGIA:
 O araticum-do-cerrado (Annona crassiflora), da família Annonaceae, é uma fruta nativa do cerrado brasileiro, popularmente chamada de marolo, cabeça-de-negro ou bruto. Outros frutos que pertencem à família Annonaceae têm forma parecida com o araticum-do-cerrado, como a ata, também conhecida como pinha ou fruta-do-conde. O nome araticum vem do tupi e significa “fruto mole”.
A árvore do araticum-do-cerrado é chamada de araticunzeiro e pode atingir até 8 metros de altura. Sua floração ocorre de setembro a novembro, sendo sua frutificação nos meses de novembro a março. Essas árvores possuem polinização entomófila, sendo os principais polinizadores os besouros. Não apresentam grande quantidade de frutos, mas em compensação apresentam frutos de até 2 kg.
4.2 SINTOMATOLOGIA: 
 Várias doenças podem afetar as folhas, ramos, raízes, flores e frutos da fruteira-do-conde (Annona squamosa L.) em diferentes etapas do seu desenvolvimento. De maneira geral, as de maior importância nas áreas produtoras do Brasil são causadas por fungos e nematóides. A antracnose, seguida pela cancrose e podridão-de-raízes, causa prejuízos expressivos nos pomares do mundo (Cook, 1975). Não são relatados grandes perdas decorrentes da incidência de bactérias ou vírus que são outros grupos de microrganismos causadores de doenças. O perfeito reconhecimento e a distinção dos sintomas, provocados pelos diferentes organismos causadores, sua distribuição nas regiões produtoras, seus danos, bem como as condicões mais favoráveis ao seu aparecimento são informações fundamentais para o estabelecimento de um programa de controle integrado que resulte na producão de frutos de alta qualidade.
 A antracnose (Colettotrichum gloeosporioides Penz.) ou podridão-negra-dos-frutos é considerada a moléstia mais importante da fruteira-do-conde, chegando a provocar até 70% de perdas de frutos quando as chuvas são prolongadas durante a floração e a formação de frutos. Ocorre em todos os países que cultivam anonáceas. Incide, preferencialmente nos tecidos jovens de folhas, ramos, flores e frutos.
 Nas flores, aparecem manchas circulares, de coloração castanho-escura (Figura 1) que impedem o vingamento e provocam quedas expressivas.
 
 Os frutos podem ser atacados em qualquer estádio de desenvolvimento. Nos jovens, surgem escurecimento de toda a superfície, queda e mumificação. Nos desenvolvidos que estão iniciando seu amadurecimento ou nos maduros, causa podridão escura de rápida evolução (Figura 2). 
4.2 CONTROLE DAS PRINCIPAIS DOENÇAS DO “Araticum-do-cerrado”:
- Eliminar galhos secos e frutos mumificados do pomar;
- Fazer podas periódicas para tornar as copas mais abertas e mais ventiladas;
- Fazer pulverizações preventivas com fungicidas à base de oxicloreto de cobre (2 g/litro) intercalado com mancozeb (2 g/litro) ou benomil (0,6 g/litro) a intervalos semanais durante o periodo chuvoso e, se necessário, a cada 20 ou 30 dias durante o período da seca. É importante ressaltar que a primeira pulverizacão deve ser feita a aproximadamente 15 dias do início da florada. Os fungicidas à base de cobre não devem ser aplicados durante a florada uma vez que podem provocar quedas intensas de flores e frutos, sobretudo, se aplicados nas horas mais quentes do dia. Outros fungicidas como tiabendazol, clorothalonil e tiofanato metílico também são eficazes.
- Evitar a contaminação das mudas em viveiro, eliminando os excessos de água e o sombreamento. Sempre que possível, usar substratos mais leves nos recipientes, reduzindo a quantidade de esterco e usar, de preferência, solos menos argilosos na composição desse substrato;
- Evitar que os sacos de polietileno fiquem em contato com o chão, pois os respingos de água que tocam o solo são os principais disseminadores desses fungos;
- Usar, de preferência, substratos esterilizados ou comerciais.
- Evitar de levar mudas contaminadas do viveiro para o plantio definitivo. Elas devem ser eliminadas;
- Evitar o plantio em solos rasos ou mal drenados ou muito argi-losos. Se isso não for possível, recomenda-se fazer o plantio em camalhões e nunca deixar que a água de chuva ou da irriga-cão acumule no pé da planta;
- Durante a irrigação, evitar o excesso de água, principalmente, nas regiões em que o período seco coincide com o período mais frio do ano. Isso se deve ao fato de as temperaturas mais baixas favorecerem o desenvolvimento da doença e reduzirem a evapotranspiração;
- Em caso de irrigação por gotejamento, manter os emissores a, no mínimo, 70 centímetros do coleto das plantas.
5.0 Cajá-manga
5.1 ETIOLOGIA:
 Cajá" vem do tupi aka'yá. "Cajarana" também vem do tupi, significando "o que se parece com o cajá". "Taperebá" vem do tupi taperei'iwa.
A árvore do cajá-manga pode atingir até 15 metros de altura. O fruto tem formato cilíndrico, com 6 a 10 cm de comprimento, 5 a 9 cm de diâmetro, podendo pesar até 380 g. É um fruto de casca lisa e fina, que possui coloração amarela brilhante, muito aromático e de polpa suculenta, de sabor agridoce e ácido quando maduro, com endocarpo revestido de espinhos (macios) irregulares. As folhas são ricas em rutina, um importante flavonoide com grande atividade antioxidante. É uma fruta rica em fibras e muito utilizada no preparo de sumos, cocktails, licores e sorvetes.
5.2 SINTOMATOLOGIA: 
 Dentre as doenças que ocorrem nesta cultura, destaca-se verrugose, causada pelo fungo Elsinoë spondiadis (fase teleomórfica). Esta doença também ocorre em outras espécies do gênero Spondias, como por exemplo, o cajá-manga (Spondias dulcis).
 Os principais sintomas nos frutos são com manchas circulares e irregulares, levemente coalescentes, salientes e de coloração marrom, com aspecto ferruginoso, frequentemente associada à formação de cavidades nos frutos. Embora esta doença não modifique a palatabilidade dos frutos, a sua presença pode levar a uma rápida deterioração dos mesmos, além de depreciar o aspecto visual.
5.2 CONTROLE DAS PRINCIPAIS DOENÇAS DO CAJÁ-MANGA:
 Deve ser feita também poda de limpeza, com retiradatotal das partes infectadas. Recomenda-se o uso de produtos registrados para as culturas.

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