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Doenças Próprias da Gravidez

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Doenças 
Próprias da 
Gravidez
Saúde da Mulher II - Módulo I
Discentes
● Caio Pinheiro da Silva
● Emilly Carla de Araújo Silva 
● Eunilde Andressa Rodrigues dos Santos
● Isadora Viana Costa 
● Janaína Ribeiro da Silva 
● Janderson Cordeiro Leão
● Jessica Lima Oliveira
● Milena Carvalho Lima
● Raquel Carneiro da Silva Amorim
Doença 
hemolítica 
Perinatal
● Fator RH;
● Incompatibilidade;
● Antes da gestação ou depois 
do nascimento;
● Eritroblastose Fetal;
● Sensibilização.
1. Incompatibilidade sanguínea 
materno-fetal;
2. Aloimunização materna 
(produção de anticorpos contra 
antígenos considerados como 
não-próprios pelo organismo);
3. Passagem de anticorpos da 
gestante para o feto (no parto);
4. Ação dos anticorpos maternos 
no feto (segunda gestação, o 
organismo já vai produzir 
anticorpos do tipo IgG, capaz de 
atravessar a placenta) “ataque”
Sequência de 4 eventos ocorra:
Complicações
● Anemia;
● Icterícia; 
● Deficiência mental;
● Edema generalizado;
● Surdez;
● Hepatoesplenomegalia;
● Aborto;
● Morte fetal.
Diagnóstico/ Prevenção
permite indicar a presença de anticorpos anti-Rh; 
- Tipagem saguínea: A patologia pode ser identificada clinicamente 
com a investigação dos tipos sanguíneos;
- Teste de Coombs: 
*A mulher Rh negativo deve receber a imunoglobulina 
anti-Rh para evitar a sensibilização;
* A administração deve ocorrer entre a 28ª semana ou a 
34ª semana de gestação e até em 72 horas após o 
nascimento do bebê Rh positivo (ENDOVENOSA)
Prevenção:
*Imunoglobulina: bloqueia o processo que sintetiza 
anticorpos contra o sangue Rh+ do feto.
Diagnóstico de enfermagem
● (Dominio 2, classe 4): Hiperbilirrubinemia neonatal;
Hemólise, o que causa anemia leve ou hiperbilirrubinemia.
● (Dominio 8, classe 3): Risco de binômio mãe-feto pertubado;
A ameaça ao bem-estar do binômio mãe-feto, no período gesta- cional, surge por várias 
condições clínicas, obstétricas ou sociais, que podem acarretar complicações maternas 
e/ou fetais e comprometer o seu desfecho.
● (Dominio 2, classe 5): Volume de liquidos excessivo;
 Anasarca, ascite.
● (Dominio 2, classe 1): Conforto prejudicado;
 Inquietação, irritabilidade, lamentação, medo, padrão de sono perturbado.
Cuidados de Enfermagem
Pré-natal: Solicitar o teste de Coombs 
indireto ou direto; grupo sanguíneo; fator 
Rh; pesquisa de anticorpos;
Orientar: As Mães Rh - , após o primeiro 
parto de um concepto Rh+ ou 
abortamento a administração da 
Gamaglobulina Rh até 72horas após o 
parto ou aborto e repetir após os partos 
seguintes;
Controlar os sinais vitais, 
termorregulação, se atentar a 
problemas respiratórios/ cardíacos;
Pré-natal* EFICIENTE: 
diagnóstico do problema seja 
feito precocemente e medidas 
adequadas sejam tomadas 
para evitar complicações.
Infecção 
urinária 
Introdução
A infecção do trato urinário (ITU) é uma 
complicação comum na gestação, em decorrência 
de modificações fisiológicas da gravidez. 
● Baixa (cistite ou bacteriúria assintomática)
● Alta (pielonefrite).
Fisiologia
Os hormônios da gestação fazem com que todo o 
sistema urinário fique com uma dilatação maior.
● Progesterona + Pressão do Útero = Hidronefrose
● Acúmulo de urina 
Colonização bacteriana do trato urinário presença de bactérias na urina.
Bacteriúria assintomática
Epidemiologia
● ocorre em 2-17% das gestações e não 
apresenta nenhuma manifestação 
clínica
Diagnóstico
O exame indicado para detectar a presença 
de bactérias na urina é a urocultura. 
Dizemos que a urocultura é positiva 
quando há crescimento de um único 
organismo em quantidade maior ou igual a 
100.000 unidades formadoras de colônia 
por ml de urina (105 UFC/ml).
https://www.mdsaude.com/nefrologia/infeccao-urinaria/urocultura/
Tratamento
Cefuroxima 500 mg VO 12/12h por 7 dias
Cefalexina 500 mg VO 12/12h por 7 dias
Amoxicilina 500 mg VO 8/8h por 7 dias
Nitrofurantoína 100 
mg
VO 12/12h por 5 dias
Definição
Infecção que compromete a bexiga
Cistite
Epidemiologia/Sintomatologia
● Ocorre em 1-2% das gestações;
● Disúria, urgência, frequência, 
urgeincontinência, hematúria ou 
desconforto suprapúbico.
Diagnóstico
O exame indicado para detectar a presença 
de bactérias na urina é a urocultura. 
https://www.mdsaude.com/nefrologia/infeccao-urinaria/urocultura/
Tratamento
Cefuroxima 500 mg VO 12/12h por 7 dias
Amoxicilina 500 mg VO 8/8h por 7 dias
Nitrofurantoína 
100mg
VO 12/12h por 5 dias
Definição 
 É a inflamação dos rins, normalmente 
causada por uma infecção urinária que subiu 
pelos ureteres e chegou até aos rins. 
Pielonefrite Aguda Sintomas de pielonefrite
1. Dor na região lombar e pélvica;
2. Dor abdominal;
3. Dor e ardência ao urinar;
4. Vontade constante de urinar;
5. Urina com mau cheiro;
6. Urina avermelhada ou rosada;
7. Mal-estar;
8. Febre;
9. Calafrios e suor excessivo;
10. Tremor;
11. Náuseas e vômitos;
12. Urina turva.
Pielonefrite Aguda
EPIDEMIOLOGIA
● Ocorre em 0,5 % das 
gestantes. São mais comuns à 
direita (50%); em 25% dos 
casos são bilaterais, e nos 25% 
restantes são à esquerda.
Diagnóstico
● Clínico
● Urocultura com antibiograma
Tratamento
Cefepime 1g IV Uma vez ao 
dia
7 a 14 dias
Ceftriaxone 1 mg IV Uma vez ao 
dia
por 7 a 14 
dias
Aztreonam 1g IV 8/8h 7 a 14 dias
● Gestantes com pielonefrite devem ser internadas para monitoração dos 
sinais vitais, incluindo o débito urinário, e realização de exames como 
hemograma, uréia, creatinina e ecografia do aparelho urinário
Eliminação Urinária prejudicada
● Oferecer e estimular a ingesta hídrica;
● Auxiliar e administrar analgésicos e monitorar o 
paciente quanto a redução da dor;
● Avaliar SSVV
● Observar o padrão de micção do paciente, quanto 
a coloração e demais características da urina.
Diagnóstico e Cuidados de Enfermagem
Dor Aguda
● Auxiliar e administrar analgésicos 
e monitorar o paciente quanto a 
redução da dor;
● Avaliar SSVV.
Doença renal 
crônica
Pag 928 
Definição
A doença renal crônica consiste em 
lesão renal e perda progressiva e 
irreversível da função dos rins 
(glomerular, tubular e endócrina). 
Incidência Causas
A doença renal crônica não é comum na 
gravidez, incidindo em 0,03 a 0,12% de 
todas as gestações (Ramin et al., 2006)
 Nefropatia diabética, glomerulonefrite 
crônica, nefropatia hipertensiva, nefrite 
lúpica, pielonefrite crônica e doença renal 
policística
Classificação
Leve
creatinina entre 0,9 e 
1,4 mg/dℓ 
Moderada
creatinina entre 1,5 a 
2,5 mg/dℓe
Grave
creatinina > 2,5 
mg/dℓ
Rastreio e 
acompanhamento
Os exames básicos de função renal 
devem ser solicitados a cada 4 a 6 
semanas: creatinina, uréia, eletrólitos, 
hemoglobina, hematócrito, EAS e 
cultura de urina
Tratamento
Uso de metildopa e o nifedipino. O 
objetivo do tratamento é manter a 
pressão arterial de 110 a 129/65 a 
79 mmHg
agendadas a cada 2 semanas 
até 30 a 32 semanas da 
gestação, e depois, 
semanalmente
deve ser combatida 
inicialmente com ferro oral, 
podendo estar indicados 
eritropoetina, ferro 
intravenoso e transfusão de 
sangue
tem indicação na gravidez 
quando a creatinina excede 
de 5 a 7 mg/dℓ (ou a ureia 
atinge ou ultrapassa 60 a 
80 mg/dℓ) 
Anemia
DiáliseAcompanhamento
Medicamentoso
https://docs.google.com/spreadsheets/d/16FnB6syiDr-uMwgwa_mQ6XpRy_pRvLmliFtTZf3qF_I/copy
Risco de infecção
● Avaliar locais dos dispositivos invasivos;
● Monitorar sinais vitais; 
● Supervisionar a pele, evitando umidade; 
● Verificar o local da incisão cirúrgica após cada 
curativo; 
● Utilizar técnicas assépticas.
Diagnóstico e Cuidados de Enfermagem
Eliminação urinária prejudicada
● Oferecer e estimular a ingesta hídrica;
● Auxiliar e administrar analgésicos e 
monitorar o paciente quanto a 
redução da dor;
● Avaliar SSVV
● Observar o padrão de micção do 
paciente, quanto a coloração e demais 
características da urina.
Anemias
Definição
● É definida pela Organização Mundial de Saúde 
(OMS) como a condição na qual o conteúdo de 
hemoglobinano sangue está abaixo do normal 
como resultado da carência de um ou mais 
nutrientes essenciais.
Valores de Referência
Quadro Clínico
Diagnóstico
● Clínico e Laboratorial
➢ SOLICITAR CONFORME SUSPEITA
● Hemograma Completo
● Cinética de Ferro
● PCR e VHS
● Vit. B12 e Ácido fólico
● Pesquisa de Sangue 
oculto nas fezes
● Eletrosferase de HB
● Hepatograma Completo
Tipos de Anemia
● FERROPRIVA
● MEGALOBLÁSTICA
● FALCIFORME
● TALASSEMIA
ANEMIA POR FALTA
 DE NUTRIENTES
ANEMIA HEREDITÁRIAS
ANEMIA POR DOENÇA NA 
MEDULA ÓSSEA
● APLÁSTICA
● HEMOLITICA
ANEMIA POR DOENÇAS 
CRÔNICAS E IMUNES
● ANEMIA HEMOLÍTICA 
AUTOIMUNE
● RENAIS, CÂNCER, DIABETES
➢ Causas
● Sangramentos Crônicos e Infecções;
● Deficiência Nutricional de Ferro;
● Parasitoses Intestinais;
● Durante a Gravidez, Parto e 
Amamentação
ANEMIA POR FALTA DE NUTRIENTES
FERROPRIVA
● Anemia Ferropênica;
● É o tipo mais prevalente de 
anemia;
● Deficiência de Ferro;
➢ Tratamento
 VIA ORAL
● Reposição de ferro elementar
● Crianças: 3 a 6mg de ferro por kg/peso
● Adulto: Dose diária de 120mg
● Gestante: MS - Suplementar 60 - 200 mg/dia de 
ferro elementar associado a 400 mcg/dia de 
ácido fólico diariamente até o final da gestação 
e após 90 dias puerpério
 VIA PARENTERAL 
● Reposição de ferro elementar
● Aplicada apenas quando há impossibilidade 
da via oral
● Ocorre perdas sanguíneas e desordem no 
trato gastrointestinal
➢ Causas
● Doenças inflamatórias intestinais (como a 
doença de Crohn e doença celíaca);
● AP- Deficiência de uma proteína 
secretada no estômago e à qual a 
vitamina B12 se liga para ser absorvida – 
denominada de fator intrínseco;
ANEMIA POR FALTA DE NUTRIENTES
MEGALOBLÁSTICA
● Causada por deficiência de vitamina B12 ou 
ácido fólico;
● Ocorre por baixa ingesta (deficiência de folato) 
ou por impacto na absorção;
● Deficiência leva à produção de células maiores 
do que o normal;
● Tipo particular que é (Anemia Perniciosa -AP)
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
*LABORATORIAL
● Através hemograma;
● VCM aumentado (característico da 
megaloblastose);
● Pancitopenia leve a moderada;
● (Exame Padrão Ouro)
- Realização do mielograma - Punção 
aspirativa da medula óssea;
➢ Tratamento➢ Diagnóstico
● Gestante: PREVENÇÃO -Utilizar 400 mcg/dia de 
ácido fólico diariamente desde a pré-concepção até 
o final da gestação e após 90 dias puerpério.
➢ Causa
ANEMIA HEREDITÁRIAS
FALCIFORME
● Caracterizada pela alteração na 
conformação da molécula da 
hemoglobina;
● Como consequência, pela produção de 
hemácias em formato de foice;
http://www.youtube.com/watch?v=FBXcJN1ETa4&t=25
ANEMIA FALCIFORME
● Triagem Neonatal;
● Hemograma:
- Hemoglobina entre 6 e 10 g/dL na fase estável;
- 4 g/dL em casos graves;
● Eletroforese de hemoglobina;
➢ Tratamento➢ Diagnóstico
TRAÇO FALCIFORME
● É uma característica hereditária nos glóbulos 
vermelhos do sangue, que é herdada do pai ou 
da mãe;
● Diferente é o tipo de hemoglobina, que é a 
substância dentro do glóbulo vermelho:
- A hemoglobina normal é a hemoglobina “A” 
- A hemoglobina falciforme (anormal) é a 
hemoglobina “S”. 
● Hemoglobina “A” é dominante (forte);
● Hemoglobina “S” é recessiva (fraca);
● Pessoas com HEMOGLOBINA “AS” NÃO SÃO 
pessoas doentes.
➢ O Traço Falciforme não é uma doença, é sim 
uma característica genética e não requer 
tratamento. 
➢ O Traço Falciforme não causa anemia no 
sangue. 
➢ Traço Falciforme é uma coisa e Anemia ou 
Doença Falciforme é outra.
➢ Tipos
 Forma minor, ou traço talassêmico:
● Produz um grau de anemia leve, assintomático e que 
pode passar totalmente despercebido;
Forma intermediária:
● A deficiência da síntese de hemoglobina é moderada e 
as consequências menos graves;
 Talassemia major, ou anemia de Cooley:
● È uma forma grave da doença, causada pela 
transmissão de dois genes defeituosos, um do pai e 
outro da mãe. 
● Isso provoca anemia profunda e outras alterações 
orgânicas importantes, como o aumento do baço, atraso 
no crescimento e problemas nos ossos.
ANEMIA HEREDITÁRIAS
A
TALASSEMIA
● É doença hereditária resultante de um defeito 
genético na síntese de uma ou mais cadeias 
globínicas da hemoglobina;
● Há dois principais tipos de talassemia - -Alfa
-Beta 
● Se manifestar como minor (ou traço 
talassêmico), intermédia ou major.
ANEMIA HEREDITÁRIAS
A
➢ Causa ➢ Sintomas
● Anemia persistente;
● Aparência pálida;
● Aumento do baço;
● Distúrbios cardíacos e endócrinos;
● Infecções recorrentes;
● Hemácias: Mais frágeis e de menor 
duração, e capacidade reduzida de levar 
oxigênio por todo o organismo.
ANEMIA TALASSEMICA
Diagnóstico
● Eletroforese de hemoglobina;
● Cromatografia líquida de alta performance 
(HPLC);
● Exame genético ( único que consegue identificar 
o tipo de mutação que o paciente tem);
● Teste do Pezinho, é possível identificar 
recém-nascidos com risco de desenvolver a 
doença junto com outras hemoglobinopatias;
● Teste da Bochechinha neonatal que analisa 
mais de 340 doenças e inclui a beta-talassemia 
e outras hemoglobinopatias;
-Analisa diretamente o DNA do bebê;
https://testedabochechinha.com.br/teste-do-pezinho-para-que-serve-e-como-e-feito/
https://testedabochechinha.com.br/o-que-e-o-teste-da-bochechinha/
Tratamento - Talassemia major
● Transplante de medula óssea
- O único método de cura para a β talassemia 
major;
● Transfusões de sangue
- (Concentrado de hemácias) a cada 20 dias 
em média, por toda a vida;
- Este processo controla a anemia severa e, 
caso seja iniciado nos primeiros meses após 
a descoberta da doença, remove os riscos 
de complicações que podem afetar o 
bem-estar e expectativa de vida do 
indivíduo.
● Quelação de sangue
3 tipos liberados para uso:
- desferroxamina de uso parenteral (SC ou EV), 
preferencialmente ministrada via subcutânea 
(VS) na dose de 20 a 40 mg/kg de peso;
- deferiprona, quelante oral, com uma molécula 
menor e mais lipofílica. É utilizada na dose de 
75 a 100 mg/kg/dia, dividida em três doses;
- deferasirox, também oral, na dose de 20 a 40 
mg/kg/dia em uma única tomada;
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Nutrição Desequilibrada: Menor do que as 
necessidade corporais, relacionado a ingestão 
alimentar insuficiente, evidenciado por queixas 
sugestivas de anemia (perda de apetite, 
fraqueza, fadiga, baixo desempenho, 
sonolência).
● Efetuar interrogatório alimentar;
● Solicitar hemograma completo, dosagem de ferritina;
● Determinar exigências alimentares ricas em minerais, 
especialmente ferro adequadas às condições 
socioeconômicas, encaminhando ao nutricionista;
➢ Intervenção
Troca de gases prejudicada - Relacionado a 
diminuição de ferro para o transporte de oxigênio 
(anemia), evidenciado por exames (dosagem de 
ferritina), fadiga, aumento da frequência 
respiratória, dispneia aos esforços, sonolência, 
síncope.
● Explicar as causas dos sintomas causado pela anemia;
● Investigar as causas da diminuição de ferro no 
organismo;
● Receitar reposição por sulfato ferroso a 5 mg/kg/dia em 
dose única ou em duas antes das refeições principais;
● Indicar alimentos ricos em ferro e vitamina C (frutas 
cítricas) para uma boa absorção: carne vermelha, peixe, 
vísceras, hortaliças, outras.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Fadiga - Relacionado a estilo de vida não 
estimulante, evidenciado energia insuficiente, 
cansaço. 
Condições associadas: Anemia
● Incentivar o repouso; 
● Atentar para queixas de dor e outros sinais e 
sintomas que provoquem aumento do metabolismo, 
eliminando ou minimizando estes fatores; 
● Manter um ambiente tranquilo e confortável. 
➢ Intervenção
Polidrâmnio
Polidramnia
➔ Definida como volume de líquido amniótico 
(LA) acima de 2.000 ml
➔ São descritas duas formas clínicas:
● Aguda: representa apenas 1,6% dos casos, é 
caracterizada por aumento de volume do LA 
em poucos dias, sendo precoce (antes da 24ª 
semana)
● Crônica: corresponde à maioria absoluta dos 
casos, de instalação lentae progressiva, 
ocorrendo ao fim do 2º trimestre e no 3º 
trimestre.
Etiologia
Maternas
● Diabetes mellitus
● Aloimunização
● Hipercalcemia
● Hemodiálise
Fetais
● Malformações fetais
● Anomalias 
cromossômicas
● Arritmias cardíacas
● Infecções
● Anemia
● Hidropsia não imune
● Tumores
Placentárias
● Síndrome da 
transfusão feto-fetal
● Corioangioma
Diagnóstico
Clínico
★ Observação da altura do fundo uterino acima do esperado para a 
idade gestacional, da dificuldade na palpação do feto e da ausculta 
convencional.
★ O agravamento do quadro é acompanhado de hipertonia uterina, 
dor abdominal e lombar, ruptura prematura das membranas.
★ O trabalho de parto prematuro é extremamente comum, mas 
somente nas gestações complicadas com diabetes e malformações 
congênitas o grau de polidramnia irá influenciar o risco dele 
ocorrer.
Diagnóstico
Ultrassonografia
● Maior bolsão vertical: mais de 8 cm (MBV)
● Índice do líquido amniótico: superior a 18 cm (ILA)
ILA MBV
Normal 8 a 18 cm 3 a 7 cm
Leve 25 a 29 cm 8 a 11 cm
Moderada 30 a 34,9 cm 12 a 15 cm
Grave >_ 35 cm >_ 16 cm
Amniodrenagem
Indometacina
Sulindac
Tratamento
Punção com fina agulha x 
amniodrenagem sob pressão 
negativa constante.
Diminuição do débito urinário 
fetal
250 mg a 500 mg de 6/6 h.
Inibidor das prostaglandinas
Menos efetivo
Menos efeitos colaterais
Oligodrâmnio
Introdução
Bom desenvolvimento normal de órgãos 
internos e MMSS e MMII
Permite adequada movimentação fetal
Proteção fetal e do cordão umbilical
Participação no equilíbrio hidroeletrolítico fetal
Responsável pela manutenção da homeostase 
térmica
Sua prevalência é estimada em 1% das gestações abaixo de 24 semanas, entre 1% e 5% no termo e acima de 8% 
após 40 semanas.
5%
50%
18%
15%
Causas 
Idiopáticas
D. do Sistema 
Urinário Fetal
Restrição de 
Crescimento 
Fetal
Rotura 
Prematura de 
Membranas
Etiologia
Condições associadas:
Maternas
● Patologias associadas à insuficiência 
placentária (hipertensão);
● Medicações: como inibidores da 
enzima de conversão da angiotensina, 
inibidores da prostaglandina sintetase, 
medicamentos antineoplásicos.
Fetais
● Cromossomopatias;
● Anomalias, especialmente do trato urinário;
● Restrição de crescimento fetal;
● Gestação gemelar;
● Óbito fetal;
● Gestação prolongada;
● Rotura prematura de membranas;
● Trombose e infarto placentário.
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1OcGhRIGSLECqDY0O53mS7iFBvxoKrj8FCTDeG5m4JHk/edit#gid=0
A suspeita clínica de oligoâmnio é feita quando a altura uterina está menor que a esperada para a idade 
gestacional, há fácil reconhecimento das partes fetais e a mãe pode relatar diminuição da mov. fetal, deve-se 
fazer uma anamnese e um exame físico materno detalhados para identificar fatores de risco.
Diagnóstico 
Ultrassonografia
 
● Subjetivo
● Objetivo
● Índice de Líquido Amniótico (ILA)
● Maior Bolsão Vertical (MBV)
Ressonância Magnética
Tratamento
Hidratação Materna
Os resultados ainda são 
conflitantes entre os estudos: 
há estudos que indicam que 
a infusão venosa de fluidos e 
outros estudos indicam a 
hidratação oral materna
Amnioinfusão
É pouco utilizado devido a sua 
disponibilidade limitada, além 
dos riscos associados ao seu 
caráter invasivo. Consiste na 
injeção transabdominal de 
solução salina no interior da 
bolsa amniótica
Conduta Expectante
Manejo conservador da 
gestação através de vigilância 
periódica materno-fetal rigorosa 
em gestações antes do termo, 
até quando for possível
 
Alguns estudos reforçam a recomendação de que o parto nas situações de oligoâmnio isolado ou não 
complicado deve ser realizado no chamado pré-termo tardio ou no termo precoce (36 0/7 a 37 6/7 
semanas de gestação) ou ao diagnóstico, quando este for feito após esse período.
Ruptura 
prematura de 
membranas
Definição
É a ruptura espontânea das membranas (coriônicas e amnióticas) antes de 
iniciar o trabalho de parto. É também chamada de amniorrexe prematura ou 
rotura da bolsa das águas.
Pode ser denominada de duas formas dependendo do período da gestação 
que ocorre, RPMPT quando <37 semanas e RPMT >37 semanas.
- Período de latência até 18 horas.
Incidência
- A incidência de RPM espontânea é de 5%
- É responsável por ⅓ dos partos prematuros
Causas
A espontânea é a mais comum e está relacionada a processos 
bioquímicos que levem a diminuição da concentração de colágeno ou 
malformação do mesmo.
- Sobredistensão uterina (polidrâmnio, macrossomia e gestação 
múltipla)
- Fatores mecânicos (contrações uterinas e movimentação fetal)
- Alteração da integridade cervical (incompetência cervical e 
cerclagem)
- Fatores intrínsecos às membranas (Síndrome de Ehlers-Danlos)
- Alteração da oxigenação tecidual (tabagismo)
- Diminuição da atividade imunológica bactericida do líquido 
amniótico.
Complicações
Maternas
- Corioamnionite (>18 horas/ 70% 
dos pré-termos)
- Endometrite
- Bacteriemia (⅓ das pacientes)
- Sepse materna (rara)
Neonatais
- Hipoplasia pulmonar
- Prematuridade 
- Infecção neonatal
- Oligoâmnio (frequente antes de 20 
semanas) 
Anamnese e 
exame físico
Testes 
laboratoriais
Diagnóstico
A paciente relata perda de grande 
quantidade de líquido claro;
Ao exame especular: observa-se saída 
de líquido pelo orifício externo do colo.
Cristalização do muco cervical;
Determinação do pH vaginal (assume 
coloração azul, ph > 6,5);
Detecção da microglobulina placentária 
do tipo alfa 1 (PAMG-1).
Ultrassonografia
Confirma a oligoidramnia, 
mas não é diagnóstica da 
ruptura.
Tratamento
Indução imediata do parto com 
ocitocina diminui a incidência de 
infecções maternas, como 
corioamnionite e endometrite e 
aumenta o grau de satisfação 
materna. 
O melhor tratamento é o 
expectante com a paciente 
hospitalizada. A paciente deve 
manter repouso relativo no leito 
(evitar atividade física) e pélvico 
(proibido o coito e o toque 
vaginal). 
À semelhança do que ocorre 
para a gestação a termo, o 
melhor tratamento para RPM 
com ≥ 34 semanas é o parto 
imediato.
As pacientes devem ser 
aconselhadas em relação 
aos riscos e benefícios do 
tratamento expectante 
versus parto imediato. A 
interrupção pode ser 
sugerida ou tratamento 
ambulatorial. 
≥ 34 semanas
< 24 semanasEntre 24 e 33 
semanas
≥ 37 semanas
O tratamento da RPM está fundamentalmente 
calcado na idade gestacional.
https://docs.google.com/spreadsheets/d/16FnB6syiDr-uMwgwa_mQ6XpRy_pRvLmliFtTZf3qF_I/copy
Risco de infecção
● Administrar antibioticoterapia;
● Monitorizar sinais vitais;
● Avaliar presença de sinais flogisticos.
Diagnóstico e Cuidados de Enfermagem
Medo
● Avaliar a intensidade do medo e a 
realidade de ameaça percebida pelo 
paciente. 
● Determinar a percepção do paciente 
quanto ao que está acontecendo e 
como isso afeta sua vida. 
● Comparar respostas verbais e não 
verbais para detectar percepções 
alteradas da situação.
Referências
 
● Rezende obstetrícia / Carlos Antonio Barbosa Montenegro, Jorge de Rezende Filho. 
- 13. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
● Portela, Geórgia Pereira, Mariana Miranda Endres, and Matias Costa Vieira. "ITU na 
gestação." Acta méd.(Porto Alegre) (2012): 6-6.
● MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de gestação de alto risco. Brasília, 2022. 
Disponível em: 
<https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2022/03/manual_g
estacao_alto_risco.pdf>. Acesso em: 26 de mai. 2023.
● FEBRASGO. Oligodrâmnio - Protocolos Febrasgo, 2021. Disponível em: 
<https://www.febrasgo.org.br/images/pec/anticoncepcao/n19---O---Oligoidrmnio.
pdf>. Acesso em: 26 de mai. de 2023.
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