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CALCIFICAÇÃO DISTROFICA ➢ IDENTIFICAÇÃO DO ORGÃO: Vasos Esclerosados ➢ CARACTERÍSTICAS OBSERVADAS EM MAIOR, MÉDIO E MENOR AUMENTO: A proteólise destes aumenta a formação da hidroxiapatita por permitir maior mobilidade de íons, facilitando a saturação dos fluidos extracelulares. A etapa de proliferação do núcleo é a progressão auto catalítica da deposição dos sais e é influenciada por múltiplos fatores extracelulares, tais como: cálcio, fósforo e fosfatase alcalina, análogos da osteocalcina, osteopontina, pH do tecido, vitamina D, balanço hormonal, suprimento sanguíneo e solução de continuidade de tecidos moles. ➢ DESCRIÇÃO HISTOPATOLÓGICA: afeta tecidos lesados e não depende dos níveis plasmáticos de cálcio e fósforo ➢ LÂMINA: CALCIFICAÇÃO DA NECROSE CASEOSA Lam. 230/235 http://anatpat.unicamp.br/lamdegn25.html ➢ DIAGNÓSTICO HISTOPATOLOGICO PROVÁVEL: As consequências da calcificação dependerão do local e da intensidade da deposição dos sais. Geralmente o depósito de cálcio é considerado inócuo e inerte, apesar de permanente e irreversível. A calcificação distrófica geralmente não tem grandes efeitos deletérios sobre o organismo, exceto quando afetando válvulas cardíacas (causando estenose e insuficiência valvular e cardíaca), complicando ateroscleroses ou potenciando a ocorrência de litíases ➢ DESCRIÇÃO SUCINTA DA PATOLOGIA QUE ESTÁ INDUZINDO ESTA MANIFESTAÇÃO MICROSCÓPICA: Os cristais de fosfato de cálcio depositados nas calcificações patológicas são similares à hidroxiapatita do osso. A deposição ocorre em duas etapas: iniciação (ou nucleação) e proliferação (ou crescimento). A nucleação é a acomodação dos hexágonos de hidroxiapatita na intimidade da molécula de colágeno ou de osteonectina. A fase intracelular da nucleação ocorre nas mitocôndrias de células mortas ou lesadas. A fase extracelular ocorre em estruturas denominadas "vesículas da matriz", - organelas extracelulares que têm composição e atividade enzimática distinta das membranas plasmáticas que lhes deram origem. Além disso, fosfatases também presentes nessas vesículas parecem reprimir os mecanismos inibitórios da precipitação dos sais, representados pelos pirofosfatos e proteoglicanos. A proteólise destes aumenta a formação da hidroxiapatita por permitir maior mobilidade de íons, facilitando a saturação dos fluidos extracelulares.