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_________________________________________________________Semiologi� Ortopedic� tabelad� _____________________________________________________________ Mão e punho: - O túnel do carpo é um canal osteofibroso estreito localizado na face palmar do punho, e profundamente ao re�náculo dos flexores. - O túnel do carpo é uma via de passagem para estruturas que vão da região anterior do antebraço até a mão. - Por ele passam o nervo mediano e os tendões dos músculos flexor longo do polegar, flexor superficial dos dedos e flexor profundo dos dedos. - Assoalho: ossos do carpo (sulco do carpo) - Teto: re�náculo dos flexores → Mais comum no sexo feminino (questão anatômica) → Maior incidência entre os 40-60 anos Fatores de risco: Sexo feminino, obesidade, gestação, hipo�reoidismo, artrite reumatóide, idade avançada, IRC, alcoolismo, tabagismo, a�vidades repe�das, doenças de depósito e a�vidades espor�vas. E�ologias: Traumá�ca (Fratura de colles), movimento repe�dos, condições preexistentes (DM, Artrite reumatóide, Outras doenças do tecido conjun�vo, osteoartrite de mão, gravidez e doenças da �reoide), infecciosas (abscesso local, sinovites), idiopá�ca (microtrauma�smo, fibrose do ligamento palma, osteófito) → Aumento da pressão no canal carpal: 20-30 mmHg já causa comprome�mento vascular e entre 80-120 mmHg a interrupção vascular. Testes Forma de realização Demonstração Teste de sensibilidade e motricidade - Realizar todas as movimentações dos dedos e punho - Verificar a fraqueza muscular *No túnel do carpo vemos fraqueza na abdução e na oposição do polegar *Sua ausência não exclui o diagnós�co Teste de provocação de Phalen - Punhos em flexão completa, durante 30 a 60 segundos - Posi�vo quando há dormência ou formigamento Teste de provocação de Phalen inver�do - Punhos em extensão man�da por 1 min - Posi�vo quando há dormência ou formigamento Sinal de Tinel - Percute com o seu indicador as regiões do túnel do carpo. - No momento da percussão , nos trajetos dos nervos mediano, sensação de formigamento ou choque irradiado para o 3º dedo Teste de compressão em flexão do punho - O teste é posi�vo quando há parestesia no território do nervo mediano ao pressionar com dois dedos a região mediana do túnel do carpo com punho flexionado à 60 graus, cotovelo estendido e antebraço em supinação. - Sensibilidade: 82%. Especificidade: 99%. Teste de Durkham - Consiste na compressão forte da região inter-tenar por 30 segundos; a manobra será posi�va, caso ocorra sintomas �po adormecimento, formigamento, sensação elétrica etc, nos dedos (um ou mais de um) polegar indicador ou médio. Teste de Allen - O terapeuta instrui ao paciente que realize repe�das vezes abrir e fechar a mão, mantendo pressionadas a artéria radial e ulnar na altura do punho com os seus dedos polegares. Após perceber a “fuga” do sangue da mão do paciente, ou seja, a mão ficar pálida, o terapeuta deverá soltar apenas um lado e testar o fluxo da artéria correspondente observando a coloração da mão. Se a mão voltar a ter a coloração normal, a artéria contribui significa�vamente e sua perfusão estará normal. A manobra deverá ser repe�da soltando-se agora apenas o fluxo da outra artéria e observar a coloração da mão. - Normalmente, ambas as artérias suprem adequadamente a mão, mas caso a cor da palma da mão demorar significa que após a liberação de ambas as artérias o examinador deverá concluir que a perfusão estará limitada e o teste será posi�vo. Teste de Finkeslstein - É usado para diagnos�car a síndrome de De Quervain (é o inchaço e inflamação dos tendões ou bainha dos tendões que movem o polegar para fora). em pessoas que tem dor no punho. Para realizar o teste, o médico e/ou fisioterapeuta examinador segura o polegar e é realizado um desvio ulnar da mão. - Se a dor ocorrer no rádio distal (topo do antebraço, próximo ao punho), há possibilidade da existência da síndrome. Teste de Watson - O terapeuta pressiona com o seu polegar sobre o osso escafóide e realiza passivamente no paciente um desvio de ulnar para radial. - Em caso de instabilidade do osso escafóide da mão, essa manobra irá ocasionar um estalido doloroso ao paciente. Cotovelo: - Pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar longo e flexor ulnar do carpo. - Todos eles se originam de um tendão comum, que surge do epicôndilo medial do úmero. - Em geral, os músculos do compar�mento anterior do antebraço realizam flexão no punho e nos dedos e pronação. - A camada superficial posterior do antebraço contém seis músculos - Quatro desses músculos – extensor radial curto do carpo, extensor dos dedos, extensor ulnar do carpo e extensor do mínimo têm uma origem tendinosa comum no epicôndilo lateral . - Aumento do volume ar�cular e atrofia muscular → artrite sép�ca - Ângulo de carregamento entre 5 e 15° → diferente disso pode ser trauma�smo ou placa do crescimento - Cúbito varo (ângulo de carregamento maior) ou cúbito valgo (ângulo de carregamento menor) Testes Forma de realização Demonstração Palpação do epicôndilo medial ou lateral - Dor na palpação que indica epicondilite lateral ou medial Amplitude dos movimentos - Flexão e extensão → úmeroulnar e úmerorradial - Pronação e supinação → radioulnarr proximal e distal Teste de instabilidade - Teste para verificação dos ligamentos colaterais - Realiza a pesquisa em varo (rotação interna) e valgo (rotação externa) Teste do pivô - Insuficiência do ligamento colateral lateral - Testa a instabilidade póstero lateral - Vira para fora e para dentro, se posi�vo vai levar a uma subluxação úmeroulnar Teste dinâmico de estresse em valgo - Insuficiência do ligamento medial - Examinador mantém a força em valgo, levando a dor na topografia do ligamento Teste da ordenha - Lesão do ligamento colateral medial - Pacientes puxa o polegar do lado acome�do. - Teste posi�vo quando há uma instabilidade medial ou em valgo Teste de Cozen - Epicondilite lateral - Cotovelo do tenista - O teste é realizado com o cotovelo fle�do em 90º e o antebraço em pronação. Pede-se ao paciente que faça extensão a�va do punho, contra a resitência do examinador. - O teste será posi�vo quando o paciente referir dor no epicôndilo lateral, onde se insere a musculatura extensora do punho e dos dedos. - Teste de Mill - Epicondilite lateral - Cotovelo do tenista - Com o cotovelo em extensão e o punho em flexão, solicita-se ao paciente resis�r a hiperflexão do punho, com a dor como sinal posi�vo da doença. Teste da epicondilite medial - Cotovelo de golfiista - Cotovelo é fle�do e man�do em supinação e o punho em extensão, em seguida o cotovelo é extendido lentamente - Dor na topografia do ligamento Ombro: *A dor que se origina no ombro quase sempre se irradia para a face lateral do braço, ao nível da inserção do músculo deltóide, e também pode irradiar-se para o cotovelo e coluna cervical. *Quando o paciente fala que a dor se irradia até a mão, deve-se pensar em envolvimento da coluna cervical *Dores de origem muscular na cintura escapular causam desconforto no ombro Deve-se procurar se há relação da dor com os movimentos, com sono e com a posição do membro superior nas a�vidades → noturna: lesões crônicas de manguitorotador → movimentos ar�culares específicos (Síndrome de Impacto) → temperatura (processos inflamatórios) *Leões no ombro causam maior ou menor limitação dos movimentos Infâncias → doenças congênitas (Sprenger e Klippel-Feil), infecções (osteomielite, pseudoparalisia sifilí�ca de Parrot) e as paralisias traumá�cas (lesões de plexo braquial) Adolescentes e adultos → lesões traumá�cas Idosos → processos degenera�vos e lesões relacionadas às quedas → Teste de impacto Teste de impacto Neeer Teste de impacto de Hawkins- Kennedy Teste de impacto de Yokum Sinal da abdução dolorosa (Impacto) Compressão de bursa e de tendão supraespinhal Indica síndrome de impacto subacromial ™ contra o ligamento coracoacromial Impacto coracóide TM contra o ligamento acromial e ar�culação acromioclavicular Indica Lesão acromioclavicular médio Abdução sem resistência no plano coronal Indica lesão subacromial (medial) → Teste do manguito (patência e inflamação) Teste do supra espinhal Teste de Jobe Teste do bíceps/palm up/Speed Teste do infra de pa�e/Zaslav Teste posi�vo: dor e déficit de função muscular – lesão do SUPRAESPINHAL- tendinite Dor na face anterolateral do ombro Indica Tendinite do supraespinhoso Teste com o polegar para baixo e rotação interna do ombro Indica Tendinite Bicipital Avalia patência do bíceps Sinal do popeye Avalia cabeça longa do bíceps Infraespinhal + redondo menor Indica Subluxação do ombro Abdução do ombro a 90° e flexão do cotovelo a 90° e executa rotação externa do braço contra a resistência imposta pelo examinador. Se posi�vo paciente sen�rá dor na altura do ombro Teste da cancela/Rotação externa não man�da Teste de Gerber/Li� off test Teste do subescapular Teste abdominal press test Avalia lesões de rotadores externos: Redondo menor e infraespinhal Caso posi�vo é indica�vo de tendinites subescapulares Mesmo que o de jobe só que em posição neutra Indica tendinite de supra espinhal Posi�vo se o cotovelo e deslocar posteriormente Indica lesão de subescapular Teste de Apley Inflamação do manguito rotador: Orienta-se o paciente a colocar a mão do lado afetado atrás da cabeça e tocar no ângulo superior e depois inferior da escápula oposta. •Posi�vo: Houver exacerbação da dor no paciente Supra → Abdução →teste do supra + Jobe Infra → Rot. externa → Pa�e + Cancela R.menor → R.externa → Pa�e + cancela Subescapular → Rot. interna → Geber + abdominal press test → Teste de estabilidade Teste de apreensão/instabilidade anterior Teste de Fukuda Teste da gaveta anterior e posterior Teste do sulco Indica luxação glenoumeral anterior Em pé e de costas para o examinador.O membro superior a ser testado permanece em abdução 90º, rotação externa e com o cotovelo também fle�do a 90º. Instabilidade anterior Testa instabilidade posterior , o examinador faz adução e flexão do ombro, procurando deslocar posteriormente a cabeça do úmero , se houver instabilidade a cabeça resvala na glenóide e subluxa. Instabilidade posterior Frouxidão capsuloligamentar Joelho: QUEIXA PRINCIPAL DOR: localização (o local da dor nem sempre corresponde à localização anatômica da estrutura lesada em doenças crônicas, por ex.), periodicidade (diurna ou noturna) e sua relação com a a�vidade profissional (recreacional ou espor�va). ESTALO OU ESTALIDO: pode ser audível ou uma sensação referida; estalido na torção aguda – 90% dos casos de lesão do LCA. FALSEIO: momentâneo, rápido e instantâneo; sintoma comum em lesões meniscais, instabilidades femoropatelares, etc.; �pico falseio desacompanhado de dor e seguido e derrame tardio, altamente incapacitante, sugere instabilidade ligamentar TRAVAMENTO: demorado e muitas vezes leva alguns segundos para se desfazer; deve ser diferenciado do pseudotravamento por contração espontânea e involuntária muscular, desencadeada pela dor de um pinçamento momentâneo, geralmente comum às afecções dolorosas do joelho. DERRAME: pode ser agudo, insidioso ou associado aos sintomas de falseio ou travamento; quando presente logo após trauma, sugere hemartrose e caracteriza lesão grave). Trauma�smo (agudo ou insidioso, mecanismo). Tratamentos já realizados e seus resultados INSPEÇÃO: Alinhamento dos MMII no mesmo plano (ângulo Q), presença de alterações locais como derrames e deformidades, Deformidade látero-lateral, Joelho recurvatum ou e limitações da extensão do joelho (...). PALPAÇÃO: Movimento de flexo-extensão do joelho (crepitação, observar rotação do fêmur e da perna, altura da patela , alinhamento do tendão patelar e presença de desvio na patela). Palpação dos tendões da pata de ganso, da região posterior do joelho (verificar presença de cistos, sendo o mais comum o cisto de Baker) e das interlinhas ar�culares (verificar dor, estalidos à flexoextensão e análise da consistência de possíveis cistos locais). Tônus da musculatura da coxa e da perna, em especial do quadríceps, contornos musculares. Retração dos músculos isquio�biais. Retração do quadríceps. Teste de Ober (Retração da banda ilio�bial) . Teste da compressão patelar (“patellar compression test”). Teste da inclinação patelar (“passive patellar �lt test”). Sinal da apreensão (caracteriza a luxação recidivante da patela). → Testes Testes Forma de realização O que é avaliado Demonstração Teste de ober - Avaliado flexiona o quadril/joelho do membro em contato com a maca em 90°; - Uma mão do avaliador estabiliza o quadril; - A outra mão estende o quadril e o deixa cair em adução total; - O teste é considerado normal se o membro desce abaixo da altura da maca; - Se o membro testado fica “no ar” existe rigidez/encurtamento nas estruturas laterais do quadril). Teste de Ober tradicionalmente é usado para avaliar limitações do trato ilio�bial, tensor da fáscia lata e glúteo. Pesquisas mais recentes têm mostrado que o trato ilio�bial não restringe o teste, mas ao invés, o glúteo médio, glúteo mínimo e cápsula ar�cular do quadril. - Posi�vo quando o membro se sustenta *Glúteo máximo, médio e tensor da fáscia lata forma o trato ilio�bial → estabilizar o quadril e o joelho na face lateral, além de auxiliar o músculo quadríceps na extensão do joelho e o músculo isquio�biais na flexão de joelho Teste de compressão patelar - Testes para disfunção femoropatelar - O sinal de Clarke posi�vo sugere disfunção femoropatelar. → O sinal é pesquisado solicitando ao paciente que contraria o quadríceps enquanto o examinador exerce uma leve pressão do polo superior da patela contra o sulco troclear com o joelho em extensão Teste de inclinação patelar - Avalia a amplitude passiva da inclinação patela. - A manobra consiste na inclinação passiva da patela com o joelho estendido e quadríceps relaxados. - Inclinações patelares inferiores a 15º podem levar a dor femoropatelar. Sinal de apreensão - Reconhece instabilidade fêmuro patelar - Obje�va determinar se a patela está sujeita a luxação lateral. - A manobra consiste no deslocamento lateral da patela com o joelho em extensão observando as reações do paciente. - Na luxação recidivante o paciente sente que esta manobra luxará sua patela, demonstrando grandeapreensão, que caracteriza o teste posi�vo - Joelho em flexão de 30° → Teste de meniscos Testes Forma de realização O que é avaliado Demonstração Teste de McMurray Com o paciente deitado em posição supina, os quadris em 90° e os joelhos em flexão máxima, palpando a interlinha ar�cular com uma mão, com a outra segura o pé do paciente → rotação interna externa *Presença de dor com ou sem estalidos, junto à interlinha ar�cular medial após a rotação externa → lesão do menisco medial *rotação interna com sintoma junto a interlinha ar�cular lateral → lesão do menisco lateral Iden�ficação de lesões dos cornos posteriores dos Meniscos Teste de Appley Pacientes deitado em pronada, faz flexão do joelho com o quadril em extensão, aplica-se compressão axial junto ao pé e rotação externa da perna até o ponto da angulação em que o paciente refira dor Em seguida a manobra é repe�da com movimento de distração, posi�vo quando a dor some. Avalia os dois meniscos Teste de Steinmann Paciente sentado sobre a mesa, com o joelho fle�do a 90° e pendentes, faz-se rotação externa e interna da perna, dor ou estalido na região do menisco Sinal de Smillie Palpação das interlinhas ar�culares Lesões em corno posterior do menisco medial → dor na palpação a interlinha medial Marcha de pato Com o paciente agachado no chão, pedimos para que ele dê alguns passos Se houver lesão no corno posterior do lemnisco medial ocorre a dor, o que impede o paciente de realizar o movimento → Teste de ligamentos Testes Forma de realização O que é avaliado Demonstração Teste de lachman/Richey Paciente em decúbito dorsal e com joelho fle�do a 30°, segura com uma mão a região supracondiliana do fêmur,e a outra a região superior da �bia, provocando movimento antagônico com uma das mãos. Deslocamento para frente → lesão de cruzado anterior Desloca para trás → lesão de cruzado posterior Teste da gaveta anterior e posterior Anterior: Em decúbito dorsal, joelho em 90º de flexão, o examinador senta sobre o pé do paciente e com as duas mãos apoiadas na região posterior do terço superior da �bia, traciona-a anteriormente. É posi�vo quando percebe-se uma anteriorização da �bia ao movimento realizado, sem a sensação de “parada” que o ligamento íntegro produz. Posterior: joelho é posicionado em 90 graus de flexão e a força posterior é então aplicada. A classificação da frouxidão do ligamento cruzado posterior (LCP) com o teste da gaveta posterior é baseada na posição do aspecto anterior da �bia em relação à face distal dos côndilos femorais, Teste da gaveta póstero-lateral Assim como a gaveta posterior, porém com um deslizamento rotatório - - “Jerk test” (Teste do ressalto) U�lizado para avaliar ligamento cruzado anterior, reproduz a subluxação anterior da extremidade superior da �bia, que se reduz logo em seguida pela força do trato ilio�bial. o terapeuta coloca o membro inferior do paciente com 90º de flexão do joelho e rotação interna da �bia e com uma das mãos impõe um estresse em valgo sobre o joelho. A par�r dessa posição realiza uma extensão lenta e progressiva até o momento em que se nota um repen�no ressalto ar�cular, ou seja, ocorrerá uma subluxação ântero-lateral do joelho em caso de lesão do LCA e que se manterá subluxado até a extensão completa. Sinais e sintomas: o paciente não sen�rá dor apenas a sensação de frouxidão ligamentar e instabilidade. Teste do “pivot-shi�” (Teste de McIntosh) Posição final de Jeck, como joelho estendido e a �bia subluxada, realiza-se a flexão novamente, com redução repen�na da luxação anterior Teste do Pivo-shif reverso ou Teste de Jakob Terapeuta flexiona o joelho do paciente passivamente até 80º com a �bia rodada externamente e a coxa em adução e rotação interna. Em pacientes com instabilidade rotatória póstero-lateral, essa posição provocará a subluxação posterior do platô �bial lateral em relação ao côndilo femoral lateral. Prosseguindo ao teste o terapeuta realiza uma extensão do joelho, repousando o pé contra o seu corpo a fim de proporcionar uma carga axial e um valgo sobre o joelho. Em mais ou menos 20º ocorrerá uma redução do platô �bial lateral a par�r de sua posição de subluxação posterior ocorrendo um ressalto. Hiperextensão ou recurvado Pesquisado com paciente deitado, levantando-se seu membro inferior pelo pé, verificamos o recurvado - - Posteriorização passiva da �bia a 90º Também chamado de teste de Golfey, u�lizado para análise de LCP, com o quadril em 90°, com o obje�vo de relaxamento do quadríceps, caso posi�vo a �bia subluxado posteriormente Teste de estresse em valgo o terapeuta coloca uma das mãos no lado lateral da ar�culação do joelho e com a outra mão segurando no nível de tornozelo exerce uma força no sen�do lateral. A abertura da interlinha ar�cular demonstra frouxidão ou lesão do ligamento colateral medial. Sinais e sintomas: abertura da interlinha ar�cular a indica lesão tanto das fibras superficiais como as fibras profundas do ligamento colateral medial e a abertura aos 30º indica lesão somente das fibras superficiais. Teste de estresse em varo o terapeuta mantém a mão no lado medial do joelho e com a outra mão localizada na altura do tornozelo exerce uma ação no sen�do medial tentando abrir a interlinha ar�cular do joelho. O teste deverá ser efetuado a 0o e a 30º para melhor verificar a frouxidão ou lesão ligamentar. Sinais e sintomas: em caso de lesão do ligamento colateral lateral a interlinha lateral demonstrará uma abertura ou “bocejo” pronunciado. O paciente não sen�rá dor ao teste. - - Tornozelo e pé: As queixas podálicas mais comuns no consultório são: deformidades, alterações no suporte da carga corporal durante a marcha ou a ortostase e a dor. Deformidades congênitas ou adquiridas são agravadas pela fadiga, idade, trauma�smos, pressão inadequada dos calçados ou tenta�vas frustradas de tratamento. Iden�ficação do paciente: sexo, idade, ocupação e a�vidades costumeiras (trabalho e recreação). Preferências ou necessidades profissionais quanto ao uso de calçados especiais e correlação com o aparecimento dos sintomas. Sintomas: Data do início da queixa, duração e velocidade da progressão, mudanças de intensidade durante o dia e relações com trauma, uso de calçados, a�vidade desenvolvida e hora preferencial do aparecimento da dor. Localização da dor, presença de irradiação e fatores de melhora ou piora. Caracterís�cas da dor. Fenômenos secundários como edema, eritema, rigidez ar�cular, fraqueza, instabilidade e zonas de hiperqueratose ou úlceras. Testes Forma de realização Demonstração Mensuração do arco de movimento da art. �biotársica e grau de encurtamento do m. tríceps sural - Teste de Thompson O teste de Thompson é realizado ao fazer o diagnós�co de um tendão de Aquiles rompido. Para realizar o teste de Thompson, o paciente deve ficar em decúbito ventral sobre a mesa de exame. Os pés devem ficar estendidos para fora da mesa.O examinador então aperta o músculo da panturrilha. Este movimento, em um paciente normal, deve fazer com que pé realize uma discreta flexão plantar. Em um paciente com um tendão de Aquiles rompido, o pé não irá se mover. Isto é chamado um teste de Thompson posi�vo. Teste da gaveta anterior do tornozelo – Teste do ligamento fibulotalar anterior e porção anterolateral da cápsula – Examinador apoia uma das mãos sobre a face anterior da �bia e outra envolve o calcanhar – Força para deslocar anteriormente a �biotalar: (+) deslocamento anterior Teste do estresse em varo do tornozelo – Teste de integridade do ligamento fibulocalcâneo e cápsula lateral – Força varizante na região do calcanhar com fixação da perna distal: (+) varismo exagerado Teste do estresse em valgo do tornozelo – Testa integridade do ligamento deltóide: posi�vidade di�cil de ser comprovada - Teste da gaveta posterior da �bula Segura firme o tornozelo e com o polegar força posteriorização da �bula. Avalia integridade da sindesmose Teste da compressão lateral da perna (teste de Pillings) - compressão lateral da perna – Testa ligamentos da sindesmose e ar�culação �biofibular distal – Comprime-se firmemente a �bia contra a �bula no 1/3 médio da perna Manobra da hiperextensão do tornozelo e dos artelhos Para distender a fáscia plantar tornando-a mais superficial e palpável Teste da ponta dos pés – Avalia mobilidade subtalar, potência muscular e integridade de tendões como o aquileu e �bial posterior Teste de Jack (hiperextensão passiva do hálux) hiperextensão passiva do hálux – Promove elevação do arco longitudinal medial – (+): integração entre as musculturas intrínseca e extrínseca do pé e mobilidade subtalar – Se pé plano valgo com teste (+): bom prognós�co de resolução Sinal dos “muitos dedos” (too many toes) - Insuficiência do tendão �bial posterior → pé valgo - Fica valgo por perda do paoio medial Prova da redu�bilidade do valgismo do hálux (prova de McBride) (redu�bilidade do valgismo): determina o grau de contratura das estruturas laterais e a necessidade de liberação cirúrgica, ou seja, se precisa liberar mais) Teste da hipermobilidade do primeiro raio O exame da estabilidade da ar�culação entre o cuneiforme medial e o primeiro metatarsal pode ser realizado através de manobras de estresse em que o examinador avalia o aspecto visual anterior ou medial do pé. - Quadril: O quadril corresponde a ar�culação coxofemoral que é uma ar�culação �po esfera e soquete e, por tanto, capaz de realizar movimentos em todos os planos. Além disso, é uma ar�culação de carga, com estruturas ósseas e musculares muito fortes. No fêmur, deve-se saber iden�ficar a cabeça femoral, o colo e os trocanteres maior e menor. O acetábulo é formado pelo ísquio, ílio e púbis que são fundidos no adulto, mas não na criança. Na região periférica do acetábulo existe uma estrutura fibrocar�laginosa, em forma semicircular, chamada labrum e que tem a função de aumentar a profundidade acetabular. Na criança, ela contribui para o crescimento da borda do acetábulo. Testes Forma de realização Demonstração Teste de Trendelemburg Paciente em pé realiza um apoio unilateral na perna testada , sendo (+) a queda da pelve contralateral, indicando debilidade do glúteo médio Teste de Patrick ou Fabere - Paciente em decúbito dorsal solicite que o paciente coloque o calcanhar sobre o joelho do lado oposto formando a figura de um quatro com os membros inferiores . - Nesta posição o fisioterapeuta força abdução e rotação externa do quadril enquanto estabiliza a pelve do lado oposto. - Sinal +: a restrição de movimento na abertura ou na região da virilha sugere patologia na ar�culação coxofemoral e dor na região posterior sugere de função do sacar. Teste de Gaenslen Paciente em decúbito dorsal ou lateral . O teste é executado forçando a extensão do membro inferior de um lado enquanto a pelve do lado oposto é estabilizada pelo próprio paciente que mantém o membro inferior fle�do e abraçado junto ao tronco. Sinal +: se o paciente referir dor na ar�culação sacroilíaca há presença de processo patológico. Teste de Hoover: Paciente em decúbito dorsal e enquanto ele tenta realizar a flexão do quadril o fisioterapeuta sustenta apoia o calcanhar do lado oposto. - Sinal +: s e ele es�ver rea l mente tentando rea li zar o movimento de flexão de quadril irá exercer uma força no membro oposto, caso contrário, estará simulando a tenta�va de realizar o movimento. Teste de Ortolani O teste consiste em verificar luxação congênita de quadril em recém-nascido a o rodar externamente e fazer uma abdução do quadril para que a cabeça do fêmur deslizar sobre o acetábulo produzindo um es tal i do audí vel ou palpável , i ndi cando que houve c oa ptaçã o do qua dril Sinal de Barlow Paciente em decúbito dorsal e o fis i otera peuta i rá realizar uma manobra de pressão longitudinal da coxa com o quadril fle�do a 90º. Si na l +: deslocamento no sen�do axial caracteriza a instabilidade do quadril em crianças s.
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