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1 BIANCA DO ESPÍRITO SANTO DA SILVA: MAT 2111557 ESDRAS RODRIGUES – 2109935 HENRIQUE TELES MARTINS – 2113108 LUIZ WAGNER S. DA SILVA - 2110924 MARCOS VINICIUS C. BATISTA -2111163 MARIA INÊS DOS REIS SILVA PEREIRA – 2112014 TARCILA CRISTINA - 2111337 PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR: CONSOLIDAÇÃO DUQUE DE CAXIAS - 2023 2 BIANCA DO ESPÍRITO SANTO DA SILVA: MAT 2111557 ESDRAS RODRIGUES – 2109935 HENRIQUE TELES MARTINS – 2113108 LUIZ WAGNER S.DA SILVA - 2110924 MARCOS VINICIUS C. BATISTA -2111163 MARIA INÊS DOS REIS SILVA PEREIRA – 2112014 TARCILA CRISTINA - 2111337 PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR: CONSOLIDAÇÃO Trabalho de pesquisa apresentado à disciplina de PCA Consolidação, do curso de graduação em Ciências Contábeis. Orientador: Prof. Hugo Cardozo DUQUE DE CAXIAS - 2023 3 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO..........................................................................................................05 1 CONSOLIDAÇÃO DAS DEMOSTRAÇÕES CONTÁBEIS ................................... 06 1.1 Conceito e obrigatoriedade ................................................................................. 06 1.2 Pronunciamentos para consolidações ................................................................ 07 1.3 Elaboração das Demostrações Consolidadas ..................................................... 08 2 NOTAS EXPLICATIVAS ....................................................................................... 09 3 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ...........................................12 3.1 Análise Horizontal e Vertical de NOVEMBRO e DEZEMBRO.............................15 3.2 Análise Índices de NOVEMBRO e DEZEMBRO .................................................18 3.3 Análise da Necessidade de Capital de Giro (NCG) .............................................25 3.4 Análise da Alavancagem Financeira e as diversas taxas ...................................32 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 34 5 APÊNDICE ............................................................................................................ 36 Apêndice G1: Papel de trabalho da consolidação ................................................. 36 Apêndice G2: Legenda das eliminações.................................................................42 Apêndice G3: Balanço patrimonial e demonstrações de resultados ......................43 Apêndice G4: Notas explicativas ...........................................................................45 Apêndice G5: Aplicação da análise Horizontal e Vertical ......................................48 Apêndice G6: Apresentar relatórios analíticos .......................................................50 Apêndice G7: Tabela com Índices de endividamento, liquidez e rentabilidade......53 Apêndice G8: Análises dos índices de endividamento, liquidez e rentabilidade...53 Apêndice G9: Esquema de Origem da NCG..........................................................55 4 4 Apêndice G10: Esquema de Financiamento da NCG .........................................56 Apêndice G11: Elaborar o Sistema Du Pont.........................................................57 Apendice G12: Apresentar o relatorio ..................................................................60 5 5 INTRODUÇÃO No referido trabalho iremos abordar de forma clara e objetiva a Consolidação das Demonstrações Contábeis de forma clara e objetiva de modo ao alcançar entendimento. A consolidação das demonstrações contábeis é um processo essencial na contabilidade das empresas que possuem mais de uma entidade. Esse procedimento consiste na elaboração de um conjunto de demonstrações financeiras que consolidam as informações financeiras de todas as empresas do grupo em um único documento. A finalidade é fornecer uma visão geral e precisa da saúde financeira do grupo, considerando todas as suas operações em conjunto. A consolidação das demonstrações contábeis é obrigatória para empresas que possuem controle societário sobre outras empresas, ou seja, para empresas que possuem participações majoritárias em outras entidades. A obrigação de consolidar as demonstrações contábeis está prevista em normas contábeis, como a Lei das Sociedades por Ações e as Normas Brasileiras de Contabilidade. Para garantir a uniformidade e a efetividade na consolidação das demonstrações contábeis, foram criados pronunciamentos contábeis específicos para orientar as empresas em sua elaboração. O principal pronunciamento contábil que trata sobre a consolidação das demonstrações contábeis é a NBC TG 36 - Demonstrações Consolidadas. A elaboração das demonstrações consolidadas envolve a coleta de informações financeiras de todas as empresas do grupo, ajustes e eliminações de transações Inter companhias, e a consolidação dos saldos de todas as contas financeiras. Todo o processo é realizado com base em critérios contábeis estabelecidos pelas normas contábeis. Em resumo, a consolidação das demonstrações contábeis é um processo complexo, porém fundamental para garantir a transparência e a precisão das informações financeiras do grupo como um todo. A obrigatoriedade, as normas contábeis e os pronunciamentos específicos garantem que as demonstrações consolidadas sejam elaboradas com qualidade e atendam aos padrões contábeis internacionais. 1 CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 6 6 1.1 Conceito e obrigatoriedade Ao fim de cada exercício social, as empresas em geral deverão elaborar as suas demonstrações contábeis, com o objetivo de fornecer informações úteis para os seus sócios ou acionistas, governo, investidores, dentre outros usuários. Elas representam de forma estruturada a posição patrimonial e financeira da empresa, as mutações ocorridas, o resultado econômico e os fluxos de caixa do exercício. Consiste em apresentar o resultado unificado das operações de todas as empresas do grupo, como se o grupo econômico fosse uma única unidade. AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS SÃO • Balanço Patrimonial; • Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); • Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); • Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); • Demonstração do Valor Adicionado (DVA); • Demonstração do Resultado Abrangente (DRA); • Notas Explicativas. A obrigatoriedade de elaborar as demonstrações contábeis está contida na legislação do Imposto sobre a Renda no artigo 274 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/1999), na legislação societária no artigo 176, I a V, da Lei nº 6.404/1976, nas normas do Conselho Federal de Contabilidade na Resolução CFC nº 1.185/2009 (NBC TG 26 R5), alterada pela Resolução CFC nº 1.376/2011, e na Deliberação CVM nº 676/2011. As demonstrações contábeis devem ser complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos necessários para o esclarecimento da situação patrimonial e do resultado do exercício (artigo 176, § 4º, da Lei nº 6404/1976) e as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas (NBC TG 26 R5, item 10, letra ‘e’). Muitas empresas apresentam também o relatório da Administração explicando as características principais do seu desempenho financeiro, dos riscos e das incertezas que enfrentam, juntamente com o Parecer dos Auditores Independentes e do Parecer do ConselhoFiscal (caso os tenham). Podendo, ainda, apresentar informações adicionais, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art274 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art274 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm#art176 http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/Res_1185.pdf http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/Res_1185.pdf http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/Res_1376.pdf http://www.cvm.gov.br/legislacao/deliberacoes/deli0600/deli676.html http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm#art176 7 7 como o Balanço Social, relatórios sobre custos e outros elementos relacionados a questões ambientais, particularmente em setores industriais. As demonstrações contábeis consolidadas deverão ser elaboradas pela companhia aberta que tiver mais de 30% do valor do seu patrimônio representado por investimentos em sociedades controladas (artigo 249, da Lei nº 6404/1976 e Resolução CRC nº 1.426/2013 NBC TG 36). As demonstrações contábeis devem ser transcritas no livro Diário, complementando- se com as assinaturas do titular ou do representante legal da empresa e do profissional da contabilidade legalmente habilitado (Resolução CFC nº 1.330/2011 ITG 2000, item 13). Igual procedimento deve ser adotado quanto às demonstrações contábeis elaboradas por força de disposições legais, contratuais ou estatutárias. Em atendimento a legislação fiscal, o Balanço ou Balancete levantado trimestralmente pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real deverá ser transcrito no livro Diário ou, opcionalmente, no Livro de Apuração do Lucro Real (artigo 274, § 2º, do Decreto nº 3.000/1999 - RIR/1999). No caso de Balanço ou Balancete levantado para efeito de suspensão ou redução da estimativa a transcrição no livro Diário deverá ser feito até a data fixada para pagamento do Imposto de Renda do respectivo mês (artigo 49, § 4º, II, da IN RFB nº 1700/2017). A transcrição do Balanço ou Balancete no Lalur será dispensada se a pessoa jurídica houver apresentado a Escrituração Contábil Digital (ECD) (artigo 8º, III, IN RFB nº 1.774/2017). 1.2 Procedimentos para consolidação Conforme o CPC 36, as demonstrações consolidadas devem: “(a) combinar itens similares de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora com os de suas controladas; (b) compensar (eliminar) o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada e a parcela da controladora no patrimônio líquido de cada controlada (o Pronunciamento Técnico CPC 15 explica como contabilizar qualquer ágio correspondente); eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente). Os prejuízos intragrupo podem indicar uma redução no valor recuperável de ativos, que exige o seu reconhecimento nas demonstrações consolidadas. O Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm#art249 http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/Res_1426.pdf http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/Res_1426.pdf http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/Res_1330.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art274 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art274 http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=81268#art49 http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=81268#art49 http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=88912#art8 http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=88912#art8 8 8 sobre o Lucro se aplica a diferenças temporárias, que surgem da eliminação de lucros e prejuízos resultantes de transações intragrupo. temporárias, que surgem da eliminação de lucros e prejuízos resultantes de transações intragrupo.” 1.3 Elaboração das demonstrações contábeis “De acordo com o CPC 36, no item B86 exigem os seguintes procedimentos: - combinar itens similares de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora com os de suas controladas; - compensar (eliminar) o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada e a parcela da controladora no patrimônio líquido de cada controlada (o Pronunciamento Técnico CPC 15 explica como contabilizar qualquer ágio correspondente); - eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente). Os prejuízos intragrupo podem indicar uma redução no valor recuperável de ativos, que exige o seu reconhecimento nas demonstrações consolidadas. O Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro se aplica a diferenças temporárias, que surgem da eliminação de lucros e prejuízos resultantes de transações intragrupo. Processo da consolidação: Os procedimentos são de responsabilidade da empresa controladora, e que poderá ser feita de modo manual ou eletrônico com os registros das movimentações nos livros diários e razão, sem alterar os saldos das empresas de origem; ou em papeis de trabalhos adequadamente reservados para o processo da consolidação. O processo usual é agrupar na horizontal os saldo das respectivas empresas com uma coluna das eliminações, apresentando o saldo consolidado. O software Excel é muito utilizado para o agrupamento dos dados, facilitando as eliminações em comuns entre as empresas do grupo.” O item B86 do CPC 36 estabelece os procedimentos a serem seguidos na consolidação das demonstrações financeiras, incluindo a combinação de itens similares, a eliminação do investimento e do patrimônio líquido das controladas, a eliminação de ativos, passivos, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo, e a aplicação do CPC 32 - Tributos sobre o Lucro para tratar de diferenças temporárias relacionadas a transações intragrupo. Esses procedimentos visam apresentar informações financeiras 9 9 consolidadas que reflitam a realidade econômica do grupo como um todo Os procedimentos de consolidação. É verdade que a empresa controladora é responsável pelo processo de consolidação e pode optar por realizá-lo de forma manual ou eletrônica, utilizando registros nos livros diários e razão ou papeis de trabalho específicos para o processo de consolidação. O uso do software Excel pode ser uma ferramenta útil para o agrupamento dos dados e facilitar as eliminações de transações internas entre as empresas do grupo. É comum utilizar colunas adicionais para as eliminações, a fim de apresentar o saldo consolidado após ajustes adequados nos saldos das empresas de origem. É importante que o processo de consolidação seja revisado e auditado por um auditor independente para garantir a precisão e conformidade com os padrões contábeis aplicáveis. As divulgações adequadas nas notas explicativas das demonstrações financeiras consolidadas também são essenciais para fornecer informações relevantes aos usuários das demonstrações financeiras. 2. NOTAS EXPLICATIVAS A nota explicativa é uma ferramenta de complementação das demonstrações financeiras de uma entidade, e mesmo sendo simples, é um instrumento de grande utilidade para o leitor interno, mas principalmente para o leitor externo. Por isso a nota explicativa deve ser elaborada com uma linguagem de fácil compreensão, para possibilitar a leitura de qualquer pessoa. A lei 6.404/76, tambémconhecida como lei das sociedades anônimas, a partir de seu parágrafo 4º do artigo 176, obriga a apresentação das notas explicativas como meio de complementar as demonstrações contábeis da empresa. Tendo o importante papel de trazer respostas para os questionamentos que não tem soluções somente ao examinar os demonstrativos. 10 10 Como um instrumento de muita importância existem pontos a serem cumpridos na elaboração das notas explicativas, tais como: • Critérios de avaliação dos elementos patrimoniais relacionados a estoques, depreciação, amortização, exaustão e provisões; • Investimentos em outras empresas; • Aumento de valores de elementos do ativo gerado por novas avaliações; • Os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; • Informações pertinentes sobre as obrigações de longo prazo, como os juros incidentes e as datas de início e fim; • O número, espécies e classes das ações do capital social; • As maneiras possíveis de compra de ações no exercício; • Os ajustes dos exercícios anteriores; • Os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes à situação financeira e os resultados futuros da empresa. 11 11 3. ANALISES DAS DEMONSTRAÇOES FINANCEIRAS Para MATARAZZO “A Análise de Balanços objetiva extrair informações das Demostrações Financeiras para a tomada de decisões “ As Demostrações contabeis fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contábeis. A Análise de Balanços transforma esses dados em informações e será tanto mais eficiente quanto melhores informações produzir. Matarazzo (2010) A análise das demonstrações contábeis, elaborada de forma mais sistematizada e organizada, originou-se e desenvolveu-se dentro do sistema bancário. Cronologicamente, sua origem ocorreu ao final do século XX, quando alguns banqueiros americanos passaram a solicitar dados financeiros às empresas que estavam pleiteando empréstimos. Segundo MATARAZZO (2010), as demonstrações financeiras são compostas por: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, que poderá ser substituída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração dos Fluxos de Caixa. A Lei das sociedades por ações (Lei nº. 6.404/76 – modificada pelas Leis nº. 11.638/07 e 11.941/09) determina a estrutura básica das quatro demonstrações financeiras mencionadas anteriormente. A Lei 6404/76, em seu artigo 178 rege que os grupos deveriam estar determinados pelo grupo Ativo, dividido em Ativo Circulante, Ativo Realizável a Longo Prazo, Ativo Permanente, esse último com subgrupos denominados pela lei de Investimentos, Imobilizado e Diferido, e por consequência o grupo Passivo, dividido em Passivo Circulante, Passivo Exigível a Longo Prazo, Resultados de Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido dividido em capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucros ou prejuízos acumulado se com critérios contábeis regrados aos Princípios Fundamentais de Contabilidade e diversas normas tributárias. 1. BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem eagrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa. De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 12 12 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação. O Balanço Patrimonial é a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da empresa (Ativo) assim como as obrigações (Passivo Exigível), em determinada data. A diferença entre Ativo e Passivo é chamado Patrimônio Líquido e representa o Capital Investido pelos proprietários da empresa, quer através de recursos trazidos de fora da empresa, quer gerados por esta em suas operações e retidos internamente (MATARAZZO, 2010). 1.2 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO A demonstração do resultado mede o desempenho ao longo de um determinado período, geralmente um trimestre ou um ano. A Demonstração de Resultado do Exercício é uma demonstração dos aumentos e reduções causados no Patrimônio Líquido pelas operações da empresa. As receitas representam aumento do Ativo, através de ingresso de novos elementos. Aumentando o Ativo, aumenta o Patrimônio Líquido. As despesas representam redução do Patrimônio Líquido, pode ser por redução do Ativo ou aumento do Passivo Exigível. Conforme ressaltado por Matarazzo (2010), a demonstração do resultado retrata apenas o fluxo econômico e não o fluxo monetário (fluxo de dinheiro). Para a Demonstração do Resultado não importa se uma receita ou despesa tem reflexos em dinheiro, basta apenas que aafete o Patrimônio Líquido. Como as modificações no Patrimônio Líquido produzidas por receitas e despesas afetam a riqueza dos proprietários, elas são retratadas na Demonstração do Resultado que é uma peça de caráter eminentemente econômico e não financeiro. (MATARAZZO, 2010). 1.3 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL) A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido apresenta as variações de todas as contas do Patrimônio Líquido ocorridas entre dois balanços, independentemente da origem da variação, seja ela proveniente de aumento de capital mediante novos aportes ou de incorporação de lucros gerados no exercício, ou de simples transferência entre contas, dentro do próprio Patrimônio Líquido. Segundo Matarazzo (2010), “a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido não costuma ser analisado no sentido tradicional em que o são o Balanço e a Demonstração do Resultado do Exercício”. 13 13 1.4 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC) A demonstração dos fluxos de caixa mostra as fontes e aplicações verificadas durante o exercício e que resultam afinal na variação do saldo de caixa. A DFC passou a ser exigida das empresas norte-americanas em 1987, com a emissão do Statement of Financial Accounting Standards No. 95 - Statement of Cash Flows1 (SFAS No. 95). Após esse momento surgiram alterações introduzidas por meio de instruções subsequentes3 , porém restritas à classificação de transações e eventos específicos. Além disso, outros países anglo-saxônicos seguiram a iniciativa do Financial Accounting Standards Board (FASB) e instituíram também a obrigatoriedade dessa demonstração, como Canadá, Reino Unido e Irlanda do Norte, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul, cada qual com pequenas diferenças relativas. O SFAS No. 95 determinou os procedimentos e critérios de exposição da DFC, com a adoção de um formato por atividades. Braga & Marques (2001) destacaram os principais aspectos da norma, conforme abaixo: Para fins de elaboração da demonstração, "caixa" inclui dinheiro em mãos, contas bancárias não vinculadas e aplicações financeiras adquiridas até três meses antes do vencimento. Títulos mantidos pela empresa quando de trêsmeses do resgate não são incluídos, somente os adquiridos até esse prazo limite; • O relatório deve ser exposto por fluxos de atividades. As atividades operacionais, de financiamento e de investimento foram; • O somatório dos fluxos das atividades, adicionado ao saldo inicial de caixa mostrado no balanço patrimonial (disponibilidades), deriva seu saldo ao final do período; • As transações e eventos que não afetam o caixa no momento presente, mas que significam atividades de financiamento e investimento, devem ser expostos emnotas explicativas de modo a permitir aos usuários avaliações de fluxos futuros de caixa. Por exemplo, o arrendamento mercantil de equipamentos industriais não afeta o fluxo atual de caixa, todavia certamente implicará em saídas futuras de caixa devido aos pagamentos do principal e juros da dívida; • Foi encorajada a adoção do método direto para derivação do fluxo de caixa das atividades operacionais, sendo, porém permitido o método indireto. De acordo com Matarazzo (2010), através da DFC “é possível conhecer como fluíram os recursos ao longo de um exercício: quais foram os recursos obtidos, qual a participação das transações comerciais no total de recursos gerados, como foram 14 14 aplicados os novos recursos, entre outros”. A demonstração do Fluxo de Caixa visa permitir a análise do aspecto financeiro da empresa, tanto no que diz respeito ao movimento e investimentos e financiamentos quanto relativamente à administração da empresa sob o ângulo de obter e aplicar compativelmente os recursos (MATARAZZO, 2010). Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. O relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas: I - Atividades Operacionais; II - Atividades de Investimento; III - Atividades de Financiamento. 3.1 Analise horizontal e vertical de NOVEMBRO E DEZEMBRO A análise vertical e horizontal são formas de entender a dinâmica das operações de um negócio. Em resumo, a análise vertical visa descobrir qual o percentual que cada setor da empresa corresponde nos resultados. Por outro lado, a análise horizontal tem como foco a evolução dos resultados da companhia ao longo do tempo. Sendo assim, os dois tipos de análises podem ser usados por empresários e investidores para analisar uma empresa. Isso porque elas ajudam nas tomadas de decisões, pois possibilitam a compreensão de como está a evolução de um negócio. Portanto, elas ajudam nas tomadas de decisões e de investimento. É por isso que conhecer e saber fazer os dois tipos de análises é muito importante. Sendo assim, os dois tipos de análises podem ser usados por empresários e investidores para analisar uma empresa. Isso porque elas ajudam nas tomadas de decisões, pois possibilitam a compreensão de como está a evolução de um negócio. Portanto, elas ajudam nas tomadas de decisões e de investimento. É por isso que conhecer e saber fazer os dois tipos de análises é muito importante. Como funciona a análise vertical? A análise vertical busca descobrir qual o percentual que cada setor da empresa corresponde nos resultados. 15 15 Também conhecida como análise de estrutura, ela faz uma análise em um mesmo período de tempo. Sendo que ela ocorre de baixo para cima ou de cima para baixo, de forma vertical. Portanto, a apresentação dos resultados é em formato de cascata. Em resumo, ela analisa o balanço patrimonial e informa qual é a representatividade de cada ativo nos resultados da empresa. Além disso, ela também pode ser usada no demonstrativo de resultados para mostrar a participação de cada uma nos lucros e prejuízos do período. Na prática O cálculo da análise vertical é bem simples. A sua fórmula é: AV = ( valor do item / valor da base de cálculo ) x 100 Sendo que os valores são expressos em porcentagem. Para ficar mais fácil entender a fórmula, vamos usar um exemplo. Suponhamos que uma empresa tem um total de ativos de R$ 1,45 milhões e quer saber qual é a parcela de ativos circulantes dentro desse montante, sendo que eles correspondem a R$ 580 mil. Desse modo, o cálculo é: AV = ( 580.000 / 1.450.000 ) x 100 = 40% Portanto, o ativo circulante corresponde a 40% do total de ativos da empresa. Sendo assim, se a companhia precisar de dinheiro em caixa rapidamente, ela pode contar com uma parcela considerável do total de ativos que tem. Como funciona a análise horizontal? A análise horizontal tem como foco a evolução dos resultados da companhia ao longo do tempo. Inclusive, é por isso que ela é chamada de análise horizontal, pois, é feita uma avaliação seguindo a “linha do tempo”, comparando os valores atuais com períodos anteriores. Ou seja, a ideia é coletar elementos semelhantes, dentro de exercícios diferentes. Com isso, é possível verificar a progressão de cada conta, o que possibilita a análise. Na prática O cálculo da análise horizontal é bem simples. A sua fórmula é: AH = [ ( valor atual / valor base ) – 1 ] x 100 Sendo que os resultados são apresentados em porcentagem. 16 16 Um detalhe importante é que o valor atual é representado pelo último resultado da empresa. Já o valor de base é o valor anterior do mesmo parâmetro. Por exemplo, vamos imaginar que o balanço patrimonial de uma empresa no ano de 2018 foi de R$ 36.519,00 e, em 2019, foi de R$ 32.342,00. Sendo assim, temos: AH = [ ( 32.342 / 36.519 ) – 1 ] x 100 = – 11,4% Como no exemplo o resultado foi negativo, podemos dizer que ocorreu uma queda de 11,4% no balanço patrimonial de um ano para o outro. Por outro lado, quando os valores são positivos, significa que a empresa atingiu um resultado bom, que indica crescimento. Quais são as diferenças entre as análises verticais e horizontais? Os dois tipos de análise são usados com o intuito de verificar a dinâmica das operações de uma empresa. Apesar de terem focos diferentes, as duas são complementares e devem ser usadas em conjunto. Nesse sentido, a análise vertical serve para verificar o percentual de representatividade de cada setor da empresa. Com isso, ela ajuda na análise dos resultados de forma separada e a influência deles no resultado final. Por outro lado, a análise horizontal serve para constatar a evolução dos resultados da empresa ao longo de um certo período, que pode ser mensal, semestral ou anual de acordo com as necessidades da empresa. Na prática, uma empresa pode usar a análise vertical para estudar o desempenho de suas unidades em diferentes países, por exemplo. Enquanto isso, a análise horizontal possibilita que cada uma dessas unidades tenha o seu desempenho avaliado ao longo de um ano. Além disso, essas análises podem ser aplicadas em vários demonstrativos financeiros de uma empresa como, por exemplo, balanço patrimonial, demonstrativo de resultados do exercício e fluxo de caixa. Com isso, é possível ter uma ideia mais clara do cenário real da empresa e usar isso como base nas decisões de gestão da empresa. Quais são as outros tipos além da análise vertical e horizontal? Existem várias formas de analisar a evolução de uma empresa ao longo do tempo. Por exemplo, existem indicadores que levam em conta fatores como liquidez, rentabilidade, lucratividade ou obrigações contábeis. Independente da forma usada, o importante para o gestor é manter o controle das informações financeiras da empresa. Isso porque elas ajudam no crescimento estruturado e ajudam nas tomadas de decisão. 17 17 3.2 Analise através de Índices de NOVEMBRO E DEZEMBRO Segundo Athar (2005), trata-se de uma metodo de analise onde dois valores patrimoniais são comparados , dividindo um pelo outro . nesta forma é estabelicida uma relação entre os dois fatores das demostrações contábeis, que indicam quantas vezes um valor contém o outro , ou a proporcionalidade de um em relação ao outro. Para obtermos resultados melhores , devemos seguir alguns procedimentos : a) Verificar se as demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em moedas do memso poder aquisitivo; b) Reclassificação de algumas contas do balanço patrimonial eda DRE. Os indices econômicos-financeiros demosntram – se serem de grande auxilio na tomada de decisão , pois além de demosntrarem a situação passada , podem projetar o futuro, trazendo facilidadepara um bom planejamento e orçamento , reflentindo no desempenho das cias . A análise econômico-financeira utiliza dados e informações contábeis para diagnosticar a exata situação em que se encontra a empresa. Já em um segundo momento, projeta o futuro, através dos elementos patrimoniais e de resultados extraídos das demonstrações financeiras, tornando possível definir decisões a serem tomadas sobre questões de curto, médio e longo prazo (ZDANOWICZ, 2012). Constata-se que a aplicabilidade da análise econômico-financeira em uma organização torna possível identificar se os resultados são os esperados pela gestão. Logo, verifica-se a importância da validação periódica dos tipos de análise que serão apresentadas a seguir. A análise econômico-financeira pode ser efetuada através dos índices de liquidez, endividamento e rentabilidade. Indices de liquidez Os índices de liquidez são utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, demonstram se a empresa tem capacidade para saldar seus compromissos. Esta capacidade de pagamento pode ser avaliada, considerando 18 18 longo prazo, curto prazo e prazo imediato. De acordo Zdanowicz (2012, p. 68), “liquidez é a capacidade financeira que a empresa tem para pagar os compromissos assumidos com terceiros em dia” A análise de liquidez é realizada através de quocientes. Os índices de liquidez, usualmente utilizados são: imediata, seca, corrente e total. Eles relacionam os bens e direitos com as obrigações da empresa, por intermédio de uma operação de divisão. Afirma-se que os índices de liquidez medem o quanto a organização tem para cada unidade monetária que ela deve a terceiros (ZDANOWICZ, 2012, p. 70). As informações para realizar os cálculos e as análises são extraídos do balanço patrimonial. Os indicadores de liquidez têm por objetivo avaliar a capacidade de pagamento da empresa no período em análise. A elaboração destes indicadores atenderá os usuários internos e externos, denominados stakeholders, em especial aos credores, para avaliação de riscos no momento da concessão de empréstimos. Sendo assim, estes indicadores tornam-se relevantes para a avaliação e projeção da capacidade financeira da empresa no curto e longo prazo Liquidez Imediata O índice de liquidez imediata é utilizado para evidenciar os recursos que estão disponíveis para saldar os compromissos de curto prazo da empresa, utilizando de suas disponibilidades. Esse indicador informa o quanto de dívidas em curto prazo da empresa pode ser saldado de imediato, ou seja, utilizando-se somente as suas disponibilidades (caixa, bancos e aplicações financeiras de pronto resgate) existente no momento 19 19 Equação de liquidez imediata : A liquidez imediata examina a capacidade de pagamento das obrigações da empresa a curto prazo, utilizando de suas disponibilidades. Através desta equação, pode- se dar início à análise dos indicadores da empresa. Vale ressaltar que um índice isolado possui poucas informações para tomada de decisão Liquidez seca O índice de liquidez seca tem como objetivo verificar a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo, sem levar em consideração os valores de estoques, por serem elementos menos líquidos do ativo circulante. Nesse sentido, Zdanowicz (2012, p. 72) esclarece que a liquidez seca informa a capacidade financeira da empresa em pagar suas obrigações de curto prazo, valendo-se dos seus ativos mais líquidos no período considerando, ou seja, as disponibilidades e os valores a receber líquidos de vendas (os recebíeis). O índice de liquidez seca é calculado pela seguinte fórmula: O índice de liquidez seca aponta a capacidade financeira da empresa pagar suas obrigações de curto prazo, utilizando dos seus ativos mais líquidos no período. 20 20 Liquidez corrente O índice de liquidez corrente é utilizado para evidenciar o quando a empresa possui de bens e direitos circulantes de curto prazo (Ativo circulante), para cumprir com suas obrigações de curto prazo (Passivo Circulante). O índice mais utilizado para avaliar a exposição à dívida representada no balanço patrimonial é o índice de liquidez corrente. Ela relaciona os ativos circulantes com os passivos circulantes e é uma tentativa de demonstrar a segurança dos direitos dos possuidores da dívida atual no caso de inadimplência. O índice de liquidez corrente (Lc) é calculado pela seguinte fórmula: A liquidez corrente é a confrontação do ativo circulante com o passivo circulante, evidenciando se a organização possui recursos suficientes para fazer frente a suas obrigações de curto prazo. Neste sentido, Silva (2012, p. 271) afirma que “alguns autores mencionam que o índice tem que ser maior que 1 (um), outros consideram que acima de 1,5 (um e meio) já é muito bom”. Liquidez total A liquidez total considera quanto a empresa possui de bens e direito realizáveis no curto e longo prazo, para fazer frente a suas obrigações de curto e longo prazo. No dizer de Zdanowicz (2012, p. 73): A liquidez total é também denominada por liquidez geral. A Liquidez total informa a situação financeiras da empresa de longo prazo, ou seja, é a relação entre a totalidade dos capitais circulantes próprios de curto e longo prazo da organização (exceto os itens do Ativo Fixo) em relação ao 21 21 conjunto dos capitais de terceiros captados pela empresa. O cálculo da Liquidez total (Lt) é realizado através da seguinte fórmula: A liquidez total aponta quanto a empresa tem de recursos financeiros, sem envolver seu ativo permanente para saldar suas obrigações com terceiros de curto e longo prazo. Este índice é o mais interessante para a empresa avaliar sua situação financeira sem envolver os ativos fixos. Índices de Endividamento Os índices de endividamento apontam se a empresa é financiada por capitais de terceiros ou por capitais próprios. Através destes, analisa-se se a dívida da empresa possui seu vencimento no curto ou longo prazo. Índice de Participação de Capitais de Terceiros (PCT) O indicador de garantia de capital de terceiros demonstra a proporção do capital de terceiros sobre o capital próprio, informando se a empresa tem dependência ou não de recursos de terceiros para viabilizar suas atividades (ZDANOWICZ, 2012). Este índice representa o percentual de capital de terceiros sobre o total do passivo. Sendo seu cálculo efetuado através da seguinte fórmula: 22 22 O Passivo compreende a origem dos recursos, representado pelas obrigações com capitais de terceiros e próprio. Desta forma, este índice procura evidenciar qual o valor da Participação de Capitais de Terceiros sobre o valor total do passivo. Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros – (GCPCT) O índice Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros indica o montante do Patrimônio Líquido (PL) em relação ao Passivo Exigível. Sendo, seu cálculo efetuado através da seguinte fórmula: Este indicador vai demonstrar se empresa é dependente ou não de capital de terceiros para executar suas atividades. Para Zdanowicz (2012), se o resultado for inferior que a unidade, significa que há uma participação maior de capitais de terceiros, verificando-se, nesta situação, que a empresa está alavancando seu negócio com capitais alheios. Composição do Endividamento (CE) O indicador de composição de endividamento demonstra quanto da dívida da empresa deverá ser pago no curto e longo prazo, analisando sobre o total das obrigações da empresa. O cálculo será efetuado através da seguinte equação: 23 23 O índice de composição do endividamento mostra as características do endividamento da empresa quanto ao vencimento das suas obrigações. Quantomais dívidas para pagar em curto prazo, maior será a necessidade de a empresa gerar recursos para honrar seus compromissos. Índices de Rentabilidade Os índices de rentabilidade procuram demonstrar o resultado das operações realizada pela empresa, evidenciando qual foi a rentabilidade sobre os capitais investidos. É um dos principais indicadores de desempenho de um negócio. Taxa de Retorno Sobre o investimento - TRI A Taxa de Retorno sobre o Investimento – TRI – mede a eficácia da administração de uma empresa em termos de geração de lucros com os ativos disponíveis (GITMAN, 2004). O cálculo da taxa de retorno sobre o investimento ocorre através da seguinte fórmula: A TRI vai apontar o período que a empresa necessita para obter o retorno de seu investimento. É por meio desta taxa que o investidor pode analisar se é viável investir ou não em uma empresa. Taxa de Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (TRPL) O índice de rentabilidade do patrimônio líquido tem objetivo de demonstrar para o acionista o retorno obtido sobre o capital investimento. O cálculo do retorno sobre o patrimônio líquido será efetuado através da seguinte fórmula: 24 24 Este indicador vai medir a performance da empresa, mostrando se ela está ou não gerando rentabilidade aos seus acionistas. Os indicadores de rentabilidade têm a função de proporcionar ao acionista a visão da sua empesa diante do mercado onde a mesma está inserida e ainda comparar se o retorno está sendo maior que outros investimentos existentes no mercado financeiro, como por exemplo: poupança, Certificado de Depósito Bancários (CDB), Tesouro Direto, Letra de Crédito Imobiliário (LCA) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). Através desta análise, o acionista pode verificar a viabilidade de seu investimento e tomar a decisão se continua ou encerra as suas atividades. 3.3 Análise da Necessidade de Capital de Giro (NCG) de NOVEMBRO E DEZEMBRO De acordo com Padoveze (2010), este índice mostra a velocidade com que o estoque se transforma em produção vendida. Conforme Braga (2008, p. 126), “nas indústrias, o prazo médio de estocagem engloba as matérias-primas e outros materiais de produção, como também os produtos em elaboração e acabados”. Outra forma de analisar a movimentação dos estoques é através do giro dos estoques. Para Gitman (2004, p. 47), o giro dos estoques mede a atividade, ou Liquidez, dos estoques da empresa. Esta afirmação também é encontrada no estudo de Padoveze (2010), onde aponta que esse indicador mostra quantas vezes o estoque girou em um determinado período. É calculado como segue: GIRO DE ESTOQUE = CMV (CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS ESTOQUE Ao analisar a formula o índice do giro de estoque, seu resultado apurado irá representar a quantidade de vezes que o estoque girar. Conforme Iudícibus (2010, p. 110), “este 25 25 quociente, muito divulgado, procura (mensurado pelo c usto das vendas) representar quantas vezes se “renovou” o estoque por causa das vendas”. A Necessidade de Capital de Giro (NCG) é o valor mínimo que uma empresa precisa ter de dinheiro em seu caixa para garantir que sua operação (compra, produção e venda de produtos ou serviços) não pare por falta de recursos. Para saber como calcular a necessidade de Capital de Giro (NCG) de uma empresa, o primeiro passo é conhecer bem os Prazos Médios de Pagamento e Recebimento: • Prazos Médios de Pagamento: é o tempo entre a data da compra e o pagamento efetivo ao fornecedor. Por exemplo, se sua empresa compra matérias-primas e paga seu fornecedor em duas vezes (1+1), seu prazo médio de pagamento vai ser de 50% a vista e 50% em 30 dias; • Prazos Médios de Recebimento: é o tempo entre a venda e o efetivo recebimento do dinheiro. Por exemplo, se sua empresa vende parcelado em 3x sem entrada, seu prazo médio de recebimento vai ser de 33% em 30 dias, 33% em 60 dias e 34% em 90 dias. Ou seja, se os Prazos Médios de Pagamento que a empresa tem com seus fornecedores for maior que os Prazos Médios de Recebimento que dá a seus clientes, provavelmente não terá grande necessidade de Capital de Giro (NCG). É o que chamamos de “empresa financiada pelos clientes” ou também Necessidade de Capital de Giro Positiva. Já se a situação for oposta, com os Prazos Médios de Recebimento maiores que os Prazos Médios de Pagamento, então a empresa estará pagando seus fornecedores antes de receber de seus clientes, e precisará então de um maior volume de Capital de Giro, seja com capital próprio (aportado pelos sócios e investidores) ou de terceiros (bancos ou outras fontes de financiamento). Outra forma de análise da Necessidade de Capital de Giro é estudar os grupos de Ativo e Passivo Circulante no Balanço Patrimonial: • Ativo Circulante Operacional: corresponde aos direitos da empresa oriundos das atividades operacionais tais como: clientes, estoques, ICMS a recuperar, adiantamentos a fornecedores, despesas operacionais antecipadas, entre outros. • Passivo Circulante Operacional: corresponde as obrigações da empresa oriundas das atividades operacionais da empresa, tais como: salários a pagar, ICMS a recolher, duplicatas a pagar, provisões para IR, entre outras. https://www.treasy.com.br/blog/balanco-patrimonial 26 26 NCG = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional Existe ainda uma outra maneira de calcular a Necessidade de Capital de Giro, que não traz um resultado em termos financeiros, mas em período de tempo, pois mira no ciclo de caixa da empresa. Nesse caso, você deve subtrair os Prazos Médios de Recebimento (tempo entre a venda ao cliente e o efetivo recebimento do dinheiro) pelos Prazos Médios de Pagamento (tempo entre a compra e o pagamento ao fornecedor). A fórmula fica assim: NCG = Prazos Médios de Recebimento – Prazos Médios de Pagamento Mas, antes de pegar a calculadora, você deve fazer um levantamento correto e minucioso sobre os números da empresa. Afinal, você precisa saber quais são as suas contas, os seus ativos e passivos, os seus prazos, entre outros detalhes que, se estiverem errados ou incompletos, não mostrarão a realidade do seu negócio. Importância da Gestão de Capital de Giro E não basta apenas calcular a NCG, é preciso de uma interpretação da necessidade de Capital de Giro, levando em consideração não só os resultados, mas também a estratégia geral da empresa: NCG negativo O resultado do cálculo de necessidade de capital de giro negativo só pode significar uma coisa: a empresa precisa de entrada de capital financeiro de fora. Esse valor que o negócio precisa será para ajustar o financeiro. Dando fôlego para que seja possível pagar as contas da empresa e fazer o financeiro voltar a girar. NCG positivo Quando o cálculo da NCG resultar em um valor positivo, não existe necessidade de capital de giro externo. Inclusive, o produto deste cálculo será o quanto sua empresa terá para investir. Seja em outros negócios, em novos maquinários ou também melhorias na infraestrutura, por exemplo. Mesmo que a empresa tenha uma operação rentável, lucrativa e trabalhe com boas margens de lucro, a administração eficiente do Capital de Giro é fundamental para manter o Fluxo de Caixa da empresa “saudável”. Portanto, administrar quanto é preciso de Capital de Giro para sua empresa significa avaliar o momento atual da empresa, se falta ou sobra recursos financeiros e os reflexos gerados por decisões tomadas em relação a compras, vendas. Isto é fundamental para a continuidade e saúde do negócio, principalmente em ramos que trabalham com margens mais baixas e não podem “financiar seus clientes”. https://www.treasy.com.br/blog/rentabilidade-x-lucratividade-voce-sabe-a-diferenca https://www.treasy.com.br/blog/como-calcular-a-margem-de-contribuicao-de-seus-produtoshttps://www.treasy.com.br/blog/projecao-de-fluxo-de-caixa 27 27 Qual a importância de medir a necessidade de capital de giro? Depois de todos esses cálculos feitos e todas as análises, é possível entender o que sua empresa está precisando. Sem essa análise, não é possível identificar para onde sua empresa está indo. E sem essa informação, não será possível contornar a posição que o negócio se encontra. Seja ela uma posição negativa ou estagnada. Caso se encontre em uma situação em que o resultado do cálculo de NCG seja negativo, será preciso a busca por empréstimos. O que vem com juros altos e longos prazos. E mesmo que a sua NCG esteja positiva, nem sempre quer dizer algo bom. Sua empresa pode não estar no vermelho, mas também pode não estar crescendo o que pode crescer. Um resultado positivo no cálculo da NCG abre espaço para novos investimentos. Basta identificar em que área será mais rentável e, se ela se encaixa na sua área de conhecimento. RELAÇÃO ENTRE CAPITAL DE GIRO E LIQUIDEZ Segundo Berti, (1999, p. 35), “uma das razões para se calcular o capital de giro é a necessidade de recursos para saldar as obrigações, e os indicadores de liquidez mostram exatamente a capacidade de pagamento”. Como os indicadores de liquidez referem-se à solvência da situação financeira global da empresa, ou seja, a facilidade com a qual ela pode pagar suas contas, eles tornam-se instrumentos muito utilizados para tomada de decisões. 2.3.1 CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO (CGL) O capital de giro líquido (CGL) ou capital circulante líquido (CCL) é um importante indicador de liquidez, porém deve ser tratado de acordo com as características operacionais de cada empresa. Contabilmente, capital de giro líquido é a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante, conforme a fórmula a seguir: CGL = AC - PC O CDG (ou CGL) também pode ser calculado pela diferença entre passivos não circulantes (PNC) e ativos não circulantes (ANC), conforme a fórmula a seguir: CDG = PNC - ANC A intenção de se calcular o capital de giro através da diferença entre as fontes de longo prazo (passivos não circulantes) e as aplicações de longo prazo (ativos não circulantes) é a de demonstrar que o CDG representa uma fonte de recursos permanente, usada para financiar as necessidades de capital de giro da empresa. É importante destacar que o objetivo de se administrar a questão financeira no curto prazo é gerenciar cada um dos itens do ativo circulante e do passivo circulante no intuito de se chegar a um equilíbrio entre a lucratividade e o risco, contribuindo para que valor 28 28 da empresa seja maximizado. Caso haja um investimento muito alto em ativos circulantes a lucratividade decresce. Em contrapartida, um investimento demasiadamente baixo aumenta o risco de a organização não conseguir cumprir com suas obrigações nos prazos pré-estabelecidos. Em ambos os casos há redução de valor da empresa. Fundamentação teórica sobre a determinação da NCG, as causas da modificação da NCG e as fontes de financiamento da NCG A necessidade de capital de giro de acordo com o balanço patrimonial O jeito mais simples de calcular a NCG ainda é utilizando o balanço patrimonial, de maneira semelhante ao que acontece com o cálculo do capital de giro em si. Nesses casos, entretanto, deve-se considerar o valor das contas a receber e das contas a pagar, estoque, os valores em caixa e no banco (além de empréstimos, se houver). Vale dizer que as contas a receber são os valores que serão pagos pelos clientes referentes a compras parceladas; já as contas a pagar dizem respeito às contas que serão pagas aos fornecedores, normalmente com prazo menor do que as que serão recebidas. Estoques, dívidas de terceiros para com a empresa de curto prazo, caixa e depósitos bancários, por exemplo, constituem o Ativo Circulante – bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro rapidamente. Empréstimos, títulos a pagar, salários de sua equipe e impostos, por exemplo, constituem o Passivo Circulante. Dessa forma, a necessidade de capital de giro pode ser calculada pela seguinte fórmula: NCG = Contas a Receber + Estoque – Contas a pagar Se o valor da NCG for negativo, isso não significa que ela não precisa de capital de giro, e sim que ela precisa buscar fontes externas, já que as contas a pagar são mais caras do que as contas a receber. A necessidade de capital de giro de acordo com o ciclo financeiro Outra análise benéfica para a necessidade de capital de giro diz respeito ao ciclo financeiro, ou seja, como ocorrem as vendas por parte da empresa. Isso é especialmente importante quando consideramos o fato de que muitas empresas vendem a prazo. Ao vender a prazo, a empresa está financiando essa dívida do cliente até receber o valor devido. Se, aliado a isso, a empresa tiver que pagar os fornecedores em https://facil123.com.br/blog/ncg-necessidade-de-capital-de-giro/#a-necessidade-de-capital-de-giro-de-acordo-com-o-balanco-patrimonial https://facil123.com.br/blog/ncg-necessidade-de-capital-de-giro/#a-necessidade-de-capital-de-giro-de-acordo-com-o-ciclo-financeiro 29 29 um prazo menor do que aquele que recebe dos clientes, então a NCG é ainda maior para que a empresa sustente suas operações. Aqui a NCG leva em conta os prazos médios de recebimento e prazos médios de pagamentos, tendo como resultado o número de dias que falta para o negócio necessitar de mais capital de giro. Assim, a NCG fica calculada da seguinte forma: NCG = Prazos Médios de Recebimento – Prazos Médios de Pagamento Fontes de Financiamentos da NCG A NCG pode ser financiada através de: - Capital de Terceiros: Exigível de Curto e Longo Prazo, tais como, empréstimos bancários, empréstimos de empresas coligadas e controladas; - Capital Próprio: Patrimônio Líquido, através do aumento de Capital ou da retenção de lucros. Essas fontes sempre trazem algum custo para a companhia, sendo que o Capital de Terceiros representa um custo direto, através dos juros cobrados e, o Capital Próprio, pela remuneração dos acionistas, via lucros distribuídos. Mantendo-se o equilíbrio entre ACO e PCO, ou uma relação favorável por um maior volume de PCO, não ocorreria a necessidade de obtenção de novas fontes de financiamento. Em muitas empresas o maior problema pode não ser o aumento das vendas, mas sim como financiar o aumento dos ACO relacionados. Variações da NCG As Variações da NCG, podem ter os seguintes motivos: - Variações nos Preços dos Estoques: aumentos ou reduções do valor dos produtos que a empresa mantém em seus estoques, afeta a NCG; - Variações no "giro" dos Estoques: reduzir ou aumentar o tempo de permanência dos estoques para que seja vendido, a empresa estará diminuindo ou reduzindo (respectivamente) o ciclo operacional e consequentemente a NCG; - Variações nos Níveis da Atividade Econômica: se ocorre uma expansão dos negócios, certamente irão aumentar os investimentos nos ACO, e provavelmente aumentará a NCG; - Variações nos Prazos de Produção: quando se consegue diminuir o tempo de produção, traz com consequência positiva a redução da NCG; - Variações nos Prazos de Pagamentos dos Fornecedores: uma decisão que via de regra não depende da empresa, principalmente nas pequenas e médias, e que afeta imediatamente o PCO; 30 30 - Variações nos Prazos de Recebimentos dos Clientes: decisão de foro íntimo da empresa, mas que está sujeita a pressões do mercado, conceder mais prazos significa um aumento do ACO; Quaisquer dos motivos acima, sempre que aumentarmos a NCG, aumentará a procura por financiamento. Variações de Preços As variações de preços podem ocorrer de forma a afetar apenas a empresa (variações específicas), ou todo o mercado (variações gerais). MARTINS (2001:52), explica da seguinte forma a diferença entre variações específicas e gerais de preços: "...as variações geraise específicas lidam com o comportamento do valor de mercado dos bens e serviços. Elas se diferenciam no tocante à abrangência dos itens acompanhados, bem como seu impacto. Enquanto a primeira tenta medir o impacto dos movimentos dos preços de muitos itens sobre o poder aquisitivo de toda a sociedade, a segunda se circunscreve a um item (ou entidade)." Enquanto método do Custo Histórico Corrigido (CHC) está vinculado às variações gerais de preços, o método do Custo Corrente Corrigido (CCC) reflete as variações específicas. A relação entre as variações específicas e gerais de preços podem ocorrer das seguintes formas: - Ambas podem ser muito próximas: neste caso, o resultado da contabilização pelo CHC será também muito próximo do CCC; - Variações acima: quando as variações específicas de preços são muito acima das gerais, o CHC distorcerá o resultado da companhia (superavaliação do lucro) e, consequentemente, as análises dele decorrentes. Para se ter uma ideia melhor deste tipo de problema podemos citar o exemplo dos combustíveis no Brasil, que variaram 137,4% em 1999 e 2000, contra uma inflação de 13,4% (IPC / Fipe) no mesmo período; - Variações abaixo: o CHC tenderá a subavaliar o lucro da empresa; - Variações opostas: pode acontecer de os preços específicos caírem enquanto existe inflação nos índices gerais, ou ainda, os preços específicos subirem em uma deflação. 31 31 3.4 Análise da Alavancagem Financeira e as Diversas Taxas de Retorno de NOVEMBRO E DEZEMBRO O sistema Du pont é um índice financeiro de grande utilidade, sendo um dos mais importantes para a análise do desempenho econômico de uma empresa pois combina. Esse sistema é uma técnica que pode ser usada para analisar a rentabilidade de uma empresa que utiliza ferramentas tradicionais de gestão de desempenho, económicas e operacionais combinando a demonstração de resultados e o saldo da empresa em duas medidas de rentabilidade: retorno sobre ativos (ROA) e retorno sobre Capital próprio/Património Líquido (ROE). De acordo com Silva (2006, p. 264), o método Dupont é “uma forma gráfica e analítica de demonstrar o retorno sobre o investimento, a partir da integração entre os índices de atividade (giro do ativo) e a margem líquida”. Para Gitman (2004, p. 60), “o sistema Dupont de análise é utilizado para dissecar as demonstrações financeiras da empresa e avaliar sua situação financeira”. Esse modelo possibilita, ainda, identificar como o retorno do investimento é afetado pela mudança em qualquer elemento, seja do balanço, por meio do giro do ativo, ou pela demonstração de resultados que pode ser verificada pelos dados operacionais. Segue abaixo a fórmula do sistema Du Pont: ROE = margem líquida x giro do ativo x MAF Sendo: Margem Líquida: a margem líquida é a porcentagem remanescente da receita da empresa depois de descontados todos os custos que a empresa apresentou em determinado período, encontraremos entre eles: despesas operacionais, depreciação, juros, impostos. O tamanho desde indicador vai depender do setor em que a empresa está inserida, mas no geral, quanto maior ele for, mais eficiente a empresa está sendo com a geração de seus lucros. Giro do Ativo: este indicador mede qual é o tamanho da receita que uma empresa obtém relativo a quantidade de ativos que possui. Ele serve para indicar o quão eficiente uma 32 32 empresa está sendo com a utilização dos ativos que possui em seu balanço patrimonial. Multiplicador da alavancagem Financeira (MAF): mostra qual é a representatividade das dívidas que a empresa possui em sua estrutura de capital. Por via de regra, quanto maior for este indicador, mais endividada a empresa estará. Muitas vezes este indicador também é chamado de Multiplicador do Patrimônio Líquido (MPL). 33 33 REFERÊNCIAS GECOMPANY – CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS – Disponível em: <http://www.gecompany.com.br/educacional/consolidacao-das-demonstracoes-contabeis/> acesso em 15/04/2023. SEMANA ACADEMIA – CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS – Disponível em:<https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/consolidacaodasdemonstracoescontab eis.pdf> , acesso em 15/04/2023. BLBBRASIL – CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇOES CONTABEIS – Disponível em:<https://www.blbbrasil.com.br/blog/cpc-36-consolidacao-demonstracoes-contabeis-parte1/> , acesso em 15/04/2023. TREASY – CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS – Disponível em:<https://www.treasy.com.br/blog/consolidacao-de-demonstracoes-contabeis/> , acesso em 15/04/2023. ACCOUNTFY - CONSOLIDAÇÃO CONTABIL 2020. 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TREASY – NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO – Disponível em:<https://www.treasy.com.br/blog/necessidade-de-capital-de-giro-ncg/> Acesso maio 2023 CONTABILIVRE – NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO – Disponível em: < https://www.contabilivre.com.br/blog/necessidade-de-capital-de-giro/> Acesso em maio 2023 SCIELO – JRCFA – Disponível em <https://www.scielo.br/j/rcf/a/FCjhKBZP4xXhfPs4bxSkxpw/> Acesso em maio 2023 http://www.gecompany.com.br/educacional/consolidacao-das-demonstracoes-contabeis/ https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/consolidacaodasdemonstracoescontabeis.pdf https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/consolidacaodasdemonstracoescontabeis.pdf https://www.blbbrasil.com.br/blog/cpc-36-consolidacao-demonstracoes-contabeis-parte1/ https://www.treasy.com.br/blog/consolidacao-de-demonstracoes-contabeis/ https://www.accountfy.com/blog/o-que-e-consolidacao-contabil http://bdjur.almedina.net/item.php?field=item_id&value=340927#:~:text=%2D%20O%20processo%20de%20consolida%C3%A7%C3%A3o%20exige,um%20exerc%C3%ADcio%20para%20o%20outro. http://bdjur.almedina.net/item.php?field=item_id&value=340927#:~:text=%2D%20O%20processo%20de%20consolida%C3%A7%C3%A3o%20exige,um%20exerc%C3%ADcio%20para%20o%20outro. http://bdjur.almedina.net/item.php?field=item_id&value=340927#:~:text=%2D%20O%20processo%20de%20consolida%C3%A7%C3%A3o%20exige,um%20exerc%C3%ADcio%20para%20o%20outro. http://bdjur.almedina.net/item.php?field=item_id&value=340927#:~:text=%2D%20O%20processo%20de%20consolida%C3%A7%C3%A3o%20exige,um%20exerc%C3%ADcio%20para%20o%20outro. http://bdjur.almedina.net/item.php?field=item_id&value=340927#:~:text=%2D%20O%20processo%20de%20consolida%C3%A7%C3%A3o%20exige,um%20exerc%C3%ADcio%20para%20o%20outro. https://www.blbbrasil.com.br/blog/cpc-36-consolidacao-das-demonstracoes-contabeis-parte2 https://www.blbbrasil.com.br/blog/cpc-36-consolidacao-das-demonstracoes-contabeis-parte2 https://www.treasy.com.br/blog/necessidade-de-capital-de-giro-ncg/ https://www.contabilivre.com.br/blog/necessidade-de-capital-de-giro/ https://www.scielo.br/j/rcf/a/FCjhKBZP4xXhfPs4bxSkxpw/ 34 34 MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis: Contabilidade Empresarial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. SOARES, Maria Aparecida. Análise de Indicadores para Avaliação de Desempenho Econômico Financeiro de Operadoras de Planos de Saúde Brasileiras: Uma Aplicação da Análise Fatorial. 2006. 122f. Dissertação (Mestrado em Ciência Contábeis) Curso de Mestrado em Ciências Contábeis. USP, Universidade de São Paulo, São Paulo. Disponível em: . Acesso em: 28/05/2023 BOLETIM CONTABIL – Artigos – Disponível em <http://www.boletimcontabil.com.br/r2/Artigos/anal_trad.html> Acesso em 01 jun 2023 BRASIL ESCOLA – Analise Financeira – Disponível em <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/estrutura-analise- financeiroeconomica-das-demonstracoes-.htm> Acesso em 01 jun 2023 GRAN CURSO ONLINE – Blog – Disponível em: <https://blog.grancursosonline.com.br/lei-6404/> Acesso em: 01 jun 2023. http://www.boletimcontabil.com.br/r2/Artigos/anal_trad.html https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/estrutura-analise-financeiroeconomica-das-demonstracoes-.htm https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/estrutura-analise-financeiroeconomica-das-demonstracoes-.htm https://blog.grancursosonline.com.br/lei-6404/ 35 35 APÊNDICE G1 A Consolidação das Demonstrações Contábeis é resultante da agregação das demonstrações contábeis, estabelecida pelas Normas Brasileiras de Contabilidade, de duas ou mais entidades, das quais uma tem o controle direto ou indireto sobre a(s) outra(s). As demonstrações contábeis consolidadas abrangem entidades independentes com patrimônios autônomos, não surgindo, pela consolidação, nova entidade, mas tão somente uma unidade de natureza econômico-contábil, segundo o que estabelece o parágrafo único do artigo 4º da Resolução CFC nº 750, de 29 de dezembro de 1993, tendo por objetivo apresentar a posição patrimonial e financeira, os resultados das operações e as origens e aplicações de recursos do conjunto, sem restringir-se a limitações legais e à personalidade jurídica das entidades envolvidas. As demonstrações contábeis que devem ser consolidadas são: Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado, os quais devem ser complementados por notas explicativas e outros quadros analíticos necessários ao esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados consolidados. O objetivo da consolidação de demonstrações contábeis é apresentar o resultado das operações e a real situação econômica, patrimonial e financeira de todo o grupo de empresas sob um único comando, como se fosse uma única empresa e apresentar o resultado das operações do grupo de empresas. Consolidação das demonstrações contábeis consiste em unificar as demonstrações contábeis tais como: • Balanço Patrimonial • Demonstração do Resultado • Demonstração do Fluxo de caixa • Nota explicativas e outros quadros analíticos necessários ao esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados operacionais. Consiste em apresentar o resultado unificado das operações de todas as empresas do grupo, como se o grupo econômico fosse uma única unidade; permitindo assim uma visão ampla aos acionistas e credores da atual situação do GRUPO. Eliminando as operações em comum entre as empresas do grupo, que não se caracterizaram numa operação externa do grupo, na realização efetiva da transferência de posse a terceiros. 36 36 Aspectos legais da aplicação do método da consolidação: Essa exigência é requerida por Lei, que anteriormente eram ditadas pela instrução CVM 247/96 e na ampliação contida no artigo 249 da Lei 6.404/76 e atualmente as normas são definidas pelo pronunciamento técnico CPC 36 em aderência as normas internacionais de contabilidade. Alcance da Consolidação de acordo o CPC 36: A entidade que seja controladora deve apresentar demonstrações consolidadas. O Pronunciamento se aplica a todas essas entidades, com as seguintes exceções: A controladora pode deixar de apresentar as demonstrações consolidadas somente se satisfizer todas as condições a seguir, além do permitido legalmente: 1. a controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram objeção quanto à não apresentação das demonstrações consolidadas pela controladora; 2. seus instrumentos de dívida ou patrimoniais não são negociados publicamente (bolsa de valores nacional ou estrangeira ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais); 3. ela não tiver arquivado nem estiver em processo de arquivamento de suas demonstrações contábeis junto a uma Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador, visando à distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no mercado de capitais; e 4. a controladora final, ou qualquer controladora intermediária da controladora, disponibiliza ao público suas demonstrações em conformidade com os Pronunciamentos do CPC, em que as controladas são consolidadas ou são mensuradas ao valor justo por meio do resultado de acordo com o CPC 36; Apresentamos abaixo o modelo em papel de trabalho (excel) de 03 empresas com operações entre si, suas eliminações e a consolidação final. 37 37 BALANÇO PATRIMONIAL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO http://www.gecompany.com.br/gecompany/wp-content/uploads/2020/07/Capturar-41.png http://www.gecompany.com.br/gecompany/wp-content/uploads/2020/07/Capturar-42.png 38 38 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (modelo em finanças) http://www.gecompany.com.br/gecompany/wp-content/uploads/2020/07/Capturar-43.png 39 39 A descrição das operações entre si: Esta seção é constituída de um grupo de três empresas de um grupo empresarial denominadas empresas Delta que possui 100% de controle da Ômega e a Sigma cuja participação no capital social da Delta é de 80% e ocorreram as seguintes operações Inter companhias. a) Em julho de 2014 a controladora Delta concedeu empréstimo via contrato de mútuo para a Ômega no valor de R$ 6.000,00 em dinheiro; Nota: Refere-se ao empréstimo concedido entre empresas, igualmente gerando dinheiro na primeira e uma obrigação na última, que devem ser eliminados na consolidação http://www.gecompany.com.br/gecompany/wp-content/uploads/2020/07/Capturar-44.png http://www.gecompany.com.br/gecompany/wp-content/uploads/2020/07/Capturar-46.png 40 40 b) Em setembro de 2014 a Delta efetuou vendas a prazo de mercadorias cujo custo de mercadoria era R$ 4.200, por R$ 6.400 para a Ômega, sendo que na data do balanço as mercadorias ainda tinham permanecido no estoque da subsidiária; Nota: Além disso, como se trata de venda entre as companhias do grupo, é necesário eliminar a receita de vendas da controladora e o respectivo custo, tanto na controladora quanto na controlada. Entretanto, esse ajuste direto ocorreria somente se a mercadoria já tivessem sido vendido a terceiros. Como as mercadorias ainda estão no estoque da controlada, é necessário ainda eliminar o lucro remanescente em seu estoque, no caso, a diferença entre R$ 6.400 e R$ 4.200 (preço de custo) c) Em agosto de 2014 a Sigma emprestou, por meio de um contrato de mútuo, para a Delta, o valor de R$ 3.800, em dinheiro; d) Em outubro de 2014 a Sigma vendeu mercadorias a prazo para a Delta, cujo custo era de R$ 7.200 por um valor de R$ 14.000 sendo que na data do balanço a mercadoria já havia sendo vendida para terceiros. http://www.gecompany.com.br/gecompany/wp-content/uploads/2020/07/Capturar-47.png http://www.gecompany.com.br/gecompany/wp-content/uploads/2020/07/Capturar-48.png 41 41 APÊNDICE G2 O que são eliminações e por que elas são importantes? Todos os saldos de transações e de participações entre as entidades que formam o grupo precisam ser eliminados. Ou seja, eliminações são ajustes que devem ser realizados em documentos auxiliares, para evitar o lançamento duplo no documento consolidado. Desta forma, todas as movimentações realizadas entre a empresa-mãe e suas subsidiárias devem ser segregadas em contas específicas, e a soma final deve ser igual a zero. De acordo com a norma devem ser eliminados “os valores dosinvestimentos da controladora em cada controlada e o correspondente valor no patrimônio líquido da controlada”, bem como “os saldos de quaisquer contas decorrentes de transações entre as entidades incluídas na consolidação”. Além das “parcelas dos resultados do exercício, do patrimônio líquido e do custo de ativos de qualquer natureza que corresponderem a resultados ainda não realizados de negócios entre as entidades”. É importante destacar que todos os saldos de transações e de participações entre as entidades que formam o grupo precisam ser eliminados. De modo geral, as eliminações se tratam de ajustes que precisam ser feitos em documentos auxiliares, com o intuito de evitar o lançamento duplo no documento firmado. Assim, todas as movimentações feitas entre a empresa controladora e suas suplementares devem ser separadas em contas específicas e a soma final deve se igualar a zero. Na gestão contábil, essas operações são apresentadas nas demonstrações individuais, mas devem ser excluídas das demonstrações consolidadas. Uma vez que, só assim, elas passam a refletir a situação real econômico-financeira de uma empresa. Portanto, o principal objetivo dessa eliminação é reproduzir o verdadeiro valor do estoque adquirido de terceiros, já que o balanço deve http://www.gecompany.com.br/gecompany/wp-content/uploads/2020/07/Capturar-49.png 42 42 apresentar os valores como se elas fossem uma única empresa. Segundo a norma, devem ser eliminados os valores dos investimentos da controladora em cada controlada e o correspondente valor no patrimônio líquido da controlada, assim como os saldos de quaisquer contas decorrentes de transações entre as entidades incluídas na consolidação. Além das parcelas dos resultados do exercício, do patrimônio líquido e do custo de ativos de qualquer natureza que corresponderem a resultados ainda não feitos de negócios entre as entidades. No processo de consolidação, podemos apontar os lançamentos de Eliminação e Reclassificação, com a finalidade de ajustar as demonstrações. Como resultado, é possível emitir as demonstrações consolidadas Balanço Patrimonial, DRE, DFC, DVA, DMPL, tanto para análise quanto para publicação, além de fazer comparações entre períodos. APÊNDICE G3 - BALANÇO PATRIMONIAL E DEMOSTRAÇÃO DE RESULTADO CONSOLIDADO Procuramos trazer um exemplo simples e prático de consolidação das demonstrações contábeis. O intuito foi demonstrar a técnica de como é feito o processo de consolidação das demonstrações contábeis, pois existem empresas que analisam suas demonstrações contábeis individualmente e, desta forma, a análise consolidada das mesmas fica prejudicada. Na prática, a consolidação é bem mais complexa, pois pode haver lucro nas vendas de mercadorias ou serviços, impostos sobre as vendas etc., ou seja, todas as transações que não foram realizadas com terceiros devem ser tratadas e eliminadas no processo de consolidação. Vamos imaginar um grupo econômico com 3 empresas (a Controladora Alfa com mais duas empresas Controladas: Beta e Gama). Vamos supor ainda que a Controladora possua 100% das participações societárias nas empresas Beta e Gama. 43 43 Devemos, portanto, somar os saldos contábeis (balanço patrimonial e resultado do exercício) dessas 3 empresas e, na sequência, eliminamos (ajustamos) os saldos e as transações relacionados às empresas do grupo econômico. Visualmente temos os seguintes saldos: 44 44 Demonstração do Resultado de Exercício – DRE: Legenda dos históricos das eliminações: a) No exemplo acima, a empresa Beta faturou (a preço de custo) para a empresa Alfa o valor de R$ 5 mil. Dado que se trata de um faturamento para o mesmo grupo econômico, consequentemente, esse faturamento, os custos das mercadorias vendidas e os saldos patrimoniais (contas a receber e contas a pagar) entre as empresas do mesmo grupo econômico devem ser eliminados das demonstrações contábeis, pois não são transações realizadas junto a terceiros. b) A empresa (controladora) Alfa obteve R$ 6.500 de resultado de equivalência patrimonial, oriundo dos lucros das empresas Beta e Gama e registrou o respectivo resultado em sua demonstração de resultado. Dado que o resultado de equivalência está registrado na DRE da Alfa, consequentemente, a empresa Alfa deve eliminar os resultados de Beta e de Gama na consolidação, a fim de o resultado não ficar duplicado. APÊNDICE G4: NOTAS EXPLICATIVAS 1) CONTEXTO OPERACIONAL A Cosmetic Ltda é uma sociedade empresária limitada, com sede e foro na cidade de Niterói/RJ, tendo como objeto social comercialização de produtos de beleza, com início de atividades em 01/03/2019. 2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 45 45 As demonstrações contábeis foram elaboradas em consonância com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e demais práticas emanadas da legislação societária brasileira. 3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 3.1) Aplicações Financeiras Estão registrados ao custo de aplicação, acrescidos dos rendimentos proporcionais até a data do balanço; 3.2) Direitos e obrigações Estão demonstrados pelos valores históricos, acrescidos das correspondentes variações monetárias e encargos financeiros, observando o regime de competência; 3.3) Imobilizado Demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada calculada pelo método linear. 3.4) Ajuste de avaliação patrimonial A empresa nunca efetuou ajuste de avaliação patrimonial. 3.5) Investimentos em empresas coligadas e controladas A empresa não participa do capital social de outras sociedades. 3.6) Impostos Federais 46 46 A empresa está no regime do lucro presumido e contabiliza os encargos tributários pelo regime de competência. 4) EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A empresa conta com um passivo, relacionado à empréstimos e financiamentos, no valor de R$ 150.000,00, junto a instituições financeiras nacionais. 5) RESPONSABILIDADES E CONTINGÊNCIAS Não há passivo contingente registrado contabilmente, tendo em vista que os administradores da empresa, escudados em opinião de seus consultores e advogados, não apontam contingências de qualquer natureza. 6) CAPITAL SOCIAL O capital social é de R$ 500.000,00, dividido em 5 quotas de R$100.000,00, totalmente integralizado, apresentando a seguinte composição: Nome do sócio – participação percentual 7) PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edificação) mantida pelo proprietário para auferir aluguel ou para valorização do imóvel. Os imóveis contabilizados como propriedade para investimento importam em R$ 300.000,00 47 47 8) EVENTOS SUBSEQUENTES Os administradores declaram a inexistência de fatos ocorridos subsequentemente à data de encerramento do exercício que venham a ter efeito relevante sobre a situação patrimonial ou financeira da empresa ou que possam provocar efeitos sobre seus resultados futuros. APÊNDICE G5: APLICAÇÃO DA ANALISE HORIZONTAL E VERTICAL 48 48 BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO AMBEV 31 de dezembro de 2022 31 de março de 2023 AH AV Δ $ Ativo Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa 14926 12214,086 -18,17% 9,02% -2711,914 Aplicações financeiras 454 365,284 -19,54% 0,27% -88,716 Contas a receber 5349 5046,681 -5,65% 3,73% -302,319 Instrumentos financeiros derivativos 272 351,951 29,39% 0,26% 79,951 Estoques 12923 13030,878 0,83% 9,62% 107,878 Imposto de renda e contribuição social a recuperar 1809 1905,477 5,33% 1,41% 96,477 Tributos indiretos a recuperar (i) 1045 1144,166 9,49% 0,84% 99,166 Outros ativos 1038 1320,164 27,18% 0,97% 282,164 Total circulante 37817 35378,687 -6,45% 26,12% -2438,313 Ativo não circulante Aplicações