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BIZU ESTRATEGICO - LEGISLAÇÃO ESPECIAL

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Aula 07
Polícia Federal (Diversos Cargos) Bizu
Estratégico - 2022 (Pré-Edital)
Autor:
Fernanda Harumi Amaral Jo,
Diogo Times Alves, Pedro
Gadelha, Roberto Cambraia Costa,
 Willian Henrique Daronch,
Marcela Neves Suonski, Késia
Vieira Ramos de Oliveira, Kauê
Salvaterra
25 de Janeiro de 2022
12010637798 - Igrezio Ramos da Cruz
 
 
 
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BIZU ESTRATÉGICO DE LEGISLAÇÃO ESPECIAL PARA 
POLÍCIA FEDERAL 
Olá, prezado aluno. Tudo certo? 
Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Legislação Especial para 
o concurso da Polícia Federal. 
O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio de 
tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova. 
Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já 
estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por 
algum material bem curto e objetivo). 
 
 
Marcela Daronch Leonardo Mathias 
@marcelaestrategica @profleomathias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fernanda Harumi Amaral Jo, Diogo Times Alves, Pedro Gadelha, Roberto Cambraia Costa, Willian Henrique Daronch, Marcela Neves Suonski, Késia Vieira Ramos de Oliveira, Kauê Salvaterra
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ANÁLISE ESTATÍSTICA 
 
Primeiramente, vamos dar uma olhadinha no conteúdo de Legislação Especial do nosso 
edital: 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL: 1 Lei nº 7.102/1983 e suas alterações. 2 Lei nº 10.357/2001. 3 Lei nº 
13.445/2017. 4 Lei nº 11.343/2006 e suas alterações (aspectos penais e processuais penais). 5 Lei nº 
4.898/1965 e suas alterações. (aspectos penais e processuais penais). 6 Lei nº 9.455/1997 e suas 
alterações (aspectos penais e processuais penais). 7 Lei nº 8.069/1990 e suas alterações (aspectos 
penais e processuais penais). 8 Lei nº 10.826/2003 e suas alterações (aspectos penais e processuais 
penais). 9 Lei nº 9.605/1998 e suas alterações (aspectos penais e processuais penais). 10 Lei nº 
10.446/2002 e suas alterações. 
 
Com base nisso, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos nos 
concursos de área policial pela Banca Cespe/Cebraspe, para mandarmos super bem na prova! 
 
Legislação Especial (Foram encontradas 164 questões) 
Assunto Quantidade de questões % de cobrança 
1. Lei nº 7.102/1983 
3 1,83% 
2. Lei nº 10.357/2001 
4 2,44% 
3. Lei nº 13.445/2017 
7 4,27% 
4. Lei nº 11.343/2006 
44 26,83% 
5. Lei nº 4.898/1965 (atual 13.869/2019) 
16 9.76% 
6. Lei nº 9.455/1997 
24 14,63% 
7. Lei nº 8.069/1990 
17 10,37% 
8. Lei nº 10.826/2003 
33 20,12% 
9. Lei nº 9.605/1998 
14 8,54% 
10. Lei nº 10.446/2002 
2 1,22% 
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Pessoal, neste material abordaremos os tópicos com maior incidência nas questões da 
Banca Cespe/Cebraspe por possuírem um custo-benefício elevado em seu concurso. Dessa 
forma, os demais assuntos não estão contemplados neste bizu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Legislação Especial- Polícia Federal 
Assunto Bizus Caderno de Questões 
Lei nº 11.343/2006 1 a 11 http://questo.es/c60l0n 
Lei nº 13.869/2019 12 a 18 http://questo.es/p54an4 
Lei nº 9.455/1997 19 a 25 http://questo.es/lt5kaw 
Lei nº 10.826/2003 26 a 36 http://questo.es/hw956l 
Lei nº 8.069/1990 37 a 40 http://questo.es/erksvl 
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Apresentação 
Olá, futuro(a) aprovado(a)! Antes de darmos início aos nossos trabalhos, farei uma breve 
apresentação: 
Meu nome é Marcela Daronch, tenho 25 anos e moro 
em Cascavel/PR. Sou formada em Direito e Pós-
graduada em Investigação Criminal e Legislação 
Penal. 
Minha jornada no mundo dos concursos públicos se 
iniciou logo durante a faculdade, e hoje conto com 
algumas aprovações: no ano de 2019 aprovei no XXIX 
Exame da Ordem e no concurso do DEAP/SC, para o 
qual fui convocada para o curso de formação em 20º 
lugar, e no ano de 2021 aprovei para o cargo de 
escrivão da PC-MG. 
Atualmente sigo firme nos estudos para o cargo de Delegado de Polícia, que é meu sonho de 
princesa! 
Bom, chega de bater papo e vamos logo ao que realmente interessa, né?! 
Utilizarei as experiências e conhecimentos adquiridos ao longo da minha trajetória para auxiliá-
lo(a) na disciplina de Legislação Especial. Fiz uma análise bem cautelosa dos pontos mais 
queridinhos da nossa Banca Cespe/Cebraspe, e todos eles estão aqui! Cada questão no 
concurso da Polícia Federal vale ouro, então não podemos dar bobeira! Mãos à obra :D 
Marcela Daronch 
 
 
 
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Lei nº 11.343/2006 
1) Conceitos iniciais 
 
 
 
2) Objetivos da Lei de Drogas 
 
 
3) Art. 28 
 
 Quanto às penas aplicadas pelo art. 28, apenas chamo sua atenção para o limite temporal 
estabelecido pelo §3º em relação às penas previstas nos incisos II e III, que é de 5 meses, ou de 10 
meses, quando houver reincidência. 
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 Tanto a imposição quanto a execução da pena prescrevem em 2 anos. 
 
 
 
4) Art. 33, caput 
 
 
 
 Perceba que o núcleo do tipo penal de tráfico ilícito de drogas contém 18 verbos diferentes. 
Podemos dizer, portanto, que estamos diante de um tipo penal misto alternativo, hipótese em 
que a prática de mais de uma das condutas previstas não implica concurso de crimes. 
 
5) Art. 33, §3º 
 
 
 Para que esteja configurado o crime de uso compartilhado, ou tráfico de menor potencial ofensivo, 
é necessária a concomitância de alguns elementos: o oferecimento da droga de forma eventual 
para pessoa do seu relacionamento, a ausência do objetivo de lucro, e o consumo conjunto. 
 Caso algum dos elementos destacados não esteja presente, o agente responderá pelo crime 
comum de tráfico ilícito de drogas. 
 Atenção ao nome dado a esta modalidade de crime, pois a Banca CESPE formulou questão recente 
em que o chamou de tráfico privilegiado, apesar de normalmente a Doutrina utilizar essa 
denominação para referir-se à hipótese do §4°. 
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6) Art. 33, §4º 
 
 Este é o tráfico privilegiado. 
 Esta causa de diminuição de pena exige
que o agente seja primário, tenha bons antecedentes, e 
não integre organizações nem se dedique a atividades criminosas. 
 Atenção! As atividades criminosas mencionadas não precisam necessariamente ter relação com o 
tráfico de drogas. 
 
 
7) Art. 35 
 
 Este crime é conhecido como Associação para o Tráfico. 
 Trata-se de uma especialização do crime que até pouco tempo atrás era chamado de quadrilha ou 
bando, e hoje se chama associação criminosa, sendo que naquele caso basta a associação de dois 
agentes, mesmo que seja para cometer um só crime. 
 Da mesma forma, exige-se estabilidade e permanência na associação. 
 
8) Associação Criminosa X Associação para o Tráfico 
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9) Causas de Aumento 
 
 
 
 A respeito do tráfico internacional, é importante conhecer a Súmula 528 do STJ, segundo a 
qual, nos casos de apreensão de droga que seria remetida ao exterior, a competência para 
julgar o réu será do Juiz Federal do local da apreensão. 
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 Mais recentemente temos também a Súmula 607, que deixa clara a desnecessidade de 
transposição de fronteiras para que incida a majorante. 
 
 A pena também é aumentada quando houver tráfico interestadual (inciso V), e neste caso também 
não é necessário que as fronteiras estaduais sejam efetivamente transpostas, conforme a 
jurisprudência do STJ, hoje consolidada na Súmula 587. 
 
 A lista EXAUSTIVA dos locais onde ocorre a causa de aumento de pena é a seguinte: 
a) Estabelecimentos prisionais; 
b) Estabelecimentos de ensino; 
c) Estabelecimentos hospitalares; 
d) Sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas ou beneficentes; 
e) Locais de trabalho coletivo; 
f) Recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza; 
g) Estabelecimento de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção 
social; 
h) Unidades militares ou policiais; 
i) Transportes públicos. 
 
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10) Destruição das Drogas 
 Destruição de plantação: serão imediatamente destruídas pelo delegado de polícia na forma 
do art. 50-A (art. 32). 
 Destruição das drogas: 
DESTRUIÇÃO DA DROGA 
Com prisão em flagrante Sem prisão em flagrante 
O Delegado faz a destruição somente 
após o juiz determinar. 
O Delegado faz a destruição de ofício, ou 
seja, sem determinação do juiz. 
A destruição é feita no prazo máximo 
de 15 dias contado da determinação do 
juiz. 
A destruição é feita no prazo máximo de 
30 dias contado da data da apreensão. 
 
11) Aspectos Processuais 
 
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Lei nº 13.869/2019 
12) Disposições Gerais 
 
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13) Quem é considerado agente público? 
 
 
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14) Ação Penal 
 
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada. 
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao 
Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os 
termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de 
negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. 
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se 
esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. 
 
15) Dos Efeitos da Condenação 
 
Art. 4º São efeitos da condenação: 
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento 
do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, 
considerando os prejuízos por ele sofridos; 
II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 
(cinco) anos; 
III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. 
Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à 
ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser 
declarados motivadamente na sentença. 
 
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16) Das Penas Restritivas de Direitos 
 
Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei 
são: 
I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; 
II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, 
com a perda dos vencimentos e das vantagens; 
III - (VETADO). 
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente. 
 
17) Das Sanções Penais de Natureza Civil e Administrativa 
 
Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza 
civil ou administrativa cabíveis. 
Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional serão 
informadas à autoridade competente com vistas à apuração. 
 As possibilidades de aplicação de sanções no ordenamento jurídico brasileiro passam pelas sanções 
de natureza: 
a) Penal: aplicada em razão dos crimes; 
b) Civil: indenização quando há prejuízo; e 
c) Administrativa: multas e restrições de direitos. 
 
Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo 
mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas 
no juízo criminal. 
 O art. 7º traz uma exceção a essa independência das instâncias de responsabilização. A esfera 
criminal tem uma espécie de “super
poder”, pois quando ela decide sobre a existência do fato e 
sobre a sua autoria, as outras esferas devem seguir esse entendimento. 
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Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal 
que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito 
cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 
 
18) Dos Crimes e Das Penas 
 
Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com as hipóteses 
legais: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável, deixar 
de: 
I - relaxar a prisão manifestamente ilegal; 
II - substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder liberdade provisória, 
quando manifestamente cabível; 
III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível. 
 
Lei nº 9.455/1997 
19) Disposições constitucionais 
 Vejamos o disposto no art. 5º, inciso XLIII da Constituição Federal: 
 
 
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20) Conceitos iniciais 
 
 
21) O que é considerado tortura? 
 
 Constitui crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, 
causando-lhe sofrimento físico ou mental: 
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira 
pessoa (TORTURA PROVA); 
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa (TORTURA CRIME); 
 
c) em razão de discriminação racial ou religiosa (TORTURA DISCRIMINAÇÃO ou 
PRECONCEITO); 
 
 Também constitui crime de tortura submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, 
com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como 
forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo (TORTURA CASTIGO ou 
PUNIÇÃO). 
 Também incorre no crime de tortura quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de 
segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei 
ou não resultante de medida legal (TORTURA DO PRESO OU DE PESSOA SUJEITA A 
MEDIDA DE SEGURANÇA). 
 
22) Tortura Omissão ou Tortura Imprópria 
 
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 Aquele que se omite em face das condutas caracterizadas como tortura quando tinha o dever de 
evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos (TORTURA OMISSÃO ou 
IMPRÓPRIA ou ANÔMALA ou ATÍPICA). 
 
23) Tortura Qualificada 
 
 Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a 
dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos. 
 A lesão corporal leve não é qualificadora do crime de tortura. A TORTURA QUALIFICADA 
somente ocorre quando houver como resultado lesão corporal grave ou gravíssima ou, ainda, 
o resultado morte. 
 
24) Modalidades de Tortura 
 
 
 A condenação acarretará a PERDA do cargo, função ou emprego público e a interdição para 
seu exercício pelo DOBRO do prazo da pena aplicada. 
 A tortura é um crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. 
 ATENÇÃO! O crime de tortura não é imprescritível! 
 Cabe liberdade provisória sem fiança! Para a posição majoritária, não cabe indulto por estar 
contida na vedação da graça (indulto individual). 
 O STF julgou o regime inicial fechado da Lei 8.072/90 como inconstitucional (fere o princípio 
da individualização da pena). 
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 O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território 
nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição 
brasileira. 
25) Causas de Aumento no Crime de Tortura 
 
Lei nº 10.826/2003 
26) Conceitos iniciais 
 A Lei nº 10.826/03 dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, 
sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências. 
27) Requisitos para adquirir uma arma de fogo de uso permitido 
 
 
28) Crimes previstos na Lei nº 10.826/2003 
 Objeto jurídico imediato é a segurança coletiva (incolumidade pública). 
 Os bens jurídicos mediatos são: a incolumidade pessoal, a segurança individual, patrimônio, 
liberdade e outros direitos fundamentais. 
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 Trata-se de norma penal em branco HETEROGÊNEA, em sentido estrito ou própria, pois sua 
complementação está prevista em decreto (Decreto Federal 9.847/2019). 
 São crimes de perigo abstrato (pacífico no STF e STJ). Ou seja, a ofensividade da conduta é 
presumida na lei, bastando à acusação provar a realização da conduta. 
 
29) Posse irregular de arma de fogo de uso permitido (art. 12) 
 
 NÃO constitui crime caso o registro esteja apenas vencido (STJ)! 
30) Omissão de Cautela (art. 13) 
 
 É um crime culposo (negligência ou imprudência) que se consuma com o manejo da arma pelo 
menor ou deficiente. 
31) Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso Permitido (art. 14) 
 
 
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32) Disparo de Arma de Fogo (art. 15) 
 
33) Posse ou Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso Restrito (art. 16) 
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 A figura do inciso I se relaciona diretamente com o inciso IV. Vejam o que o STJ estabeleceu a 
respeito do inciso IV: 
 
34) Comércio Ilegal de Arma de Fogo (art. 17) 
Fernanda Harumi Amaral Jo, Diogo Times Alves, Pedro Gadelha, Roberto Cambraia Costa, Willian Henrique Daronch, Marcela Neves Suonski, Késia Vieira Ramos de Oliveira, Kauê Salvaterra
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Polícia Federal (Diversos Cargos) Bizu Estratégico
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 Este crime é próprio, pois somente pode ser cometido por quem pratica atividade comercial ou 
industrial. 
 Mesmo se for comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência. 
35) Tráfico Internacional de Arma de Fogo (art. 18) 
 
 Galera, vamos dar uma olhadinha em alguns entendimentos do STF acerca do crime previsto no 
art. 18: 
 
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36) Pacote Anticrime 
 Atenção! A partir da Lei n. 13.964/19, os seguintes crimes passaram ser considerados hediondos: 
- Crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido; 
- Crime de comércio ilegal de armas de fogo; 
- Crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição. 
 Por essa razão os estes crimes passaram a ser considerados inafiançáveis! 
Lei nº 8.069/1990 
37) Criança X Adolescente 
 
38) Considerações Importantes 
 
 
39) Das Medidas Socioeducativas 
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40) Crimes 
 Os crimes dos art. 228 e 229 são os únicos que trazem hipóteses de crimes culposos. 
 Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a 
constrangimento (Art. 232). Pena - detenção de seis meses a dois anos. 
 Subtrair criança ou adolescente ao poder de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem 
judicial, com o fim de colocação em lar substituto (art. 237). Pena - reclusão de dois a seis anos, e 
multa. 
 Prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga ou recompensa (art. 
238). Pena - reclusão de um a quatro anos, e multa. Incide nas mesmas penas quem oferece ou 
efetiva a paga ou recompensa. 
 Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o 
exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro (art. 239). Pena - 
reclusão de quatro a seis anos, e multa. Se há emprego de violência, grave ameaça ou fraude, 
reclusão, de 6 (seis) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente à violência. 
 Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo 
explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: art. 240). Pena reclusão, de 4 
(quatro) a 8 (oito) anos, e multa. 
 Importante!!! Fotografar cena e armazenar fotografia de criança ou adolescente em poses 
nitidamente sensuais, com enfoque em seus órgãos genitais, ainda que cobertos por peças de 
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roupas, e incontroversa finalidade sexual e libidinosa, adequam-se, respectivamente, aos tipos 
do art. 240 e 241-B do ECA. STJ. 6ª Turma. REsp 1.543.267-SC, Rel. Min. Maria Thereza de Assis 
Moura, julgado em 3/12/2015 (Info 577). 
 Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito 
ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente (art. 241). Pena reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) 
anos, e multa. 
 Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, 
inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que 
contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente (art. 214-A). 
Pena reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
 Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que 
contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente (art. 241-B). 
Pena reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. A pena é diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois terços) 
se de pequena quantidade o material. 
 Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes consistentes em disponibilizar ou adquirir 
material pornográfico envolvendo criança ou adolescente [artigos 241, 241-A e 241-B da Lei 
8.069/1990] quando praticados por meio da rede mundial de computadores. STF. Plenário. RE 
628624/MG (repercussão geral) (Info 805). 
 Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por 
meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de 
representação visual (art. 241-C). Pena reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
 Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de 
com ela praticar ato libidinoso (art. 241-D). Pena reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
 Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a criança ou 
adolescente arma, munição ou explosivo (art. 242). Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos. Esse 
crime permanece vigente no caso das armas brancas. Quanto ao restante, foi revogado pelo 
artigo 16, parágrafo único, V, do Estatuto do Desarmamento. 
 Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a 
criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes 
possam causar dependência física ou psíquica (art. 243). Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) 
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anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave. Se essa substância que causa dependência 
for droga, constante da Portaria 344/98 SVS/MS, haverá crime previsto na Lei 11.343/06. 
 Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a criança ou 
adolescente fogos de estampido ou de artifício, exceto aqueles que, pelo seu reduzido potencial, 
sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida (art. 244). Pena - 
detenção de seis meses a dois anos, e multa. 
 O art. 218-B do Código Penal, instituído pela Lei 12.015/2009, revogou tacitamente o crime 
anteriormente definido no art. 244-A da Lei 8.069/1990. 
 Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração 
penal ou induzindo-o a praticá-la (art. 244-B). Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. As penas 
previstas são aumentadas de um terço no caso de a infração cometida ou induzida estar incluída 
no rol do art. 1º da Lei nº 8.072/1990. 
 Súmula 500-STJ: A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva 
corrupção do menor, por se tratar de delito formal 
 Observe o tema recentemente adicionado ao ECA: a Infiltração de Agentes de Polícia para a 
Investigação de Crimes contra a Dignidade Sexual de Criança e de Adolescente (arts. 190-A a 190-
E). Leia os dispositivos!!! 
 Observe também a alteração trazida pela Lei 13.869/19: quem
mantém, na mesma cela, criança 
ou adolescente na companhia de maior de idade ou em ambiente inadequado, está sujeito a pena 
de 1 a 4 anos de detenção e multa (art. 21, parágrafo único). 
 
Vamos ficando por aqui. 
Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu! 
Bons estudos! 
 
 
"A única pessoa que você está destinado a se tornar é a pessoa que você decide ser." 
(Ralph Waldo Emerson) – Sem sacrifício, não há benefício! 
 
 
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Marcela Daronch Leonardo Mathias 
@marcelaestrategica @profleomathias 
 
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