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1 
 
DP ADAP – 1º semestre 2023 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE 
 
PARTE I – Políticas Públicas de Saúde 
Políticas públicas: 
o São conjuntos de planos, programas, projetos e atividades desenvolvidos pelo governo, diretamente ou 
indiretamente com a participação de instituições públicas ou privadas. 
o Visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social, 
cultural, étnico ou econômico. 
o Instituída pela própria Constituição Federal. 
 
Formulação das Políticas Públicas de Saúde: 
1.Reconhecimento de um problema – definições das necessidades 
2. Formulação da política – análise das possíveis soluções 
3. Tomada de decisão – escolha da solução 
4. Implementação – adoção da solução 
5. Avaliação da política – acompanhamento do problema 
 
PARTE II – Sistema Único de Saúde: Evolução Histórica 
o O Movimento Sanitário Brasileiro culminou na 8ª Conferência Nacional de Saúde. 
o SUS - Criado pela Constituição Federal de 1988. 
▪ Regulamentado pelas Leis n.º 8080/90 e nº 8.142/90 (Leis Orgânicas da Saúde); 
▪ Lei n.º 8.080, de 19/09/90 - Regulamenta o SUS; 
▪ Lei n.º 8.142, de 28/12/90 - Controle Social e Financiamento; 
o Anos 90 -As NOBs (Normas Operacionais Básicas) foram editadas com a finalidade de: 
▪ Promover a descentralização das ações e serviços de saúde, com ênfase na MUNICIPALIZAÇÃO. 
▪ Normatizar o repasse de recursos financeiros para estados e municípios. 
▪ Avançar no processo de REGIONALIZAÇÃO e organização da assistência à saúde 
 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE-SUS 
Finalidade: alterar a situação de desigualdade na assistência à Saúde da população tornando obrigatório o 
atendimento público a qualquer cidadão. 
Sistema: conjunto de instituições públicas e privadas (contratado e conveniado), que interagem para um fim comum. 
Único: mesma doutrina e a mesma forma de organização em todo o país. 
 TODOS seguem os mesmos princípios e as normas do serviço público e referem-se, ao mesmo tempo, às 
atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde. 
 
Princípios e Diretrizes do SUS (Lei 8.080, Cap. II, Art. 7º) 
Princípios Ideológicos ou doutrinários: Universalidade; Integralidade e Equidade. 
o Universalidade - “Saúde, um direito de todos” de acessar ações e serviços de saúde. 
o Integralidade - O homem é deve ser visto integralmente, e a atenção à saúde inclui ações de promoção, 
prevenção e recuperação; 
o Equidade - “Atender diferente os diferentes”; “Dar mais para quem mais precisa”. 
Princípios organizacionais: Descentralização; Regionalização e Hierarquização e Controle Social. 
o Descentralização é a redistribuição das responsabilidades e poder de decisões quanto à sanções e serviços de 
saúde entre os vários níveis de governo. À partir da ideia de que quanto mais perto do fato a decisão for 
tomada, mais chance haverá de acerto (municipalização).” 
o Hierarquização e Regionalização - Os serviços são divididos em níveis de complexidade, com área de 
abrangência e população definida. 
2 
o Participação da Comunidade – População participando do processo de formulação das políticas de saúde e do 
controle da execução do SUS em todos os níveis, desde o federal até o local. 
 
Financiamento: 
a) Constituição Federal de 1988 
“30%, no mínimo do orçamento da seguridade social, excluído seguro-desemprego, serão destinado ao setor saúde”. 
b) Implantação do financiamento per capita. 
c) Recursos da Saúde garantido constitucionalmente pela Emenda Constitucional 29 de 13 set. 2000 –
(regulamentada pela Lei Complementar 141 de 2012). 
▪ Governo Federal: 15% da receita corrente líquida. 
▪ Estados: contribui com pelo menos 12% da base vinculável. 
▪ Municípios: contribui com pelo menos 15% da base vinculável. 
d) Portaria nº399/GM de 22 de Fevereiro de 2006: Divulga o Pacto pela Saúde 2006. 
e) Portaria nº698/GM de 30 de Março de 2006: define a nova forma de transferência dos recursos federais 
destinados ao custeio de ações e serviços de saúde em 05 (cinco) blocos de financiamento. 
1. Atenção Básica; 
2. Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar; 
3. Vigilância em Saúde; 
4. Assistência Farmacêutica; 
5. Gestão SUS. 
 O resultado mais importante do SUS foi o princípio da UNIVERSALIDADE, com o fim da separação que havia 
no sistema público de saúde entre os incluídos e os não-incluído economicamente. A saúde passou a ser “Direito de 
Todos”. 
 
PARTE III – Rede de Atenção à Saúde 
Universalidade: 
Implantar num país como o Brasil um sistema 
de saúde com caráter universal e que garanta 
a integralidade da atenção. 
 “Há muitos problemas a serem enfrentados 
para aprimorar o SUS como um sistema 
universal que possa prestar serviços de 
qualidade a toda população brasileira”. 
Na forma mais desenvolvida, a atenção 
primária é o primeiro contato com o sistema 
de saúde e o local responsável pela 
organização do cuidado à saúde dos 
indivíduos, suas famílias e da população 
(STARFIELD, 2002). 
No Brasil: Atenção Básica (AB) = Atenção Primária À Saúde (APS). 
 
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 
▪ Conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, 
a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da 
saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia 
das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. 
Percebe-se que... 
▪ Sistema fragmentado, levando a duplicação de serviços; 
▪ Ineficiências de escala e finalidades; 
▪ Baixa qualidade da resolutividade dos serviços derivada da atenção descontínua; 
▪ Altos custos de tratamento devido à má gestão das doenças crônicas; 
▪ As diferentes partes do sistema de saúde não funcionam como um todo; 
▪ Pouca articulação de recursos, equipes e tecnologias entre os prestadores; 
3 
▪ O sistema de saúde não está preparado para lidar com os problemas complexos determinados pelas doenças 
crônicas. 
 
Rede de Atenção à Saúde - RAS 
o A busca do princípio constitucional da integralidade só tem chance de ser conquistada a partir das RAS. 
o Fragmentação do sistema de saúde brasileiro, da concorrência dos serviços e de sua ineficiência, precisa e 
pode ser rompida com as RAS. 
o A RAS permite a orientação dos usuários no uso dos serviços. 
 
 Sistema Fragmentado Rede de Atenção à Saúde Integrado 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAS: 
 
Objetivo da RAS 
o Melhoria da saúde de uma população 
o Ofertar uma atenção contínua e integral a determinada população, coordenada pela atenção primária à saúde: 
no tempo certo; no lugar certo; com o custo certo; com a qualidade certa; de forma humanizada; com equidade 
e com responsabilidades sanitária e econômica. 
 
PORTARIA Nº 4.279/2010 estabelece diretrizes da RAS no SUS 
 Os atributos essenciais das RAS são: 
1. População e território definidos com amplo conhecimento de suas necessidades e preferências que determinam a 
oferta de serviços de saúde; 
2. Extensa gama de estabelecimentos de saúde que presta serviços de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, 
gestão de casos, reabilitação e cuidados paliativos e integra os programas focalizados em doenças, riscos e 
populações específicas, os serviços de saúde individuais e os coletivos; 
3. Atenção Primária em Saúde estruturada como primeiro nível de atenção e porta de entrada do sistema, constituída 
de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado, e atendendo as suas 
necessidades de saúde; 
4. Prestação de serviços especializados em lugar adequado; 
5. Existência de mecanismos de coordenação, continuidade do cuidado e integração assistencial por todo o contínuo 
da atenção; 
6. Atenção à saúde centrada no indivíduo, na família e na comunidade, tendo em conta as particularidades culturais, 
gênero, assim como a diversidade da população;7. Sistema de governança único para toda a rede com o propósito de criar uma missão, visão e estratégias nas 
organizações que compõem a região de saúde; definir objetivos e metas que devam ser cumpridos no curto, médio e 
longo prazo; articular as políticas institucionais; e desenvolver a capacidade de gestão necessária para planejar, 
monitorar e avaliar o desempenho dos gerentes e das organizações; 
PARA 
4 
8. Participação social ampla; 
9. Gestão integrada dos sistemas de apoio administrativo, clínico e logístico; 
10. Recursos humanos suficientes, competentes, comprometidos e com incentivos pelo alcance de metas da rede; 
11. Sistema de informação integrado que vincula todos os membros da rede, com identificação de dados por sexo, 
idade, lugar de residência, origem étnica e outras variáveis pertinentes; 
12. Financiamento tripartite, garantido e suficiente, alinhado com as metas da rede; 
13. Ação intersetorial e abordagem dos determinantes da saúde e da equidade em saúde; 
14. Gestão baseada em resultado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elementos Fundamentais das RAS 
• POPULAÇÃO. A população e a área geográfica ficam sob responsabilidade de uma RAS, que ocupa a região de 
saúde. 
• ESTRUTURA OPERACIONAL. É formada pelos pontos de atenção das redes e pelas ligações materiais e imateriais 
que integram esses diferentes serviços. Há cinco componentes: 
 1. Centro de comunicação = APS; 
 2. Pontos de atenção à saúde secundários e terciários; 
 3. Sistemas de apoio; 
 4. Sistemas logísticos; 
 5. Sistemas de governança. 
• MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE. é a lógica adotada pelos gestores municipais e estaduais para atender às 
demandas de saúde da população local de forma mais efetiva, eficiente e segura. 
o As ações, serviços e programações em saúde devem basear-se no diagnóstico da população adscrita à 
equipe de saúde, considerando fatores e determinantes da saúde desta população. 
o Na prática, tem se traduzido sob o fenômeno da tripla carga de doenças. 
Por tripla carga de doença entende-se uma situação epidemiológica caracterizada porque envolve, ao mesmo tempo: 
5 
 
Redes Temáticas de Atenção à Saúde: 
o Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil - Rede Cegonha: 
Rede Materno-Infantil Visa garantir o fluxo adequado para o atendimento ao planejamento sexual e 
reprodutivo, pré-natal, parto e nascimento, puerpério e primeira infância com o objetivo de qualificar a 
assistência e enfrentar a mortalidade materna, infantil e fetal. 
o Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE): 
Tem a finalidade de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência 
e emergência de forma ágil e oportuna. A Rede está organizada em dois componentes: o pré-hospitalar (móvel 
e fixo) e o hospitalar. 
o Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas: 
Rede de Atenção às Pessoas com Condições Crônicas vem sendo pensada a partir de diferentes tecnologias, 
estruturadas em serviços territorializados, construídos da seguinte forma: Serviços Assistenciais em Oncologia, 
Linha de Cuidado de Sobrepeso e Obesidade. 
o Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência: 
A Saúde da Pessoa com Deficiência (SPD) no SUS busca proporcionar atenção integral à saúde dessa 
população, desde a APS até a reabilitação, incluindo o fornecimento de órteses, próteses e meios auxiliares de 
locomoção, quando necessário. O objetivo é proteger a saúde e reabilitar as pessoas com deficiência em 
relação a suas capacidades funcionais (física, auditiva, intelectual e visual). A criação da Política Nacional de 
Saúde da Pessoa com Deficiência oportunizou a implantação das Redes Estaduais de Assistência à Pessoa 
com Deficiência, em especial às ações de reabilitação, através de legislações específicas para habilitação de 
Serviços de Modalidade Única, ou seja, habilitados para atender apenas uma área de deficiência: auditiva, 
física, intelectual ou visual. 
o Rede de Atenção Psicossocial: 
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) tem o objetivo de acolher e acompanhar as pessoas com sofrimento 
ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas no âmbito do SUS. 
PARTE IV – Vigilância à Saúde 
Evolução da Vigilância à Saúde 
o Década de 70: Ministério da Saúde (MS) instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica. 
o 1988: Sistema Único de Saúde (Art. 200): Executar as ações de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, bem 
como as de Saúde do Trabalhador. 
o 2003: MS remodelou sua organização criando a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). 
6 
o 2009: Portaria 3.252 – Nova abordagem para o enfrentamento dos problemas utilizando os diferentes 
conhecimentos. 
o 2013 Vigilância em saúde: 
• Vigilância dos riscos ambientais à saúde 
• Vigilância Epidemiológica: 
▪ Vigilância das doenças crônicas não transmissíveis, dos acidentes e violências; 
▪ Vigilância de doenças transmissíveis. 
• Vigilância Sanitária 
• Vigilância à Saúde do Trabalhador 
• Vigilância da Situação de Saúde 
 
A Vigilância em Saúde é responsável por ações de vigilância, prevenção e controle de doenças transmissíveis, pela 
vigilância de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, saúde ambiental e do 
trabalhador e também pela análise de situação de saúde da população brasileira. 
O financiamento acontece pela divisão em 5 grandes blocos: 1.atenção básica; 2.média ; 3.assistência farmacêutica; 
4.gestão do SUS e 5.vigilância em saúde (vigilância em saúde e vigilância em sanitária). 
 
Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde - PQA-VS 
PQA-VS foi instituído por meio da PORTARIA nº 1.708, de 16 de agosto de 2013 com o objetivo induzir 
aperfeiçoamento das ações de vigilância em saúde nos âmbitos estadual, distrital e municipal. 
 
Representa um marco para a Vigilância em Saúde por definir compromissos e responsabilidades a serem assumidas 
pelas três esferas de governo expressas em metas estabelecidas. 
• Federal - com financiamento e apoio técnico; 
• Estadual e Municipal- implementação de ações que garantam a consecução dessas metas. 
 
PQA-VS Fases: 
o Fase 01 - Adesão: 1° Trimestre de cada ano (Adesão voluntária) com assinatura do Termo de Adesão ao 
PQA-VS pelos Municípios; 
o Fase 02 – Avaliação - No 2º Trimestre do ano subsequente ao da adesão a partir dos resultados observados 
nos sistemas de informação de base nacional à de acordo com o resultado = receber 20% do valor anual do 
seu piso fixo de vigilância em saúde, em parcela única. Transferência de recursos aos municípios e Secretarias 
Estaduais de Saúde se dará no 3º Trimestre, do valor correspondente ao resultado alcançado. 
 
INDICADOR META 
1.Proporção de registros de óbitos alimentados no Sistema 
de Informações sobre Mortalidade (SIM) em até 60 dias do 
final do mês de ocorrência. 
 
90% de registros de óbitos alimentados no SIM até 
60 dias do final do mês de ocorrência 
2.Proporção de registros de nascidos vivos alimentados no 
Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) 
em até 60 dias do final do mês de ocorrência. 
 
Alimentar 90% de registros de nascidos vivos no 
SINASC até 60 dias do final do mês de ocorrência. 
3.Proporção de salas de vacina do município alimentando 
mensalmente o Sistema de Informação do Programa 
Nacional de Imunizações (SI-PNI). 
 
Pelo menos, 80% das salas de vacina do 
município com SI-PNI implantado alimentando 
mensalmente o Sistema 
4.Proporção de vacinas do Calendário Básico de 
Vacinação da Criança com coberturas vacinais 
Alcançar cobertura vacinal preconizada em todas 
as vacinas do calendário básico de vacinação da 
7 
alcançadas. criança. 
5.Proporção de análises realizadas para o parâmetro 
Coliformes Totais em água para consumo humano. 
 
Realizar, pelo menos, 90% do número de análises 
obrigatórias para o parâmetro coliformes totais. 
6.Proporção de semanalmente. lotesdo Sistema de 
Informação de Agravos de Notificação (SINAN) enviados 
 
Enviar semanalmente lotes do SINAN totalizando, 
pelo menos, 48 lotes enviados no ano. 
7.Proporção de casos de doenças de notificação 
compulsória imediata (DNCI) encerradas em até 60 dias 
após notificação. 
 
Encerrar 80% ou mais das doenças compulsórias 
imediatas registradas no SINAN, em até 60 dias a 
partir da data de notificação. 
8.Proporção de casos de malária que iniciaram tratamento 
adequado até 48h a partir do início dos sintomas. 
 
Iniciar em 70% dos casos de malária, tratamento 
adequado até 48h a partir do início dos sintomas. 
9.Proporção de imóveis visitados em, pelo menos, 4 ciclos 
de visitas domiciliares para controle da dengue. 
Realizar pelo menos 4 ciclos de visitas 
domiciliares com no mínimo 80% de cobertura em 
cada ciclo. 
10.Proporção de contatos intradomiciliares de casos novos 
de hanseníase examinados. 
Realizar o exame em pelo menos 80% dos 
contatos intradomiciliares dos casos novos de 
hanseníase. 
11.Proporção de contatos de casos novos de tuberculose 
pulmonar bacilíferos positivos examinados. 
Pelo menos 80% dos contatos de casos novos de 
tuberculose pulmonar bacilíferos positivos 
examinados. 
12.Número de testes de sífilis por gestante. Realizar pelo menos 2 testes de sífilis por 
gestante. 
13.Número de testes de HIV realizados. Aumentar em 15% o número de testes de HIV 
realizados. 
14.Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas 
notificações de agravos e doenças relacionados ao 
trabalho. 
Preencher o campo “ocupação” em pelo menos 
90% das notificações de agravos e doenças 
relacionados ao trabalho. 
 
 
PARTE V – Licitações 
Princípios organizacionais do SUS 
o Hierarquização e regionalização: Os serviços são divididos em níveis de complexidade, com área de 
abrangência e população definida. 
o Participação da Comunidade :População participando do processo de formulação das políticas de saúde e do 
controle da execução do SUS em todos os níveis, desde o federal até o local. 
 
Lei 8666/93 
Segundo os princípios organizacionais do SUS, o município pode solicitar complementariedade do setor privado 
Lei 8080/90: 
“Município e, Estado, podem recorrer, de maneira complementar, aos serviços ofertados pela iniciativa privada, 
quando... os serviços de saúde da rede pública forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial necessária.” 
 
Para a complementaridade de serviços de saúde com instituições privadas com ou sem fins lucrativos serão utilizados 
os seguintes instrumentos: 
I. Convênio, firmado entre ente público e a instituição privada sem fins lucrativos, quando houver interesse 
comum em firmar parceria em prol da prestação de serviços assistenciais à saúde; 
II. Contrato administrativo, firmado entre ente público e instituições privadas com ou sem fins lucrativos, 
quando o objeto do contrato for a compra de serviços de saúde. 
 
8 
Lei 8666/93 estabelece normas para as licitações e contratos da administração pública: 
Art. 3º É um procedimento administrativo mediante o qual a Administração Pública tem a possibilidade de 
escolher a proposta mais vantajosa para a contratação de seu interesse. 
• Procedimento licitatório: competitividade, disputa pelo objeto. 
• Inexigibilidade de licitação: ausência de disputa pelo objeto. 
 
Modalidades e Tipos de Licitação 
o Modalidades de licitação= como a licitação acontece (Art. 22 Lei 8.666/93). 
• Concorrência; 
• Tomada de preços 
• Convite 
• Concurso 
• Leilão 
• Pregão (Lei 10.520/02) 
o Tipos de licitação= relacionados aos critérios utilizados para selecionar a proposta mais vantajosa. 
• Critério de julgamento: menor preço, melhor técnica, técnica e preço, maior lance ou oferta. 
 
Natureza do Objeto 
o Concurso: é a modalidade para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de 
prêmios ou remuneração aos vencedores. 
o Leilão: venda ou alienação de bens móveis inservíveis para a administração, produtos legalmente apreendidos 
ou penhorados (equipamentos de informática, automóveis, casas...). 
o Pregão: destinada à aquisição de bens e serviços comuns (peças de reposição de equipamentos, mobiliário 
padronizado, combustíveis e material de escritório e serviços, tais como limpeza, vigilância, conservação, 
locação e manutenção de equipamentos, agenciamento de viagem, vale-refeição, bens e serviços de 
informática, transporte e seguro saúde...). 
 
 
 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Organização e Funcionamento do Sistema de Planejamento do SUS. Série B. Textos 
Básicos em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 
BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. 
BRASIL. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e 
recuperação da saúde, organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário 
Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 19 set. 1990. 
9 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa de Qualificação das Ações de Vigilância 
em Saúde (PQAVS): Fichas de qualificação dos indicadores. Brasília, 2013. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Curso de autoaprendizado Redes de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde 
Brasília, 2012.

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