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Chave de Leitura do Livro _Boniteza de um Sonho_

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2. Resumo – sintetizando o conteúdo da obra. Trabalho que se baseia no esquema (na introdução pode fazer uma pequena apresentação histórica ou ilustrativa). 
3. Citações – apresentando as transcrições significativas da obra. Deve ir entre aspas e indicando página.
4. Comentários – expressando a compreensão crítica do texto, baseando-se ou não em outros autores e outras obras. 
5. Ideação – colocando em destaque as novas ideias que surgiram durante a leitura reflexiva. 
Respostas:
1. Indicação bibliográfica: 
GADOTTI, Moacir. Boniteza de um sonho. São Paulo, GRUBHAS, 2003.
2. Resumo – sintetizando o conteúdo da obra. Trabalho que se baseia no esquema (na introdução pode fazer uma pequena apresentação histórica ou ilustrativa). 
Moacir Gadotti, autor do livro Boniteza de um sonho, é pedagogo, filósofo, professor de história e filosofia. Atualmente Gadotti é professor titular na Universidade de São Paulo e diretor do Instituto Paulo Freire. Possui um grande número de publicações, muitas delas inspiradas em Paulo Freire, onde os eixos centrais são a formação do professor e a construção da educação.
Nesta obra de Moacir Gadotti descreve a educação como uma leveza de um sonho e a transformação por meio do amor e da educação. Exaltando a figura do educador que tem em sua profissão a responsabilidade de transformar os indivíduos em seres humanos, críticos, participativos e capazes de superar as dificuldades encontradas ao decorrer da vida.
A obra e dividida em sete capítulos, cada um deles aborda um ponto específico. “Por que ser professor?”, “Crise de identidade, crise de sentido”, “Formação continuada do Professor”, “Ser Professor na Sociedade Aprendente”, “Aprender com emoção, ensinar com alegria”, “Educar para uma vida saudável”, “Ser professor, ser educador”. Gadotti trata do exercício de sonhar através do educando e de seus desafios para realização deste ato de educar, onde o professor e o educador precisam encontrar sua identidade em educar, para assim cumprir sua missão.
Gadotti escreve como seria mais fácil se todos sonhassem com o mesmo propósito, pois numa sociedade onde o professor não tem seu valor reconhecido, mas mesmo assim é necessário se manter de pé, pois eles são quem vai fazer a diferença na vida de nossas crianças para que tenham um futuro promissor. Então sonhar é necessário e preciso.
São muitos os desafios encontrados pelos professores na busca por ensinar e é de fundamental importância a construção de um novo desafio na profissão de um professor, pois ele é muito mais que um mediador do conhecimento diante do aluno que é o sujeito da sua própria formação. Os educadores numa visão emancipadora não só transformam informações em conhecimento e consciência crítica, mas também forma pessoas por isso eles são imprescindíveis.
Para o educador não basta ser reflexivo. A reflexão deve ser crítica, é preciso que ele de sentido a reflexão. Faz parte da natureza da prática docente, a indagação, a busca, a pesquisa.
Aborda a necessidade da formação continuada, pois com as mudanças das novas tecnologias e para que os professores não fiquem distante da realidade de seus alunos, que estão interligados nesses avanços tecnológicos. Gadotti afirma que muito sofrimento da professora, do professor, poderia ser evitado se a sua formação inicial e continuada fosse outra, se aprendesse menos técnicas e mais atitudes, hábitos, valores. Gadotti fala da interação de aprendizados, entre professor e aluno, onde ambos aprendem e ensinam, que o professor também e um aprendiz, pois tanto o aluno aprende com o professor, como o professor aprende com o aluno, e uma troca de conhecimento entre ambos. A reflexão deve, portanto, ser crítica. O professor não pode ser reduzido a isto ou àquilo. Educar é também arte, ciência, práxis.
O autor trata da emoção e da alegria como componentes fundamentais para a conquista do aluno, uma aula repleta de amor e alegria completa o saber, e resgata a auto estima do aluno, trazendo consigo o desejo de aprender. Educar para uma vida em sociedade e em equilíbrio é garantir a própria existência, pois o avanço constante das desigualdades e do capitalismo acelera destruição humana. Gadotti trata da importância e do compromisso que os professores e educadores têm para com a humanidade, educar seres humanos comprometidos em combater as desigualdades sociais, sendo críticos, participativos, reflexivos, intelectuais e atuantes politicamente ativos, este desafio sem dúvida não é fácil.
Neste livro, o autor nos mostra a educação como um sonho a ser realizado, um caminho a ser percorrido e por ser um livro voltado a professores, e ainda futuros professores, a obra retrata os sonhos e desafios da área mais importante de qualquer nação, tornando-a muito atual, não existe sociedade justa sem uma educação de qualidade que possa combater suas desigualdades. Os professores e educação são agentes fundamentais de qualquer transformação, a educação humana passa por estes profissionais, que a cada momento enfrentam desafios maiores, seja no quesito sobrevivência e manutenção individuas, ou de garantias de direitos básicos e condições de trabalho. Ora, como formar um indivíduo critico, capaz de lutar por sua sociedade sem autonomia, sem poder elaborar uma aula diferente que estimule o pensamento critico.
3. Citações – apresentando as transcrições significativas da obra. Deve ir entre aspas e indicando página
Para Gadotti (2003), “em sua essência, ser professor hoje, não é nem mais difícil nem mais fácil do que era há algumas décadas atrás. É diferente. Diante da velocidade com que a informação se desloca, envelhece e morre, diante de um mundo em constante mudança, seu papel vem mudando, senão na essencial tarefa de educar, pelo menos na tarefa de ensinar, de conduzir a aprendizagem e na sua própria formação que se tornou permanentemente necessária.” (pág. 2-3)
O autor argumenta que, para ser um professor, é necessário que haja com consciência e sensibilidade, pois não há como imaginar um futuro sem a ação docente, pois eles nos concedem uma visão emancipadora, que transforma as informações em consciência crítica, formando e construindo assim, sentido na vida das pessoas. (pág. 3)
“O professor não está morrendo, sua função não está desaparecendo, mas ela está se transformando profundamente, adquirindo uma nova identidade. E isso não é nada novo, pois cada geração de professores constitui sua própria identidade docente no contexto em que vive. Hoje o contexto é o próprio mundo globalizado. O professor precisa hoje adequar sua função, ensinar, educar no mundo globalizado12, até para transformar profundamente o modelo de globalização dominante, essencialmente perverso e excludente.” (pág. 3)
Gadotti afirma ainda que a educação é uma propriedade da comunidade, na qual deverá ser exercida uma postura relacional, dialógica, cultural, comunitária e contextual, na qual, a representação de dominação de um saber específico possa e seja considerado tão importante quanto conteúdos atitudinais e procedimentais. (pág. 4)
“Em síntese, a nova formação do professor deve estar centrada na escola sem ser unicamente escolar, sobre as práticas escolares dos professores, desenvolver na prática um paradigma colaborativo e cooperativo entre os profissionais da educação. A nova formação do professor deve basear-se no diálogo e visar à redefinição de suas funções e papéis, à redefinição do sistema de ensino e à construção continuada do projeto político-pedagógica da escola. O Próprio professor precisa construir também o seu projeto político-pedagógico.” (pág. 5)
Moacir, em uma perspectiva mais dialógica, nos trás a visão de mundo na qual, o docente, enquanto um professor, deverá compreender com clareza o conhecer, como, o que é e porque se conhece, tendo a perspectiva de ser um bom docente que possa trabalhar fazendo o que gosta e se conhecendo e compreendendo os alunos. “A gente faz sempre bem o que gosta de fazer. Só é bem-sucedido aquele ou aquele que faz o que gosta”. (pág. 7)
 “Precisamos de uma “Pedagogiada Terra”, uma pedagogia apropriada para esse momento de reconstrução paradigmática, apropriada à cultura da sustentabilidade e da paz. Ela vem se constituindo gradativamente, beneficiando-se de muitas reflexões que ocorreram nas últimas décadas, principalmente no interior do movimento ecológico. Ela se fundamenta num paradigma filosófico 50 emergente na educação que propõe um conjunto de saberes/valores interdependentes. Entre eles podemos destacar:
1º. Educar para pensar globalmente (...); 2º. Educar os sentimentos (...); 3º. Ensinar a identidade terrena como condição humana essencial (...); 4º. Formar para a consciência planetária (...); 5º. Formar para a compreensão (...); 6º. Educar para a simplicidade e para a quietude.” (pág. 10)
Creio que existe ainda na comunidade humana uma imensa reserva de altruismo e de solidariedade, um dique que o educador precisa conhecer e potencializar para romper as barreiras do represamento. Educar é empoderar. Não é tanto ensinar quanto reencantar. Ou melhor, ensinar, nesse contexto, é reencantar, despertar a capacidade de sonhar, despertar a crença de que é possível mudar o mundo. Essa profissão, por isso, é insubstituível. Não podemos imaginar um futuro sem ela. Não podemos imaginar um futuro sem professores. Nisso acredito nas palavras de Rubem Alves: “Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim
não morre jamais...”. (pág. 13) 
4. Comentários – expressando a compreensão crítica do texto, baseando-se ou não em outros autores e outras obras. 
No primeiro capítulo, “Por que ser Professor?”, Gadotti aborda os desafios enfrentados pelos professores em um Brasil que não tem como cultura valorizar os profissionais da educação e onde não existe políticas públicas que favoreçam à área. Os salários, a falta de estrutura nas escolas, a violência, o cansaço físico e mental, e a desmotivação contribuem para o caos no sistema de ensino. O autor alerta aos educadores que não se percam nessa crise, e reflitam sobre sua escolha, e encontrem solução para essa situação caótica. Para isso eles devem estar engajados para com o desenvolvimento dos indivíduos, formando-os críticos, participantes e capazes de superar as adversidades capazes de sonhar com um futuro melhor, em que a educação seja a prioridade dos governantes, havendo assim o reconhecimento e a valorização dos profissionais.
No segundo capítulo, “Crise de Identidade, crise de Sentido”, o autor trata do desafio encontrado pelos educadores no tocante à sua identidade e ao sentido de ser educador. A crise se evidencia com a globalização, que interliga as pessoas e o mundo por meio das informações em tempo real e, para processá-las e torná-las conhecimento que agrega valores aos indivíduos, é necessário que estes tenham uma formação crítica, reflexiva, política e de autonomia. Os professores são chamados a deixar de ser apenas professores e se tornarem educadores da humanidade, pois a máquina não substitui o homem no pensar, no agir, no interagir, no compartilhar, no decidir e não possui sentimentos, mesmo com essas transformações no mundo globalizado, o mestre da educação sempre será necessário para formação do individuo. 
Já o terceiro capítulo, “Formação Continuada do Professor”, aborda a importância do desenvolvimento do profissional da educação, a necessidade de o professor se atualizar, acompanhar as tendências da tecnologia, desenvolver projetos junto à comunidade considerando as suas necessidades e particularidades, refletir sobre as práticas e as metodologias, trocar experiências entre profissionais, realizar pesquisas e capacitar também sucessores na formação de futuros pedagogos. O motivo é evitar a cristalização, o comodismo e a desatualização do educador e da sociedade. O capítulo anterior fala de um mundo de mudanças e, para que essas mudanças sejam benéficas a todos e não só a classe dominante, o educador é a chave imprescindível na formação de cidadãos participantes e atuantes. 
No quarto capítulo, “Ser Professor na Sociedade Aprendente”, Gadotti fala sobre a necessidade de aprender para ensinar e ensinar para aprender. O professor é aprendiz no processo, aprende com as diversidades culturais, sociais, políticas e econômicas da comunidade integrante. Através da reflexão da situação real, desenvolve as melhores práticas e exerce influências, direcionando para o trabalho em equipe, a defesa de ideais, a participação na gestão das escolas, desenvolvendo alunos e comunidade, pois somente a ação junto à atitude é capaz de produzir o saber, a habilidade e o conhecimento. O conhecimento é o fundamental para se entender a sociedade, a política e a economia, de ontem e de hoje e projetar um futuro melhor para a humanidade. 
No quinto capítulo, “Aprender com emoção, ensinar com alegria”, o autor relata o sentimento de satisfação do educador e do educando no processo de ensino aprendizagem. A emoção e a alegria em contribuir com a aproximação das pessoas a fazerem parte da história da evolução, tornam o ato de ensinar uma realização e para isso os objetivos devem ser claros, fundamentados e articulados com a realidade do educando. Por meio dessa interação, desperta-se no aluno a emoção e a satisfação em aprender, sabendo da utilidade e da importância do aprendizado. Aprender deixa de ser mera obrigação e passa a ser descoberta prazerosa , diferentemente do professor que faz do seu trabalho apenas um compromisso de lecionar conteúdos e exigências curriculares.
 No sexto capítulo, “Educar para uma vida saudável”, Gadotti fala da importância de educar a humanidade no presente para sua própria existência futura. É preciso mudar a postura diante do sistema capitalista que é nutrido pelo consumismo, visando diminuir as desigualdades sociais pela educação. O educador pode promover a educação ambiental nas escolas, empresas e em toda a comunidade, protegendo a biodiversidade e a sustentabilidade da sociedade e também do planeta, conscientizando as pessoas da importância das fontes de energia naturais, da opção por produtos recicláveis, de amor ao meio ambiente como parte de cada um. 
No último capítulo, “Ser professor, ser Educador”, o autor alerta cada profissional a decidir o seu destino dentro do universo da educação. O simples professor deve se decidirem, se tornar um educador ativo, tendo como diferencial o amor, o compromisso consigo mesmo, não apenas com um determinado órgão ou instituição. O seu objetivo deve ser o compromisso com o desenvolvimento de toda a humanidade, transformando as pessoas em autônomas, reflexivas, atuantes, intelectuais e, principalmente, humanas. A educação é chave para a libertação política, econômica e social. Os oprimidos são a maioria em uma sociedade, estão desprovidos do básico para a sobrevivência, são considerados pela sua força de trabalho. Os bens que produzem são para o enriquecimento de uma minoria que detém o poder. Precisamos nos tornar autônomos e liderar a massa explorada por intermédio do conhecimento e do amor, pois os que estão no poder fazem do conhecimento ferramenta de exploração e opressão. É necessário desenvolver e munir cada indivíduo do saber, do pensar e da decisão, formando cidadãos livres pelo conhecimento, capazes por autonomia e participantes por consciência.
Boniteza é uma obra maravilhosa que revela, acredito eu, um sonho de todos que acreditam em um amanhã melhor para todos, onde a sociedade será mais justa, mas acolhedora, consciente de sua responsabilidade para um futuro onde todos terão oportunidades iguais, e a educação sempre será a base primordial para esse melhor amanhã, ajudando na construção de cidadãos críticos e autónomos, sabedores de sua historia, de seu pertencimento na sociedade, e principalmente de seu pertencimento no planeta, e que depende dele a sobrevivência do mesmo. Boniteza de um Sonho é um manual para a transformação de todos, e é essa transformação que fará com que tratemos o próximo com amor erespeito. Somente o amor e o respeito trará o desenvolvimento igualitário as nações. “O amor à educação é o mesmo que o amor à vida” Sábias palavras, pois o amor é o que constrói, quem ama cuida, ensina, instrui, direciona e liberta, promovendo o desenvolvimento do próximo.
5. Ideação – colocando em destaque as novas ideias que surgiram durante a leitura reflexiva.

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