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LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
Caroline Rosa Silva - RA: 2256888
UNIP Barueri
2023
REFLEXÕES REFERENTES AOS TEXTOS
Trabalho apresentado à Universidade
Paulista – UNIP EaD, referente ao
curso de graduação em Letras
Português/Inglês, como um dos
requisitos para a avaliação na
disciplina Prática de ensino:
Introdução à Docência (PE:ID).
UNIP Barueri
2023
1 REFLEXÃO REFERENTE AOS 13 TEXTOS 4
1.1 Educação? Educações: aprender com o índio 4
1.2 O fax do Nirso 5
1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do Lobo) 6
1.4 Uma pescaria inesquecível 7
1.5 A folha amassada 8
1.6 A lição dos gansos 9
1.7 Assembleia da Carpintaria 10
1.8 Colheres de cabo comprido 12
1.9 - Faça parte dos 5% 12
1.10 O homem e o mundo 13
1.11 Professores reflexivos 14
1.12 Um sonho impossível? 15
1.13 - Pipocas da vida 16
CONSIDERAÇÕES FINAIS 17
1 REFLEXÃO REFERENTE AOS 13 TEXTOS
1.1 Educação? Educações: aprender com o índio
Nos dias atuais, ou até mesmo nos dias futuros, teremos que lidar com a
educação em algum momento das nossas vidas. Todos temos contato com ela, logo
bem cedo, quando ainda mal sabemos amarrar nossos cadarços e pronunciar as
palavras corretamente, sendo uma das primeiras coisas a serem introduzidas ao ser
humano logo após que chegam ao mundo.
Como descrito no texto reflexivo, de fato, pode-se afirmar que a educação é
uma das poucas coisas que ninguém pode fugir ou evitar, estará sempre presente e,
assim como nós, está em constante evolução. Vive conosco, mesmo que não
gostemos, mesmo que não buscamos, ela estará sempre ali, apresentando-se das
maneiras mais diversificadas possíveis, variando de acordo com a época, nação,
costume, cultura e questões sociais. A educação nunca teve uma única face, um
único método ou um único caminho, acima de tudo é extremamente necessária.
Até nos momentos inconscientes nossas ações e decisões sofrem grande
influência com base na educação que fomos expostos em alguma época vivida,
onde fomos direcionados a aderir um determinado ensinamento como princípio. É a
partir da educação que surgem os primeiros conceitos a respeito do que é certo ou
errado, fato ou mito, mentira ou verdade, moral ou imoral.
Pensando assim, como educadores, recebemos o poder de induzir um sujeito
em processo de aprendizagem a carregar aquilo que oferecemos a ele como
conhecimento, que vai guiá-lo dali por diante, talvez levando consigo aquilo que
aprendeu para o resto da vida. O trabalho de ensinar é muito mais desafiador do
que realmente parece, na verdade.
Por isso e por diversas outras razões, é preciso ter em mente o quão
importante é que o objetivo principal de educar seja moldar indivíduos melhores
para o mundo, moldar boas pessoas para que possam usufruir de bom grado do
que aprenderam e ainda repassar o que sabem para novos indivíduos, conduzindo,
aos poucos, a humanidade para algo melhor a cada dia. Isso é educação.
1.2 O fax do Nirso
Neste texto, é relatado a história de Nirso, um vendedor que faz um fax para
seu gerente, cujo nome não é mencionado. Todas as vezes que Nirso dirige-se ao
seu gerente, é mostrado ao público como o vendedor não possui nenhuma
habilidade oratória ou conhecimento básico da língua portuguesa, visto que muitas
vezes fala ao seu superior de maneira informal e incorreta.
Preocupado com a falta de profissionalismo de Nirso, devido ao seu linguajar
inadequado, o gerente teme pela forma como sua empresa pode ser reconhecida e
comentada pelos outros, então ele acaba tomando a providência de recorrer ao
presidente para resolver esta situação. Por fim, o presidente decide atender ao
pedido do gerente, revelando uma mensagem para todo o restante da empresa,
utilizando a mesma linguagem informal de Nirso, de forma que dá a entender que
está ridicularizando e expondo um funcionário publicamente.
A partir deste ponto, entende-se a importância da formalidade no ambiente
de trabalho e como isso influencia no modo como você é visto por seus superiores e
seus colegas de serviço. Se deduz que uma pessoa que mantém sua postura
profissional é uma pessoa séria com seus negócios e transmite a mesma seriedade
e segurança aos que estão trabalhando junto a ela, promovendo o respeito mútuo e
evitando possíveis conflitos devido a comportamentos não condizentes com o
ambiente onde se trabalha.
Por outro lado, vale também reforçar que a formalidade também é algo a ser
aprendida, ou seja, em algum momento alguém teve que ensinar ao trabalhador
como se portar daquela maneira diante da sua área profissional, pois assim foi
educado. Considerando este fato, constatamos que a verdadeira questão não é o
trabalhador, mas quem trabalhou a sua educação, quem lhe ensinou o conceito de
profissionalismo antes mesmo de tornar-se um profissional.
Percebemos, então, que o primeiro passo é tomado pelo educador, que
busca ressaltar a educação para que ela evolua e acompanhe o ritmo de outros
elementos sociais, para que futuramente contribuam para a aparição de novos
trabalhadores, dessa vez confiantes de si, esforçados, competentes e que fazem o
necessário para entregar seu melhor serviço. Para que, principalmente, não acabem
como o pobre Nirso.
1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do Lobo)
A história de Chapeuzinho Vermelho sem dúvidas foi uma das mais ouvidas
pela maior parte das crianças da atualidade ou as crianças que viveram num
passado não muito distante. Fez parte da infância de muitos, e possivelmente ainda
fará, conhecida por transmitir aquela valiosa mensagem sobre como é importante
que as crianças obedeçam aos seus pais e deem ouvidos aos seus preciosos
conselhos.
Mas, se por um acaso, o ponto de vista desta história fosse invertido, será
que ainda nos passaria a mesma moral? Este é justamente o tema retratado nesse
texto, onde repensamos sobre saber ouvir e aceitar diferentes opiniões, visões de
mundo, e aprendermos a exercer o direito de fala do próximo, sem que o mesmo
receba ataques pelo simples fato de pensar diferente. O intuito principal é a
abordagem da liberdade de expressão, que deve ser valorizada na sociedade, na
escola, em casa e em qualquer outro lugar.
Como o ponto de vista da história é narrado por quem supostamente é o
vilão, já se pode ter um pré-julgamento sobre o que virá a seguir, mas esta atitude é
precipitada, já que na realidade que conhecemos hoje é fundamental que estejamos
abertos a ouvir ideias contrárias das nossas, ainda que não gostemos ou não
estejamos de acordo com o que está sendo dito. Não é essencial que concordemos,
apenas que respeitamos e consideramos os princípios morais uns dos outros, pois
assim promovemos a paz em meio a tantos que pensam de maneira dissemelhante
dos demais.
Ao entrarmos no assunto de inclusão social, é válido que levemos em conta
os diversos pensamentos que cada um possui sobre determinada questão, porque
não estaremos sendo verdadeiramente inclusivos caso optemos por dar valor
somente àquilo que nos convenha. Negar a oportunidade de opinar e de julgar,
também é considerado uma forma de exclusão. Não podemos deixar de dar
significância aos estudos, ao entendimento e às considerações de outros modelos
de crítica, afinal, são essas críticas e visões que nos conduzem a moldar uma
humanidade menos desigual e desarmônica.
1.4 Uma pescaria inesquecível
De acordo com a leitura do texto, “Uma Pescaria Inesquecível” trata-se de um
ensinamento sobre ética e moral, que são desenvolvidos e definidos desde a
infância, tendo como origem a educação e as experiências vividas ao longo da vida.
Não é à toa que a ética é um dos tópicos mais discutidos pelos filósofos, visto
que representa a parte da filosofia que reflete para saber se as bases de uma
sociedade estão favorecendo uma vida humana realizada. Ela é, basicamente, o
que procura direcionar os cidadãos para uma boa convivência entre os seres
humanos.Existem infinitos modos de aplicarmos a ética em nossas vidas, e é inegável
dizer que ela deve, com absoluta certeza, também estar incluída no processo
educacional de um aluno. Referente ao texto, o pai do garotinho o ensina que agir
com ética não é só quando se pode ser descoberto, mas também quando ninguém
está ali para corrigi-lo. A criança, enfim, escolhe tomar uma atitude certa, por mais
que aquilo fosse impedi-lo de conseguir o que queria, porque ética não é apenas um
dever, é uma escolha.
Nós, como educadores, assumimos a responsabilidade de praticar e
incentivar a prática da ética. Abraçar a diversidade existente na escola, estimular a
aprendizagem, ter o cuidado de não ficar preso à mesmice, alternar entre métodos
educativos, não privilegiar nem rotular os alunos, servir de exemplo e não
abandonar nossa postura ética são apenas alguns dos milhares de esquemas a
serem adotados para nos tornarmos bons professores.
Que possamos ajudar a construir e a firmar os pilares da moralidade de
nossos alunos, ou, pelo menos, possuir um pequeno particípio nisso. Se as pessoas
que formaremos se tornarão contribuidores do bem comum, cada esforço investido
neles já terá valido mais do que a pena.
1.5 A folha amassada
Controle emocional, algo que todo portador de emoções carece de ter. O
tema deste texto vai abordar a necessidade de aprimorar nossa responsabilidade
emocional, que é compreender como nossas atitudes podem interferir
negativamente nos sentimentos das pessoas ao nosso redor, ou até em nós
mesmos.
Ter domínio sobre nossas ações está diretamente ligado a como encontra-se
nosso estado emocional. Se estamos com raiva, tendemos a ser mais impulsivos.
Se estamos felizes, tendemos a ser mais eufóricos. Se estamos com medo,
tendemos a ser mais hesitantes. Está tudo relacionado ao fato de que o nosso agir
depende da como nos sentimos em determinada situação, e o controle emocional é
justamente impedir que as nossas emoções determinem a maneira como nos
portamos diante de um problema, por exemplo.
Não quer dizer que seremos perfeitos 100% do tempo, na verdade isso não é
possível e tampouco realista. O que precisamos reconhecer, primeiramente, é que
nunca teremos controle sobre nossos sentimentos e emoções, mas nós temos
poder sobre o que fazemos com esses sentimentos. Nós os dominamos ou
permitimos que eles nos dominem? Este deve ser o primeiro pensamento a ser
idealizado. O segundo pensamento deve ser, em consequência, a racionalidade
antes do feito, isto é, prever os resultados que a nossa falta de autocontrole pode
ocasionar no futuro.
Notamos que a personagem do texto costumava ter muitos hábitos
impulsivos, por não ter aprendido a controlar sua raiva, mas um dia recebeu um
necessário sermão que a mostrou como isso prejudicava sua vida e a vida das
demais pessoas. Quando recebeu aquele papel amassado e o comparou com o
sentimento alheio, imediatamente percebeu o que havia de ser mudado. Portanto,
devemos ter cautela no modo como falamos, como agimos, por nosso próprio bem e
pelo bem de todos.
Exercitar a nossa empatia e paciência é uma boa tática para seguir o
caminho da responsabilidade emocional, deste modo, ao nos depararmos como
uma situação que exigirá do nosso autocontrole, saberemos contornar a situação e
chegar a uma solução pacífica, onde ninguém sofrerá danos e dificilmente restará
mágoas ou rancores. Isso vale tanto para a forma como lidamos com nossos alunos
quanto para a forma que lidamos com nossos colegas de trabalho ou chefes, além
de contribuir para que possamos reforçar cada vez mais a nossa saúde mental e
física (porque excesso de estresse pode até nos adoecer).
O que serviria de extrema ajuda para nós, educadores, é a busca por
psicólogos ou terapeutas para que nos guiem em nossa jornada de manter nossa
estabilidade emocional em dia.
1.6 A lição dos gansos
Uma das maiores dificuldades com as quais conflitam dentro de nós é a
confissão de que nem sempre podemos fazer tudo sozinhos. Quando o tópico
comentado é sobre liderança e trabalho em equipe, muitos decidem cooperar e
outros tentam se convencer de que se viram melhor por conta própria, o que pode
até ser verdade, mas podemos ser mais eficientes e produtivos se estamos todos
unidos em prol de atingir um mesmo alvo. Partindo desta linha de raciocínio,
podemos tomar como lição o modo como os gansos, citados nesse texto, dependem
uns dos outros para chegar a um objetivo.
Quando apenas um deixa de atuar no que deve, todo o restante do grupo é
desestruturado, porque cada membro tem uma função fundamental para o bom
andamento do propósito que o grupo deseja seguir. O ser humano é um ser
adaptável, pois consegue progredir e arranjar maneiras de exercer funções que às
vezes lhes exigem uma condição específica, e quando essa condição não lhes cabe
em sua realidade, na maior parte das vezes encontra subterfúgios para que possa
alcançar aquilo que almeja, seguindo por outras estratégias.
No caso do trabalho em equipe, é preciso que os integrantes que compõem
este grupo estejam todos de acordo para que possam atingir um único alvo, com os
mesmos planos estabelecidos em mente, e assumir sua responsabilidade dentro do
plano que guiará o grupo a chegar ao resultado esperado. Ninguém constrói uma
casa estando sozinho, ninguém tem uma empresa bem sucedida de apenas um
funcionário, ninguém tem uma escola com somente um professor ou um aluno, logo,
por que tantas vezes insistimos que nunca precisaremos de alguém?
Trata-se de um exame feito por nós mesmos para olharmos para dentro e
não darmos lugar ao nosso orgulho, entender que o fato de se trabalhar em equipe
não é ser dependente das outras pessoas, mas compreender que tendo amigos que
te impulsionam a conseguir o que você quer são os mesmos pelos quais você
também dará o suporte necessário quando forem eles que estiverem precisando de
você. É preciso que não nos sintamos superiores ou inferiores aos outros, que
estejamos todos em igualdade e que não invalidamos nossa utilidade e a utilidade
de nossos companheiros.
Nosso maior desafio, acima de tudo, é aprender a ser como os gansos.
1.7 Assembleia da Carpintaria
Este texto relaciona-se com o texto anterior, já que tem maior foco na
exaltação de qualidades e na indiferença aos defeitos. Normalmente temos maior
facilidade em apontar os defeitos de um indivíduo do que destacar suas qualidades,
e esta atitude é muita das vezes a responsável por fazer com que um trabalho em
equipe não flua tão bem assim, prejudicando todo o processo do grupo.
A Assembleia da Carpintaria é uma assembleia, como já diz o próprio nome,
estruturada por ferramentas que são usadas na carpintaria. Certo dia, essas
ferramentas começam a brigar entre si, falando sobre exclusão de utensílios tendo
como motivo os seus defeitos evidentes, até que, em algum momento da discussão,
uma ferramenta percebe que o carpinteiro nunca fez uso de seus defeitos, mas sim,
de suas qualidades. Isso fez com que cada uma dessas ferramentas percebessem
que não é porque elas possuem defeitos, que suas qualidades são anuladas, e elas
devem receber o devido reconhecimento também, porque não são compostas
unicamente por seus defeitos.
Com isso, aprendemos que é primordial que saibamos reconhecer bem os
nossos defeitos, sim, mas isso não quer dizer que não possamos melhorá-los para
que então nos tornemos profissionais mais capacitados, mais preparados, mais
qualificados. Não é bom que nos apeguemos aos nossos defeitos, ao contrário
disso, podemos tomar a decisão de dar maior visibilidade às nossas qualidades.
Devemos buscar todos os dias nos valorizar e ter ciência de nossos talentos,
deixando com que fiquem aparentes ao público para que todos tenham condições
de enxergá-los e não nos definam com base naquilo que não somos bons.
Antes de esperarmos sermos tratados assim, por que não tomar a iniciativa
de praticar isso com nós mesmos e com aqueles com quem estamos? Nós
brilhamos muitomais quando fornecemos luz às nossas habilidades e deixamos
nossos defeitos no escuro, onde eles devem estar.
No final de tudo, a Assembleia pôde finalmente voltar a conviver em
harmonia, levando consigo o aprendizado que adquiriram com o serrote, a
ferramenta que fez com que todas as outras tivessem um choque de realidade.
1.8 Colheres de cabo comprido
Ainda referente ao tema sobre trabalhar em equipe, neste texto é realçado o
desenvolvimento da empatia e da generosidade, e como ela tem um significativo
particípio no nascimento de uma roda de pessoas que buscam unificar seus
propósitos. O personagem principal da história, que é um pastor, é apresentado a
duas situações onde as atitudes uns dos outros decidem os destinos que tomarão.
Deus mostra-lhe a diferença daqueles que agem com generosidade e
empatia e os que são orgulhosos demais para sequer poder entrar em consenso
com seus próximos. O individualismo do grupo que não conseguiu suprir sua fome
permaneceu em desespero por pensar somente em si mesmo, enquanto o outro
grupo, com comunicação e empatia, conseguiu alimentar o restante dos integrantes
e serem alimentados.
A expressão conhecida popularmente como “a união faz a força” é o que
define essa história, nos dando a ideia de que o trabalho coletivo é eficiente como
um todo, além de ser mais fácil. Os maiores benefícios de ser cooperador de um
determinado grupo é o aperfeiçoamento das aptidões sociais e a apuração das
perícias para que tenhamos a capacidade de vislumbrar os fenômenos a partir de
ângulos diferentes.
1.9 - Faça parte dos 5%
Fazer a diferença representa destacar-se em meio a uma multidão de tantos
que são iguais, mas isso pode ser visto de modos distintos dependendo do contexto
onde esta ideia se encaixa. O texto vai contar a história de um professor de
fisiologia em um dia difícil de trabalho, onde encontra-se sendo cruelmente
desrespeitado e ignorado por seus alunos, até que o mesmo perde a paciência e
despenca tudo aquilo que lhe está preso a garganta e profere um sermão que,
embora seja duro de se ouvir, os alunos puderam finalmente escutá-lo.
Ele evidencia como grande parte dos grandes feitos são realizados por
apenas 5% da população mundial, o que demonstra que os outros 95% estão ali tão
somente para existir e não viver mais que uma vida monótona, presa à mesmice.
Expressando sua indignidade ao comportamento nada ético da sala, um dos
estudantes é marcado profundamente por aquelas palavras, onde as narra de jeito
que dá a entender que aquilo é narrado através de sua memória.
O professor, com um mero discurso proferido em um momento de raiva, foi
capaz de fazer parte dos 5% na vida deste jovem estudante, conta o aluno. Desde
então, ele determina-se a fazer de tudo para não fazer parte do caminho mais fácil,
que é o dos 5%, inspirando-se por meio das palavras do professor e no marco que
elas deixaram em sua mente.
Esse texto nos faz refletir que, como professores, também devemos buscar
não fazer parte dos 95% que não se importam com o aprendizado do aluno e quer
mais que ele seja deixado por conta própria, mas é nosso dever e obrigação não
desistir dele, nem dos 5% e nem dos 95%. “Se não tentarmos ser especiais em tudo
o que fazemos, se não dermos o nosso melhor, seguramente faremos parte da
turma do resto”, foi a reflexão final deste estudante. Para que saibamos formar
alunos que escolhem fazer parte dos 5%, precisamos, primeiramente, nos
colocarmos como parte dos 5%.
A educação é uma das poucas coisas que podem fazer do planeta um lugar
menos pior e limitado em direitos, então para que essa chama de esperança nunca
apague, que continuemos batalhando por essas minorias, afinal, são delas que
sairão os novos grandes feitos dessa Terra.
1.10 O homem e o mundo
O que, desta vez, mais impacta na leitura deste texto é a transmissão de uma
excelente crítica social, aplicada implicitamente nas palavras de uma criança ao
realizar aquilo que parecia ser apenas uma brincadeira cotidiana. O pai do
garotinho, que é cientista, lhe entrega um quebra-cabeça em formato de mundo
para que seu filho o monte, mas no verso deste quebra-cabeça há estampada a
imagem de um homem. Assim sendo, quando o garotinho percebeu que havia
muitas dificuldades para consertar o “mundo”, ele encaixou as peças e montou
todos os pedaços com referência na imagem do homem.
Claramente a mensagem que manifesta-se através deste texto é o fato de
nos dizer que o mundo só é do jeito que é porque os homens estão tentando
consertar o planeta que vivem, em vez de consertarem a si próprios. Mostra que, o
que sempre “adoeceu” o mundo não são as circunstâncias, mas sim os habitantes
que nele vivem, e que, eventualmente, serão responsáveis pela sua morte.
Aprendemos por meio desta leitura que o mundo passará a ser um lugar melhor
quando as pessoas quiserem ser melhores umas às outras.
Neste conto, o pai recebeu uma valiosa lição de vida proveniente de seu filho,
e ele não estava esperando por aquilo. Isso nos leva a pensar como às vezes
aprendemos com alguém que mal esperaríamos adquirir qualquer tipo de
conhecimento ou experiência, mas estamos todos sujeitos a nos surpreendemos
com as pessoas que compõem as nossas vidas, para nos ensinar uma lição, seja
ela direta ou indiretamente. Dizem que quando ensinamos alguém, estamos sendo
ensinados de igual maneira, estamos aprendendo juntamente a esse alguém, pois
uma das maiores virtudes que um sábio pode ter é a aceitação de que sempre
teremos muito a aprender com outrem.
1.11 Professores reflexivos
Ser um professor reflexivo pode estar relacionado ao nosso senso crítico, já
que provém das ideias que classificamos como relevantes e das justificativas
daquilo que cremos e do que tomamos como valor. A atitude de um pensador
crítico, por exemplo, é deduzir possíveis consequências e fazer uso das
informações na intenção de solucionar desavenças e sair à procura de fontes para
manter-se a todo tempo bem informado. Ele não descarta a liberdade de fala dos
outros, e tenta dar voz aos seus educandos quando este atua na área da educação.
É comum que uma pessoa reflexiva desperte a vontade de buscar sentido e
significado na ideia de estar no mundo e o que a levou a chegar até ali, podendo ir
atrás até mesmo de contextos históricos, a fim de que relacione seus atos no que se
refere aos seus ensinamentos, ao colégio e à sociedade. Construir um pensamento
crítico é construir a capacidade de analisar os fatos, os acontecimentos, os boatos
ou os ocorridos que interligam na necessidade de formar uma opinião própria.
Após esta prática, elabora-se semelhantemente os argumentos baseados em
fontes de conhecimento confiáveis, que possua um posicionamento ético em
relação ao autocuidado e ao cuidado da sociedade e aos que nela habitam com
você. Depois que uma vez um educador estabelece todas essas coisas, ele vai
induzir os seus alunos a agirem de acordo com a forma que forem instruídos. Esse
hábito, futuramente, contribuirá para o crescimento de sujeitos que possuem
pensamentos independentes e vivem com a ciência de suas responsabilidades
dentro da sociedade. Este é o verdadeiro conceito de trabalhar como sendo um
“professor reflexivo”, por assim dizer.
1.12 Um sonho impossível?
Muitos sociólogos discutem os fatos de haver uma forte ligação entre as
origens do aluno e seu desempenho escolar, eles observaram que quanto maior a
renda da família, mais desempenho o aluno tem, e é sobre isso o que falaremos
neste texto. É inegavelmente frustrante saber como a pobreza, a desigualdade
social e o contexto familiar de um aluno tenha tanto impacto no seu sucesso, dado
que ninguém escolhe onde nasce ou o jeito como é criado por seus responsáveis.
Então sim, o progresso de qualquer indivíduo sofre sérias alterações, boas ou ruins,
dependendo de suas condições de origem.
Vendo a tamanha desigualdade existente em qualquer lugar que formos, nos
é concedido fazer pequenas diferenças na vida dessesalunos menos favorecidos,
ajudando a prosseguir com o tratamento e o investimento igualitário entre alunos e
professores. Dessa forma, fazemos com que esses mesmos alunos não se sintam
inferiores aos demais, para que procuremos caminhos que nos ajudem a combater
a evasão social escolar como: identificar as prováveis falhas da instituição (pois nem
sempre notamos quando estamos cometendo erros), realizar planejamentos
estratégicos, melhorar o relacionamento da escola com as famílias e estar trazendo
inovações ao currículo escolar.
Se possível, seria bom que pudéssemos definir datas onde poderiam ocorrer
palestras motivacionais para estes estudantes, para ser realçado que seus valores
pessoais são muito mais altos do que uma nota qualquer, e que, com esforço,
dedicação e comprometimento, somos capazes de chegarmos onde quisermos.
É só nunca deixarmos de acreditar, nunca deixarmos de batalhar e fazer a
escolha diária de nunca abandonarmos o projeto, só assim seguiremos juntos para
realizar um sonho que um dia possa ter parecido algo impossível.
1.13 - Pipocas da vida
Foi interessante a forma como o autor deste texto comparou os seres
humanos como se fossem milhos de casca grossa, que precisam do calor - que é a
dor da mudança - para se tornarem algo novo e melhor: uma pipoca.
Resumidamente, nós, seres humanos, somos como pipocas presas dentro de
uma panela, que fica ali se conservando dentro de si e não enxergando os escapes
diante de um momento de extrema turbulência, nos submetendo a ficarmos “duros”
para o resto de nossas vidas. O tema é basicamente sobre superação de
dificuldades e persistência na luta para sermos nossa melhor versão como pessoa,
ainda que isso precise nos fazer passar por um processo doloroso, porque não
fosse por esse processo, não entenderíamos a importância de mudar. Mudar para
melhor.
Entende-se que, assim como o milho precisa passar pelo fogo para
transformar-se em pipoca, com as pessoas não é diferente. É importante
interpretarmos o “fogo” como as provas e adversidades ao longo de nossa jornada,
como aquele instante em que a vida nos apronta algo inimaginável e ardente como
as chamas do fogo. São esses momentos que, assim como o milho, nos
transformam. São desses momentos que podemos escolher entre permanecer
como um milho rígido ou estar disposto a aprender mais com nossos males
internos. A escolha está na palma de nossas mãos.
Passar pelo fogo dói e isso deve ser aceito como parte da vida, cabe ao ser
humano decidir se mudará por isso ou não. Que possamos carregar essa lição em
nossos corações e entender que a dor, por mais que doa, é necessária para nos
conduzir a lugares que jamais pensaríamos alcançar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos ser duramente ensinados por meio de muitas coisas, e os textos
reflexivos estão dentro desses meios de reflexão e autoanálise. É possível aprender
tantas coisas, tantos jeitos de se pensar, que você apenas vai desejando consumir
cada vez mais habilidade em parar para refletir um pouco sobre alguma área da
vida, seja pessoal, seja profissional, seja amorosa ou familiar.
Acredito que a reflexão desses textos sirvam de grande incentivo aos futuros
pedagogos que nos tornaremos, nos ajudando a entender nossa real identidade
dentro deste âmbito. Futuramente, estaremos ensinando nosso alunos a fazerem
reflexões que irá impulsioná-los a conhecerem mais de si mesmos, e será uma
tremenda honra poder escutar algum deles nos dizendo o quanto nossa atuação
como educadores surtiu bons efeitos na educação a que foram introduzidos através
do nosso trabalho árduo.

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