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0 SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO MÉDIO PARNAÍBA LTDA - SESMEP FACULDADE DO MÉDIO PARNAÍBA – FAMEP INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO COMENIUS – ISEC BACHARELADO EM ENFERMAGEM JOILMA XAVIER DO MONTE A IMPORTANCIA DA VACINA DURANTE O PERIODO DE PRÉ NATAL TERESINA/PI 2023 1 JOILMA XAVIER DO MONTE A IMPORTANCIA DA VACINA DURANTE O PERIODO DE PRÉ NATAL Monografia apresentada ao curso de Bacharelado em Enfermagem do Médio Parnaíba - FAMEP, como pré-requisito para obtenção do Título de Bacharel em Enfermagem. Orientação: Profª .Me Cyana Teresa Albuquerque Azevedo Linha de Pesquisa: Enfermagem TERESINA/ PI 2023 2 JOILMA XAVIER DO MONTE A IMPORTANCIA DA VACINA DURANTE O PERIODO DE PRÉ NATAL Monografia apresentada ao Curso de Enfermagem da Faculdade do Médio Parnaíba - FAMEP como pré-requisito para obtenção do Título de Bacharel em Enfermagem. Orientação: Prof.ª: Me Cyana Teresa Albuquerque Azevedo Linha de Pesquisa: Enfermagem APROVADA EM: ____/______/________ BANCA EXAMINADORA: ______________________________________________________________ Professora Orientadora: Cyana Teresa Albuquerque Azevedo ______________________________________________________________ Examinador Externo: Prof.................................................................................... _______________________________________________________ Examinador Interno: Prof......................................................................................... 3 RESUMO Buscamos através do presente estudo, mostrar que a principal questão a ser resolvida, resulta da problematização no tocante a importância da vacina durante o período de pré-natal, e a melhor maneira de como conscientizar as mulheres acerca da importância do cumprimento do calendário vacinal durante a o período de pré-natal. Desta forma o objetivo do presente estudo é mostrar a afirmação do quanto é importante o seguimento do calendário vacinal durante o pré-natal de acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI) para a mulher durante todo seu período gestacional. Dentro deste contexto evidencia-se como objetivos específicos: A importância de Implementar já na primeira consulta de pré-natal a verificação da carteira de vacinação e acompanhamento; Verificar, através da literatura como deve ser realizado o acompanhamento da carteira de vacinação da gestante no Brasil e orientar assim todos os profissionais da equipe de saúde, como Agentes Comunitários de Saúde (ACS ) e Equipe de Enfermagem sobre como verificar e orientar sobre a carteira de vacinação da gestante. Sendo assim o presente estudo realizou-se através de uma pesquisa de artigos científicos veiculados nacionalmente na base de dados nacional através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). O conteúdo da cartilha foi baseado nos manuais do Ministério da Saúde. O método utilizado neste estudo foi bibliográfico, pois tratou-se de uma pesquisa integrativa da literatura sobre adesão da gestante à vacinação e posterior adequação dentro da caderneta de vacina. Acredita-se que o material terá boa aceitação pelo público alvo e pela a equipe multiprofissional e que contribuirá na assistência ao pré- natal, desta forma assim deixamos nossa contribuição a posteriores estudos. PALAVRAS-CHAVE: Pré natal. Equipe multiprofissional, Vacina, Gestante. ABSTRACT We seek, through the present study, to show that the main issue to be resolved, results from the questioning regarding the importance of the vaccine during the prenatal period, and the best way to make women aware of the importance of complying with the vaccination schedule during to the prenatal period. In this way, the objective of the present study is to show the affirmation of how important it is to follow the vaccination schedule during prenatal care according to the National Immunization Program (PNI) for women throughout their gestational period. Within this context, the following specific objectives are highlighted: The importance of implementing, in the first prenatal consultation, the verification of the vaccination card and follow-up; Check, through the literature, how the follow-up of the pregnant woman's vaccination card should be carried out in Brazil and thus guide all professionals in the health team, such as Community Health Agents (ACS ) and the Nursing Team on how to check and advise on the card of vaccination of the pregnant woman. Therefore, the present study was carried out through a search of scientific articles published nationally in the national database through the Virtual Health Library (VHL). The content of the booklet was based on the manuals of the Ministry of Health. The method used in this study was bibliographic, as it was an integrative research of the literature on pregnant women's adherence to vaccination and subsequent adaptation within the vaccine booklet. It is believed that the material will be well accepted by the target audience and by the multidisciplinary team and that it will contribute to prenatal care, so we leave our contribution to further studies. KEYWORDS: Pre natal. Multiprofessional team, Vaccine, Pregnant women.. 4 AGRADECIMENTOS "Agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade de realizar este trabalho e pela sabedoria e força que me concedeu durante todo o processo. Aos mestres, pela dedicação e paciência, seus conhecimentos fizeram grande diferença no resultado final deste trabalho. Aos meus amigos e familiares, que me apoiaram emocionalmente e moralmente, e a todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho, agradeço imensamente. À todos, o meu muito obrigado. 5 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho às pessoas mais importantes da minha vida : Ao meu esposo Jurandi que ao longo desses anos me deu força incentivo e apoio para vencer todas as etapas da vida acadêmica , aos meus filhos ; Isadora e Gabriel , pela compreensão e amor incondicional , a minha família, especialmente minha mãe Vilma e irmã Jocilma que confiaram no meu potencial para esta conquista. Também dedico este trabalho aos meus amigos e colegas de curso, que compartilharam comigo as alegrias e desafios da vida universitária e me motivaram a superar os obstáculos que surgiram pelo caminho. Por fim, dedico este trabalho aos mestres, que me guiaram com sabedoria e paciência, e me ajudaram a desenvolver as habilidades necessárias para a elaboração deste trabalho. "A todos eles, minha eterna gratidão." 6 EPÍGRAFE A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor." Florence Nightingale 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------- 8 2.0 METODOLOGIA DA PESQUISA -------------------------------------------------------- 10 3.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ----------------------------------------------------------- 12 3.1 Aceitação pela gravida do calendário Vacinal -------------------------------------- 12 3.2 Ações da enfermagem na sala de vacina ------------------------------------------- 16 CAPITULO 4 ANALISE E DISCUSSÕES --------------------------------------------------- 18 4.1 A importância das ações realizadas pelo enfermeiro no pré-natal ------------ 19 CONSIDERÇÕES FINAIS ----------------------------------------------------------------------- 21 REFERÊNCIAS ------------------------------------------------------------------------------------- 238 1 INTRODUÇÃO As vacinas possibilitam prevenir doenças, hospitalizações e até evitar mortes, por isso estão entre os maiores avanços da área de saúde em todos os tempos. Já as doenças infecciosas podem causar graves danos, como o aborto, a prematuridade e malformações fetais, dessa forma a realização do pré-natal representa papel fundamental na prevenção e/ou detecção precoce de patologias tanto maternas como fetais, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos da gestante. Informações sobre as diferentes vivências devem ser trocadas entre as mulheres e os profissionais de saúde. Essa possibilidade de intercâmbio de experiências e conhecimentos é considerada a melhor forma de promover a compreensão do processo de gestação. Dessa forma toda gestante deve realizar o pré-natal, e estar em dia com as vacinas é fundamental para reduzir problemas de saúde. É normal que o sistema imunológico da mulher fique um pouco mais sensível durante a gestação e, quando uma bactéria ou vírus atacam, pode trazer sérias complicações. Além de proteger a mãe, a imunização durante a gravidez protege também o bebê. No começo, o organismo do recém-nascido se defende de possíveis infecções graças aos anticorpos recebidos pelo leite materno ou via placenta. Entre as principais vacinas que devem ser realizadas no período pré-natal, estão: Tríplice bacteriana (dTpa – Difteria, Tétano e Coqueluche): deve ser tomada pela gestante a partir da 20ª semana e repetida sempre que ela engravidar; Gripe: pode ser tomada durante qualquer fase da gravidez, mas o recomendado é que seja aplicada o mais cedo possível. Além disso, deve ser realizada anualmente. Hepatite B: Para aquelas que não foram vacinadas, a vacina de Hepatite B deve ser realizada com três doses antes de engravidar. Covid-19: Por conta da baixa imunidade, gestantes e puérperas também estão entre os grupos mais suscetíveis a contrair a doença. O Ministério da Saúde recomenda que as doses de reforço sejam administradas após um intervalo de 4 meses. Além disso, os médicos sugerem que o imunizante administrado na grávida seja aquele que não possua o vetor viral, como é o caso da Pfizer e da CoronaVac. De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), aquelas vacinas que possuem vírus e bactérias vivos não podem ser tomadas pelas gestantes, porque existe um risco de desenvolver a doença por conta da imunidade alterada. Todas as vacinas são disponibilizadas gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde. Lembre-se de se vacinar e cuidar da sua saúde e de seu 9 bebê. Com isso, o calendário vacinal da gestante é composto de três vacinas que são dT/dTpa, hepatite B e influenza sendo importantes, pois além de fornecer proteção a gestante beneficia também o neonato que é imunizado através da via trans placentária e também através do leite materno, fornecendo proteção durante os seis primeiros meses de vida quando o bebê ainda não pode tomar a vacina contra o vírus Influenza (BENTO GONÇALVES, 2015). O Programa Nacional de Imunização tem se tornado importante na atenção básica, pois tem salvado vidas e evitados que doenças fossem disseminadas; nas gestantes a hepatite B previne a transmissão vertical que pode no neonato se tornar crônica, a dTpa visa erradicar o tétano neonatal e a influenza protege o neonato até os seis meses de vida enquanto o mesmo ainda não pode receber a vacina (LOUZEIRO et al, 2014). A gestante precisa se sentir acolhida em sua unidade de saúde e ser acompanhada pela equipe de saúde e ter também incluído em seu pré-natal a família para se sentir segura nas ações realizadas pela equipe durante seu pré-natal (PACHECO, 2011). 10 2.0 METODOLOGIA DA PESQUISA O método utilizado nesta pesquisa foi bibliográfico, desta forma buscou-se mostrar através de uma pesquisa integrativa na literatura sobre adesão das gestantes à vacinação e posterior adequação dentro da caderneta de vacina. Dentre os métodos de pesquisa, a integrativa é a mais amplo e com vantagem, pois permite a inclusão de uma coletânea entre pesquisa experimental e quase-experimental proporcionando uma compreensão mais completa acerca do tema de interesse. Este método também permite a combinação de dados de literatura teórica e empírica. Assim, o pesquisador pode elaborar uma pesquisa integrativa com diferentes finalidades, ou seja, ela pode ser direcionada para a definição de conceitos, a revisão de teorias ou a análise metodológica dos estudos incluídos de um tópico particular. A variedade na composição da amostra da revisão integrativa em conjunção com a multiplicidade de finalidades deste método proporciona como resultado um quadro completo de conceitos complexos, de teorias ou problemas relativos ao cuidado na saúde relevantes para a enfermagem (BROOME, 2000). Foi feita a identificação do tema e estabelecido o objetivo principal, com a busca de definições, de conhecimento teórico prévio e a formulação de uma questão para a pesquisa, que apresentasse assim, relevância para a Enfermagem e também para a saúde. Com isso, a busca ativa na literatura foi utilizada os descritores: Vacinação, Imunização, Gestação, Gestantes e Consulta Pré-Natal. Com a revisão integrativa as publicações selecionadas através de busca em banco de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) que permite busca simultâneas principais fontes nacionais e internacionais: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e outros onde foram contabilizados dentre as publicações (periódicos, dissertações e teses) que se fizeram relevantes ao estudo. Onde se encontrou 17 artigos com relevantes referências aos tema abordado junto aos dados pesquisados, contudo, deste total de 17, somente 9 foram de fato utilizados devido preencherem requisitos como: recorte temporal, compreendido entre os períodos de 2016 a agosto de 2022 e ainda os parâmetros cronológicos das publicações são dos últimos, em que se optou por publicações de língua portuguesa, e disponíveis na íntegra. O objetivo principal e mais relevante do presente estudo será na afirmação do quanto é importante o seguimento do calendário vacinal durante o pré-natal de acordo com o 11 Programa Nacional de Imunização (PNI) para a gestante; e com isso evidenciar a necessidade de Implementar já na primeira consulta de pré-natal a verificação da carteira de vacinação e acompanhamento; Verificar, através da literatura como acontece o acompanhamento da carteira de vacinação da gestante no Brasil; Orientar todos os profissionais da equipe de saúde, como Agentes Comunitários de Saúde e Equipe de Enfermagem sobre como verificar e orientar sobre a carteira de vacinação da gestante. Caderneta da Gestante é o documento mais completo e de mais fácil acesso que se tem sobre a gestação e é o modelo de justificativa mais especifico para o registro de todos os procedimentos e exames realizados, bem como para monitorar a evolução da gestação, pois é através da realização do pré-natal que tem como papel fundamental a prevenção e/ou detecção precoce de patologias tanto maternas como fetais, onde sendo bem realizado poderá permitir um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos da gestante, e ainda fará com que através das vacinas recebidas, receberam as imunidades tanto a mãe como o bebê. No período gestacional, a mulher pode se precaver de várias patologias que poderão levar tanto a mãe quanto o recém-nascido ao óbito. Muitas dessas doenças são passíveis de imunização prévias e evitáveis (PACHECO, 2011). O interesse em abordar o presente tema surgiu com a vivência em estágio/prática da disciplina Saúde da Mulher, ao observar a vacinação no período da gestação, como a principalferramenta para prevenir as doenças imunopreveníveis. Foram observadas algumas gestantes iniciando o esquema tardiamente e sem referência de vacinação anterior quando eram de segunda ou mais gestações. A não importância desse ato que é tão fundamental para o cuidado materno-infantil, fez com que houvesse um despertar que atentasse ao tema, e assim, colhesse dados para analisar a adesão da gestante à vacinação. Acredita-se que o conhecimento da produção científica acerca do tema em questão contribui para novas produções e para formação dos profissionais, bem como colaborar no aprimoramento das orientações do enfermeiro na consulta de pré-natal, com ênfase nos benefícios da vacinação. 12 3.0 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 3.1 Aceitação pela gravidas do calendário vacinal A gravidez é um evento biologicamente natural marcado por grandes transformações fisiológicas, emocionais, interpessoais e sociais que envolvem tanto a mulher, o companheiro e a família. E esse momento predispõe o casal a vivenciar anseios, dúvidas, temores típicos da gestação, do processo de parturição e do pós- parto (MELO et al, 2011). As doenças imunopreveníveis que acometem as gestantes são consideradas problemas de saúde pública mundial e tem sido motivo de investigação no Brasil. A mulher no período gravídico não está isenta de infecções que comprometam a saúde materno-fetal, sobretudo, aquelas que se apresentam de formas subclínicas e assintomáticas. Muitas dessas infecções podem ser de transmissão vertical. O risco de transmissão vertical é definido como contágio da mãe para o feto desde a concepção até cinco anos de idade (PERIM e PASSOS, 2005). As doenças infecciosas durante a gravidez são freqüentes no Brasil, sendo as populações menos favorecidas e as mais afetadas. Situações assim geram um desafio à saúde pública, para criação de estratégias que contribuam na redução da morbimortalidade materno-fetal e a melhora dos indicadores de saúde (FIGUEIRÓ- FILHO et al, 2007). As gestantes quando afetadas por doenças infecciosas, a exemplo da síndrome da imunodeficiência humana adquirida (AIDS), doença de chagas, hepatites virais B e C, rubéola, sífilis, herpes simples, tétano e toxoplasmose, podem ser transmitidas verticalmente, no momento do parto ou durante o aleitamento materno. Sendo assim, uma ampla triagem diagnóstica destas infecções durante o período pré-natal possibilita condutas precoces para que a transmissão vertical seja evitada, minimizando os malefícios à saúde fetal (DUARTE, 2003). A assistência no Pré-Natal (PN) compreende um conjunto de cuidados e procedimentos que visa preservar a saúde da gestante e do concepto, assegurando a profilaxia e a detecção precoce das complicações próprias da gestação e o tratamento adequado de doenças maternas pré-existentes. Também deve incluir orientações sobre hábitos saudáveis de vida e as modificações resultantes da gravidez, bem como o preparo da gestante para o parto e o puerpério (GRANGEIRO; et al, 2008). Para uma boa assistência e a realização da primeira consulta no pré-natal, deve 13 ser feito a anamnese, onde tenha a abordagem dos aspectos epidemiológicos, escutando as dúvidas e ansiedades da mulher, além de outros procedimentos, como a elaboração do esquema vacinal da gestante que inicia no primeiro trimestre e deve ser concluído antes de 40 semanas, de forma a proteger principalmente o feto (BRASIL, 2014). Para Santos; Albuquerque (2005), os principais objetivos da vacinação na gestante, são a proteção da mulher grávida, livrando-a das doenças e complicações da gestação, e a proteção do feto, recém-nascido, e/ou lactente, favorecendo a formação de anticorpos para que possa resistir às infecções, devido à baixa resistência do sistema imunológico. Os clínicos gerais obstetras e enfermeiros estão habilitados para rever o estado de imunização e recomendar estratégias de vacinação para gestantes não imunizadas ou com atraso vacinal. O cuidado precoce é uma ação de extrema importância para a prevenção de muitas das doenças que acometem a gestante, sendo a imunização parte fundamental e com grande relevância para a saúde materna e do feto. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde recomenda quatro vacinas no período da gravidez: a dupla adulta (difteria e tétano - dT); difteria, tétano e coqueluche (dTpa); a hepatite B e influenza. O tétano neonatal mata 180 mil recém-nascidos a cada ano em 48 países pobres do sul da Ásia e da África. Entretanto, essa não é a realidade brasileira, porém na década 1970, o tétano neonatal, era um grave problema de saúde pública, que atingia principalmente a zona rural e a periferia das cidades (MURAHOVSCHI, 2008). Para a prevenção do tétano, a imunização só é alcançada mediante vacinação, já que a imunidade não pode ser naturalmente adquirida. O segundo aspecto é que, nesse caso, temos duas faixas da população para imunização: as crianças e as mulheres em idade fértil (MATTOS et al,. 2008).A vacinação da dT também é administrada em duas doses, com o intervalo de 60 dias entre elas (BRASIL, 2014). Para resolver esta questão a Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1950 na série Rapports Techniques sugeriu que através da vacinação da gestante essa doença poderia ser prevenida. Tese comprovada em 1960 quando o médico Augusto Gomes de Mattos (apud MURAHOVSCHI, 2008) realizou uma pesquisa com 200 gestantes em que 134 receberam 3 doses da vacina antitetânica obtendo números suficientes para afirmar que os recém-nascidos das mães vacinadas tiveram título protetor contra o tétano. 14 A vacina antitetânica nas gestantes tem como finalidade a erradicação dos casos de tétano neonatal. Contudo, ainda é uma meta a ser alcançada, pois alguns municípios brasileiros ainda apresentam risco para esta patologia, uma vez, que a imunidade só é adquirida através da vacinação, é de grande relevância a aderência desta prática. Para Vieira; et al, 2006, o tétano neonatal se mantém como um importante problema de saúde pública na maioria dos países subdesenvolvidos, sendo a doença responsável pela metade das mortes neonatais e por 25% da mortalidade infantil nos países do continente americanos. Segundo a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) 2015, a dTpa (tríplice bacteriana acelular do adulto) tem o objetivo específico na gestação de proteger contra tétano neonatal e coqueluche no recém-nascido. A preocupação com a coqueluche é decorrente do aumento dos casos em lactentes jovens (em idade pré-vacinação) com alta taxa de letalidade em todo o mundo. No Brasil, em 2014, mais de 50 crianças menores de 6 meses de idade morreram por coqueluche. Foi constatado que esses recém-nascidos são infectados pelos contatos próximos, principalmente pela mãe, em cerca de 40% dos casos. A vacinação da gestante deve ser com idade gestacional acima de 20 semanas (preferencialmente entre 27 e 36 semanas). A hepatite B representa um grave problema de saúde pública mundial, não apenas pela elevada prevalência, mas também por ser uma das principais causas de doença hepática crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. (PERIM e PASSOS, 2005). Ela é uma doença infecciosa viral, contagiosa, em que ocorre inflamação do fígado. O período de incubação varia de 30 a 180 dias (média de 70 dias). Caracteriza- se por três fases: a primeira, prodrômica ou pré-ictérica; a segunda, ictérica, não ocorre na maioria dos casos; e a terceira fase, de convalescença, na qual a icterícia desaparece e, progressivamente, a sensação de bem-estar retorna embora, em alguns casos, ocorra a cronificação da doença. (BRASIL, 2008). Segundo a portaria Nº 2080/GM - 31 de outubro de 2003 que institui o Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais e entre as doenças de notificação compulsória, ocupavam o sexto lugar em número de casos notificadosno Brasil, em 2001, sendo superadas apenas pela epidemia de dengue e por antigas endemias (malária, tuberculose, leishmaniose e hanseníase) (BRASIL, 2005). A hepatite B é a principal causa de insuficiência hepática fulminante (DIEPENBROCK, 2005). No Brasil, o Ministério da Saúde estima que os casos crônicos de Hepatite B 15 devem corresponder a cerca de 1% da população brasileira. A grande maioria das pessoas desconhece seu estado de portador o que constitui um elo importante na cadeia de transmissão do HBV (BRASIL, 2012). A transmissão da hepatite B ocorre principalmente através de exposição percutânea ou de mucosas a sangue ou fluidos corpóreos contaminados com o vírus. As formas de contágio mais importantes são através das vias vertical, sexual e por inoculação percutânea (ALTER, 2003; BROOK, 2002), com o padrão de transmissão sendo fortemente associado à prevalência do antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) numa população (ALTER, 2003). A vacina contra a hepatite B pode ser administrada em gestante que apresentaram sorologia negativa para Antígeno de Superfície da Hepatite B (HBsAg) e para o anticorpo Anti-HBs que é marcador de imunização. Vale destacar também, que o vírus da Hepatite B (HBV) pode causar a doença hepática crônica em pessoas, cujos bebês nasceram de mães contaminadas pelo vírus. (PACHECO, 2011). A vacinação ajudará a diminuição do potencial de transmissão vertical da doença e da tendência de cronificação (70% a 90%) quando ocorre a contaminação em idade precoce. As aplicações são feitas em três doses após o primeiro trimestre (BRASIL, 2014). Com relação a gripe, segundo Carneiro et al. (2011) relatam que a prevenção da gripe – pandêmica ou sazonal – é particularmente importante, devido à elevada taxa de complicações destas infecções em mulheres grávidas; as vacinas deverão ser de vírus inativados. O esquema da vacinação depende do histórico de cada mulher e deve ser avaliado pelo profissional de saúde responsável pelo acompanhamento da gestação. A vacina de influenza, por exemplo, é aplicada durante a campanha nacional ou em qualquer momento da gravidez, dose única e deve fazer parte da rotina na Atenção Básica de Saúde para todas as gestantes (BRASIL, 2014). Pensar em vacinação de gestante nos remete ao fato de realizar um cuidado de enfermagem prevenindo doenças e assumindo o compromisso da execução correta preconizada pelo PNI e pelas diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), com o enfoque da imunização deve estar situado na orientação e o envolvimento do profissional nas ações centralizadas nesta assistência (PIMENTEL, 2010). Diante do exposto, questiona-se: qual a adesão vacinal das gestantes? Se há baixa adesão, quais os motivos que levaram as gestantes a não realizar a vacinação? Assim sendo nosso objeto de estudo é adesão da gestante à vacinação. 16 3.2 Ações da enfermagem na sala de vacina A vacina é um recurso preventivo importante para a população, principalmente para as crianças, uma vez que estas estão mais propensas às doenças (TEMPORÃO, 2003 apud OLIVEIRA, 2010, p. 134). OLIVEIRA (2010, p. 134) afirma que a hepatite B e a tuberculose no passado levaram milhões de crianças a óbito no mundo e em países desenvolvidos. Contudo, mesmo diante de êxitos ainda existem crianças com atraso vacinal decorrente de inúmeros fatores, dentre eles, a perda de oportunidade de vacinação gerando prejuízo a cobertura vacinal (TERTULIANO; STEIN, 2011, p. 524). Ainda segundo Tertuliano e Stein (2008, p. 527 e 528) a perda de oportunidade de vacinação está relacionada à procura para receber um imunobiológicos e por algum motivo não o recebe, ou ainda por uma prática deficiente dos serviços de saúde. Para o funcionamento adequado da sala de vacinas Queiroz (2009, p. 127) refere que as atividades devem ser desenvolvidas por uma equipe de enfermagem treinada para o manuseio, conservação e administração dos imunobiológicos. Este cuidado exige da profissional orientação quanto ao procedimento a ser realizado, quanto às possíveis reações adversas, evitando o afastamento da comunidade das vacinações sistemáticas e a queda da cobertura vacinal (BRASIL, 2001 (g), p. 22). Mas, a cobertura vacinal também não é alcançada quando a população não adere à vacinação. Pereira e Barbosa (2007, p.78) dizem ser de responsabilidade do enfermeiro a conservação das vacinas, manutenção do estoque, administração das vacinas, capacitação do profissional e registro no cartão de vacinação. Quanto a administração, MEDEIROS et al (2011, p. 516) enfatizam a importância da higiene das mãos e segundo a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) (2001 (h), p. 126) a vacina contra tuberculose, BCG, é indicada para prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea), em crianças menores de cinco anos, mais frequentemente nos menores de um ano. Uma dose é administrada a partir do nascimento e uma dose de reforço é administrada na idade escolar (dos seis aos dez anos), cada dose é de 0,1 ml, por via intradérmica na região do músculo deltoide na face externa superior do braço direito (FUNASA, 2001 (h), p, 125 e 126). A vacina contra hepatite B é indicada para prevenir a hepatite B nos menores de um ano de idade, a partir do nascimento, se possível, nas primeiras doze horas após o parto (FUNASA, 2001 (h), p. 161). São três doses, com intervalo de um mês 17 entre a primeira e a segunda dose. A terceira dose é administrada seis meses após a primeira. Cada dose é de 0,5 ml para neonatos, lactentes, crianças e menores de 20 anos; a partir desta idade a dose é de 1,0 ml, a administração é intramuscular, na região da face externa superior do músculo deltóide, sendo nas crianças menores de dois anos na face lateral da coxa. (FUNASA, 2001 (h), p. 162). No ano de 2012 foi implementado uma nova conjunção para vacina da hepatite B com o intuito de diminuir o número de injeções recebidas pela criança em um mesmo momento. Surgiu então a vacina combinada penta valente (DTP/HB/Hib) (BRASIL, 2012(k), p. 04 e 05). Seu esquema consiste na aplicação de uma dose da hepatite B monovalente até 1 mês de vida e de 3 doses, com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias), a partir de 2 meses de idade, cada dose consiste de 0,5ml por via intramuscular no vasto lateral da coxa esquerda (BRASIL, 2012(k), p. 6, 7 e 9). Nestas últimas três décadas o PNI alcançou avanços significativos em termos de cobertura vacinal (BRASIL, 2003). Conforme Pereira e Barbosa (2007, p. 80) o PNI objetiva a ampla extensão da cobertura vacinal de forma homogênea para que a população possa ser munida de adequada proteção imunológica objetivando o controle de doenças evitáveis pela vacinação. Para o controle eficaz dessas doenças cabe a enfermagem a busca por faltosos, avaliar e acompanhar sistematicamente as coberturas vacinais (PEREIRA; BARBOSA, 2007, p. 78 e 80), planejar e sistematizar ações que mantêm sob monitoração as doenças imunopreveníveis da infância (LUNA et al, 2001, p. 514). Segundo Brasil (2001 (g), p. 257) as atualizações sistemáticas em vacinação são uma exigência para se oferecer um serviço eficaz que erradique e controle as doenças imunopreveníveis. 18 4.0 ANALISES DISCUSSÕES A elaboração deste projeto surgiu a partir das leituras realizadas sobre o acompanhamento de pré-natal de inúmeras grávidas no tocante a etapa de vacinação, nos municípios pelo Brasil. Durante este tempo de observação, viu-se que mesmo sendo realizado uma consulta com qualidade, fazendo a avaliação, solicitando os exames necessários e orientando quanto às mudanças no corpo e problemas comuns de acontecerem durante a gestação, sempre ficava uma informação sem ser transmitida. E, é com este intuito que escrevemos este material pois o que se pretendeu foi esclarecer as dúvidas existentes neste período tão importante da vida mulher e da suafamília. Martins et al (2012), relata que cabe ao enfermeiro realizar ações essenciais na ESF, no que diz respeito ao pré-natal, identificando fatores que possam contribuir com a qualidade na assistência e, refere também, que um dos papéis principais é referente a orientação repassada pelo enfermeiro. Portanto, o conteúdo do suporte CARTILHA DA GESTANTE, foi composto tendo como base as principais queixas e dúvidas da gestante durante a consulta de pré-natal, além de ter sido realizado uma revisão narrativa e descritiva da literatura garantindo a fundamentação científica e a fidedignidade com linguagem simples e acessível. Todo o processo de construção da cartilha foi voltado à adequação da linguagem transformando os termos técnicos em linguagem popular para facilitar a compreensão por suas usuárias. É importante, nos trabalhos relacionados à educação e promoção da saúde, utilizar as palavras de uso popular, sobretudo as coloquiais. O emprego de termos técnicos deve se restringir ao estritamente necessário e, neste caso, os devidos esclarecimentos devem ser feitos mediante a utilização de exemplos. (REBERTE, 2008) É necessário esclarecer que a cartilha deve ser considerada como recurso complementar disponível à gestante. Seu conteúdo ajuda na tomada de decisões relacionadas aos cuidados, de acordo com as referências e os valores das próprias gestantes. Acima de tudo, com a construção da cartilha busca-se melhorar o atendimento prestado a gestante dentro da unidade de saúde, focando na educação em saúde que muitas vezes não é realizada de maneira adequada. 19 4.1 Importância das ações realizadas pelo enfermeiro no pré-natal A contribuição de um profissional especializado em comunicação foi essencial para a construção da cartilha e contribuiu para a confecção do material, do trabalho editorial e de diagramação. As gestantes relataram sobre a importância das ações realizadas pelo enfermeiro no pré-natal. As participantes reconhecem a importância das orientações, das dicas, esclarecimento de dúvidas e apontam o enfermeiro como o profissional que estabelece o primeiro contato com a gestante e lhes transfere tranquilidade. Os discursos da importância atribuída às ações do enfermeiro estão implicitamente direcionados às ações de educação em saúde realizadas por este profissional, conforme mostra Souza, Bernardo e Santana (2013) a seguir: “O enfermeiro é importante na assistência durante o pré-natal na ESF. Em concordância ao autor supracitado, Carvalho (2010) relata que o bom desempenho do enfermeiro é fundamental para que a gestante se sinta satisfeita e crie elo com o profissional, possibilitando um relacionamento de confiança entre ambas as partes (Souza, Bernardo e Santana 2013). As gestantes consideram fundamental para o desenvolvimento da gestação os conselhos, esclarecimento de dúvidas e a tranquilidade transmitida pelos profissionais enfermeiros durante as consultas de enfermagem de pré-natal. Neste sentido faz se necessário ressaltar que o enfermeiro precisa desempenhar sua função de maneira eficaz, para que a gestante reconheça as ações realizadas pelo mesmo. Quanto às ações realizadas pelo enfermeiro as gestantes demonstraram conhecê-las, e as consideraram relevante, o que torna possível a adesão ao pré-natal e possibilita ao profissional de enfermagem prestar uma assistência de qualidade. Dessa forma é fundamental a continuidade dessas ações durante as consultas de enfermagem para que as gestantes tenham um acompanhamento de qualidade e sejam assistidas ao longo de todo período gravídico. De acordo Carrara e Oliveira (2013) a satisfação das gestantes se dá por meio da qualidade do atendimento realizado pelos enfermeiros. É por meio dos esclarecimentos de dúvidas, das orientações dadas que o enfermeiro pode fazer a diferença na vida da mulher e que esta pode compreender a importância da assistência de enfermagem no pré-natal. Para Dias et al. (2015) as gestantes entendem que é importante adquirir conhecimentos durante o pré-natal para que seja assegurado uma gestação, parto e puerpério sem complicações. Deste modo é fundamental que o enfermeiro seja 20 habilitado para prestar uma assistência eficaz e contínua junto à gestante, intensificando a implementação de ações educativas, visando garantir uma assistência completa e contínua ao longo de todo período gestacional. 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS Todo Enfermeiro, precisa estar preparado para receber a gestante fornecendo assistência humanizada, de qualidade e completa, fornecendo confiança e adotando assim uma educação em saúde, para com que a gestante tenha conhecimento sobre o que será abordado e para que servirá os cuidados adotados no período gravídico. Com a escassez de estudos atualizados referentes ao tema, aqui fica a incitação para que estas lacunas sejam preenchidas com mais pesquisas futuras, no intuito de agregar conhecimentos aos profissionais diretamente ligados aos cuidados das gestantes. Desta forma os estudos analisados aqui nesta pesquisa são quase unânimes em afirmar que as taxas de vacinação, não atingem nem a metade preconizada pelo Ministério da Saúde, mesmo apresentando índices crescentes e satisfatórios de adesão das gestantes às consultas de rotina no pré-natal. É importante salientar que se considera que uma população está imunizada contra determinado agravo quanto se atinge um mínimo de 70% da população alvo. Vale ainda destacar que entre os estudos analisados, apresenta dados relevantes de uma determinada faixa etária que chega 70% essa perda de oportunidade. O que se verificou, entre os fatores levantados para a não adesão está na qualidade de atendimento do profissional, principalmente do enfermeiro que é responsável pelo acolhimento na porta de entrada do serviço. Este profissional precisa estar engajado e preparado para receber as gestantes transmitindo confiança e fornecendo uma assistência humanizada, completa e de qualidade. Outros fatores que precisam ser garantidos são os direitos assegurados em lei e transformados em políticas públicas. Por isso, é parte fundamental no acolhimento que as mulheres, gestantes e familiares conheçam e saibam como exigir esses direitos. Uma das alternativas para a captação das gestantes está na realização de palestras educativas, preventivas, ações de suporte odontológico, exames de rotinas e atendimento quinzenal intercalando o profissional médico e o enfermeiro. À partir do conteúdo mostrado nesta pesquisa, observou-se que a equipe multidisciplinar que compõe o atendimento da ESF tem na pessoa do enfermeiro um dos seus grandes pilares, comprometido com a saúde e a qualidade de vida da população em geral e se destaca nos cuidados com a saúde da mulher, realizando a assistência nas diferentes fases da vida. As atribuições ao enfermeiro no programa 22 de pré-natal, como solicitação de exames de rotina, promoções de ações educativas e outras mais, devem ser realizadas de forma consciente e satisfatória pelo profissional, visando às variadas transformações resultantes da gravidez. Com a realização desta pesquisa, a partir da leitura e comparação entre artigos, pode-se dizer que a educação em saúde no pré-natal tem o profissional enfermeiro como um instrumento capaz de fazer com que a cliente adquira autonomia no agir, aumentando a sua capacidade de enfrentar situações de crise e estresse além de compreender melhor as alterações sofridas pelo corpo durante a gravidez. 23 REFERÊNCIAS ALTER, H.J. The unexpected outcomes of medical research: serendipity and the Australia antigen.J Hepatol; 39(2): 149-52. 2003. BENTO GONÇALVES. Secretária Municipal de Saúde, Serviço de Vigilância epidemiológica. Recomendações para Vacinação em Gestantes. Disponívelem: http://www.bentogoncalves.rs.gov.br/downloads/Saude/Epidemiologia/Imunizacoes/S MS-Imunizacoes-Vacinacao- Gestantes-2015.pdf. Acesso em 08 de abril de 2023 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim epidemiológico das hepatites virais 2012. 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