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Trabalho complementar - Mayra Branco - Corrigido

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
MAYRA BRANCO 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO COMPLEMENTAR DO PRIMEIRO BIMESTRE DE 
AVALIAÇÕES E PERÍCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOLEDO 
2017 
1) Compor o custo final para um apartamento com área privativa de 170 m² e área comum de 50 
m². Sabendo-se que: 
 Custo unitário básico: R$/m² 1200,00; 
 Custo de elevadores: R$ 95.000,00; 
 Custo de instalações: R$ 23.000,00; 
 Diferença entre o custo de fundações especiais e fundações diretas: R$ 35.000,00; 
 As taxas de lucro, administração e custos financeiros foram estimados em 15%, 5% e 4% 
respectivamente; 
 A razão entre o custo unitário da área comum e da área privativa é de 0,7. 
 
Solução: 
 
Inicialmente, calcula-se a área equivalente pela equação (1): 
 
 (1) 
 
Em que: 
 é a área equivalente de construção; 
 , a área construída padrão; 
 , a área construída de padrão diferente; 
 , o percentual correspondente à razão entre o custo estimado da área de padrão diferente 
e o custo estimado para a área padrão. 
 
 
 
 
Determina-se, então, o custo unitário de construção com a equação (2): 
 
 
 
 
 (2) 
 
Sendo: 
 , o custo unitário de construção por metro quadrado de área equivalente; 
 , o custo unitário básico; 
 , o orçamento equivalente aos elevadores; 
 , o orçamento das instalações especiais (geradores, sistema de prevenção contra 
incêndios, etc); 
 , o orçamento com outras despesas; 
 , o orçamento de fundações especiais; 
 , o orçamento de fundações diretas; 
 , a taxa de administração da obra; 
 , o percentual relativo aos custos financeiros durante o período da construção; 
 , o percentual correspondente ao lucro da construtora. 
 
Sabendo-se que a diferença entre o custo de fundações especiais e diretas ( ) é 
de R$ 35.000,00, tem-se que o custo unitário da construção é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compondo o custo final total do apartamento: 
 
 
 
 
 
2) O valor de uma residência em alvenaria e estrutura de concreto de 130,00 m² foi obtido por 
orçamento discriminado como novo e resultou em R$ 240.554,00. Como a residência tem 20 
anos, calcule seus valores máximo, médio e mínimo após a depreciação. Considera-se sua vida 
útil é de 60 anos e seu estado de conservação necessita de reparos simples a importantes. 
 
Solução: 
 
a) Para o valor máximo da edificação (valor mínimo de depreciação), utiliza-se a 
equação (3). 
 
 
 
 
 (3) 
 
Onde: 
 é a idade aparente da construção; 
 , a sua vida útil. 
 
Substituindo-se os valores na equação: 
 
 
 
 
 
 
Aplicando o valor encontrado no critério de Heidecke (equação (4)), temos: 
 
 (4) 
 
Sendo: 
 , o fator de depreciação da edificação; 
 , o fator conforme o estado de conservação da construção, obtido pela Figura 2 do 
exercício 4. 
 
Como a edificação necessita de reparos simples a importantes, seu fator C é de 33,20%. 
 
 
 
 
Em seguida, calculam-se os valores depreciável, depreciado construção e da depreciação 
pelas equações (5), (6) e (7), respectivamente. 
 
 (5) 
 
Onde: 
 é o valor obtido por orçamento; 
 , valor obtido através da Figura 1. 
 
Considerando a residência como padrão simples, por possuir vedação em alvenaria e 
estrutura de concreto, tem-se que o seu valor residual é de 20%. 
 
 
Figura 1 – Vida útil e Valor residual de edificações conforme tipo e padrão. 
 
 
 
 
 (6) 
 
 
 
 (7) 
 
 
 
 
b) Para o valor médio da edificação (valor médio de depreciação), a equação (8) será 
utilizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (8) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicando na equação (4), tem-se: 
 
 
 
 
Utilizando-se as equações (5), (6) e (7): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) Para o valor mínimo da edificação (valor máximo de depreciação), será utilizada a 
equação (9). 
 
 
 
 
 (9) 
 
 
 
 
 
 
Substituindo na equação (4): 
 
 
 
 
Aplicando nas equações (5), (6) e (7): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resultados: 
 
Valor mínimo: 
Valor médio: 
Valor máximo: 
 
3) Sendo os valores unitários em R$/m
2
 das salas comerciais abaixo, determinar o intervalo de 
classe, a freqüência absoluta e a freqüência relativa. 
 
Código da sala comercial Valor unitário (por m
2
) 
SC 01 R$ 292,00 
SC 02 R$ 563,00 
SC 03 R$ 428,00 
SC 04 R$ 250,00 
SC 05 R$ 620,00 
SC 06 R$ 260,00 
SC 07 R$ 305,00 
SC 08 R$ 380,00 
SC 09 R$ 450,00 
SC 10 R$ 600,00 
 
Solução: 
 
Calculando-se a amplitude das amostras através da equação (10). 
 
 (10) 
 
Sendo: 
 , a amplitude dos valores considerados no conjunto amostral; 
 , o maior valor entre as amostras; 
 , o menor valor entre as amostras. 
 
 
 
 
Em seguida, deve-se determinar o intervalo de classe (IC), adotando-se uma quantidade 
de intervalos entre 5 e 15 (preferencialmente ímpares). Considerando 5 intervalos, determina-se, 
então, a dimensão de cada intervalo através da equação (11). 
 
 
 
 
 (11) 
 
Em que: 
 é a dimensão de cada intervalo de classe; 
 é o número de intervalos considerado. 
 
 
 
 
 
 
 
Determinando os limites dos intervalos de classe, tem-se os valores apresentados na 
Tabela 1. 
 
Tabela 1 – Limites inferiores e superiores de cada intervalo de classe 
Intervalo de classe Limite inferior Limite superior 
1 203.75 296.25 
2 296.25 388.75 
3 388.75 481.25 
4 481.25 573.75 
5 573.75 666.25 
 
Por fim, é possível obter os valores de frequência absoluta e relativa para cada intervalo, 
como apresentado na Tabela 2. 
 
 
 
 
 
Tabela 2 – Frequência absoluta e relativa de cada intervalo de classe 
Intervalo de classe Frequência absoluta Frequência relativa (%) 
203,75 - 296,25 3 30 
296,25 - 388,75 2 20 
388,75 - 481,25 2 20 
481,25 - 573,75 1 10 
573,75 - 666,25 2 20 
Total 10 100 
 
4) Calcular o fator de comercialização de uma residência cujo valor estimado de mercado é de 
por R$ 165.000,00. Dados: 
 Área da construção: 101,7 m² 
 Área equivalente: 87,96 m² 
 CUB padrão residencial baixo: R$/m² = 1.176,10 
 Idade: 10 anos 
 Vida útil: 60 anos 
 Valor residual: 20% 
 Estado de conservação: Entre regular e pequenos reparos 
 Valor do terreno = R$ 50.000,00 
 Considerar o valor médio de depreciação 
 
Solução: 
 
Determinando-se o valor de depreciação da residência através do método de Ross 
(equação 8): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Será utilizado, em seguida, o Critério de Heidecke (equação 4) com o valor de C obtido 
através da Figura 2. 
 
Figura 2 - Fator de depreciação da edificação conforme o estadode conservação 
 
Como a edificação é descrita com estado de conservação entre regular e pequenos 
reparos, será considerado o fator de depreciação (C) equivalente a 8,09%. 
 
 
 
 
 
 
 
Após, calculam-se os valores depreciável, depreciado construção e da depreciação pelas 
equações (5), (6) e (7), respectivamente. O custo da residência é determinado com base no CUB 
da mesma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em seguida, será determinado o fator de comercialização do imóvel através da equação 
(12). 
 
 (12) 
 
Em que: 
 é o valor estimado do imóvel; 
 , o valor estimado do terreno; 
 , o custo de reedição; 
 , o fator de comercialização. 
 
Isolando-se a variável da equação (H), tem-se: 
 
 
 
 
 
 
Sabe-se que , e que 
 .

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