Buscar

GEOMARKETING E O USO DE ANÚNCIOS GEOLOCALIZADOS NO MOBILE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

GEOMARKETING: O USO DE ANÚNCIOS GEOLOCALIZADOS 
NO ​MOBILE 
 
Yvson Dyogenys Jerônimo de Lima ¹ 
 
RESUMO 
 
Com o barateamento dos smartphones e a penetração da conexão de internet nas 
zonas antes inalcançáveis, houve um verdadeiro ​boom nas redes sociais. Todo esse 
rastro de navegação é de valor inestimável para plataformas que fornecem a 
navegação gratuita, sejam jogos, aplicativos ou redes sociais, também no modelo 
freemium​, com acesso limitado e publicidade como moeda de troca. O ponto em 
comum é a utilização dessa forma de isca para atrair um grande volume de adeptos 
e, em seguida, como se beneficiam ao utilizar esse poderoso arsenal de dados 
garimpados. O objetivo desse artigo é mostrar como se relaciona informações 
demográficas, aplicações, organização de dados e uso de todas essas informações 
de forma estratégica, fortalecendo a tomada de decisões e posicionamento de 
marca no ​mobile​. Como a análise de dados passa pela premissa de acordo com o 
usuário, também é questionado a aceitação transparente e limites da utilização de 
sua privacidade. Trazendo ​cases ​das novas abordagens tecnológicas, esse estudo 
também demonstra a transição de modelos de marketing mais básicos antes da 
chegada das tecnologias geográficas e a trajetória de empresas globais e locais até 
apostar nesse tipo de mídia, incorporando a tática de geolocalização a anúncios no 
canal ​mobile​. 
 
Palavras-chave:​ Geomarketing; redes sociais; anúncios; ​mobile​; ​big data​. 
 
 
 
________________________ 
¹ Pós-Graduando em Marketing Digital e Social Media, ESUDA 
yvsondyogenys@gmail.com 
INTRODUÇÃO 
 
Muita coisa mudou entre a criação da DARPA (Agência de Projetos de 
Pesquisa Avançada de Defesa) na década de 1970, até a recente criação do 
protocolo QUIC (Quick UDP Internet Protocol) para substituir o TCP, e nessas trocas 
de tecnologias, seja de morte ou ascensão de canais, é extremamente relevante que 
as marcas estejam em sincronia com os meios. 
Nas diversas áreas que o marketing atual se prevalece, este artigo vem com 
o objetivo de compreender a importância da geolocalização dentro das estratégias 
do marketing digital, e também explana como a abordagem pelo ​mobile pode 
agregar valor, além de ser a via de diferenciação no mercado. 
Mesmo sendo um termo utilizado desde dos anos 2000, de forma didática e 
mais avançada em estrategistas de mercado, o Geomarketing (CHASCO, 2003) ou 
Geografia de Mercado como cita MASSANO (2003) é relativamente recente, pouco 
se fala das suas reais aplicações entre os cursos derivados de administração ou de 
tecnologias da informação. Comparando a outros termos amplamente difundidos no 
marketing, como PDV, Promoção, Folhetos, Merchandising, o geomarketing é algo 
pouco difundido. Ele evoluiu junto com dispositivos, ​big data​, cruzamento de dados e 
novos modelos de negócios. 
Muito se fala sobre o uso das diversas ferramentas ​mobile ​incorporado a 
anúncios e adequação a novas tendências. É totalmente relevante pensar nessa 
premissa de abordagem ​mobile quando pesquisas apontam que o uso de aparelhos 
celulares tem crescido, especialmente na geração Z, jovens entre 16-20 anos, que 
afirmam passar 6,5h diárias com smartphones em mão. Paralelamente esses 
números se tornam alarmantes quando comparados ao tempo que compartilham 
com estudos/trabalhos (4,5h), relacionamentos (3,8h), família (4,1h) ou amigos 
(2,9h) (Motorola Phone-Life Balance Study, 2018), e tornam-se também uma grande 
oportunidade de entender os hábitos e estilo de vida, para oferecer cada vez mais 
produtos e serviços alinhados com esse perfil, de formas relevantes. 
Por tudo isso, este artigo visa esclarecer suas estruturas técnicas, abordando 
possíveis aplicações, identificando as tecnologias no ​mobile e seu poder de 
penetração das plataformas de anúncios, além de dois estudos de caso para 
legitimar a adoção pelas empresas. 
 
METODOLOGIA 
 
Segundo Bruyne (1991), a metodologia é a lógica dos procedimentos 
científicos em sua gênese e em seu desenvolvimento. Esse autor ainda cita que a 
metodologia deve explicar os produtos da investigação e também seu próprio 
processo de construção e produção de resultados. Para Strass (1998) o método é o 
meio que se justifica a captação dos objetivos e a principal ferramenta para a 
construção dos resultados. 
Utilizaremos pesquisas qualitativa e quantitativa para detalhar o uso das 
tecnologias nos anos mais recentes, e também iremos detalhar levantamentos de 
comportamento de usuário e como o entendimento desse passo a passo se 
reverbera em resultado, tornando o meio complemento tão relevante quanto a 
mensagem. 
O estudo realizado se caracteriza como exploratório de traço descritivo. Por 
se tratar um tema atual, teve-se acesso a pesquisas recentes, dados de plataformas 
base para anúncios ​mobile e com isso pôde-se demonstrar a importância do 
geomarketing dentro da abordagem do marketing, utilizando o processo de 
sondagem, relacionando dados e aspectos socioeconômicos, demográficos, 
psicográficos, e também através de materiais informativos, documentais e contato 
direto (COBRA, 1999). 
Esse tipo de metodologia aplicada, quando organizada de forma fácil e 
hierárquica, criar conexão entre definições dos autores e efetividade dessas 
tecnologias em prol de resultados do marketing. Utilizamos a coleta de dados de 
diferentes formas para descrever as características de determinados fenômenos 
(GIL, 2008). A pesquisa exploratória tem como objetivo principal o aperfeiçoamento 
de ideias. Ainda sobre a abordagem do artigo, de acordo com Severino (2007, 
p.123)​. ​Segundo Santos (2004, p.24) a pesquisa descritiva tem como objetivo “a 
descrição das características conhecidas que compõem um fato, um fenômeno, um 
processo ou o estabelecimento de relações entre variáveis”. O principal objetivo 
nessa pesquisa descritiva foi observar, registrar e analisar os fenômenos sem entrar 
no mérito do seu conteúdo, fato que será abordado nos resultados. 
 
Sem objetividade não teríamos bases sólidas para 
estudar um fenômeno; estaríamos estudando apenas a 
opinião das pessoas que supostamente estão 
"descrevendo" o fenômeno. ​(DANNA, M. F.; MATOS, M. 
A.p 02, 2006.) 
 
Na construção dessa abordagem vamos cruzar dados, como pesquisas de 
campos internacionais, levantamentos do IBGE e dados de tráfego específicos de 
anunciantes. Cada tipo exposto, cada exposição das fontes, de forma simples e 
direta, contribui de forma significativa na construção do todo. 
 
EVOLUÇÃO DO MARKETING 
 
Segundo Kotler (1996), o marketing tem como objetivo principal, direcionar 
ações planejadas com o intuito de suprir as necessidades, desejos e valores para 
promover as satisfações desejadas de forma mais efetiva e eficiente que seus 
concorrentes. 
 
Normalmente, o marketing é visto como a tarefa de criar, 
promover e fornecer bens e serviços a clientes, sejam estas 
pessoas físicas ou jurídicas. Na verdade, os profissionais de 
marketing envolvem-se no marketing de bens, serviços, 
experiências, eventos, pessoas, lugares, propriedades, 
organizações,informações e idéias (KOTLER, 2000, p. 25). 
 
Hoje, o marketing é subcategorizado pelas épocas em que seu conceito se 
prevaleceu. Começou essa separação após a mudança de foco nos períodos que 
compreende a chegada da tv na década de 1950, até a normalização do uso da 
internet, após 2010. No Marketing 1.0 (Gráfico 1), o foco era inteiramente na venda 
do produto. A indústria que recém ganhou força com a explosão maquinaria, 
conseguia focar na produção em larga escala, enquanto as primeiras propagandas 
atuavam no viés da novidade massiva e barganha de preço, tentando angariar o 
máximo de compradores possíveis. 
 
 
Gráfico 1: Cadeia de prioridades do Marketing 1.0. 
 
Na evolução tática, chamada de Marketing 2.0 (Gráfico 2), houve a mudança 
no centralidade da mensagem, e agora o consumidor era visto e entendido de forma 
emocional a fim de suprir suas necessidades. E como crescimento desse 
entendimento pelas empresas, criava-se a concorrência e também a ciência do 
consumo, acompanhando a evolução dos meios. 
 
Gráfico 1: Cadeia de prioridades do marketing 2.0. 
 
Na próxima geração evolutiva do Marketing, o 3.0, vindo na virada do século 
XXI, vimos como a atração e extração do consumidor tornou-se algo vital para o 
posicionamento estratégico. Os desejos e necessidades dos consumidores vem 
antes do própria necessidade de inovação e diferenciação de mercado. A mudança 
de perspectiva foi tão grande, que o antigo consumidor, visto apenas como um 
número, agora é entendido e visto de forma única, recebendo uma análise da sua 
mente, coração e espírito pelos setores de marketing. A satisfação plena é o grande 
avanço dessa época. 
A era atual já não corresponde somente ao que o Marketing 3.0 estava 
disposto a contemplar. Com a internet remodelando cada centímetro dos 
relacionamentos das marcas, com o Google estabelecendo novos comportamentos 
e redes sociais ditando as normalidades, estabeleceu-se o Marketing 4.0 a partir de 
2011. 
 
COMPOSTO DE MARKETING 
 
Quando o assunto é o composto de Marketing, definido por McCarthy no seu 
livro Basic Marketing (1960), ele justifica que são ferramentas que juntas direcionam 
em prol do objetivo maior. A tarefa final do marketing é: servir as verdadeiras 
necessidades do cliente e comunicar a substância da empresa” (MCKENNA, 2005). 
Com essa afirmação, vê-se a importância da inclusão do composto de marketing 
como forma de aumento de resultados e melhora na estratégia de marketing. 
À medida que o mercado se modifica, também se modifica a produtividade 
dos diferentes instrumentos de marketing (KOTLER, 2006). Boone e Kurtz (2009) 
dizem que para incentivar a tomada de decisões do cliente, a estratégia de 
marketing pode ser dividida em quatro grandes áreas: produto, preço, praça e 
promoção. Para cada grande área, estuda-se proposta e abordagens diferentes. 
Compondo o composto de Marketing, Kotler (2006) cita que a base de 
qualquer negócio é um produto ou serviço. Las Casas (2012) complementa que o 
objetivo principal é de comercialização e é desenvolvido para satisfazer os desejos 
ou necessidades dos consumidores. Para discriminação do preço, Las Casas (2006) 
justifica que o preço ajuda a dar valor às coisas e representa uma troca pelo esforço 
feito pela empresa vendedora através da alocação de recursos, capital e 
mão-de-obra dos produtos comercializados. A Praça ou PDV, são os canais de 
venda que supram as necessidades do cliente, locais ou forma de obtenção do 
produto ou serviço, a fim de promover e divulgar, comunicar ao cliente que este bem 
ou serviço existe. A Promoção entende-se como a forma de promover os serviços ou 
produtos, alinhando-se com as estratégias e escolhendo o meio e canal propício à 
alcançar os resultados. Posteriormente, será levantada a hipótese de como o serviço 
de geolocalização pode ser pertinente na extensão dos negócios. 
O Marketing de serviços tem como objetivo acompanhar e se empenhar no 
planejamento e controle dos serviços prestados, indicando como atingir o mercado e 
planejar a oferta de serviços com o foco na satisfação dos desejos dos clientes, 
fazendo assim, a diferença entre os concorrentes. 
Segundo Las Casas (2009), serviços constituem uma transação realizada por 
uma empresa ou por um indivíduo, cujo objetivo não está associado à transferência 
de um bem. Para Lovelock e Wirtz (2006), um serviço é um ato ou desempenho 
oferecido por uma parte à outra. Embora o processo possa estar vinculado à um 
produto físico, o desempenho é transitório, frequentemente de natureza intangível e 
não resulta normalmente em propriedade ou quaisquer dos fatores de produção. 
Uma empresa de serviços é um sistema que compõe: operações de serviços, 
entrega de serviços e o marketing de serviços. Empresas que oferecem publicidade 
baseada em perímetro geográfico, como Facebook, Google, Vivo, ou como 
ferramenta nata e integrada, por exemplo, Waze e In Loco Media. 
De acordo com Lovelock e Wirtz (2006) vai mais fundo, quando afirma que o 
sistema de Marketing de serviços, representa todos os modos pelos quais o cliente 
pode ter encontros com a empresa em questão ou aprender com ela. Vê-se muito 
disso sendo tratado de forma direta por marcas de varejo quando se tem decorações 
de PDV, lançamento de produtos em gôndola ou ​sampling para gerar empatia com o 
consumidor. 
 
 
 
PUBLICIDADE E PROPAGANDA 
 
Gonzalez (2009) classifica a publicidade e propaganda como umas das 
ferramentas mais essenciais no meio da comunicação, essencialmente pelo fato de 
que a publicidade e propaganda se caracteriza pela persuasão, ou seja, o ato de 
persuadir, convencer as pessoas sobre qualquer coisa. O mesmo autor, também 
destaca que apesar de ter o mesmo conceito, publicidade e propaganda não 
equivalem do mesmo significado. 
Segundo Rabaça e Barbosa (2002 apud SANTOS, 2005, p. 15) , “as duas 
palavras podem se referir a atividade de planejar, criar e produzir anúncios”. A 
publicidade quer dizer popularizar qualquer fato, ou melhor, dar clareza a algum 
episódio. Já na área técnica, o publicitário é o especialista que se entrega a qualquer 
atividade relacionada a planejamento, criação, produção e veiculação de anúncios, 
esses profissionais trabalham em agências de publicidade. 
Para Lima (2000), a publicidade tem como principal objetivo informar os 
atributos de algum produto, para então proporcionar a sua venda, omitindo do 
público em geral as suas contradições. Em suma, sua real intenção é persuadir seu 
futuro possível consumidor apresentando aquilo que ele deseja adquirir, desde um 
desejo mais íntimo, até um desejo universal. Se a publicidade não influencia o 
usuário na medida possível que a marca necessita, é sinal de que precisa ser 
repensado o seu objetivo. 
 
Publicidade: é todo o processo de planejamento, criação, produção 
veiculação e avaliação de anúncios pagos e assinados por 
organizações específicas (públicas, privadas ou de terceiro setor). 
Nessa acepção, as mensagens têm a finalidade de predispor o 
receptor a praticar umaação específica (por exemplo comprar um 
produto, abrir conta em um determinado banco, reciclar embalagens 
etc.). Essa ação tem localização no tempo e no espaço, podendo ser 
quantificada (SANTOS, 2005, p.17). 
 
Contudo, sob a perspectiva do marketing, Ogden (2007, p. 25) afirma que a 
publicidade, assim como a propaganda também é massificada, no entanto 
contrariamente à propaganda, a publicidade não é paga, não é repetitiva e seu 
conteúdo não é controlado. 
Já existem outros autores no meio acadêmico que defendem outra vertente. 
Por exemplo, para Públio (2008), o fator de maior valor para que um produto se 
destaque dos outros é a propaganda. Faz-se necessário o seu uso, pois muitos 
produtos no mercado são semelhantes e para se diferenciarem da concorrência é 
preciso o uso da propaganda. 
Kotler e Keller (2006), definem propaganda como “qualquer forma paga de 
apresentação não pessoal e promocional de ideias, bens ou serviços por um 
patrocinador identificado”. Já os anúncios veiculados, são uma forma lucrativa de 
propagar as mensagens para persuadir os consumidores, seja na escolha da marca, 
seja na escolha de um determinado produto. 
 
Mas, além de modificar comportamentos, a propaganda pode criar, 
ampliar, consolidar e fortificar imagens, conceitos e reputações, 
fazendo com que uma empresa ou marca passe de um total 
desconhecimento por parte do mercado para uma posição viva, forte, 
presente na cabeça dos consumidores. (PÚBLIO, 2008, p.20) 
 
No entanto, quanto mais a propaganda evolui, mais exigentes os 
consumidores ficam; portanto, é preciso encontrar novas formas para se adaptar a 
essas exigências. Sampaio (2003, p.23) alega que “todos os integrantes das 
modernas sociedades de consumo são influenciáveis pela propaganda”; dessa 
forma, a persuasão sobre um consumidor beneficia o anunciante. Aqui será exibida 
a relação do planejado com o efetivo, mostrando onde se encaixam as abordagens 
geolocalizadas, e se isentando do discussão da real necessidade do uso do 
produto/serviço ou do incentivo ao consumo que isso impõe. 
Na opinião de Sant’Anna (2011, p.98), “o objetivo global do planejamento é 
proporcionar soluções práticas baseada nos fatos, para problemas específicos de 
marketing e propaganda”. Logo, para um ótimo planejamento de campanha é 
preciso que a empresa e a agência reúnam dados e informações e os interpretem da 
forma correta. 
Alguns pontos são necessários para execução do planejamento, como a 
análise da concorrência e mercadológica, definição dos problemas e oportunidades 
atuais, definir objetivos de curto, médio e longo prazo, alcançar um posicionamento 
equivalente ao esperado pelo público-alvo. Além disso, estabelecer e dividir a verba 
entre os canais utilizados na campanha e ter unidade na co-relação das peças 
publicitárias. Após isso, métodos de avaliação e cronograma de aplicação do 
planejamento e anexos (CORRÊA, 2008). 
No planejamento de campanha, seja em qualquer canal, é necessário 
encontrar o equilíbrio entre a situação de mercado e a realidade, servindo como 
referência das ações que serão propostas, mantendo a sua consistência. 
 
ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO 
 
Nas estratégias de comunicação, definem-se os objetivos, qual mensagem 
será comunicada, a quem será direcionada, qual o problema a ser resolvido, e de 
que forma será transmitida a mensagem. É importante que os objetivos sejam 
efetuados de modo que não deixe brechas para outras interpretações diferentes da 
mensagem que se deseja passar. 
 
Determinar os objetivos de um plano de comunicação não é uma 
tarefa fácil, porque resulta do diagnóstico feito a respeito de uma 
dada situação. Lida-se com informações, estabelecendo a relação 
entres os fatos, matéria intangível e de difícil interpretação em muitos 
casos (CORRÊA, 2008, p. 159-160). 
 
Para Públio (2008, p.151), “as estratégias de comunicação são os caminhos 
que levarão o anunciante a atingir seu objetivo de comunicação.” O autor alega que 
os elementos que integram as estratégias de comunicação são conhecidos como 
mix de comunicação ou CIM (Comunicação Integrada de Marketing). Os elementos 
que compõem o mix de comunicação são: a propaganda, ou campanhas na mídia, 
promoção de vendas, relações públicas e venda pessoal, identidade visual e 
corporativa e estratégias de comunicação. 
Segundo Kotler e Armstrong (2015), várias empresas preferem o pensamento 
de comunicação integrada de marketing (CIM). De acordo com esse conceito, a 
instituição deve combinar os instrumentos promocionais em um composto de 
promoção, com o intuito de reconhecimento do público-alvo, que bem elaborada e 
implementada tem a finalidade de transmitir uma mensagem clara e persuasiva 
sobre a organização, transmitindo uma mensagem positiva. A CIM também reúne 
todas as mensagens e imagens da empresa. 
Na opinião de Públio (2008), as consequências almejadas da comunicação se 
segmentam em quatro fases primordiais: conhecimento, compreensão, convicção e 
ação. Para alguns autores esse mesmo processo é conhecido como AIDA. Ainda de 
acordo com Públio (2008, p.147), “não se pode esperar da comunicação nada além 
que uma reação”, compreende-se que o coletor dessas informações em sua maioria 
tem uma reação positiva, pois o gerador desse conteúdo formulou e planejou os 
objetivos específicos da comunicação. 
Na visão Corrêa (2008), o pensamento estratégico de comunicação, criação e 
de mídia abrange uma série de detalhes muito significativos para sua explicação, 
pois todas essas estratégias analisadas poderão influenciar os resultados. Por isso, 
cada ferramenta deve ser explorada, para assim a mídia definir os rumos que a 
criação irá tomar e definir os veículos onde a mensagem será propagada. Com 
objetivos, metas e estratégia traçados, sabe-se que seu resultado final será 
satisfatório. 
Dessa forma, entende-se que as estratégias de comunicação são ferramentas 
de grande importância para que a empresa defina os objetivos que a propaganda 
deve alcançar, gerando melhores resultados e transmitindo uma mensagem clara e 
persuasiva sobre o seu público-alvo identificado através do estudo. 
 
MARKETING DIGITAL 
 
O Marketing Digital, em seu conceito geral, se dá pelas atividades ​online​, que 
tem como objetivo, promover e criar relacionamento de um produto ou marca, por 
meio das ferramentas de mídias digitais. 
O Marketing Digital, surgiu ainda nos anos 90, com o crescimento da primeira 
versão da internet, a partir das primeiras interações de usuários da internet com as 
empresas anunciantes na web. Porém, somente nos anos 2000, com a chegada da 
web 2.0, o marketing digital teve maior notoriedade pela possibilidade de interação 
entre os usuários e com os conteúdos disponibilizados na web. Ao decorrer dos 
anos, com o aumento do número desses usuários da internet, o marketing digital 
seguiu em constante crescente com a chegada da web 3.0, e já evoluiu muito desde 
o seu surgimento (PEÇANHA, 2014). Para Torres (2009), quando falamos em 
marketing digital, estamos falando sobre pessoas, suas históriase seus desejos. 
Trata-se de relacionamentos e necessidades a serem atendidas. 
O Marketing Digital se tornou um dos maiores aliados usados por empresas, 
a fim de divulgar seu negócio e se relacionar com seu público-alvo, além de possuir 
inúmeras vantagens, como facilidade de comunicação, interatividade, alcance global 
e segmentação, vantagens essas que permitem maior eficiência das campanhas, e 
chamam mais atenção do consumidor. 
 
Se você não investir em marketing digital, você não só estará 
abrindo mão de falar da sua empresa, como estará deixando 
abertas as portas para que todos falem sobre sua empresa 
sem que você tome conhecimento, ou possa participar do 
processo (TORRES, 2009, p. 61). 
 
Ainda para Torres (2009,) o Marketing Digital completo, deve ser composto por sete 
ações estratégicas, que são: 
● Marketing de conteúdo - tem o objetivo de impulsionar o público-alvo, gerando 
conteúdo útil, relevante e de qualidade suficiente para o consumidor, para que 
ele se relacione com uma marca, produto ou serviço. 
● Marketing nas Mídias Sociais - tem como estratégia gerar aproximação com o 
consumidor, através do seu relacionamento nas redes sociais digitais, 
agregado ao marketing digital. Com conteúdo colaborativo, o marketing nas 
mídias sociais tem a intenção de promover e divulgar, gerando atratividade, e 
se adequando ao seu público consumidor. Criando laços de relacionamento 
com seu público, consegue obter resultados mais rápidos que nas mídias 
tradicionais. 
● Marketing Viral - tem como objetivo espalhar sua informação e promover uma 
divulgação maior da marca rapidamente, através de texto, imagem ou 
videoclipes. A ideia é criar uma mensagem, chamar a atenção e alcançar o 
máximo de usuários possíveis, a partir do repasse e o compartilhamento do 
conteúdo propagado. 
● E-mail Marketing - se refere à comunicação que a empresa usa com os seus 
clientes, ou possíveis consumidores, através da ferramenta de e-mail, de 
forma mais pessoal. Ainda com um alcance previsível, consegue atingir um 
público específico independente das redes sociais mais utilizadas. 
● Publicidade ​online - tem o objetivo de investir na divulgação de uma marca, 
produto ou serviço, se utilizando das ferramentas da internet, seja através de 
e-mails, redes sociais, ou o próprio site da empresa, atingindo através da 
estratégia digital, um público maior e mais amplo. 
● Pesquisa ​online - a proposta da pesquisa ​online é de conhecer ao máximo o 
comportamento e a opinião do consumidor, através das diversas fontes de 
informações e conteúdo. Através da pesquisa ​online​, pode-se conhecer 
desde a opinião e a posição do seu consumidor, até o posicionamento ​online 
dos seus concorrentes. 
● Monitoramento - permite mensurar tanto o alcance da marca, como a eficácia 
das estratégias que foram utilizadas. Dessa forma, é possível analisar o 
comportamento ​online do consumidor, extraindo novas informações sobre o 
mercado, e também permitindo corrigir e fazer ajustes em propostas e 
planejamentos futuros da marca. 
Sendo assim, com todas essas ações estratégicas, é possível desenvolver uma 
estratégia de marketing digital eficiente, de forma que possa alcançar os objetivos 
esperados, obter melhores resultados, atingindo o público alvo com eficácia. 
 
INTEGRAÇÃO 
 
De acordo com Cobra (2010), existem dois tipos de objetivos práticos: a 
intenção geral da empresa, que se funde às suas políticas e posicionamento em 
relação ao mercado, e os objetivos específicos, onde neles é abordada a parte 
operacional, onde definem-se metas vindas de pesquisas e análises. 
Ao identificar as oportunidades, inicia-se o desenvolvimento do plano de 
marketing, de forma integrada, que servirá de base para os planos da empresa, 
onde requer um esforço de forma conjunta pelo fato de ser um processo contínuo. 
O geomarketing vem para compor o marketing tradicional, como uma 
possibilidade da construção de novas abordagens, possibilidade de reconhecer o 
comportamento ​offline e englobar esse entendimento para conversões de mais 
vendas ou interações com a marca. 
Trazendo o Geomarketing como forma nata de canal, há possibilidade de 
ganho contra os concorrentes e maior clareza em análises de afetação geográfica 
(estados, cidades, bairros, ruas e pontos comerciais), deixando mais fluído e 
embasado decisões para entender, planejar e implementar estratégias relacionadas 
à prática em território. Em termos práticos, quando se parte para grandes tomadas 
de decisões, é de total validade que a geolocalização seja desmembrada, como no 
processo de expansão, ou mapeamento de novas oportunidades locais, definições 
de centros de distribuição e ações de ​trade marketing e ​sampling​, além das 
aplicações em gestão de estoque e comunicação ​omni-channel​. 
 
CONCEITO E BASE ESTRUTURAL DO GEOMARKETING 
 
Na abordagem do geomarketing, outros conceitos são levado em conta além 
dos 4 P's, são os chamados 4 G’s (geotargeting, georeferenciamento, geoestatística 
e geofencing). Ampliando um a um, podemos identificar que se convertem as 
premissas de um crescimento de mercado nos 4 P’s, e juntam-se com seu 
background de funcionamento tecnológico e analítico dos 4 G’s. 
O Geotargeting, de forma ampla, trata-se de exibições relacionadas às 
informações demográficas do usuário. Imagine que sua pesquisa no Google retorna, 
em sua maioria, resultados orgânicos na língua do seu país de busca. Imagine 
também que um site pode ter um único domínio e várias linguagens de exibição, 
relacionadas ao ip de origem do leitor, por exemplo. No ​online​, em campanhas 
pagas, a divisão por raio ou local é fundamental na restrição do público, ou, ainda, 
na abordagem adaptativa para cada região. 
O Georeferenciamento trata-se de quando um sistema mapeia na forma de 
imagem ou mapa determinada área (Imagem 1 e Imagem 2), sendo possível a 
definição do parâmetro geográfico ou tomada de coordenadas. Acontece de forma 
usual em sites de promoções envolvendo ​sampling​, onde o ​lead escolhe o local e 
aparece no mapa onde tem os itens disponíveis, por exemplo. Ou para profissionais 
que operam campanhas e que definem os limites geográficos do anúncio, na etapa 
de criação, já definindo os possíveis caminhos e limites da comunicação. 
 
 
Imagem 1: Definição do público por Estado no Facebook Ads. 
 
Imagem 2: Definição do público por raio no Google Ads. 
 
Na Geoestatística é possível perceber que tão importante quanto esse 
mapeamento anterior de coordenadas é o estudo dos dados e modelagem das 
variáveis, com base na localidade. 
Como pode-se observar no Gráfico 3, tem-se duas amostras de uma região X. 
Na A, vê-se vários pontos de mapeamento, porém as variáveis são soltas e não 
demonstram dados pertinente ao estudo. Quando se tem aplicação de conceitos de 
geoestatística, como na B, cria-se grupos espaciais, agora não isolados, tornando 
visível os iguais e, neste caso abaixo, mostrando as áreas de calor da pesquisa. 
Gráfico 3: Modelo de visualização de dados agrupados. 
 
Por último, e talvez o mais importante e utilizado nos últimos tempos, oGeofencing. A definição muito bem proposta pela consultoria CIO (2018) é que 
Geofencing é um serviço que dispara uma ação quando dispositivos estão em um 
local estabelecido. Quando aplicamos na prática, imagine as push notification que 
recebemos em supermercados, farmácias, shoppings e comércios que passamos 
próximos ou frequentamos. Hoje em dia é bem comum essa abordagem, pela 
facilidade da captura de dados em diferentes situações. As empresas estão usando 
das mais variáveis formas, como lembretes, alerta de ofertas, incentivos, pesquisa 
de satisfação e até em monitoramento de visita aos estabelecimentos. 
Cruzando os 4 P’s e 4 G’s, dá-se a criação de novos produtos, meios e 
mensagens no universo digital. 
 
MERCADO BRASILEIRO E ​MOBILE 
 
Quando analisa-se a nível Brasil, vê-se a consolidação exibida nas pesquisas 
recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2017, existia 
uma ausência de aparelhos celulares em 5,1% dos domicílios particulares 
permanentes do país e, em 2016, o percentual era 5,4%. Essa redução da parcela 
de domicílios sem telefone, embora não tenha sido expressiva, deveu-se ao 
aumento de domicílios em que havia o tipo móvel celular ter sido mais intenso que a 
diminuição de domicílios em que existia o tipo fixo convencional. 
Uma vez fixadas as regiões de influência de um determinado lugar, podemos 
associar cada uma delas a um peso proporcional à sua importância. Aqui nós 
consideramos uma região importante como uma região que é freqüentada por 
muitos visitantes desde a origem. 
Partindo das pesquisas amostrais e indo para a temperatura de mercado, em 
2017 houve uma verdadeira corrida das plataformas em concluir a adaptação 
máxima da experiência do usuário ​mobile​, já prevendo as tendências do ​mobile-first​. 
E a publicidade seguiu o rumo normal, apropriando-se desse ​hype dos apps e sites 
otimizados. Com essa base sendo modelada, a publicidade digital, principalmente a 
mobile​, desdobrou novos formatos imersivos para captar a atenção dos ​users e os 
investimentos das marcas. 
Esse movimento colocava em xeque o método que era feito a publicidade até 
então. Mais que desdobramentos do ​offline​, as plataformas de anúncios fomentaram 
a criação de novas abordagens somente para o ​online​, e, respeitando as 
particularidade de cada formato de telas. 
Dados da consultoria eMarketer levantaram, em 2018, a média de 181 bilhões 
de dólares gastos somente em ​ads mobile no mundo. Com isso, o ​mobile reserva 
um terço da fatia de investimentos de publicidade e 70% do segmento de anúncios 
digitais. 
 
PLATAFORMAS E POSSIBILIDADES 
 
Há trinta anos atrás, quando Mark Weiser propôs o conceito de Computação 
ubíqua, que é definido como a onipresença da informática no cotidiano das pessoas, 
ele já se antecipou que isso seria o novo futuro das tecnologias, quando os primeiros 
smartphones (com sistemas operacionais) e IoT (objetos cotidianos conectados a 
redes) começaram a ser produzidos, tornou-se possível ver esse conceito 
materializado. 
Integrar tecnologias de formas invisíveis e mapear seu uso com extração 
desses dados é o que as grandes plataformas de mídia ​mobile fazem. Agora, 
imagine o uso desse aparato em tecnologias de TV's, chaveiros, porta-retrato, ou 
qualquer dispositivo físico com algum tipo de conexão externa. 
 
Existem plataformas muito bem consolidadas e ferramentas que utilizam os 
artifícios de pelo menos um dos 4 G’s para integral o ​hall ​do geomarketing. 
O SMS, em inglês: ​Short Message Service​, puramente ​mobile desde da sua 
criação em 1992, teve seus anos de glória quando ainda estava longe a internet 
doméstica do jeito que conhecemos hoje, passando por sua consolidação entre 
2007 e 2010, e decrescendo após a chegada de internet de forma popular e 
mensageiros instantâneos. Hoje em dia, utilizado como forma de lembrete e alerta, o 
sms ainda é uma ótima ferramenta de abordagem, ainda mais por ser menos 
invasiva e não depender de internet. Na sua grande maioria, empresas que realizam 
a venda desse serviço como oportunidade publicitária, utilizam das brechas da lei 
para compartilhamento de informações entre grupos responsáveis por captações de 
dados sensíveis. Varejo, serviços bancários e ferramentas de autenticação tem 
usado bem esse serviço em prol da validação de dados e abordagem curta e direta. 
Quando aplicamos um pouco mais de tecnologia a esse meio, e não somente 
importação e disparo de mensagem, conseguimos fazer uma abordagem ainda mais 
assertiva. Utilizando a triangulação entre torres de sinal próximas, pode ser definido 
um raio de impacto. Essa forma é boa para campanhas grandes e mais genéricas, e 
ruim pela falta de precisão do alcance, além de possíveis problemas técnicos das 
rotas de frequência ou oscilação da banda que o telefone está registrado. 
O GPS talvez seja a primeira ferramenta quando pensamos em localização. 
De fato, esse componente integrado em vários aparelhos hoje em dia, foi capaz de 
fornecer grandes dados e serve de base para análise e cruzamento de informações. 
Os grandes aplicativos utilizam esse item para otimizar sua capacidade, mesmo 
quando o foco não é apenas a localização. Existe uma precisão de cerca de 90 
metros, podendo ser potencializado com outras ferramentas como bluetooth, 
internet, acelerômetro. Sobre sua penetração, tem-se cobertura quase cheia dos 
aparelhos celulares e totalidade em smartphones. Seu ponto negativo é o baixo 
desempenho em ambientes fechados. 
Bluetooth, praticamente um meio evolutivo da transferência por infravermelho 
no final da década de 2000, surge como uma forma diferente e também popular para 
publicidade. Ele tem algumas particularidades que deixa dividido seu uso por 
grandes plataformas. A princípio, ele é caracterizado como BLE, um sistema 
bluetooth de baixa energia, que junto com ​beacons​, fazem a magia toda acontecer. 
Os ​beacons por sua vez, tratam-se de hardwares bluetooth instalados em locais 
determinados, que monitoram e armazenam informações. A exploração desses 
dados faz com que o conteúdo possa ser contextualizado quase em tempo real, 
fazendo com que aconteça uma boa exploração do ambiente físico por meio desse 
acompanhamento. Muito utilizado por grandes lojas varejistas, ele acaba sendo uma 
boa ferramenta de conhecimento de público. Em contrapartida, para que essa 
experiência seja completa, os usuários precisam estar com o bluetooth ligado, o 
aplicativo do local instalado, ou algum outro aplicativo que tenha o leitor dessas 
informações embargados em terceiros, e o local físico precisa ter uma boa cobertura 
de ​beacons ​para fluir a comunicação. São muitas variáveis, o que torna essa 
abordagem cara e complexa no ponto de vista do pequeno anunciante. 
NFC e QRCode, são tecnologias de tags inteligentes. O NFC, uma espécie de 
bluetooth rápido com possibilidade de ativações múltiplas, ainda tem problemas para 
tornar-se popular devido os valores dos componentes, e a falta de adesão por parte 
das montadoras de smartphones. Já o QRCode,utilizado como um encurtador visual 
para várias ações, têm um custo irrisório se comparado a outras tecnologias de 
localização, com alto poder de visualização de métricas, pois deduz que o alvo 
estará no local escolhido para posicionar o QRCode impresso. Ambos possuem uma 
infinidade de ativações e integrações, porém, além de poucas marcas apostarem no 
NFC, os aparelhos tem um valor acima do mercado. Os empecilhos no uso do 
QRCode é no modo comportamental dos usuários, muitas vezes entendendo as 
instruções de uso como uma barreira para o uso desse serviço. 
Sobre a tecnologia wi-fi, não deve-se limitar seu uso a conexão de dados, e 
sim ampliar seu poder de precisão, com identificação do utilizador em até 1 metro. 
Empresas atuais utilizam o benefício de wi-fi grátis para capturar ​mailing e enviar 
comunicações futuras, além da concessão desses dados. O wi-fi como ferramenta é 
utilizado por muitos aplicativos como forma de estabelecer um perímetro e conhecer 
melhor os hábitos dos usuários. 
Olhando para esses principais meios de informações demográficas, vê-se que 
existem várias possibilidades de ativação assertiva da comunicação, mesmo cada 
uma com suas particularidades, seus prós e seus contras. 
Das empresas que identificaram esse potencial no ​boom da internet, temos o 
Foursquare. 
Inicialmente feita para ser uma rede social, o Foursquare foi pioneiro como 
rede geosocial e ​microblogging​, utilizando os ​check-ins como base para interação 
dos seus usuários e acumuando vastos dados de comportamento e ​tracking das 
ações dos usuários, o que mais tarde tornou-se seu modelo de negócio. Em 2014, a 
empresa dividiu seu negócio em aceleração de dados geográficos para outras 
empresas, permanecendo com o mesmo nome, Foursquare, e criou uma rede 
totalmente nova para colher novamente esses dados e apostar na gamificação, o 
Swarm. 
Nesse ​boom social, causado pela solidificação do Orkut, além do crescimento 
do Facebook, via-se cada vez mais a localização como um item diferencial de 
afirmação entre os usuários, seja a nível de exibição ou a nível de pesquisa. 
Entendendo isso, o Google lança em 2015 seu serviço próprio de pesquisa e 
visualização de mapa, o Google Maps, acumulando ainda mais informações e 
cruzando dados dos seus usuários nas suas diversas plataformas próprias. Esse 
serviço, aliado aos desdobramentos e crescimento da sua rede de display, fez do 
Google uma das maiores plataformas para anunciantes e ​publishers​. 
O Google, prevendo um aumento na atenção aos deslocamento e se 
antecipando aos concorrentes, incorporou em 2013 o aplicativo de mobilidade 
urbana Waze ao seu ​hall​. Entendendo que mapas são cada vez mais importantes, a 
empresa, além de ter o mapeamento de quase todo globo também pode entender 
em tempo real as rotas dos usuários e impactar com mais propagandas ​in app 
altamente segmentadas. 
No Recife, em 2011, surge uma das primeiras plataformas brasileiras a 
conseguir entender o comportamento ​offline dos usuários e proporcionar publicidade 
online com contexto, a In Loco Media. A plataforma (Fluxograma 1), que veicula 
publicidade nos mais diversos formatos no ​mobile​, defende que o local pode ser 
usado para definir o contexto e a intenção da mensagem. Existem alguns 
parâmetros que precisam ser atendidos para os dados sejam coletados da forma 
correta, mas é facilmente preenchido devido as possibilidade de integração do SDK 
com aplicativos parceiros. 
Com uma base de mais de 25 mil aplicativos parceiros, a empresa consegue 
entregar os mais variados tipos de publicidade em ​apps​, além de comercializar 
também soluções B2B em segurança, autenticação digital e análise do 
comportamento demográfico. 
 
 
Fluxograma 1: Mapa de variáveis e ​tracking​ do usuário dentro dos aplicativos parceiros da In Loco 
Media. 
 
CASO 1: GAME LOVERS - SHOPPING GUARARAPES 
 
No mês de março de 2019 foi realizado uma campanha de envio de 
mensagem personalizadas para um shopping local. Em parceria com a empresa 
QTALK Inteligência de Mercado, foram filtrados na base de dados 7843 contatos, 
respeitando o ​budget de R$2.000,00. A QTALK é mais uma empresa que trabalha 
com estratégias de impacto ​mobile​. Nos principais serviços oferecidos, estão SMS 
corporativo, SMS interativo, SMS marketing, Whatsapp e direcionamentos para 
landing page​ e ​chatbot​. 
A campanha foi pensada de forma multimídia, pois o objetivo era divulgar um 
evento de ​gamers que aconteceria na metade daquele mês. A segmentação 
utilizada foi restritiva pela afetação do shopping e pelo histórico das campanhas em 
outras mídias, de forma a atingir o máximo de pessoas num raio de 5km do 
Shopping Guararapes, (localizado na cidade pernambucana de Jaboatão dos 
Guararapes) de ambos os sexos, classe B/C, acima de 25 anos. 
Entre os dias de campanha, houve 49,13% de confirmação de leitura dos 
usuários impactados, mostrando ser efetiva. Além disso, 43,82% foram impactados, 
porém sem confirmação de leitura, e também uma taxa de 7,03% de inatividade. 
Na segunda estratégia, também para o mesmo evento Game Lovers, 
veiculou-se anúncios na plataforma por geolocalização Waze entre os dias três e 
dezessete de março, divulgando o Shopping também no formato multimídia, com 
abordagem ​Pin​, sinalizado no mapa, e Banner com visualização. Durante esse 
processo, houve 41.787 visualizações no ​pin fixado no mapa e um total de 1.174 
motoristas pesquisando especificamente o shopping. Comparando os tipos de 
criativo, o ​pin que é apresentado de forma espontânea dentro do aplicativo Waze 
teve um melhor desempenho em impressões, porém uma menor taxa de clique, 
totalizando 579 e angariando 1.39% de CTR. Estes dados reunidos podem ser 
observados na Tabela 1. 
 
Tabela 1: Resultados da campanha do Waze. 
 
Foi mais uma abordagem por geolocalização, dessa vez de forma passiva, 
onde os motoristas interagiam com a publicidade estampada de forma natural, e 
acabavam sendo informados da ação veiculada. Esse tipo de ação cerca muito bem 
os usuários, quando feita de forma conjunta com redes sociais, email marketing e 
sinalização nos corredores mais movimentados do shopping. 
 
CASO 2: FORD NORDESTE 
 
Para divulgação das ofertas da marca Ford nas praças do NE, tinha-se como 
principal objetivo a aquisição de ​leads no site de oferta da concessionária. Essa 
campanha foi toda focada na entrega de criativos com chamada de ação (CTA), 
dentro de aplicativos parceiros, segmentados por geolocalização e comportamentos 
previamente estabelecidos. 
A tecnologia da In Loco funciona com precisão de no mínimo 2m e o mínimo 
de dispersão de mídia, pois o público é definido de várias maneiras (​proximity​, 
retargeting e ​in loco​). Ao ser impactado pelo anúncio e clicar, o usuário será levado 
para a ​landing page​ das ofertas Ford onde acontecerá a conversão. 
Exemplo de como a abordagem funciona: Se um usuário está visitando uma 
concessionária concorrente ou nas proximidades das concessionárias Ford 
(​proximity e ​in loco​), ou já passou por esses locais (​retargeting​)e estar utilizando 
algum app no momento, pode ser impactado pelo anúncio. Com a ferramenta é 
possível saber quantas pessoas visualizaram o anúncio, clicaram e acessaram a 
landing page​, preencheram o formulário e visitaram a Ford ou a concorrência. 
A estratégia de abordagem foi definida com propósito de estar presente nos 
mais variados comportamentos possíveis. Com esse foco, utiliza-se o ​retargeting​, 
fazendo com que os anúncios impactem pessoas que passaram por determinados 
locais. Opta-se pela segmentação ​proximity​, fazendo com que pessoas que estão na 
área de influência dos PDV’S pré-definidos sejam impactados, além da abordagem 
mais agressiva, a ​inloco​, trazendo ​push notification quando o cliente entra em 
alguma concessionária concorrente. Dando ênfase nas praça prioritárias (Recife, 
Fortaleza e Salvador), com investimento 42% acima das praça secundárias (Maceió, 
Natal, Aracaju e São Luís). A campanha teve um número fixo de cliques contratados 
e algumas métricas monitoradas, com impacto na concorrência, impressões, cliques, 
leads e CTR (dados na Tabela 2). 
 
 
Tabela 2: Quantidade de cliques contratados por praça x valor investido. 
 
Para ir além do público que se relaciona com os locais mapeados, 
impactou-se também o público que estava alinhado em ​clusters​, que são audiências 
pré-definidas e recortadas no macro, neste caso, agrupamento de pessoas que tem 
perfil de "Frequentadores de serviços financeiros', "Entusiastas de automóveis" e 
"Viajantes". Esses ​clusters foram escolhidos visando testar um público além do 
comportamento ​offline​, a fim de gerar menor custo na aquisição do ​lead​. 
A campanha foi veiculada do dia 12/02 a 17/03 de 2019, e teve uma 
quantidade de impressões acima do esperado pelo nicho, de ​ads em aplicativos 
mobile​. Além de preencher os KPI’s, que são indicadores-chave, métricas essenciais 
para avaliação, pôde-se analisar Estado a Estado a relação entre as impressões, 
cliques e visitas influenciadas em cada concessionária. 
Com exceção de Salvador, que registrou mais visitas entre as segundas e 
terças feiras, todos os 6 Estados restantes contabilizaram o pico de visita nas 
sextas-feiras. O formato de criativo ​NATIVE​, foi responsável pelo maior números de 
conversão nas concessionárias, em todas as praças. 
Houveram frequências médias elevadas nas campanhas, que são a 
quantidade de vezes em que o usuário é impactado, e CTRs dentro da média. Essas 
métricas foram influenciadas por conta da contratação por CPC (custo por clique) 
fixo. Como o clique é uma conversão que depende da ação do usuário, a In Loco 
que trabalha por leilão, a fim de entregar todo o contratado, teve de imprimir muito 
mais que o necessário para honrar o contratado pela Ford. Dessa forma, o ​target 
acabou sendo impactado muitas vezes, e ao final da veiculação a conversão de 
cliques entrou em declínio, pois os usuários que foram impactados e se 
interessaram em clicar já o haviam feito (Imagem 3). 
 
Imagem 3: Resultado final da campanha Ford. 
 
Mesmo não sendo a influência de visitas o objetivo da campanha, notou-se 
que houve uma ótima conversão de visitas físicas em todas as praças. Alcançou-se 
um CPV médio de R$ 13,98. Isso deixa claro o potencial da plataforma para entregar 
fluxo de visitas para a Ford mesmo quando não é o ​KPI ​prioritário. 
Para futuras campanhas, a nível de controle das entregas e potencialização 
das conversões, definir-se-á o objetivo por CPM em campanhas de trocas de 
modelo, e/ou CPV, para campanhas de saldão e megaofertas. Além disso, no caso 
de novas campanhas, a abordagem será balancear investiments por relação 
cobertura x audiência, o foco é que se faça uma melhor distribuição de verba entre 
as mesmas, de acordo com as praças que mais tiveram retorno nesta analisada. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Quando é observada a linha evolutiva do marketing, alinhando-se cada vez 
mais com a demanda do mercado, seguida pelo novo modelo de negócios dos 
anunciantes, causou infinitas possibilidades para os contratantes. Soma-se tudo isso 
à normatização do uso do smartphone em todas as camadas sociais e o 
melhoramento da cobertura de internet; dessa forma vê-se um grande ​boom de 
publicidades cada vez mais específicas. Após a visualização de forma macro do 
funcionamento desse tipo de publicidade, vê-se o real poder das tecnologias ​mobile​, 
bem como que as ferramentas tem infinitas possibilidades e desdobramentos 
quando alinhadas de forma correta com o planejamento da campanha e abordagem. 
Nos casos explorados, tanto do Shopping Guararapes quanto da Ford 
nordeste, houve uma grande apuração das informações pré-campanha para sua 
montagem e estrutura, além de um alto grau de alcance das praças. O uso 
minucioso dos dados demográficos foram de total validade para a efetivação da 
campanha. No caso das concessionárias, a ferramenta, junto com toda sua gama de 
comportamento próprio e o ​tracking da concorrência, foi o ponto chave para a 
segmentação acontecer. Esses dois casos de sucesso foram demonstrados como 
forma de ruptura do marketing tradicional e vertical. O empoderamento dos 
aplicativos abriu esse novo horizonte para os ​publishers e anunciantes, que cada 
vez mais, associados à ​business intelligence e ​business analytics​, têm transformado 
informação em conhecimento próprio, deixando aos cuidados dos operadores de 
mídia entender essa formação de novos comportamentos. 
Por toda evolução mostrada ao decorrer neste artigo, entende-se que até que 
se entre em um novo ciclo de marketing realmente inovador, os dados geosociais e 
demográficos serão um parâmetro válido e aplicável em qualquer anúncio. 
O estudo foi reduzido ao universo ​mobile pela sua grande massificação no 
ano de 2019, trazendo assim um estudo válido ao meio digital, e abrindo um novo 
olhar sobre a observação do público-alvo, bem como a relação entre a mensagem e 
o meio, e a análise fundamental dos dados pós-veiculação. 
Assim como as eras do marketing evoluíram e identificaram que o cliente 
deve ser o alvo de todas as etapas de concepção de produto e serviços, acredita-se 
que as plataformas identificaram estas particularidades e cada vez mais têm 
surgidos novos adicionais às ferramentas, o que aproxima o anunciante do real 
público. 
Existem outros desdobramentos válidos para essa pesquisa, assim como sua 
extensão detalhada por meio de, por exemplo, pesquisar a efetividade de ​push 
notification e discussões sobre a Lei Geral de Proteção de Dados. De fato o 
ambiente ​mobile ​traz essas vertentes amplas, e ao mesmo tempo tão intrínseca no 
dia a dia do usuário. Nesse momento em que as marcas querem se conectar cada 
vez mais ao seu público, deve-se ampliar os horizontes de abordagens, não 
descartar canais e testar efetividade por comparação, descartando em segundo 
momento, assim, por meio de dados sólidos, estratégias divergentes dos ​KPI’s​. 
A percepção existente, através desse conteúdo apresentado, é que com todo 
aumento da penetração da internet de qualidade, melhorias tecnológicas e a 
adequaçãodos modelos de compras tradicionais, os benefícios recaem de forma 
crescente, causando impacto na comunicação ​offline ​das marcas e uma verdadeira 
corrida pela relevância de fortalecimento da marca em multicanais. 
É percebida a relevância desse estudo com as demonstrações de casos 
reais, juntando toda linha cronológica do marketing, passando pelo uso das 
tecnologias. Após, o direcionamento dos objetivos dos anunciantes e resultados 
obtidos de forma associada ao entendimento do mundo ​offline​, dos 
comportamentos, e sobretudo, pelo meio geográfico proposto. 
ABSTRACT 
 
With the cheapening of smartphones, the penetration of the Internet connection in 
areas previously unreachable, there was a real boom in social networks. This whole 
navigation trail is invaluable for platforms that provide free navigation, whether 
games, applications or social networks, also in the freemium model, with limited 
access and advertising as a bargaining chip. The common point is using this form of 
bait to attract a large volume of followers and then how they benefit themselves by 
utilizing this powerful arsenal of panned data. The purpose of this article is to show 
how demographic information, applications, data organization and use of all this 
information are strategically related, strengthening decision making and brand 
positioning on mobile. As data analysis passes through the premise according to the 
user, it is also questioned the transparent acceptance and limits of the use of your 
privacy. Bringing cases of new technologies approaches, this study also 
demonstrates the transition from the most basic marketing model before the arrival of 
geographic technologies and the trajectory to global and local companies bet on this 
type of media, incorporating the tactics of geolocation to ads in the mobile channel. 
 
Keywords​: Geomarketing; social networks; ads; mobile; big data. 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
BRUYNE, Paul de. HERMAN, Jacques. SCHOUTHEETE, Marc de. ​Dinâmica da 
Pesquisa em Ciências Sociais​. 5ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991. 
 
CALMON, Lílian. ​Próximo Passo para Big Data é Tornar Segmentação Mais 
Apurada​. Mundo do Marketing, 05/12/2013. Disponível em: 
<https://www.mundodomarketing.com.br/entrevistas/29413/proximo-passo-para-big-
data-e-tornar-segmentacao-mais-apurada.html>. Último acesso em: 10/04/2019. 
 
CIO. ​3 coisas que você precisa saber sobre geofencing​. Disponível em: 
<https://cio.com.br/3-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-geofencing/> 
Último acesso em: 19/04/2019. 
 
COBRA, Marcos. ​Plano Estratégico de Marketing​. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1991. 
 
COBRA, Marcos. ​Administração de Marketing​. São Paulo: Atlas, 1990. 
 
DANNA, Marilda Fernandes.; MATOS, Maria Amélia. ​Aprendendo a Observar. São 
Paulo: Edicon, 2006. 
 
DATA2MKT. ​Geomarketing​. Disponível em: 
<https://www.geomarketing.com.br/o-que-e>. Último acesso em: 14/04/2019. 
 
ESTATÍSTICA, Instituto Brasileiro de Pesquisa e. ​Pesquisa Nacional por Amostra 
de Domicílios Contínua - PNAD Contínua​. Disponível em: 
<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101631_informativo.pdf>. Último 
acesso em: 14/04/2019. 
 
FURLAN, Bruna. LADEIA, Bruno. ​Mobile Marketing: Sua Empresa no Bolso dos 
seus Clientes​. Instituto Desenvolve T.I, 2012. 
 
GENERATIONS. ​Motorola Phone-Life Balance Study​. Disponível em: 
<https://www.ipsos.com/sites/default/files/ct/news/documents/2018-02/motorola-phon
e-life-balance-study-topline-2018-02-21.pdf​>. Último acesso em: 14/04/2019. 
 
GIL, Antônio Carlos. ​Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo: 
Atlas, 2002. 
 
In Loco Media. ​Location-Based Advertising: Everything Publishers Need To 
Know. ​Disponível em: 
<https://www.inlocomedia.com/en/blog/location-based-advertising-publishers/ > 
Último acesso em: 04/04/2019. 
 
KOTLER, Philip. KELLER, Kevin Lane. ​Administração de Marketing​. 10ª ed., 7ª 
reimpressão. São Paulo: Prentice Hall, 2000. 
 
KURY, Gal. ​Gestão de Marketing​. Rio de Janeiro: Apostila IBMEC, 2013. 
 
LANDIM, Paulo M. Barbosa. ​Sobre Geoestatística e Mapas​. Terrae Didática, 2006. 
Disponível em: 
<http://www.fca.unesp.br/Home/Instituicao/Departamentos/CienciadoSolo/gepag/t_di
datica_2006_v02n01_p019-033_landim.pdf>. Último acesso em: 14/04/2019. 
 
LÖSCH, August. ​The Economics of Location​. New Haven: Yale University Press, 
1954. 520 p. 
 
PÚBLIO, Marcelo Abilio. ​Como Planejar e Executar uma Campanha de 
Propaganda​. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. 
 
RIO, Instituto de Tecnologia & Sociedade do. ​Transparência e Governança nos 
Algoritmos: um estudo de caso sobre o setor de birôs de crédito​. Disponível 
em: 
<https://itsrio.org/wp-content/uploads/2017/05/algorithm-transparency-and-governan
ce-pt-br.pdf>. Último acesso em: 14/04/2019. 
 
ROCKCONTENT. ​Conheça os 4 Cs do Marketing e Saiba Como Utilizar o 
Conceito a Seu Favor. Disponível em: 
<https://marketingdeconteudo.com/4-cs-do-marketing/> Último acesso em: 
14/04/2019. 
 
SEVERINO, Antônio Joaquim. ​Metodologia do Trabalho Científico​. 23ª ed., 5ª 
reimpressão. São Paulo: Cortez Editora, 2007. 
 
SILVA, Edna Lúcia da. MENEZES, Estera Muszkat. ​Metodologia da Pesquisa e 
Elaboração de Dissertação​. 4ª ed. rev. atual. Florianópolis: UFSC, 2005. 
 
TORRES, Cláudio.​A Bíblia do Marketing Digital​. 1ª ed. São Paulo: NOVATEC, 
2009. 
 
Weiser, Mark. ​The Computer for the 21st Century. Scientific American, 09/1991. 
Disponível em: 
<https://www.ics.uci.edu/~corps/phaseii/Weiser-Computer21stCentury-SciAm.pdf>. 
Último acesso em: 16/04/2019.

Continue navegando