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Sistema cardiovascular

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REVISAO – SISTEMA CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIO 
Bioeletrogênese cardíaca: 
Funções do sistema cardiovascular: 
 Gerar e manter uma diferença de pressão 
arterial 
 Conduzir e distribuir continuamente o 
volume de sangue 
 Promover a troca de gases, nutrientes e 
substâncias entre o compartimento celular 
e as celulas teciduais 
 Coletar o volume sanguíneo dos tecidos e 
retorná-lo ao coração 
Coração: 
 Dois tipos de células: 
 
 Sinapses elétricas: 
➢ Gap junctions 
➢ Rápidas 
➢ Bidirecional 
 Ritmo sinovial normal: 
➢ Frequência normal entre 60-80 por 
minuto 
➢ Sequência temporal 
 
 
Retardado de nodo átrio ventricular: 
 Causas do retardo: 
1) Diminuição no diâmetro das fibras 
2) Número reduzido de GAP junctions 
 Contração dos átrios antes dos ventrículos 
 Permitem o enchimento adequado dos 
ventrículos 
Sistema de His Purkinje: 
 A condução é extremamente veloz, 
distribuindo o potencial de ação 
rapidamente para toda a massa ventricular 
 A rápida condução é essencial, permitindo 
sua contração e a ejeção eficiente do 
sangue 
Nodo Sino Atrial: 
 Responsável pela frequência de 
marcapasso ou frequência cardíaca 
intrínseca 
 Fase 4 – Repouso - Lenta despolarização 
devido ao influxo de Na+ 
 Fase 0 – Despolarização – entrada de 
Ca++ através de canais de Ca++ 
 Fase 3 – Repolarização – saída de K+ 
através de canais de K+ (voltagem 
dependentes) 
Potencial de ação ventricular: 
1. Despolarização – Na+ voltagem 
dependentes abertos – entrada de Na+ 
2. Repolarização rápida – K+ voltagem 
dependentes abertos – saída de K+ 
3. Platô – Ca++ voltagem dependentes 
abertos – entrada de Ca++ 
 K+ voltagem dependentes abertos 
– saída de K+ 
4. Repolarização - K+ voltagem dependentes 
abertos – saída de K+ 
5. Repouso - canais lentos de potássio se 
fecham 
Coração:
Condutoras:
Geram e conduzem 
o potencial de ação
Contráteis:
Geram força
Feixe 
de His-
Purkinje
+ gap 
junctions
+ velocidade 
de condução
 
REVISAO – SISTEMA CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIO 
 
Contração cardíaca: 
 Acoplamento excitação contração: 
1. Liberação de cálcio induzido pelo 
cálcio proveniente da fase de platô, 
aumenta a força de contração 
(efeito inotrópico positivo) ou 
aumenta a diminui de contração 
(efeito inotrópico negativo) 
 Existem duas formas de retirar o cálcio do 
citoplasma: 
1. Para dentro do reticulo 
2. Para fora da célula, por meio de 
uma CA ATPase ou de um 
trocador cálcio sódio 
Ciclo cardíaco: 
 
 Constituído de uma sístole e uma diástole 
 Sístole atrial (válvula atrioventricular- 
aberta; válvulas semilunares- fechadas): 
 
 Contração ventricular isovolumétrica 
(válvula atrioventricular- fechada; válvulas 
semilunares-fechadas): 
 
 Ejeção ventricular (válvula atrioventricular- 
fechada; válvulas semilunares-abertas): 
 
 
 Relaxamento ventricular isovolumétrica 
(válvula atrioventricular- fechada; válvulas 
semilunares-fechadas): 
 
 Enchimento ventricular (válvula 
atrioventricular-aberta; válvulas 
semilunares-fechadas): 
 
 Volume diastólico final – volume presente 
dentro do ventrículo ao fim da diástole (120 
mL) 
 Volume sistólico final – volume presente 
dentro do ventrículo ao fim da sístole (50 
mL) 
 Fração de ejeção – percentual de volume 
ventricular ejetado a cada batimento 
cardíaco (70%) 
Sistema nervoso 
simpático
Aumento da 
frequência 
cardíaca
Maior 
permeabilidade 
a NA+
Efeito 
cromotrópico +
Sistema nervoso 
parassimpático
Diminuição da 
frequência 
cardíaca
Maior 
permeabilidade 
a K+ e menor a 
NA+
Efeito 
cromotrópico -
P (eletrocardiograma)
despolarização
contrai
maior pressão arterial
maior volume 
ventricular
Inicio complexo QRS
despolarização do 
ventriculo
contrai
valvula atrioventricular 
fecha
1° bulha
aumenta muito a pressão ventricular 
sem modificar o volume
abertura da valvula semilunar
dimunui muito 
o volume 
ventricular
aumenta a 
pressão 
ventricular
rápida
diminui o 
volume 
ventricular
diminui a 
pressão 
ventricular
lenta
2° bulha
fechamen
to da 
valvula 
aortica
inicio do 
relaxame
nto
onda T 
diminui a 
pressão 
ventricula
r
diminui muito a pressão ventricular sem alteração 
ventricular
abertura da valvula atrioventricular
aumenta 
muito o 
volume 
ventricular
rápido
aumenta o 
volume 
ventricular
lento
 
REVISAO – SISTEMA CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIO 
Débito cardíaco: 
 É o volume de sangue ejetado pelo 
ventrículo na aorta a cada minuto (5-6 
L/min) 
 Débito sistólico – volume de sangue 
ejetado a cada batimento cardíaco (VDF – 
VSF = 70 mL) 
 DC = VS x FC 
 Qualquer fator que influencie no DS ou na 
FC, irá influenciar no DC 
 Quanto maior a contratilidade, maior será 
o DC 
Lei de Frank-Starling: 
 Em condições fisiológicas normais, quanto 
mais sangue chegar ao coração, mais 
sangue será ejetado 
 Isso impede o acúmulo de sangue no 
coração 
 
Fisiologia da circulação: 
Artérias: 
 Tem a função de transportar sangue sob 
alta pressão para os tecidos 
 Exemplo: Aorta (vaso de grande calibre) 
 + fibras elásticas 
 Principal camada → média 
 ↑ α-adrenérgicos → vasoconstrição 
 OBS: Arteríolas m. esquelético: 
 ↑ β2 adrenérgicos → vasodilatação 
Arteríola: 
 Liberar sangue para os capilares – 
regulação de fluxo sanguíneo 
 + Músculo Liso 
Veias e vênulas: 
 Coletar o sangue dos capilares e conduzir 
de volta ao coração – RESERVATÓRIO 
 - Músculo liso 
 + tecido conjuntivo 
 Contém a maior quantidade de sangue em 
todo sistema cardiovascular 
 Presença de válvulas 
 Arteríola: ↑ Músculo Liso 
 Distribuição do sangue 
 ↑ Resistência 
Capilares: 
 Troca de líquidos, nutrientes e eletrólitos 
 3 tipos: 
1. Contínuo → possui junções 
comunicantes, membrana basal 
continua, maior seletividade e 
menor permeabilidade 
2. Descontinuo → possui falhas 
intercelulares, membrana basal 
esparsa ou ausente, menor 
seletividade e maior 
permeabilidade 
3. Fenestrado → possui junções 
comunicantes e poros, membrana 
basal continua, intermediário entre 
o contínuo e descontinuo 
Pressão Sanguínea: 
 Força exercida pelo sangue contra a 
parede dos vasos 
 Expressa em mmHg ou cmH2O (1mmHg = 
1,36 cmH2O) 
Fluxo Sanguíneo: 
 Quantidade de sangue que passa por um 
determinado ponto da circulação por 
determinado intervalo de tempo 
(comumente mL ou L/min) 
 
REVISAO – SISTEMA CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIO 
 Determinado pela ΔP e pela RV 
(impedimento ao FS). 
 ∆ P = Q x R → PA = DC x RVP 
 O fluxo pode ser laminar ou turbilhonar 
Resistência: 
 Impedimento ao fluxo sanguíneo 
 Medida em função do fluxo e da diferença 
de pressão 
 Resistência Periférica Total ou Resistência 
Vascular Periférica (RPT ou RVP) 
 
 Resistência de toda a circulação sistêmica 
 QUANTO MENOR O RAIO, MAIOR A 
RESISTÊNCIA E MENOR O FLUXO 
 QUANTO MAIOR A AREA DE SECCAO 
TRANSVERSAL, MENOR A 
VELOCIDADE DE Fluxo 
Forças de Starling: 
 Pressão hidrostática capilar (Pc) 
 Pressão hidrostática intersticial (Pi) 
 Pressão oncótica capilar (πp) 
 Pressão oncótica intersticial (πi) 
 Favorece a filtração: Pc, πi 
 Se opõe à filtração: Pi, πp 
 PEF: Pc + πi – (Pi + πp) 
 
Sistema linfático: 
 Permite movimento unidirecional do líquido 
intersticial desde os tecidos até a 
circulação. 
Edema: 
 Aumento das forças a favor da filtração e 
diminuição das forças contra a filtração 
 Disfunção linfática 
Regulação da circulação: 
 Extrema importância para o funcionamento 
normal do organismo 
 
Regulação neural – barorreflexo: 
 Mecanismo regulador da pressão arterial 
 modificações na atividade do sistema 
nervoso autônomo evitam variações 
bruscas da pressão arterial 
 
Regulação humoral – catecolaminas: 
 Adrenalina e noradrenalina 
 Stress, exercício físico, hemorragia
 
contraido
maior 
RVP
dilatado
menor 
RVP
3 mecanismos:
Mecanismos 
neurais
Mecanismos 
humorais
Mecanismos 
locais
Elevaçãoda pressão arterial
Coração
• Receptores beta 1
• Aumenta frequência
• Aumenta força de contração
Vasos sanguíneos
• Receptores alfa 1
• Vasoconstrição
 
REVISAO – SISTEMA CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIO 
Regulação humoral – SRAA (Sistema renina, 
angiotensina, aldosterona): 
 Cascata enzimática ativada por estímulos 
que sinalizam queda da pressão arterial 
tais como: 
➢ Diminuição da Pressão de 
Perfusão Renal 
➢ Diminuição do Aporte de Na+ para 
Mácula Densa 
➢ Ativação Receptores β1 renais – 
SNS 
 
Regulação humoral – ADH (hormônio 
antidiurético): 
 Produzido nos corpos celulares dos 
neurônios dos núcleos supra ótico e para 
ventricular do hipotálamo 
 Uma vez produzido, é empacotado em 
vesículas de secreção e transportado até o 
terminal axonal do neurônio, que se 
localiza na neuro hipófise 
 Efeitos do ADH no organismo: 
➢ Receptores V1 - localizados nos 
vasos sanguíneos. Quando 
ativados promovem vasoconstrição 
➢ Receptores V2 – localizados nos 
segmentos finais do néfron (porção 
final do túbulo contorcido distal e 
ducto coletor). Quando ativados 
promovem aumento da reabsorção 
de água nestes segmentos 
 
Regulação humoral –peptídeos natriuréticos: 
 Família de peptídeos produzidos em locais 
diferente do corpo e com funções 
parecidas. 
 O mais estudado deles e o natriurético 
atrial (ANP): 
➢ Estimulado pelo retorno venoso 
➢ Seus efeitos visam diminuir o 
volume circundante e a pressão 
arterial (vasodilatação e aumento 
da natriurese e diurese) 
Regulação local – mecanismo de autorregulação: 
 Mecanismo de manutenção do fluxo 
sanguíneo mesmo quando há aumento da 
pressão arterial, através de aumento na 
resistência dos vasos 
 quando ocorre aumento de pressão, deve 
ocorrer também um aumento de 
resistência para que o fluxo se mantenha 
constante 
Regulação local – tensão parcial de O2: 
 Em situações em que há falta de oxigênio 
nos tecidos, os vasos se dilatam para 
aumentar o fluxo e “compensar” a redução 
dos níveis de oxigênio. 
Regulação local – endotélio vascular: 
 Capaz de liberar substâncias que 
provocam dilatação/contração dos vasos 
 Disfunção endotelial é desequilíbrio de 
fatores vasoconstritores que está 
envolvido em várias doenças 
cardiovasculares. 
 
Sistema respiratório: 
Vasodilatadores
Óxido nítrico
Prostaciclina
Fator 
hiperpolarizante 
do endotélio
Vasoconstritores
Angiotensina II
Endotelina
Prostanóides
 
REVISAO – SISTEMA CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIO 
Mecânica respiratória: 
 Tem a função de promover o oxigênio para 
as celulas e remover o dióxido de carbono. 
Para isso: 
➢ Ventilação pulomonar 
➢ Difusão de O2 e CO2 
➢ Transporte de O2 e CO2 
➢ Regulação da ventilação 
 Dividido em duas zonas (condutora e 
respiratória) 
 Zona condutora: 
➢ Epitélio ciliado secretoras de muco 
– remoção de partículas inaladas 
➢ Células de ML – parede das vias 
aéreas 
➢ Ativação β2 adrenérgica - 
broncodilatação 
➢ Ativação de receptores 
muscarínicos – broncoconstrição 
 
+ (contração) – (relaxamento) 
 
Capacidade Vital (CV): 
 É a maior quantidade de ar que uma 
pessoa pode expelir dos pulmões após tê-
los enchido ao máximo e, em seguida, 
expirado completamente 
 
Alvéolos: 
 Membrana respiratória 
 Surfactante impede que o alvéolo se 
colabe na inspiração 
 Evaginações em forma de bolsa da parede 
dos bronquíolos, ductos e sacos alveolares 
Transporte e trocas gasosas: 
 Depende das diferenças de pressão 
parcial 
Transporte de oxigênio: 
 Dissolvido (2%) 
 Combinado com a hemoglobina (98%) 
➢ A hemoglobina fetal tem amis 
afinidade ao oxigênio que a 
hemoglobina adulta 
➢ A hemoglobina pode se ligar a 
quatro oxigênios 
➢ Oxiemoglobina → ligada ao 
oxigênio 
➢ Dessoxiemoglobina → não ligada 
ao oxigênio 
➢ Fenômeno de cooperação 
➢ A hemoglobina pode se ligar ao 
CO, possui maior afinidade do que 
ao O2 
Transporte de dióxido de carbono: 
 Dissolvido (5%) 
 Ligado a hemoglobina (3%) 
➢ Carbaminoemoglobina 
 Ligado ao bicarbonato (92%) 
➢ CO2 + H2O  H2CO3  H+ + 
HCO3- 
Regulação da respiração: 
 
Mecanismo de controle da respiração: 
 Controle pelo centro respiratório: 
➢ Grupo respiratório dorsal 
➢ Grupo respiratório ventral 
➢ Centro pneumotaxico 
Epitélio 
+ ML 
Epitélio 
+ ML + 
Alveolo
ML + 
Alveolo
Alveolo
Manutenção da 
pressão de 
oxigenio e gas 
carbonico 
mesmo em 
condiçoes de 
estresse 
respiratorio
Ventilaçao 
alveolar
SNC
 Repouso: Esforço: 
Inspiração: + diafragma + diafragma 
Mais espaço +intercostais 
externos 
+intercostais 
externos 
Menor pressão + acessórios 
Expiração: - Diafragma + abdominais 
Menos espaço -Intercostais 
externos 
+ intercostais 
internos 
Maior pressão Retração elástica 
 
REVISAO – SISTEMA CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIO 
 Controle químico (área quimiosensível) 
Grupo respiratório dorsal: 
 Tem a função de controlar a inspiração em 
repouso 
 Sinal em rampa 
 Corpúsculo carotídeo (quimiorreceptores 
na bifurcação da carótida que detecta a 
pressão parcial de O2 
 Receptores cardiopulmonares (mecânicos) 
 Eferência → nervo frênico para o 
diafragma 
Grupo respiratório ventral: 
 Inativo na respiração em repouso 
 Eferência → vias motoras → músculos 
acessórios 
 Amplificador da ventilação pulmonar 
Centro pneumotaxico: 
 Inibe o grupo respiratório dorsal 
 Relaxamento do diafragma 
Controle químico – área quimiosensível: 
 Detecta variação do pH sanguíneo (mais 
CO2 → mais H+) 
 Estimula o grupo respiratório dorsal (maior 
ventilação pulmonar) 
	Bioeletrogênese cardíaca:
	Funções do sistema cardiovascular:
	Coração:
	Retardado de nodo átrio ventricular:
	Sistema de His Purkinje:
	Nodo Sino Atrial:
	Potencial de ação ventricular:
	Contração cardíaca:
	Ciclo cardíaco:
	Débito cardíaco:
	Lei de Frank-Starling:
	Fisiologia da circulação:
	Artérias:
	Arteríola:
	Veias e vênulas:
	Capilares:
	Pressão Sanguínea:
	Fluxo Sanguíneo:
	Resistência:
	Forças de Starling:
	Sistema linfático:
	Edema:
	Regulação da circulação:
	Regulação neural – barorreflexo:
	Regulação humoral – catecolaminas:
	Regulação humoral – SRAA (Sistema renina, angiotensina, aldosterona):
	Regulação humoral – ADH (hormônio antidiurético):
	Regulação humoral –peptídeos natriuréticos:
	Regulação local – mecanismo de autorregulação:
	Regulação local – tensão parcial de O2:
	Regulação local – endotélio vascular:
	Mecânica respiratória:
	Capacidade Vital (CV):
	Alvéolos:
	Transporte e trocas gasosas:
	Transporte de oxigênio:
	Transporte de dióxido de carbono:
	Regulação da respiração:
	Mecanismo de controle da respiração:
	Grupo respiratório dorsal:
	Grupo respiratório ventral:
	Centro pneumotaxico:
	Controle químico – área quimiosensível:

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