Buscar

REVISAO PRATICA PENAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REVISÃO AV2 PENAL MEMORIAIS ESCRITOS
· TENTATIVA- 14, II CP
Segundo o artigo 14, II, do Código Penal, o crime é considerado tentado quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
· DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA- ART 15 CP 
Na desistência voluntária, o agente abandona a execução do crime quando ainda lhe sobra, do ponto de vista objetivo, uma margem de ação, não se esgotou todos os meios . 
No arrependimento eficaz, não há margem alguma, porque o processo de execução está encerrado, e o agente atua então para evitar que sobrevenha o resultado.
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
· ARREPENDIMENTO POSTERIOR- ART 16 CP
O artigo 16 do Código Penal descreve o arrependimento posterior como uma das causas de redução de pena, que pode incidir no caso de o acusado de crime cometido sem violência se arrepender e decidir reparar o dano ou devolver o objeto.
· CRIME IMPOSSÍVEL- 17 CP 
Em seu artigo 17, descreve a figura do crime impossível, que é a impossibilidade de conclusão do ato ilícito, ou seja, a pessoa utiliza meio ineficaz ou volta-se contra objetos impróprios, o que torna impossível a consumação do crime.
· CRIMES DOLOSOS E CULPOSOS - ART 18, I E II CP 
Crime doloso – Crime com intenção. O agente quer ou assume o resultado. (Os crimes dolosos contra a vida, como o homicídio, são julgados no Tribunal do Júri, através de júri popular, presidido por um juiz.)
Crime culposo – Crime praticado sem intenção. O agente não quer nem assume o resultado. ("Crime culposo é o que se verifica quando o agente, deixando de observar o dever objetivo de cuidado, por imprudência, negligência ou imperícia, realiza voluntariamente uma conduta que produz um resultado naturalístico indesejado, não previsto nem querido, mas objetivamente previsível, e excepcionalmente previsto e querido, que podia, com a devida atenção, ter evitado. A doutrina nacional é tranquila ao admitir a coautoria em crimes culposos, quando duas ou mais pessoas, conjuntamente, agindo por imprudência, negligência ou imperícia, violam o dever objetivo de cuidado a todos imposto, produzindo um resultado naturalístico.) 
OBS: Os crimes culposos são julgados por um juiz em uma vara criminal. 
· CONDUTA E RESULTADO 
Conduta é toda ação ou omissão humana, consciente e voluntária, dolosa ou culposa, voltada a uma finalidade, típica ou não, mas que produz ou tenta produzir um resultado previsto na lei penal como crime.
Resultado é a modificação “naturalmente visível” causada no mundo exterior pela conduta, como a perda patrimonial no furto, a morte no homicídio ou os traumas físicos na lesão corporal. Porém, nem todo crime possui resultado naturalístico. Assim, existem crimes considerados materiais, formais e de mera conduta.
· CRIMES OMISSIVOS ART 13, §2º CP
Ocorre quando o omitente tinha o dever e o poder de evitar um resultado e não o faz, o crime omissivo divide-se :
Omissivo próprio, são crimes de mera conduta, vez que independe de resultado. Como exemplo, podemos citar o delito de omissão de socorro (artigo 135 do CP), abandono material (artigo 244 do CP), entre outros.
Omissivo impróprio, são crimes de resultado, como homicídio, lesão corporal. 
· ERRO DE TIPO - ART 20, caput CP 
Ocorre, quando o indivíduo não tem plena consciência do que está fazendo; imagina estar praticando uma conduta lícita, quando na verdade, está praticando uma conduta ilícita, mas que por erro, acredite ser inteiramente lícita.
Ocorre o erro de tipo essencial quando a falsa percepção da realidade faz com que o agente desconheça a natureza criminosa do fato. Exemplo: o agente mata uma pessoa supondo tratar-se de animal bravio.
OBS: in verbis: 'O desconhecimento da lei é inescusável.
· ERRO DE PROIBIÇÃO - ART 21, CP 
O erro incidente sobre a ilicitude do fato, diz respeito à ausência de potencial consciência da ilicitude, servindo, pois, de excludente da culpabilidade, O erro de proibição ocorre quando o agente não compreende um fato como ilícito ou o enxerga como permitido.
· ERRO NA EXECUÇÃO - ART 73 CP ,
Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código
No erro na execução, o agente se EQUIVOCA ao praticar o delito, no erro sobre a pessoa, o agente executa o delito PERFEITAMENTE, porém na pessoa errada, por erro de representação
· INIMPUTABILIDADE - ART 26 ao 28 CP
A inimputabilidade é causa de exclusão da culpabilidade, isto é, mesmo sendo o fato típico e antijurídico, não é culpável, eis que não há elemento que comprove a capacidade psíquica do agente para compreender a reprovabilidade de sua conduta, não ocorrendo, portanto, a imposição de pena ao infrator.
· EMBRIAGUEZ - TEORIA DA ACTIO LIBERA IN CAUSA CIRCUNSTÂNCIAS INCOMUNICÁVEIS DA ART 30 CP
26, o § 1º do inciso II do art. 28 do Código Penal diz ser isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato .
voluntária Temos embriaguez voluntária quando o agente ingere a substância alcoólica com a intenção de embriagar-se; surge a embriaguez culposa quando o agente, por negligência ou imprudência, acaba por embriagar-se
 Involuntária que a involuntária e completa embriaguez do agente seja conjugada com a sua total incapacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento
Costumamos chamar de caso fortuito o evento atribuído à natureza e força maior aquele produzido pelo homem. Assim, no clássico evento daquele que, em visita a um alambique, escorrega e cai dentro de um barril repleto de cachaça, se, ao fazer a ingestão da bebida ali existente, vier a se embriagar, sua embriaguez será proveniente de caso fortuito. Suponhamos, agora, que durante um assalto a vítima do crime de roubo, após ser amarrada, é forçada a ingerir bebida alcoólica e vem a se embriagar. Essa embriaguez será considerada proveniente de força maior.
(culposa)
Actio libera in causa a ação de quem usa deliberadamente um meio para se colocar em estado de incapacidade física ou mental, parcial ou plena, no momento da ocorrência do fato delituoso. Também se funda na ação de quem, apesar de não ter a intenção de praticar o delito, podia prever que tal meio o levaria a cometê-lo. Neste caso, pode ser entendido também como dolo eventual. Quando se fala em actio libera in causa por culpa ou dolo eventual, refere-se sempre ao resultado criminoso: há dolo eventual quando o agente, tendo previsto o resultado, prossegue em suas ações, assumindo o risco de vir a produzi-lo, e culpa quando devendo prevê-lo, não o fez, ou acreditou verdadeiramente que o resultado não se concretizaria.
· ABOLITIO CRIMINIS - NORMA PENAL INCRIMINADORA, NOVATIO LEGIS IN MELLIUS
A abolitio criminis é a situação de abolição de um crime, ou seja, é quando uma conduta deixa de ser considerada como um crime, através da revogação de uma lei penal incriminadora por outra lei. Um exemplo é o já extinto crime de adultério, que deixou de ser considerado conduta delituosa em 2005
Novatio legis in mellius: trata-se dos casos em que a nova lei beneficia o réu, sem excluir a tipificação do delito.
Novatio legis in mellius: trata-se dos casos em que a nova lei beneficia o réu, sem excluir a tipificação do delito. 
As normas penais incriminadoras definem as infrações penais proibindo a prática de condutas (crimes comissivos) ou impondo a prática de condutas (crimes omissivos), sob a ameaça expressa e específica de uma pena. As normas incriminadoras compõem-se de dois preceitos: um preceito primário e um preceito secundário. O preceito primário descreve com objetividade, clareza e precisão, a infração penal. Já o preceito secundário representa a cominaçãoabstrata e individualizada da respectiva sanção penal.
· CONCURSO DE PESSOAS - ART 29 CP
 infração penal cometida por mais de um indivíduo,
· CONCURSO DE CRIMES - 69, 70 E 71 CP
O concurso de crimes é subdividido em concurso material, concurso formal e crime continuado.
concurso material de crimes quando o agente pratica dois ou mais crimes distintos, mediante mais de uma ação, com fundamento no art. 69, do CP, razão pela qual as penas devem ser somadas.
concurso formal (ou ideal) quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não.
"O crime continuado, ou delictum continuatum, dá-se quando o agente pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, mediante duas ou mais condutas, os quais, pelas condições de tempo, lugar, modo de execução e outras, podem ser tidos uns como continuação dos outros
· REGIMES DE PENA ART 33,§2 CP
 Fechado, semiaberto e aberto. 
Regime fechado, o condenado permanece recluso, em tempo integral, dentro de uma penitenciária (art. 87, da Lei 7.210/84). Em regra, não pode deixar as instalações da unidade prisional. As exceções, sempre mediante autorização da direção da unidade ou do Juízo da Execução Criminal, são: falecimento ou doença grave de familiar, tratamento médico ou trabalho externo, esse último desde que cumprido 1/6 da pena. (Outra característica do regime fechado consiste na reclusão de presos provisórios, ou seja, àqueles que tiveram a prisão preventiva 
Regime semiaberto, a pessoa pode fazer cursos ou trabalhar em locais previamente definidos fora da unidade prisional durante o dia e regressar no período noturno. Vale lembrar que o trabalho e os estudos também cumprem a função de diminuição da pena (remição da pena).decretada e que aguardam pela sentença do juízo criminal.)
A lei diz que o condenado em regime semiaberto deve cumprir a pena em uma Colônia Agrícola, Industrial ou similar (art. 91, da Lei 7.210/84). No entanto, no Estado de São Paulo, diante da falta desses estabelecimentos, é comum o cumprimento de pena em unidades prisionais denominadas de “Centro de Progressão Penitenciária”, no qual os presos são recolhidos em alojamentos coletivos. Neste regime, o preso está sujeito a trabalho externo, cursos profissionalizantes, formação em ensino básico e/ou médio e poderá frequentar curso superior. As atividades que ocorrem fora da unidade prisional e sem a vigilância direta, serão autorizadas desde que o preso tenha comportamento adequado e cumprimento mínimo de 1/6 da pena, se primário, e 1/4, se reincidente (art. 122 e 123, da Lei 7.210/84).
Regime aberto o sentenciado pode trabalhar durante o dia e recolher-se em Casa de Albergado durante a noite.
 Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	§ 1º - Considera-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;
 	b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;
 	c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.
· PROGRESSÃO -42 CP artigo 112, da LEP
A progressão de regime é um direito garantido a presos que estão em cumprindo pena.
Trata-se da mudança de regime de cumprimento de pena, de forma gradual, onde o condenado sai de regime mais rigoroso e passa para regime mais leve. A progressão de regime é um direito garantido a presos que estão em cumprindo pena.
· SURSIS PENAL 77 - 88 CP
Beneficia o condenado à pena que não seja superior a 2 anos, com a suspensão da mesma por até 4 anos, desde que cumpridas as condições estabelecidas pelo juiz.
 Requisitos da suspensão da pena
 	Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
· SURSIS PROCESSUAL ART 89 CPP
A suspensão condicional do processo, também conhecida como sursis processual, serve para anular um processo criminal que tenha menor potencial ofensivo, com pena de até um ano. Na prática, o acusado precisa cumprir uma série de condições fixadas em juízo, para que sua punibilidade seja extinta.
· COMPETÊNCIA 70 CPP
Determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. O artigo 70 do Código de Processo Penal adota a chamada Teoria do Resultado, segundo a qual o releva-se o lugar da produção do resultado.
· TIPOS DE AÇÃO QUANDO EXIGE REPRESENTAÇÃO 
O que é ação pública condicionada à representação?
É uma das espécies de ação penal pública, mas exige representação porque há ofensa à vítima em sua intimidade.
O conceito de ação penal consiste no direito de se exigir ou pedir a tutela jurisdicional do Estado, tendo como objetivo a resolução de um conflito decorrente de um fato concreto.
Quais são as ações condicionadas à representação
O crime de estupro e o crime de ameaça constituem dois exemplos desse processamento por ação penal pública condicionada à representação. A representação é um pedido ou autorização para que haja a investigação de um determinado crime e o posterior processo para apurar a responsabilidade penal do acusado.
· NULIDADE - 56 CPP
Um defeito jurídico que torna inválido ou destituído de valor de um ato ou o processo, total ou parcialmente. São, portanto, defeitos ou vícios no decorrer do processo penal, podendo, também, aparecer no inquérito policial.
A nulidade absoluta, genericamente, ocorre se a norma em apreço considerada defeituosa, houver sido instituída para resguardar, predominantemente, o interesse público. Já a nulidade relativa aparece se a regra violada servir para escoltar, em destaque, o interesse das partes.
A nulidades relativas, a demonstração do prejuízo deve ser efetuada pela parte que argüir. Assim, somente haverá declaração do vício se não ocorrer outra possibilidade de se reparar o ato procedimental.
· ITER CRIMINIS
O iter criminis é o caminho do crime, ou seja, o roteiro que é percorrido até culminar com a consumação do delito. 
Divide-se em duas fases, a interna — que é o aspecto psicológico do crime — e a externa — quando o agente exterioriza sua intenção.
Na fase interna, o agente ainda não realiza qualquer comportamento que demonstre a vontade de cometer o crime, ficando esta parte à consciência da pessoa. A fase interna subdivide-se em cogitação, representação e decisão. Nem sempre os autores adotam essa divisão. Para Bitencourt, a fase interna é chamada de cogitação, ou cogitativo, sem subdivisões; abrange, pois, a deliberação e a decisão.
Na cogitação o agente faz a elucubração, ou seja, imagina a prática do crime.
Já na representação (prefere o termo deliberação: Nucci, 2008, p. 311), o agente, mentalmente, faz as ponderações sobre o crime, analisa sua viabilidade, as vantagens e desvantagens de sua prática.
Por fim, chega o indivíduo à fase da decisão, na qual o agente chega à conclusão de que irá cometer o crime.
· DESCLASSIFICAÇÃO
Ocorre quando o juiz decide que aquele crime não é da competência do Tribunal do Júri, ou seja, não é doloso contra a vida, e encaminha o processo para o juízo competente, no qual não há conselho popular.
“A decisão que desclassifica o crime, proferida por juiz singular, tem força de definitiva e, salvo disposição especial em contrário, é atacável por meio de recurso de apelação (art. 593, II, CPP).”
· ANPP - ART 28, A, CPP 
O acordo está previsto no artigo 28-A do CPP: "Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a quatro anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime".
· PENA RESTRITIVADE DIREITOS - ART 43 e 44 CP 
As penas restritivas de direitos também são chamadas de penas “alternativas”, pois são uma alternativa à prisão, ao invés de ficarem encarcerados, os condenados sofrerão limitações em alguns direitos como forma de cumprir a pena.
"Penas restritivas de direitos
Art. 43. As penas restritivas de direitos são:
I – prestação pecuniária;
II – perda de bens e valores;
III – (VETADO)
IV – prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas;
V – interdição temporária de direitos;
VI – limitação de fim de semana."
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:
I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;
II – o réu não for reincidente em crime doloso;
III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente.
· RITO PROCESSUAL
Esses ritos são, nessa ordem
1) rito ordinário, a pena máxima em abstrato do crime cometido for maior ou igual a 4 anos.
Este procedimento se inicia com a denúncia do réu (ação penal pública), ou com a queixa-crime (ação penal privada).
Neste procedimento as partes poderão arrolar até 8 testemunhas.
2) rito sumário 
Procedimento será sumário quando a pena em abstrato for superiores a 2 anos e inferiores a 4. Aqui podem ser arroladas até 5 testemunhas.
O procedimento sumário ocorrerá da mesma forma que o ordinário, respeitando as mesmas regras processuais, com exceção do prazo para a realização da audiência que deverá ocorrer em 30 dias e não em 60, como no ordinário.
3) rito sumaríssimo. 
Procedimento será sumário quando a pena em abstrato for superiores a 2 anos e inferiores a 4. Aqui podem ser arroladas até 5 testemunhas.
O procedimento sumário ocorrerá da mesma forma que o ordinário, respeitando as mesmas regras processuais, com exceção do prazo para a realização da audiência que deverá ocorrer em 30 dias e não em 60, como no ordinário.
· CRIME FORMAL é aquele em que a lei descreve uma ação e um resultado, no entanto, o delito restará consumado no momento da prática da ação, independentemente do resultado, que se torna mero exaurimento do delito.
É o que acontece no crime de extorsão mediante sequestro, previsto no art. 159 do Código Penal, que se consuma quando o agente sequestra a vítima (ação), mesmo que não obtenha a vantagem ilícita almejada com o resgate (resultado). Fundamentação Art. 159 do CP
Crime formal: produz resultado, mas independentemente do resultado há crime. Há previsão sim de tentativa. A exemplo da ameaça feita através de uma carta que não chega a seu destinatário por circunstâncias alheias à sua vontade.
· CRIME MATERIAL
 Só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como a morte no homicídio. 
Crime material: produz resultado e exige-se a ocorrência resultado para sua consumação. Quando este não é atingido, estaremos diante da tentativa.
· CRIME MERA CONDUTA
são crimes sem resultado, em que a conduta do agente, por si só, configura o crime, independentemente de qualquer alteração do mundo exterior (embora isso seja questionável, porque, no crime de violação de domicílio, típico crime formal, a presença do agente altera o mundo exterior e poderia ser considerada um resultado).
Crime de mera conduta: não produz resultado algum (exemplos: invasão de domicílio, desobediência, porte ilegal de armas, pois o mero ato de portar a arma em si não gera nenhuma consequência, nenhum resultado material, porém a Lei o repudia pela potencialidade de que esse ato tem de gerar maiores danos, como o disparo da arma contra outra pessoa.
· ART 59
 Fixação da pena
 	Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	I - as penas aplicáveis dentre as cominadas;(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos;(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade;(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
· 61
 Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 I - a reincidência; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	II - ter o agente cometido o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	a) por motivo fútil ou torpe;
 	b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;
 	c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;
 	d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;
 	e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;
 	f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)
 	g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão;
 	h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
 	i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;
 	j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido;
 	l) em estado de embriaguez preordenada.
· 62
 Agravantes no caso de concurso de pessoas
 	Art. 62 - A pena será ainda agravada em relação ao agente que: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	I - promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	II - coage ou induz outrem à execução material do crime; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não-punível em virtude de condição ou qualidade pessoal; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
· 63
 Reincidência
 	Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
· 65 CP
 Circunstâncias atenuantes
 	Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	II - o desconhecimento da lei; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	III - ter o agente:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 	a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral;
 	b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano;
 	c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;
 	d) confessado espontaneamente, perantea autoridade, a autoria do crime;
 	e) cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou.
· SÚMULAS 440 ATÉ 444 STJ 
· 231 e 269, 17
· 145 STF

Continue navegando