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AULA 04 - 22/04 QUIZ 2 Modal Ferroviário - Conceito O modal ferroviário consiste em transporte de carga por ferrovias, operação feita por trens que é constituído de vagões e locomotivas, esse modal apresenta um baixo custo operacional e pequeno consumo de combustível em relação ao transporte rodoviário. Esse transporte é caracterizado com operação de pontos fixos, por estações e pátios de carga, sendo competitivo em destino de carga fixa e para longas distâncias, onde o transbordo é realizado na origem do destino da carga e são compensados pelo menor custo de transporte. Histórico - Século XVII: Vagões de madeira, circulando em trilhos de madeira, são utilizados em minas de carvão do norte da Inglaterra. - 1776: Trilhos de madeira são substituídos por trilhos de ferro, nas minas de carvão de Shropshire, Inglaterra. - 1812: Emprego de locomotiva a vapor, com rodas e um dos trilhos dentados (semelhantemente a uma cremalheira), na Middleton Railway, Inglaterra, para superação dos problemas de aderência. - 1825: Abertura ao tráfego da Stockton e Darlington Railway, Inglaterra, onde foi empregada uma locomotiva a vapor com razoáveis condições de tração e aderência, projetada por George Stephenson. - 1854: Inauguração da primeira ferrovia no Brasil, com 14,5 km, ao fundo do baía da Guanabara, atualmente município de Magé, Rio de Janeiro, um empreendimento de Irineu Evangelista de Souza, que futuramente seria o Barão de Mauá. - 1942: Criação de Cia, Vale do Rio Doce, que absorveu E. F. Vitória a Minas - EFVM, que se tornaria em pouco tempo a mais importante ferrovia do país. - 1962: Promulgada no Brasil a Lei 4102, de 20 de julho, criando o Fundo Nacional de Investimentos Ferroviários - FNIF, composto por uma alíquota de 3% da receita tributária da União e das taxas de melhoramento, estas últimas fruto do DL 7632, de 1945, ratificado pelo Decreto 55.651, de janeiro de 1965. - 1985: Inauguração da E.F. Carajás - E.F.C., no Norte do Brasil pela Cia Vale do Rio Doce passando pelo estado do Pará. Características ➔ Possui o segundo lugar de representatividade entre os modais; ➔ Adequado para longas distâncias; ➔ Alto custo de implantação; ➔ Baixo custo de manutenção e operação; ➔ Pouco poluente se comparado carga/nível de poluição com outros modais; ➔ Transporte com velocidade moderada-alta; ➔ Se comporta de forma eficiente em aclives e declives; ➔ Tempo prazo varia de disponibilidade de vaga em estações ferroviárias e troca de vagões; ➔ Não há necessidade de desembarque de mercadoria imediata. Comparativo Qual realmente é a melhor modalidade para cada distribuição com características específicas de cada produto e para cada mercado? ● Ferroviário ○ Volumes maiores; ○ Produtos de menor sofisticação; ○ Prazos variam com horários bem definidos baseado na otimização da locomotiva; ○ Velocidade moderado-alta Malha Ferroviária no Brasil e outros países O Brasil chegou a possuir mais de 31.000 km de ferrovias, que foram minguando até encurtar a sua malha ferroviária em mais de 28.190 km. A malha ferroviária brasileira além de sucateada e pequena, é diferente de uma região para outra. Isto significa que um trem não consegue ir de uma região para a outra, pois os trilhos são incompatíveis. Temos algo em torno de 30.129 mil km de ferrovias. Para alcançarmos o terceiro lugar dos BRIC, a Índia, seria preciso dobrar e fazer mais um pouco. A Índia conta com 63 mil km de ferrovias, a China com 77 mil e a Rússia com 87 mil km. E o Brasil com seus 30.129. Para fechar, os EUA tem mais de 220 mil km de trilhos, todos compatíveis. No Brasil, cerca de 60% das mercadorias viajam de caminhão, apesar de as distâncias serem imensas. Na Rússia, cerca de 80% das cargas viajam de trem, mais barato e mais seguro. Frete ferroviário brasileiro O frete ferroviário é calculado por meio da multiplicação da tarifa ferroviária pelo peso ou volume, utilizando-se aquele que proporcionar maior valor. Não incluem taxas de armazenagem, manuseio ou qualquer outra. Podem ser cobradas taxas de estadia do vagão e taxa administrativa pelo transbordo. O transporte ferroviário não é tão ágil e não possui tantas vias de acesso como o rodoviário, porém é mais barato, proporcionando menor frete, transporta quantidades maiores e não está sujeito a riscos de congestionamento. A participação do transporte ferroviário no Brasil com os países latinos americanos é pequena, sendo a diferença de bitolas dos trilhos um dos principais entraves, além da baixa qualidade. Veículo ferroviário Uma locomotiva é um veículo ferroviário que fornece a energia necessária para a colocação de um comboio ou trem em movimento. As locomotivas não tem capacidade de transporte próprias, quer de passageiros, quer de carga. No entanto, alguns comboios, possuem unidades (carruagens) mistas auto-alimentadas que também servem principalmente, para o transporte de pessoas, a esses veículos, no entanto, não se dá normalmente o nome de locomotiva, mas trem unidade. ● Fechado Os vagões fechados como seu próprio nome indica, têm por principal característica a proteção de sua carga contra intempéries. ● Hopper Os vagões hopper se caracterizam pelo seu sistema de descarga. Sua estrutura é um grande funil na qual existem aberturas inferiores para a realização da descarga. ● Gôndola É o tipo de vagão que transporta produtos que não necessitam de proteção contra as intempéries. É o mais comum no Brasil por ser o tipo mais comum no transporte de minérios. ● Plataforma ou prancha Os vagões plataforma são o tipo mais flexível em termos de flexibilidade operacional, já que podem transportar todo tipo de carga. A carga e a descarga podem ser feitas tanto pela parte superior quanto pela lateral e alguns podem ter complementos na lateral e na cabeceira. As principais cargas transportadas são bobinas de aço, aço longo e contêineres. Em termos de material ferroviário, um bogie, bogia ou truque constitui um conjunto de rodas, sapatas de freio, rolamentos, molas, eixos, cilindros de freio, barras estabilizadoras, entre outros. Todos os veículos ferroviários que têm dois ou mais conjuntos de rodas possuem bogies. Os carros e vagões antigos não dispunham de bogies e eram montados apenas com dois eixos (quatro rodas), mas com o progresso das estradas de ferro surgiu a ideia de colocar a caixa principal de vagão sobre dois veículos independentes pequenos, denominados bogies. Gestão e controle ferroviário Introdução A gestão das ferrovias representa toda a atividade que rege, administra e gerencia as linhas ferroviárias, pátios e estações ferroviárias. As ferrovias brasileiras são regidas a nível: Federal DNIT Gestão empresarial Pessoa jurídica Agência nacional de transportes terrestres Criada pela Lei 10233, a ANTT é uma autarquia sob regime especial que tem sede e foro no Distrito Federal , e está presente em todo o território nacional por meio das unidades regionais e postos de fiscalização. Tem por finalidade: - Regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços e de exploração da infra- estrutura de transportes exercidas por terceiros; - Garantir a movimentação de pessoas e bens, harmonizar os interesses dos usuários com os das empresas concessionárias, permissionárias, autorizadas e arrendatárias e de entidades delegadas, preservando o interesse público.; - Arbitrar conflitos de interesse e impedir situações que configurem competição imperfeita ou infração contra a ordem econômica; Com o intuito de aumentar a oferta e melhoria de serviços, o governo federal colocou em prática ações voltadas para a privatização, concessão e delegação de serviços públicos de transporte a Estados, municípios e iniciativa privada. A lei 8031/90 de 12/04/90 e suas alterações posteriores, instituiu o programa nacional de desestatização do setor ferroviário PND. O processo de desestatização do setor ferroviário foi iniciado em 10/03/92, a partir da inclusão da rede Ferroviária federal S.A - RFFSA no PND, pelo Decreto 473/92. O Plano nacional de desestatização,relativamente à modalidade ferroviária, tem como principais objetivos: - Desonerar o Estado - Melhorar a alocação de recursos - Aumentar a eficiência operacional - Fomentar o desenvolvimento do mercado de transportes - Melhorar a qualidade dos serviços Seçao V - do transporte ferroviário de cargas e de passageiros Composta por 3 membros ANPTRILHOS - Associação nacional dos transportes de passageiros sobre trilhos SNTF - Sindicato nacional dos transportadores ferroviários ANTF - Associação nacional dos transportadores ferroviários ANPTrilhos Associação nacional dos transportes de passageiros sobre trilhos é um entidade civil, sem fins lucrativos, de âmbito nacional criada com objetivo de promover o desenvolvimento e aprimoramento do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil. ANTF Associadas Ferrovia Tereza Cristina S.A. (FTC) é a concessionária da malha ferroviária sul catarinense, que desde 1997 assumiu o desafio de reerguer o modal ferroviário no sul do estado, com foco no transporte de carvão da região carbonífera para o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda em Capivari de baixo. Parâmetros indicadores de qualidade Disponibilidade Oferta de serviço - Frequência - Horário de operação - Tempo de embarque - Sistemas de informação Confiabilidade Confiança nos prazos estipulados ou durações do serviço - Variabilidade da duração - Relação viagens canceladas ou não completadas/ total de viagens - Relações viagens com atraso/total de viagens - Relações viagens sem atraso/total de viagens Segurança Integridade da carga a ser transportada - Relação número de acidentes/total de viagens - Relação carga extraviada/carga total transportada Processo de transporte ferroviário de cargas O sistema de transporte é complexo pois envolve muitas operações interligadas e que devem funcionar em perfeita harmonia. Etapas - O cliente solicita um vagão vazio - O vagão vazio é disponibilizado no pátio de carga do cliente - O vagão é carregado e pronto para ser despachado - O vagão parte para o pátio de classificação - O trem chega ao pátio de triagem intermediário - Os vagões são desconectados e dirigidos para as vias de pátio onde formarão novos trens - O vagão chega ao destino e é desviado para a descarga - O vagão é descarregado Ambientes básicos de controle Ambiente de processo - Foco na produtividade - Viabiliza a ação de transporte - Responsável por eliminar os defeitos e falha no processo de transporte - Tem o objetivo de potencializar o processo produtivo Ambiente de suporte - Foco na eficiência - Ligado indiretamente ao processo de transporte - Responsável pela adequação do serviço ao uso - Objetivo de satisfação do consumidor e modelo de qualidade da empresa Ambiente de relações com o mercado - Foco na eficácia das operações - Viabilizam aos clientes a qualidade do transporte - Responsável por captar eventuais preferÊncias, hábitos ou comportamentos de consumo dos clientes - Objetivo de adaptar-se à novas realidades de mercado, adquando o serviço ao consumidor AULA 05 - 29/04 Modal de transporte aéreo: Introdução e infraestrutura O transporte aéreo é o movimento de pessoas e mercadorias pelo ar com a utilização de aviões ou helicópteros através das aerovias. É utilizado preferencialmente para movimentar passageiros ou mercadorias urgentes de alto valor. Apesar do valor do frete ser 3x maior que o rodoviário e de 14x que o ferroviário, sua demanda é crescente. Envolve vários países com facilidade e rapidez. É considerado um modal ágil, recomendado para mercadorias de alto valor e pequenos volumes de encomendas urgentes. Histórico Projetos de Leonardo da Vinci O cientista, inventor e artista australiano Leonardo da Vinci era um homem à frente de seu tempo. Em meados do século XV, estudando o movimento dos pássaros, ele foi capaz de fazer esboços, esquematizando o funcionamento de aparelhos bem semelhantes ao helicóptero e ao paraquedas. Os estudos de Da Vinci se baseavam nas inúmeras pesquisas científicas as quais se dedicava, como gravidade, resistência do ar, anatomia humana e muitas outras. Evolução do sistema aeroviário Fase 1 Época do pioneirismo, da aventura, quando a novidade do voo atraía multidões. Balões e hidroaviões foram seus principais personagens. Nessa fase, não havia padrões aeroportuários a serem utilizados, qualquer descampado ou área livre servia como alternativa para pouso. Fase 2 Final da década de 30, início da de 40, os avanços tecnológicos decorrente dos esforços de guerra fizeram as aeronaves voarem mais rápido e a requererem cada vez mais infraestrutura de terra. Nessa fase, os padrões aeroportuários a serem seguidos variavam em alta velocidade, levando um projeto de aeroporto rapidamente à obsolescência. Fase 3 No início da década, a crise do petróleo mudou o panorama industrial e tecnológico na busca alternativa de energia. Nota-se uma inversão dos papéis, a indústria aeronáutica preocupa-se em atender as restrições do mercado e ao estágio de sua infraestrutura que visam aspectos de economia, segurança e defesa do meio ambiente. Novos materiais que se adequam a perfis aerodinâmicos mais eficazes e com motores em termos de eficiência e poluição sonora. São modelos que se compatibilizam com os aeroportos implantados. Na prática essa fase ainda permanece nos dias de hoje. Fase 4 Empresas se associam buscando mercado e aumento de produtividade. Grandes alianças estão sendo formadas. Os acontecimentos de 11 de setembro de 2001 causaram grande impacto na aviação. Uma crise sem precedentes afeta novos projetos. Megas empresas pedem concordata. Empresas “low-cost” passam a ganhar mercado. Transporte aéreo no Brasil O transporte aéreo no Brasil começou a ser explorado durante a década de 1920, através da Compagnie Générale Aéropostale e a Condor Syndikat. Em 1927 foi fundada a Viação aérea Riograndense (Varig) e em 1933 passou a operar a Viação aérea de São Paulo (Vasp). A partir da década de 1940, o mercado aéreo passou a ser ocupado por entidades nacionais e estrangeiras. Com o final da segunda guerra, muitas companhias foram criadas no país. A Varig foi se tornando uma das empresas mais atuantes no setor nacional e em 1955 surgiu a Sadia Transportes aéreos que posteriormente teria seu nome alterado para Transbrasil linhas aéreas. Os diversos problemas econômicos enfrentados no Brasil foram cruciais para os problemas enfrentados pelo setor a partir da década de 1960. Em 2001 a Transbrasil abriu falência e no mesmo ano a empresa Gol Linhas aéreas entrou no ar. Já em 2005, a Vasp faliu e dois anos depois a Varig foi vendida para a Gol. A Avianca, uma empresa que antes só realiza voos de táxi aéreo começou a atuar em 2002 com rotas comerciais e em linhas antes operadas pela Varig. Estrutura aeroviária A estrutura aeroviária é composta por cinco elementos básicos: Via: O transporte aeroviário tem suas vias calculadas, constituindo -se, pois em rotas, que primeiramente eram cumpridas orientando-se por vista de terra e seus pontos notáveis, dada a baixa altura dos voos, seguindo-se o seu cálculo a partir das observações astronômicas com sextante, para prosseguir com a navegação eletrônica com rádios goniômetros e rádios-faróis, para nos dias atuais se localizar pelo uso de satélites geo-estacionários., Controles Como se constitui uma modalidade com liberdade a três dimensões, o treinamento de pilotos e copilotos é fator essencial, coadjuvado estritamente com o nível técnico e disciplinar dos controladores de voo, em especial nas áreas circunvizinhas dos aeroportos. O emprego de radares de identificação e controle de aproximação de alta precisão e modernos sistemas de telecomunicações torre-aeronave, acoplados a processadores digitais, têm contribuído com a eficiência e segurança das fases críticas de aterrissagem e decolagem, mesmo sob condições meteorológicas e de visibilidade críticas e com frequência de operações na casa dos segundos. Veículos (Aeronaves) Quanto ao objetivo podem ser de passageiros, de carga, mistos, de lazer, de serviço ede defesa, enquanto que a propriedade é de empresas comerciais de aviação, organismos governamentais, pessoas físicas e jurídicas diversas. Quanto à nacionalidade, os aviões constituem território do país em que estão registrados. Sua passagem e aterrissagem por outras nações, no caso aeronaves comerciais, obedecem à Convenção de Chicago e suas liberdades de atuação. Aeronaves: militar, geral, comercial Tipos de aeronaves ➢ Full Pax - Avião passageiro ➢ Combi - Avião misto ➢ All Cargo ou Full Cargo - Avião de carga Capacidade de carga A capacidade de carga de uma aeronave depende de seu tamanho, potência, distância a ser percorrida, configuração e tipo de utilização/finalidade a que está reservada. Terminais São denominados aeroportos quando organizados e voltados para o uso civil, em especial o comercial, bases aéreas quando de uso militar e campos de pouso ou aeródromos se forem de uso privado e instalações simplificadas. Um aeroporto se caracteriza pelos parâmetros técnicos de suas pistas e instalações, tais como: a) Número, orientação e altitude das pistas; b) Comprimento, largura, pavimento e capacidade de suporte das mesmas; c) Pistas de taxiamento de aeronaves e pátios de seu estacionamento; d) Iluminação de pistas e equipamentos fixos de aproximação; e) Radares de localização e aproximação, equipamentos de radiocomunicação; f) Edifícios de administração, embarque, desembarque e armazenagem; g) Serviços alfandegários, de controle sanitário e de polícia de fronteira; h) Tancagem, serviços de abastecimento, de bombeiros e de socorro pessoal. Algumas definições de aeroportos segundo Art 3º da Portaria nº ./GM5: ● Aeródromo: Toda área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves; ● Aeródromo civil: Aeródromo destinado, em princípio, ao uso de aeronaves civis; ● Aeródromo militar: Aeródromo destinado, em princípio ao uso de aeronaves militares; ● Aeródromo privado: Aeródromo civil que só poderia ser utilizado com permissão de seu proprietário, sendo vedado sua exploração comercial; ● Aeródromo público: Aeródromo civil destinado ao tráfego de aeronaves em geral; ● Aeroporto: Todo Aeródromo público dotado de instalações + facilidades para apoio de operações de aeronaves, embarque e desembarque de pessoas e cargas. Plano básico de Zona de proteção de Aeródromos Tem por finalidade regulamentar e organizar o uso do solo nas áreas circunvizinhas aos aeródromos, sendo um documento de aplicação genérica ou específica composto por um conjunto de superfícies imaginárias bi ou tridimensionais, que estabelece as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades localizadas dentro de uma Zona de Proteção de um aeródromo. Dependendo das características locais, pode ser aplicável um Plano básico de Zona de proteção de aeroportos (PBZPA), ou um Plano Específico de Zona de proteção de aeródromos (PEZPA). Orientação e números de pista Não devem acontecer operações de pouso e decolagem, se o valor da componente transversal do vento for superior a: - 20 nós (37 km/h) para aeronaves cujo comprimento da pista de referência seja superior ou igual a 1500 km; - 13 nós (24 km/h) para aeronaves cujo comprimento da pista de referência esteja entre 1200m e 1500m; - 10 nós (19km/h) para comprimentos inferiores a 1200m (aeronaves mais leves). Pista única: é uma pista melhor posicionada para os ventos predominantes, o ruído, o uso do solo e para outros fatores determinantes. Pistas paralelas: há 4 tipos de pistas paralelas. São designadas de acordo com o espaçamento entre seus eixos. Pistas em V abertas: São duas pistas que divergem em diferentes direções, mas NÃO se interceptam formando uma configuração que parece com um --V aberto Pistas cruzadas: Duas ou mais pistas que se interceptam. Este tipo de configuração é utilizado quando há ventos fortes predominantes em mais de uma direção ao longo do ano. Comprimento das pistas Para a definição do comprimento da pista leva-se em consideração o mix de aeronaves (mais especificamente da aeronave crítica) e as condições físicas locais. O comprimento básico da pista (distância mínima necessária para a operação das aeronaves) é função: - Altitude (ao nível do mar) - Terreno (sem declividade - plano) - Efeitos de vento (vento nulo) - Condições atmosféricas
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