Araújo e Pimentel (2010) propõem uma aproximação entre a gestão pública e a gestão social, de forma a tornar a gestão pública "adjetivada como social". Isso significa que a gestão pública deve ser direcionada para os interesses da sociedade e para a efetivação da cidadania deliberativa. Essa abordagem traria benefícios significativos, tornando a gestão pública mais eficiente e democrática. No entanto, a implementação prática dessa proposta enfrenta desafios como a resistência de burocratas e políticos, a falta de capacidade técnica e financeira e a cultura política brasileira. A gestão social tem como função promover o envolvimento da sociedade no processo de tomada de decisões e na implementação de políticas públicas relacionadas às questões sociais. Ela busca executar alternativas abrangentes de políticas públicas, visando fortalecer a cidadania e a democracia. É importante mencionar que o modelo de gestão pública tradicional é mais centralizado, hierárquico e burocrático, com baixa participação popular. Os modelos propostos por Araújo e Pimentel não são contrários, mas sim complementares. A gestão social é uma abordagem que visa construir uma gestão pública mais democrática, transparente e eficiente, valorizando a participação da sociedade civil na construção de políticas públicas adequadas às necessidades da população.
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