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PIM VIII - Gestão Pública

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
João Fernandes Santini – RA 0589110 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BANCO DO BRASIL S/A 
PIM VIII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilhabela – SP 
2021 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
João Fernandes Santini – RA 0589110 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BANCO DO BRASIL S/A 
PIM VIII 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar VIII 
para obtenção do título de Tecnólogo 
em Gestão Pública apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP 
Orientador: 
Professor Claudio Ditticio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilhabela – SP 
2021 
RESUMO 
 
O objetivo desse projeto é identificar como as disciplinas estudadas: 
Planejamento Estratégico, Planejamento Urbano e Ambiental; Licitações e Contratos 
Públicos são utilizadas dentro de uma instituição – Banco do Brasil, com 
finalidade de contribuir com o desenvolvimento profissional e empresarial. A 
pesquisa teve caráter exploratório e foi realizada consultando sites e livros para 
melhor compreensão das disciplinas. 
O Banco do Brasil é uma instituição financeira brasileira, constituída na 
forma de sociedade de economia mista, com participação do Governo federal do 
Brasil em 50% das ações. Juntamente com a Caixa Econômica Federal, o Banco 
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o Banco da Amazônia e o 
Banco do Nordeste, o Banco do Brasil é um dos cinco bancos estatais do governo 
brasileiro. Tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, 
passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e 
suprimento financeiro sob suas múltiplas formas, inclusive nas operações de 
câmbio e nas atividades complementares, destacando-se seguros, previdência 
privada, capitalização, corretagem de títulos e valores mobiliários, administração 
de consórcios, cartões de crédito/débito, fundos de investimentos e carteiras 
administradas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições 
integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Como instrumento de execução da 
política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco exercer as 
funções atribuídas em lei, especificamente as previstas no art. 19 da Lei n.º 
4.595/1964. 
Ao escolher essa instituição para o estudo, na disciplina de Planejamento 
Estratégico, meu objetivo foi identificar as principais estratégias e ações do Banco 
do Brasil; em se tratando de Planejamento Urbano e Ambiental, procurei identificar 
como a entidade age para a preservação destes meios e na disciplina Licitações 
e Contratos, procurei analisar como são feitos os procedimentos para licitações e 
contratos. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Instituição Pública. Planejamento Urbano e Ambiental. 
Licitações e Contratos. 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................05 
 
2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ...............................................................06 
 
2.1 Planejamento Estratégico no Banco do Brasil .............................................06 
 
3. PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL ..................................................12 
 
3.1 Premissas ......................................................................................................13 
 
3.2 Resultados Destacados do Ano ......................................................................13 
 
3.3 Principais Programas e Iniciativas Ambientais ................................................14 
 
4. ESTATÍSTICA APLICADA ...............................................................................16 
 
 
5. LICITAÇÕES E CONTRATOS PÚBLICOS ...................................................20 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...........................................................................23 
 
7. REFERÊNCIAS.................................................................................................24 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Fundado em 12 de outubro de 1808, o Banco do Brasil S.A. foi a primeira 
instituição bancária a operar no país e, em mais de 200 anos de existência, 
acumulou experiências e colecionou inovações, participando vivamente da 
história e da cultura nacionais. 
A marca "Banco do Brasil" é uma das mais conhecidas e valorizadas pelos 
brasileiros, que reconhecem na Instituição atributos como solidez, confiança, 
credibilidade, segurança e modernidade. Por meio de atuação bastante 
competitiva nos mercados em que atua, o Banco do Brasil é uma companhia 
lucrativa alinhada a valores sociais. A vocação do BB para políticas públicas tem 
foco no desenvolvimento sustentável do país e no interesse comunitário, sendo 
um importante diferencial da Empresa. 
Em 2020, no ano em que completou 212 anos, o Banco do Brasil 
permanecia como a maior instituição financeira da América Latina, somando R$ 
811,2 bilhões em ativos. Além disso, mantém sua liderança em diversos 
segmentos de mercado e fortalece seu apoio ao desenvolvimento do país, além 
de consolidar seu alto padrão em Governança Corporativa. 
Para assegurar suas posições de liderança em um país continental, o 
Banco do Brasil atua em todos os setores do mercado financeiro, desde o 
bancário, até o de mercado de capitais, com um amplo portfólio de produtos e 
serviços, procurando alinhá-los cada vez mais aos preceitos de responsabilidade 
socioambiental. 
Com abrangência nacional e presente em 3.550 municípios brasileiros por 
meio de sua rede própria de atendimento, o BB possui a maior rede de agências 
do Brasil. Além disso, mais uma vez o BB encerrou o ano com o maior parque de 
terminais de autoatendimento da América Latina, somando 45 mil terminais 
próprios. 
Ao escolher essa instituição para o estudo, na disciplina de Planejamento 
Estratégico, procurei identificar através da pesquisa, as principais estratégias e 
ações do Banco do Brasi; em se tratando de Planejamento Urbano e Ambiental, 
procurei identificar como a entidade age para a preservação destes meios e na 
disciplina Licitações e Contratos, procurei analisar como são feitos os 
procedimentos para licitações e contratos. 
6 
 
 
2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
 
2.1 Planejamento Estratégico do Banco do Brasil 
 
Para Cervo (2012), o planejamento caracteriza-se por ser função primordial 
do Estado em quaisquer das suas esferas. Afirmação essa que pode ser 
comprovada por meio do artigo 174 da CF: “Como agente normativo e regulador 
da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de [...] 
planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o 
setor privado”. 
 
O governo tem como responsabilidade fundamental o melhor nível 
dinâmico de bem-estar à coletividade. Para tanto, utiliza-se de técnicas 
de planejamento e programação de ações que são condensadas no 
chamado sistema de planejamento integrado. Esse sistema busca, 
principalmente, analisar a situação atual, para identificar as ações ou 
alterações a serem desenvolvidas, visando atingir a situação desejada 
(CERVO, 2012, p.77). 
 
 
Segundo Giacomoni (1987), o Orçamento Público é uma peça de planejamento 
por meio da qual o governo estima as receitas que irá arrecadar e fixa os gastos que 
espera realizar durante o ano. De maneira geral, as receitas são obtidas por meio de 
impostos, taxas, contribuições e outros mecanismos fixados pela União, Estados e 
Municípios. 
Já para Faria (2016), o planejamento é uma das mais importantes ferramentas 
da administração. O conceito de planejar está intimamente ligado à necessidade de 
se ter conhecimento prévio das atitudes a serem tomadas e das ações a serem 
desempenhadas. 
Nas palavras de Andrade (2008), a prática do planejamento tem como objetivo 
corrigir distorções administrativas, alterar condições indesejáveis para a coletividade, 
remover empecilhos institucionais e assegurar a viabilização de objetivos e metas que 
se pretende alcançar.Considerando tratar-se de uma das funções da administração, o planejamento 
7 
 
é indispensável ao administrador público responsável. Nesses aspectos, planejar é 
função essencial, é o ponto de partida para a administração eficiente e eficaz da 
máquina pública, pois a quantidade do mesmo ditará os rumos para a boa ou má 
gestão, refletindo diretamente no bem-estar da população. 
 
Planejar é função de importância fundamental para a racionalização de 
qualquer gestão. É o exercício de adequar os recursos aos objetivos da gestão, 
mediada pelos princípios que orientam uma equipe de governo. Nesta conjuntura de 
desigualdades sociais, cada vez mais, a Administração Pública depara-se com 
desafios que só poderão ser transpostos por mecanismos que atentem para a 
necessidade de administrar eficazmente os recursos públicos arrecadados, 
transformando-os em verdadeiros benefícios à sociedade (OLIVEIRA, 2013, p.41). 
 
O Governo tem como responsabilidade fundamental o melhor nível dinâmico 
de bem-estar à coletividade. Para tanto, utiliza-se de técnicas de planejamento e 
programação de ações que são condensadas no chamado sistema de planejamento 
integrado. 
Para Oliveira (2013), o processo de elaboração do orçamento público tem 
alternado situações em que os Poderes constituídos efetivamente participam e 
definem onde e como os recursos públicos são distribuídos, e outras nas quais ele 
tem pouca ou nenhuma influência direta. 
Já para Bruno (2013), o Orçamento Anual também recebe tratamento 
doutrinário como orçamento geral, e basicamente constitui-se em instrumento de 
planejamento das finanças públicas. 
O planejamento é um dos pilares fundamentais do orçamento público dentro de 
um sistema jurídico-fiscal que preze pela eficiência e moralidade nos gastos, visando 
atingir objetivos que atendam ao interesse público. Trata-se de um processo 
permanente, dinâmico e sistematizado de gestão, composto de um conjunto de ações 
coordenadas e integradas, pelo qual se estabelece antecipadamente o que se 
pretende realizar e quais metas se busca alcançar, com o escopo de se obter um 
resultado satisfatório e desejado (ABRAHAM, 2018). 
Procura-se, pelo planejamento, responder as seguintes questões básicas: onde 
queremos chegar e como atingiremos nossos propósitos? 
8 
 
Noutras palavras, não planejar adequadamente enseja gastar mal o dinheiro 
público, em prioridades imediatistas e muitas vezes subjetivas ou de conveniência 
circunstancial (eleitoreira ou em troca de apoio político), e também com projetos que 
sequer serão concluídos. 
 
O Banco preza pela Transparência na Gestão, buscando em tudo que se faz, 
sendo o cumprimento da legislação. Munido de instrumentos orçamentários e 
procedimentos corretos, a fim de que se apresente de forma distinta as despesas e 
receitas. 
O Banco do Brasil dispõe de soluções que potencializam a transparência das 
ações da administração pública, abrindo um canal de informação para o cidadão, 
oferecendo instrumentos que favorecem o acompanhamento da gestão, contribuindo 
para impulsionar a credibilidade do governo estadual e confirmando a percepção de 
que a gestão pública é eficiente, moderna e democrática. 
Há externalidades que fortalecem ou fracassam um empreendimento, como o 
local em que será o ponto próximo do seu público alvo, qualidade e excelência do 
atendimento é um tópico indispensável, o mantimento da medição de resultados, etc 
Assim se torna importante que seja realizada a Análise SWOT, metodologia 
desenvolvida por Kenneth Andrews e Roland Christensen, professores da Harvard 
Business School, que estuda a competitividade de uma organização segundo quatro 
variáveis: Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) 
e Threats (ameaças). 
A ferramenta agrega ainda à análise SWOT, a identificação de vantagens e 
desvantagens competitivas em relação aos concorrentes, uma das forças 
competitivas de PORTER, avaliando seu grau de impacto, bem como sua relação com 
produtos e segmentos de mercado. 
O conjunto de metodologias é condensado em um Módulo denominado Análise 
Ambiental, base para a avaliação de metas e elaboração de estratégias que 
assegurem o atingimento dos objetivos traçados para cada agência. A internalização 
de alguns conceitos é importante para entendimento completo da metodologia: 
 
 
- Ameaças: são situações do ambiente externo com potencial de impedir o 
sucesso da organização. 
9 
 
-Oportunidades: são fatos ou situações do ambiente externo que a 
organização pode vir a explorar com sucesso. 
-Pontos Fortes: diferenciação existente na empresa, favorece a empresa 
quando diante de ameaças e oportunidades do ambiente. 
-Pontos Fracos: situação inadequada da empresa, limita a empresa quando 
diante de ameaças e oportunidades do ambiente. A análise ambiental permite 
a avaliação do ambiente no qual a dependência está inserida, estando 
dividido em quatro etapas: 
-Módulo Mercado: Análise das potencialidades que a praça/área de atuação 
oferece à agência. São identificadas as vocações preponderantes, bem como 
os segmentos de mercado considerados como público-alvo da agência. Para 
cada vocação identificada pela dependência deverá ser atribuído um 
percentual de participação, ou seja, contribuição dentro do seu mercado. 
Módulo Ameaças e Oportunidades: Consiste na identificação de variáveis 
externas (riscos e incertezas) que podem criar condições favoráveis ou 
desfavoráveis ao seu sucesso. Considerando a visão de gestão de metas 
negociais, deverão ser consideradas como variáveis externas que possa 
impactar o atingimento das metas estabelecidas em determinado produto. 
Nesta etapa deverá ser mensurado o grau de impacto da variável na 
dependência, bem como o período em que a influência da variável deverá ser 
considerada para análise: mensal, semestral ou anual. 
Módulo Competidores: Identificação dos fatores do ambiente de negócio da 
concorrência que afetam ou podem afetar o desempenho da agência. O 
propósito maior desta etapa é avaliar o quanto às características identificadas 
em nossos competidores podem afetar o desempenho da empresa na venda 
de produtos e serviços para determinadas vocações e segmentos. A exemplo 
do módulo anterior, também será identificados o grau de impacto e o período 
de influência. 
Módulo Produtos: Selecionar cesta de produtos a ser trabalhada pela agência 
no planejamento, onde estarão contemplados aqueles constantes do 
Orçamento Descentralizado; 
Módulo Pontos Fortes e Pontos Fracos: Identificação de características da 
agência que lhe proporcionam ou provocam uma vantagem ou desvantagem 
operacional no seu ambiente empresarial (SILVA, 2017, p.101). 
 
 
Os resultados positivos, que iremos ressaltar referente Banco do Brasil, quanto 
sua atuação com o público em geral, se faz necessário uma governança e gestão que 
orientem o comportamento do Banco em relação à sustentabilidade, as soluções 
10 
 
negociais/financeiras tendem promover a transição para uma economia verde, 
sustentável e inclusiva, a causa do Banco visa a inovação para a inclusão e 
transformação digital da sociedade brasileira, práticas administrativas com essas 
atitudes pautadas na eficiência e eficácia, o Banco tem suas ações reconhecidas com 
prêmios sobre responsabilidade socioambiental. 
Liderança de mercado e em sustentabilidade, crescimento da carteira de 
crédito, marca sólida, relacionamento com governos, tecnologia de ponta, altos 
padrões de Governança e administração são os pontos fortes do BB. 
Os pontos fortes do Banco, se definem por ser executor das principais práticas 
mercantis da economia, e por sua execução de instrumentos de controle e liquidez do 
sistema econômico, a política monetária afeta os valores das taxas de juros, cambiais, 
demanda e emprego das famílias. Vale ressaltar o avanço da tecnologia e o uso das 
ferramentas mobile, resultando em maiorsucesso nas operações. 
Sobre os pontos fracos, podemos afirmar que os demais bancos nacionais, 
cada vez mais buscam inovar com redução e até mesmo 0% de taxas, isso chama 
atenção dos clientes, sem contar o fator de tratamento, que deve ser o melhor 
possível. 
As oportunidades se devem pelos bancos possuírem carteiras diversas, sendo 
possível alcançar e administrar a poupança das variadas classes de famílias e suas 
culturas. 
Através de uma carteira de Banco Comercial por exemplo, podem comercializar 
fundos, que oferecem possibilidade a pequenos investidores alcancem cotas de 
produtos de investimento que não alcançariam de forma individualizada. Podem 
captar depósitos à vista e realizar a intermediação, alavancagem e gerar base. As 
ameaças podem ser expressas pelas cooperativas de crédito, grandes corretoras de 
investimentos, que se especializam e preparam bem para o mercado competitivo. 
A administração pública com o Banco do Brasil, realiza Pagamento Eletrônico 
de Empenhos, de acordo com a Lei 4.320/64 e com a Lei de Responsabilidade Fiscal, 
sendo um facilitador na automatização de todos os pagamentos a fornecedores e 
prestadores de serviços, até mesmo os vinculados aos recursos de convênios. 
Os municípios otimizam a administração de seus recursos, prestando contas 
de todos os pagamentos encaminhados ao Banco diariamente, resultando em 
controles contábeis e financeiros, tornando-se ágeis, seguros e transparentes. 
11 
 
As vantagens que o Sistema Pagamento Eletrônico de Empenhos oferece são: 
pagamento eletrônico de empenhos a fornecedores por crédito em conta corrente, 
DOC e/ou TED e em espécie, em qualquer agência BB no País; pagamento eletrônico 
de empenhos a servidores; conciliação eletrônica das contas do cliente, mediante o 
arquivo retorno dos registros encaminhados; armazenamento nas máquinas do Banco 
do Brasil, por cinco anos, das informações relativas aos empenhos processados. 
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)/Lei Complementar nº 101 visa impor 
controle dos gastos da União, estados, Distrito Federal e municípios, condicionando-
os à capacidade de arrecadação de tributos. A LRF promove a transparência dos 
gastos públicos. A Lei foi criada com o intuito de procedimentos fiscais e 
orçamentários a fim de uma padronização, quanto apresentação de receitas e 
despesas fiscais, minimizando/erradicando fraudes e desvios. Sobre isso, o Banco 
procura atitudes que contenham os desperdícios e dispêndios. 
O processo de elaboração do orçamento cumpre as exigências estabelecidas 
na Constituição Federal, sendo preparado no primeiro ano do mandato de um prefeito, 
para vigorar a partir do segundo ano até o primeiro ano de mandato do próximo chefe 
do Executivo. 
 
Visando a ação planejada e transparente da elaboração do orçamento, surge 
a Lei Complementar nº 101 de 04/05/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal, que 
através do § 1º do artigo 1º diz: § 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a 
ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios 
capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas 
de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que 
tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social 
e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por 
antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar. 
A princípio tínhamos a Lei nº 4.320/64 denominada Lei de Responsabilidade 
Fiscal, com o passar do tempo surge a necessidade de inserir novos dispostos, então 
nasce a Lei Complementar nº 101/2000. Sabendo que a elaboração do orçamento é 
importante para a administração pública ter um controle interno dos seus gastos, a 
obrigatoriedade da mesma ficou clara em 1967, com a implantação do Decreto–lei nº 
200 que dispunha algumas finalidades do orçamento: 
 
12 
 
•Originar condições imprescindíveis para a eficácia do controle externo e para 
garantir a regularidade à execução da receita e despesa; 
•Seguir a realização dos planos de trabalho e do orçamento; 
•Determinar os resultados atingidos pelo chefe do Executivo e constatar a 
realização dos contratos. Para a elaboração do processo orçamentário a 
Constituição de 1988 estabeleceu os seguintes objetos de planejamento 
governamental: 
•Lei do Plano Plurianual, conhecida como PPA; 
•Lei de Diretrizes Orçamentárias, conhecida como LDO e, 
•Lei Orçamentária Anual, conhecida como LOA. Este conjunto de leis é 
seguido de forma hierárquica conforme segue: 
 
 
 
3. PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL 
 
Alinhado à Política de Responsabilidade Socioambiental, o Sistema de Gestão 
Ambiental (SGA) segue as especificações da Norma Brasileira ABNT NBR ISO 
14.001, de 2015, quanto à definição de objetivos, premissas, requisitos, 
responsabilidades, programas e iniciativas para a adoção de diretrizes relacionadas 
ao tema. 
Por meio do sistema, que abrange todas as unidades no Brasil, as ações de 
controle dos impactos ambientais são organizadas e acompanhadas. 
Sistematicamente, são coordenados os esforços para a melhoria contínua do 
desempenho, tendo como foco a ecoeficiência, de forma a minimizar o consumo de 
recursos naturais, a geração de resíduos e as emissões de Gases de Efeito Estufa 
(GEE). 
 
13 
 
3.1 Premissas 
 
• Aprimorar continuamente o SGA; 
• Reconhecer e considerar as expectativas e prioridades das partes 
interessadas na gestão ambiental; 
• Disseminar conceitos e práticas para o consumo eficiente de 
recursos naturais e prevenir a poluição, buscando engajamento e 
fortalecimento da cultura em Responsabilidade Socioambiental 
(RSA); e 
• Capacitar os públicos de relacionamento interno e externo visando 
aprimorar competências em gestão ambiental. 
 
3.2 Resultados Destacados no Ano 
 
-5% Redução do consumo de energia elétrica em comparação com 2019. 
Foram realizadas diversas iniciativas que englobaram ações de 
conscientização interna, aquisição de energia no mercado livre, substituição de 
lâmpadas fluorescentes por lâmpadas LED e modernização de aparelhos de ar-
condicionado, que evitaram despesa de R$ 14 milhões. Os 27 milhões de kWh 
economizados seriam suficientes para fornecer energia elétrica a mais de 12 mil 
residências ao ano. 
- 17,9% Redução estimada do consumo de água em comparação com 2019. 
- 22,3% Redução do consumo de papel em comparação com 2019, o que 
corresponde a 1,2 tonelada, e cerca de 12,7 mil árvores que deixaram de ser cortadas. 
- R$ 35 milhões de Despesas evitadas em 2019 por meio da aquisição de 
85.818 cartuchos de toner recondicionados (correspondendo a 99% do total utilizado 
no ano). O valor representa 79,9% do custo total com esse suprimento caso fosse 
adquirido somente material novo original do fabricante. 
 
 
 
14 
 
3.3 Principais Programas e Iniciativas Ambientais 
 
• Programa de Conservação de Energia (Procen) – Promove o uso 
responsável de energia elétrica nos imóveis por nós utilizados; 
• Programa de Uso Racional da Água (Purágua) – Busca a redução no 
consumo de água por meio de ações de conscientização, manutenção e 
instalação de equipamentos para consumo otimizado; 
• Programa de Recondicionamento de Cartuchos e Toner (Prorec) – 
Promove a gestão ecoeficiente de cartuchos de toner para impressoras, 
com adoção da logística reversa; 
• Programa Coleta Seletiva – Engloba iniciativas para a gestão dos 
resíduos sólidos não perigosos, recicláveis e não recicláveis, gerados nas 
unidades em todo o País. Os resíduos recicláveis (papel, plástico, metal 
e vidro) são encaminhados prioritariamente para mais de 339 
cooperativas e associações de catadores; os resíduos orgânicos e não 
recicláveis são destinados à coleta pública; 
• Todo papel que se adquire possui uma das certificações Cerflor ou FSC, 
ou seja, sua produção respeita o padrão de qualidadee sustentabilidade; 
• Anualmente é publicado Inventário de Emissão de GEE, mensurando as 
emissões de CO2 e (dióxido de carbono equivalente), baseado na 
metodologia do Programa Brasileiro GHG Protocol. 
 
O planejamento de equipamentos urbanos comunitários normalmente é 
atribuído ao poder público e, em geral, com a finalidade de proporcionar o bem-estar 
à população, o ordenamento do território e aumentar a competitividade regional. No 
Brasil, a realidade do planejamento dos equipamentos urbanos aponta uma falta de 
critérios na implantação e locação desses equipamentos. 
Durante muitos anos, somente as partes das cidades brasileiras que atraíam a 
atenção dos planejadores foram beneficiadas pelos serviços públicos e tiveram uma 
participação desproporcional dos orçamentos locais (Brasil, 2010). 
Para Micro e Pequenas Empresas e microempreendores individuais são 
oferecidas soluções adequadas para apoiar seu desenvolvimento e incentivar a 
15 
 
cultura empreendedora no Brasil. O banco concede crédito para atender às 
necessidades financeiras de Pessoas Físicas (PF) e Pessoas Jurídicas (PJ) 
empreendedoras de atividades produtivas de pequeno porte, por meio do Microcrédito 
Produtivo Orientado (MPO), com ênfase na orientação e no acompanhamento do 
empreendimento. 
Foi encerrado 2019 com o total de 187.346 clientes ativos. Com foco em 
intensificar a atuação em microfinanças, conta com uma parceria estratégica com a 
Movera, que atua por meio de agentes de microcrédito especializados na contratação 
e na orientação aos empreendedores de forma qualificada. 
Pelo fato de ser uma organização com forte vocação para o desenvolvimento 
sustentável de base local/regional e agente de políticas públicas, o Banco do Brasil 
entende que seus objetivos não poderão ser alcançados sem diálogo permanente e 
interação proativa com a sociedade civil e demais stakeholders. 
O relacionamento respeitoso e saudável com ONGs, OSCIP, associações de 
bairros e cooperativas comunitárias de produção está no centro da atuação dos 
programas da Fundação Banco do Brasil nas áreas de saúde, cultura e esportes; nas 
iniciativas da Agenda 21 do Banco do Brasil; em projetos de desenvolvimento de 
interesse coletivo – como na Estratégia de DRS e Arranjos Produtivos Locais. 
O Banco do Brasil também participa de programas de desenvolvimento 
sustentável em parceria com órgãos governamentais, entidades da sociedade civil e 
outras organizações, brasileiras e internacionais, como o Protocolo Verde, Objetivos 
do Milênio, Pacto Global da ONU, Pacto pelo Combate ao Trabalho Escravo, 
Princípios do Equador, Princípios de Empoderamento das Mulheres, Fórum Amazônia 
Sustentável, Moratória da Soja, Programa Pró-Equidade de Gênero, Carbon 
Disclosure Project, Empresas pelo Clima, Índice Carbono Eficiente – ICO2 e outros. 
O compromisso de desenvolver soluções negociais com aspectos 
socioambientais é orientado e declarado na Política de Responsabilidade 
Socioambiental (PRSA). 
Tem suporte também nas Diretrizes de Sustentabilidade para o Crédito, que 
estão em sinergia com os compromissos internacionais assumidos pelo Governo 
16 
 
Federal, entre eles os relacionados à mitigação e à adaptação aos efeitos das 
mudanças climáticas. 
Com destaque nacional no desenvolvimento de soluções financeiras e modelos 
de negócios que promovam a transição para uma Economia Verde e Inclusiva, 
consideramos as mudanças climáticas no planejamento e aproveitamos 
oportunidades de negócios para uma economia de baixo carbono, especialmente para 
atender às necessidades de redução de emissões assumidas pelo Brasil na 
Conferência de Paris. 
Com base em metodologia desenvolvida pela Federação Brasileira de Bancos 
(Febraban), que trata da mensuração e identificação de recursos alocados em setores 
da Economia Verde, em 2019 a carteira de negócios verdes apresentou um saldo de 
R$ 189,6 bilhões. Ela é integrada por operações de crédito relacionadas a 
investimentos e empréstimos para os setores de energias renováveis, eficiência 
energética, construção sustentável, transporte sustentável, turismo sustentável, água, 
pesca, floresta, agricultura sustentável e gestão de resíduos. 
Além disso, para fomentar uma economia inclusiva, nessa carteira são 
consideradas áreas de cunho social, como: educação, saúde e desenvolvimento local 
e regional. Os setores são classificados de acordo com a ONU Meio Ambiente e com 
os produtos temáticos e específicos de atividades relacionadas à Economia Verde. 
Esse volume de recursos da Carteira Verde foi destinado a empresas de diferentes 
portes (MPE, Corporate, Atacado), aos clientes Pessoa Física Varejo e Private, e 
também aos clientes do Setor Público do BB. 
 
4. ESTATÍSTICA APLICADA 
 
Registrou-se lucro líquido ajustado recorde de R$ 17,8 bilhões em 2019, 
crescimento de 32,1% em relação a 2018, com destaque para o aumento da margem 
financeira bruta (MFB), associado à redução da despesa de PCLD líquida de 
recuperação de crédito (PCLD líquida) e ao comportamento das receitas com 
prestação de serviços, que cresceu nominalmente (e proporcionalmente) mais que as 
despesas administrativas. 
O crescimento do retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) mercado de 13,9% 
17 
 
para 17,3%, na visão acumulada em doze meses, reforça o compromisso de aumento 
da rentabilidade no longo prazo. 
Em 2019, distribuiu-se R$ 6,7 bilhões em juros sobre capital próprio a nossos 
acionistas, crescimento de 30,4% na comparação com 2018. O lucro ajustado por 
ação evoluiu de R$ 4,85 em 2018 para R$ 6,26 em 2019, enquanto o dividend yield 
alcançou 4,5% no ano, frente a 4,0% no ano anterior. Essas métricas reforçam a 
qualidade das entregas e a sustentabilidade do resultado. 
 
 
 
A Margem Financeira Bruta do Banco do Brasil é composta pelas receitas 
financeiras com operações de crédito, despesas financeiras de captação e de 
captação institucional e pelo resultado de tesouraria. Em 2019, totalizou R$ 53,1 
bilhões, crescimento de 6,4% na comparação com 2018. Dentre os componentes da 
MFB, destaque para a resiliência das receitas com operações de crédito que 
reduziram 0,8%, mesmo com uma queda de 2,6% da carteira de crédito ampliada e 
da redução da taxa média Selic (TMS) no período (6,43% em 2018 para 5,96% em 
2019). Durante o ano, reforçamos a estratégia de mudança de mix da carteira de 
crédito, com foco nas operações mais rentáveis, em especial no varejo pessoas físicas 
(PF) e micro e pequenas empresas (MPE). 
 
Com isso, as receitas de operações de crédito PF cresceram 5,7% no ano, 
impulsionadas, principalmente, pelo crescimento da carteira de empréstimo pessoal, 
que avançou 45,2% no período, fruto da estratégia de expansão da carteira em linhas 
não consignadas. Cabe ressaltar que a estratégia de crescimento da carteira no varejo 
18 
 
amenizou esta queda nas receitas de crédito e o atendimento ao segmento de 
grandes empresas via mercado de capitais tende a incrementar as receitas de 
serviços. 
 
 
 
 
As receitas financeiras do agronegócio foram afetadas, principalmente, pela 
queda da TMS, que compõe a taxa de equalização. Considerando-se as receitas 
financeiras de crédito ao agronegócio, excluídas as receitas de equalização, tem-se 
um crescimento influenciado pelo crescimento da carteira rural. 
A queda da TMS também impactou positivamente as despesas financeiras de 
captação (-0,5%) e captação institucional (-9,4%), nessa última, com maior impacto 
nas despesas de empréstimos, cessões e repasses, e letras financeiras. O resultado 
de tesouraria foi influenciado principalmente pela queda na TMS, com efeito sobre a 
carteira pós-fixada, bem como pelo menor volume de negociação de títulos. Nessa 
linha, apresentamos crescimento de 27,4%. 
Receitas com Prestação de Serviços crescem 6,4% As receitas com prestação 
de serviços cresceram 6,4% em relação a 2018, totalizando 29,2 bilhões,resultado da 
estratégia centrada no relacionamento, no atendimento segmentado e na melhoria 
constante da experiência do cliente. 
19 
 
Em 2019, destaque para o crescimento (frente a 2018) de: 29,9% (R$ 281,3 
milhões) em ‘consórcios’: com recorde na comercialização de consórcios. Destaque 
para as contratações feitas pelo mobile que responderam por 18,9% do total. 
23,7%(R$ 186,5 milhões) em ‘mercado de capitais’, explicada pela estratégia de 
atendimento às demandas de grandes empresas por meio do mercado de capitais e 
pelo incremento nas rendas de comissões de colocação de títulos através do BB 
Banco de Investimento (BB-BI). 18,0% (R$ 581,2 milhões) em ‘seguros, previdência 
e capitalização’, principalmente no segmento de seguros, impulsionado pelo aumento 
do volume de vendas e pelo recebimento de remuneração por performance na BB 
Corretora. 6,3% (R$ 460,2 milhões) em ‘conta corrente’, justificado pela expansão da 
base de clientes no varejo. 
Em 2019, avançamos com a estratégia de especialização do relacionamento 
com os clientes investidores, profissionais liberais, sócios dirigentes, além de 
produtores rurais e clientes alta renda, o que reforça nosso compromisso em ofertar 
as melhores soluções, adequadas ao perfil de cada cliente, melhorando sua 
experiência e promovendo elevação de sua satisfação. 6,2% (R$ 375,8 milhões) em 
‘administração de fundos’, reflexo do aumento nos recursos administrados durante o 
período, que alcançaram R$ 1,1 trilhão ante R$ 941 bilhões em 2018, crescimento de 
12,2%. 
 
20 
 
5. LICITAÇÕES E CONTRATOS PÚBLICOS 
 
Todas as entidades municipais realizam licitações e contratos públicos, não 
sendo diferente disso a Prefeitura Municipal de Santa Cruz das Palmeiras também 
realiza várias licitações. Antes de citar algumas licitações realizadas pela prefeitura, 
primeiramente vamos esclarecer e explicar o que é licitação e como ela funciona. 
A licitação é um instrumento administrativo pelo qual as entidades da 
Administração Pública, nos casos de: obra, serviço, compra, alienação, concessões, 
permissões e locações, escolhem a proposta mais vantajosa. 
Os princípios da licitação são: 
 
• Legalidade: onde todos os procedimentos devem ser realizados em 
conformidade com as regras que estão expressas em lei; 
• Impessoalidade: o administrador jamais poderá escolher uma proposta de 
livre escolha, baseando-se em suas preferências sociais; 
• Moralidade e Probidade: os agentes públicos e licitantes devem manter 
condutas baseadas na ética, compatível com os bons costumes; 
• Igualdade: todos os licitantes devem receber tratamentos igualitários; 
• Publicidade: todos os atos e procedimentos da licitação devem ser 
públicos, exceto o conteúdo das propostas, até a abertura; 
• Vinculação ao instrumento convocatório: a administração fica estritamente 
vinculada ao edital de convocação da licitação; 
• Julgamento objetivo: o administrador deve utilizar apenas os critérios 
específicos definidos no edital, afastando qualquer possibilidade de 
subjetividade na análise da melhor proposta; 
• Fiscalização: a administração deve fiscalizar todos os procedimentos e 
etapas do procedimento da licitação, zelando pela legalidade, regularidade e 
sigilo das propostas; 
• Livre competitividade: deve possibilitar o acesso ao processo de licitação 
para o maior numero de participantes, para obter as melhores propostas para 
a contratação pública. 
 
 
O processo de licitação é instaurado e conduzido por uma Comissão de 
Licitação, permanente ou especial, formada por no mínimo três membros, sendo pelo 
menos dois deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos 
órgãos da Administração. 
21 
 
São utilizadas nos processos licitatórios as seguintes definições: obra, serviço, 
compra, alienação, obras e serviços de grande vulto, seguro-garantia, execução direta 
e indireta. E pode ter por objetos obras e serviços, serviços técnicos profissionais 
especializados, compras ou alienações. Além de locação, concessão ou permissão 
de uso de bens públicos ou, ainda, a concessão ou permissão de execução de 
serviços públicos. 
A licitação, como espécie de processo administrativo, é dividida em seis 
modalidades distintas: Concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e 
pregão. Existe, ainda, a consulta, que não é modalidade licitatória e aplica-se somente 
para agências reguladoras. 
 
O processo de licitação é dividido em duas fases: fase interna e fase externa, 
as quais, por sua vez, subdividem-se em fases específicas. 
• Fase interna: se subdivide com a fase de abertura 
• Fase externa: se subdivide com a fase de habilitação, fase de 
classificação e julgamento e fase de homologação e adjudicação. 
 
Há também a possibilidade de excludentes da licitação que são por exemplo: a 
licitação dispensada prevista na Lei nº 8.666/93, a inexigibilidade de licitação que é 
quando não há possibilidade de competição entre os eventuais licitantes, a licitação 
deserta que é aquela que nenhum proponente interessado comparece ou quando 
ocorre a ausência de interessados na licitação, e a licitação fracassada que ocorre 
quando nenhum proponente é selecionado em decorrência de inabilitação ou de 
desclassificação das propostas. 
Já se falando de Contrato Administrativo, ele é o contrato celebrado pela 
Administração Pública, com o propósito de atender as necessidades de interesse 
público, e deve estabelece com clareza e precisão as condições para a sua execução, 
condições essas expressas em cláusulas que estabeleçam os direitos, obrigações e 
responsabilidades das partes. 
Além das cláusulas necessárias, os contratos administrativos possuem 
determinadas características especiais que os diferenciam dos contratos submetidos 
a outros regimes jurídicos. 
São elas: formalidade, licitação previa, cláusulas exorbitantes, prazo 
determinado, prestação de garantias e publicidade. 
22 
 
Os contratos administrativos poderão ser alterados, desde que haja motivação 
legal, de forma unilateral pela Administração Púbica ou por acordo entre as partes. 
Eles são usualmente classificados nas seguintes modalidades, conforme seu objeto: 
contratos de obra, contratos de serviço, contratos de compra, contratos de alienação, 
parcerias público-privadas, contratos de gestão, contratos de concessão de uso de 
bem público, contratos de concessão de serviço público precedida da execução de 
obra pública, contratos de empréstimo público, consórcios e convênios. E poderão ser 
extintos pela conclusão do objeto, pelo término do prazo ou por rescisão contratual. 
Conforme aviso publicado no Diário Oficial da União (D.O.U), o BB divulga o 
seu Regulamento de Licitações e Contratos. 
O Regulamento de Licitações e Contratos do Banco do Brasil (RLBB) tem por 
objetivo definir e disciplinar o procedimento das licitações e contratações de serviços, 
inclusive de engenharia, de publicidade e de patrocínio, a aquisição, a locação, a 
alienação de bens e execução de obras, bem como de administração de contratos no 
âmbito da Instituição, nos termos da Lei nº 13.303, de 30.06.2016 (LRE) e do Decreto 
nº 8.945, de 27.12.2016. 
O Banco do Brasil realiza compras de bens, materiais, equipamentos e 
contratações de serviços na Diretoria de Suprimentos, Infraestrutura e 
Patrimônio/Gerência de Compras, Contratações e Pagamentos, em Brasília(DF) e no 
Cesup Compras e Contratações, em São Paulo (SP). 
Conforme previsto no artigo 28 do Regulamento de Licitações e Contratos do 
Banco do Brasil (RLBB), os procedimentos licitatórios, compreendidas as ratificações, 
intimações, a pré-qualificação e os contratos serão divulgados em portal específico do 
BB na internet. 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Para a plena realização do Projeto Integrado Multidisciplinar VIII, o desafio 
necessário assumido foi o de realizar pesquisas em sites e livros para melhorcompreensão e mais abrangente dos conteúdos estudados na disciplina com 
finalidade de ampliar e aprimorar meus conhecimentos na área Gestão Pública. 
 
Uma pesquisa é um processo sistemático e minucioso que através de 
investigação criteriosa pode-se ampliar a construção do conhecimento humano; 
reproduzindo, atualizando e aprimorando conhecimentos pré-existentes que 
sirvam de instrumentos para realizações satisfatórias e desenvolvimento para a 
sociedade a qual participamos. 
Pude concluir através deste PIM VIII que o Banco do Brasil, desde o 
planejamento estratégico até as licitações e contratos públicos vem trabalhando pela 
melhoria da qualidade de vida da população, com a criação de projetos, e dos 
processos de licitação, que são para melhorias da cidade e da população. 
 
Em relação ao planejamento estratégico o banco possui a responsabilidade na 
realização de cada projeto, e busca concluir os objetivos e os benefícios desejados 
por ele, buscando honrar o compromisso de realizá-lo de forma exclusiva e 
responsável. 
No planejamento urbano o banco não tem muitas ações a serem 
demonstradas, mas no planejamento ambiental, mobiliza muitas ações para incentivar 
os cidadãos a tornar o município melhor em todos os aspectos. 
E por fim, em se tratando de Licitações e Contratos Públicos podemos analisar 
que o Banco do Brasil realizou vários processos licitatórios além dos citados neste 
PIM, buscando sempre a melhoria à população, aos entes municipais e portanto, pude 
concluir que em ralação as matérias estudadas o banco se destaca sendo muito ativo 
em cada uma delas. 
 
Finalizando, é claro observar que para um gestor empreender suas ações 
no sentido de vencer os desafios dentro da sociedade a qual participa, é 
indispensável estar em constante busca de conhecimento e aprimoramento e para 
isso, é preciso estar preparado dentro dos conceitos de Gestão Pública. 
24 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
ABRAHAM, Marcus. Imprescindibilidade do Planejamento dos Gastos Público. 
2018. 
 
ANDRADE, Nilton Aquino. Planejamento Governamental para Municípios. 2ª Ed. 
São Paulo: Atlas, 2008. 
 
BRASIL. Constituição Federal de 1998. Brasília: Senado Federal. 
 
BRUNO, Reinaldo Moreira. Lei de Responsabilidade Fiscal e Orçamento Público 
Municipal. 5ª Ed. Curitiba. Juruá, 2013. 
 
CAMARGO Camila. Orçamento e Finanças Públicas. Instituto Federal do Paraná. 
2013. 
 
CASTRO, Flávio Régis Xavier de Moura e (org). Lei de Responsabilidade 
Fiscal: abordagens pontuais: doutrina, legislação. Belo Horizonte: Del Rey, 2000. 
 
CERVO Francismary da Ponte. O Orçamento Público como Instrumento Público 
de Planejamento e Controle. Trabalho apresentado à Escola de Administração 
Fazendária – ESAF. Brasília. 2012. 
 
FARIA, Karolyni. O Planejamento Orçamentário na Administração Pública. 2016. 
<www.jusbrasil.com.br> 
 
FERREIRA, Francisco Gilney Bezerra de Carvalho. Orçamento Público e 
separação de poderes no Estado constitucional democrático brasileiro. 1ª ed. 
Rio de Janeiro. Lumen Juris 2018. 
 
GALAVOTI, Mario José. Orçamento Público: Normas e Procedimentos. 2008. 1ª 
Ed. Cascavel: Coluna do Saber. 
 
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 1997

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